terça-feira, 28 de junho de 2022

‘Arranha-céu-fazenda’ produzirá 270 toneladas de alimentos hidropônicos em 51 andares




A torre de 218 metros e 51 andares terá uma fachada com uma fazenda hidropônica com cerca de 9,3 mil metros quadrados de vidro dedicados à produção de alimentos. No interior, haverá espaço para escritórios, jardins, praça de alimentação e um supermercado.  Os produtos agrícolas serão cultivados pela jardinagem hidropônica, que utiliza de vapor d’água rico em nutrientes para desenvolver a plantação. Na Jian Mu Tower serão produzidos folhas erdes, frutas e ervas aromáticas dos mais variados tipos. 

A estimativa é que o “arranha-céu-fazenda” produza cerca de 270 mil quilos de alimento por ano, o suficiente para alimentar cerca de 40 mil pessoas, segundo o escritório italiano. 


“A agricultura urbana em pequena escala está acontecendo em cidades de todo o mundo — de Paris a Nova York e Cingapura. A Torre Jian Mu, no entanto, leva isso para o próximo nível. Essa abordagem tem o potencial de desempenhar um papel importante no design das cidades do futuro, pois envolve um dos desafios arquitetônicos mais urgentes da atualidade: Como integrar o mundo natural ao design de edifícios ”, diz Carlo Ratti, sócio fundador do CRA e professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em um comunicado enviado à imprensa. 

O nome do “arranha-céu-fazenda” vem da mítica árvore Jian Mu que, no folclore chinês, conecta o céu à terra. A torre ainda conta com uma série de terraços paisagísticos e jardins internos para o aproveitamento dos funcionários das salas comerciais. 

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Editora: Maria Karolina Milhomens

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Little Island Park e a colaboração entre arquitetos, empreiteiros e fabricantes: entrevista com Arup




O Pier 54 em Nova York tem uma história que remonta aos primeiros habitantes da cidade. Depois de ser severamente danificado em 2012 com a passagem do furacão Sandy, Barry Diller e a instituição Hudson River Park Trust trabalharam para criar soluções para reativá-lo e devolver o espaço ao público.

O projeto resultante, Little Island Park, tornou-se um oásis urbano de quase 10.000 metros quadrados, que se estrutura sobre 132 pilares e abriga anfiteatros, várias espécies de árvores e outras vegetações, além de outros atributos. A arquitetura foi desenvolvida pelo Heatherwick Studio, com paisagismo da MNLA, a obra apresentou inúmeras dificuldades, o que exigiu grande inovação e colaboração de diversos profissionais. A Arup, empresa global que desenvolve projetos de consultoria e engenharia, esteve envolvida no projeto desde o início. O Archdaily entrevistou David Farnsworth, Diretor do escritório da Arup em Nova York e Diretor de Projetos no Little Island, Park sobre os desafios e a aprendizagem envolvidos neste processo. 

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Editora: Maria Karolina Milhomens

domingo, 26 de junho de 2022

Transformando escritórios em casas: soluções para vacância e escassez de moradia

A escassez de moradias é o catalisador para a especulação arquitetônica sobre cenários de resgate adaptativos ou a valorização de locais subutilizados nas cidades. Ao mesmo tempo, a crise da saúde e seus imperativos de trabalho em casa, trouxeram para o foco o potencial de reutilização adaptativa dos espaços de escritórios em habitações. A implementação da cidade de 15 minutos em ambientes urbanos projetados em torno de princípios de zoneamento funcional implica na reutilização e reconversão adaptativa de alguma parte do estoque de edifícios existentes. 

A reutilização adaptativa, em geral, é a abordagem mais sustentável para o desenvolvimento, devido à energia incorporada e a pegada de carbono dos edifícios existentes. No entanto, a conversão de edifícios de escritórios em edifícios residenciais vem acompanhada de uma série de desafios. A estrutura de regulamentação das construções, e a morfologia dos volumes comerciais são os obstáculos mais importantes para o reuso adaptativo generalizado desta tipologia. Nem todos os edifícios de escritórios são adequados para uma mudança de programa, devido à altura dos pavimentos ou à distância do núcleo à fachada; entretanto, os edifícios de escritórios mais antigos são mais adequados para este tipo de transformação. 

Com edifícios de escritórios vazios e baixa ocupação das áreas centrais, a reutilização adaptativa torna-se uma opção sensata e, em muitos casos, é mais econômica do que a demolição. A reutilização adaptativa de escritórios em moradias tem valor em múltiplos níveis, prolongando a vida em uma estrutura obsoleta ou subutilizada, ajudando o ambiente urbano a evoluir, e a enfrentar a crise habitacional. No contexto adequado e com o candidato apropriado, esta pode se tornar uma solução viável para implementar abordagens mais centradas no ser humano e na vida urbana.

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Editora: Geovana Silva

sábado, 25 de junho de 2022

Igreja Barroca: Conheça as Características + 15 Obras Apaixonantes

A igreja barroca surgiu no século XVI junto com o movimento de contrarreforma do catolicismo. Para barrar os avanços do protestantismo e atrair os fiéis novamente, o estilo barroco nasceu com uma estética extravagante e ornamentada que buscava reafirmar o poder divino. Nascida em Roma, a arquitetura barroca se espalhou pela Europa e pelo mundo, e hoje encanta a todos com a sua beleza.

Trata-se de um estilo arquitetônico praticado durante o período barroco, precedido pelo Renascimento e Maneirismo. Ele foi predominante na Europa entre os séculos XVI e primeira metade do século XVIII.

A arquitetura barroca nasceu do espírito do catolicismo romano e espalhou-se pela Europa, principalmente no século XVII. O estilo barroco também rompeu as fronteiras e chegou a vários países da América (incluindo o Brasil), além das Filipinas, no Oriente.

O principal objetivo da Igreja Católica ao criar o estilo barroco foi captar a atenção dos fiéis e reagir ao crescimento do protestantismo liderado por Martinho Lutero. Esse momento fez parte de um movimento de reestruturação da Igreja que ficou conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica.

Uma Igreja Barroca é marcada por fachadas convidativas aos fiéis, com ornamentações e formas curvilíneas. O interior tem forte presença do ouro nas paredes e no altar revestido com madeira esculpida. Além disso, existe um bom aproveitamento da luz, seja a natural ou de velas. A pintura de imagens têm efeitos que despertam emoções e ajudam a narrar de forma visual as histórias católicas.

Confira 15 obras que vão fazer você se apaixonar história por trás dessa estética. Vale o Clique! 


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Editora: Maria Karolina Milhomens

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Filme inspirado em Wes Anderson apresenta um tour pela arquitetura e urbanismo de Singapura


O fotógrafo de arquitetura e cineasta Kevin Siyuan lançou seu mais recente curta-metragem, intitulado A Wes Anderson-ish Singapore. O documentário de 30 minutos foi produzido como parte da exposição virtual Singapore Through My Eyes, parte do Singapore Archifest, e enfoca o planejamento urbano, arquitetura, bairros, parques, espaços verdes e como a população de Singapura se adaptou à pandemia.

O filme, inspirado nas obras do cineasta Wes Anderson, apresenta edifícios emblemáticos projetados por Bjarke Ingels Group, Carlo Ratti Associati, RSP, Foster + Partners e WOHA, além de outros marcos da cidade e também arquiteturas cotidianas de menor escala. 

Em 2019, Kevin Siyuan lançou Corridors of Diversity, um curta-metragem que reúne corredores e fachadas de blocos de habitação social, explorando as dinâmicas do ambiente densamente ocupado de Singapura.

Vale apena conferir! 


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Editora: Maria Karolina Milhomens

Nike inaugura quadra de basquete feita com tênis reciclados na Sérvia

A agência de criação Accept & Proceed projetou uma quadra de basquete para a Nike usando 20.000 tênis reciclados em Nova Belgrado, Sérvia. Inspirado no ethos "Move to Zero", o projeto apresenta a quadra, um playground infantil, bancos de arquibancada, gradis, academia ao ar livre, lixeiras de coleta, itens da campanha na loja e restauração dos elementos existentes. A renovação pretendia revitalizar o bairro e, ao mesmo tempo, proporcionar um espaço para a comunidade e para o esporte entre crianças e adultos.


Como a equipe observou, na área do playground, os equipamentos de academia existentes e os móveis do parque, fornecidos pela Prefeitura, foram totalmente restaurados, recebendo a mesma paleta que a quadra. Os elementos gráficos na superfície do terreno foram marcados com faixas brilhantes para delimitar as diversas atividades lúdicas e de ginástica. Ao mesmo tempo, uma rede de zonas comunitárias é formada, para que crianças e adultos de todas as idades se dediquem ao esporte e uns aos outros.

Localizado em Nova Belgrado, o Bloco 70 foi escolhido pela profunda história do bairro com o basquetebol. Nigel Cottier, Designer responsável da Accept & Proceed, observou que, "Com a Nike Belgrado, evoluímos a linguagem visual desenvolvida para a identidade Move to Zero da Nike, incorporando letras sérvias sob medida nas marcações da arquibancada, para celebrar a comunidade local de Nova Belgrado. [...] Foi fascinante criar os diferentes elementos de lettering, que podem informar um lance livre ou de meia quadra, e ainda mais emocionante pensar que o design não apenas informará os movimentos dos jogadores, mas influenciará o espírito e a energia da comunidade do Bloco 70.”

O Bloco 70 foi parcialmente criado a partir de 20.000 tênis velhos doados pela comunidade local. Ao reaproveitar os calçados destinados a aterros sanitários, a iniciativa de sustentabilidade da Nike visa transformar a fabricação de sucata e sapatos em fim de vida útil em materiais reciclados. 


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quinta-feira, 23 de junho de 2022

Arquiteta cria projeto inovador de escola destinada a empoderar meninas na Índia rural






O edifício monumental forma a primeira parte do centro GYAAN, o projeto de três fases do CITTA para fornecer uma escola para meninas, uma cooperativa de mulheres e um espaço para exposições de arte e performance. A escola oval é a primeira estrutura a ser concluída e foi projetada para receber 400 alunos do jardim de infância ao 10º ano, que aprenderão habilidades de alfabetização, bem como técnicas artesanais tradicionais exclusivas da região.

A escola para meninas Rajkumari Ratnavati está localizada no deserto rural de Jaisalmer, no norte da Índia. Sem nenhum outro prédio à vista, a nova escola se destaca como um monumento e suas curvas suaves dão as boas-vindas aos alunos. A arquiteta Diana Kellogg moldou o edifício em um formato oval como um aceno aos símbolos universais da força feminina e para ecoar as formas curvilíneas dos fortes locais.O programa inclui salas de aula, um centro de informática e um amplo terraço. o almoço será fornecido e também há um ônibus que levará as meninas para a escola das aldeias vizinhas.

Graças a este novo edifício e à colaboração entre a fundação CITTA e os arquitetos diana kellogg, as meninas que vivem abaixo da linha da pobreza em Jaisalmer rural terão acesso à educação, liberdade econômica e autonomia pessoal.

Vale apena conferir!


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Editora: Maria Karolina Milhomens

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Com barro e toras de eucalipto, arquiteto constrói prédio de universidade em Burquina Faso

Utilizando barro e toras de eucalipto somados a grandes doses de criatividade e ao próprio imenso talento, o arquiteto burquinense Diébédo Francis Kéré construiu uma universidade em Burquina Faso, país na região ocidental da África, onde nasceu. Intitulado Burkina Institute of Technology, o Instituto de Tecnologia de Burkina foi construído utilizando matéria prima local sobre base de concreto como parte em extensão do campus da Escola Secundária Lycee Schorge, também construído pelo arquiteto, na cidade de Koudougou, na província de Boulkiemdé, na região centro-oeste do país.

A construção foi realizada em módulos, a fim de oferecer novas e maiores instalações para alunos e professores do Instituto. Com 2.100 metros quadrados, a construção possui salas de aula, locais para palestras e salas auxiliares para estudos ou descanso, e foi pensada para se integrar à paisagem e facilitar a circulação de ar ao redor e dentro do prédio. O uso do barro como material essencial, além de se tratar de matéria abundante no local, também teve propósitos eficazes, a fim de resfriar naturalmente o interior da construção, aliando-se à formação das paredes como solução para o calor eventual.

O terreno foi preparado para proteger o Burkina Institute of Technology durante a temporada de chuvas, com canais planejados para desviar a água para um grande tanque subterrâneo construído para reaproveitar a chuva na irrigação de plantações de manga no campus.

“Na interseção da utopia e do pragmatismo, nós criamos arquitetura contemporânea capaz de alimentar a imaginação a partir de uma visão afro-futurista”, define o aquiteto, em seu site. “Informada pela tradição, nossa prática explora novos modos de construção sobre fundações há muito estabelecidas”, diz o texto, que aponta o uso de recursos locais e métodos colaborativos de trabalho como instrumento para que a arquitetura possa superar os limites e as normas estabelecidas.


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Editora: Maria Karolina Milhomens

terça-feira, 21 de junho de 2022

Palácio de Versailles na França é convertido em hotel de luxo



Localizado próximo a Paris e símbolo do poder dos monarcas franceses absolutistas, o Palácio de Versalhes começou a ser construído entre 1610 e 1643 como residência rural para os períodos de caça do Rei Luís XIII da França. Com o tempo, a residência foi sendo reformada e aperfeiçoada, até que em 1634 tornou-se em um palacete. Sua transformação em um grande palácio de luxo e ostentação da realeza se dá a partir da regência de Luís XIV, conhecido como o Rei Sol.

No século XIX teve partes transformadas em museu, mantendo também seu status administrativo e sendo palco de importantes eventos da história. O palácio, com seus anexos, salões e cerca de 2.300 cômodos, abriga um enorme museu da história francesa e, muito recentemente, passou a abrigar também um hotel de luxo. 

A proposta do hotel foi reformar o interior de uma parte do palácio, usando como referência a estética da nobreza francesa do século XVIII. Sob a perspectiva do reuso adaptativo, é interessante pensar que um edifício projetado, primeiramente, como repouso da temporada de caça da realeza, transforma-se ao longo de 380 anos em um museu, um hotel e um grande complexo turístico, passando antes disso por um longo período sendo sede administrativa do governo e servindo hoje tanto como espaço de lazer, quanto como espaço educativo.

A proposta de um hotel em Versalhes traz para seu usuário um tanto de história e cultura e também um tanto de fantasia e entretenimento, utilizando-se de um local fundamental na história mundial, principalmente ocidental, como pano de fundo para uma experiência luxuosa, singular e exclusivista.

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Editora: Geovana Silva

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Desconstruir, não demolir: por uma prática de reuso de materiais na arquitetura

Por mais que a manutenção de um edifício seja, na maioria dos casos, preferível no sentido econômico e ecológico à sua demolição e a uma nova construção desde o princípio, a lógica do reaproveitamento de um espaço não costuma ser extendida às suas partes constituintes que tornam-se, assim, entulho. Em processos de demolições, quando as partes da construção já não atendem às necessidades às quais foram pensadas para serem cumpridas, são destruídas e transformadas em entulho. A fim de cumprir cronogramas apertados e agilizar o processo da obra, a demolição tem sido a regra para uma grande parte de projetos de remodelações, eliminando a possibilidade de reemprego dos seus elementos e materiais construtivos. 

É preciso rever a forma de atuação no setor construtivo como um todo e converter o modelo linear de emprego de materiais para um modelo circular: é preciso parar de demolir e começar a desmontar. Com o objetivo de tornar mais acessível o reuso de elementos da construção, nos últimos anos tem surgido uma série de iniciativas e empresas dedicadas ao reuso de materiais de construção, operando desde a desmontagem em si até a comercialização de partes de construção.



Por fim, se a desmontagem é uma saída viável para a demolição (ou para reduzir o entulho por ela gerado), é preciso também pensar em como facilitá-la desde o início do projeto, ao tomar cuidado especial na junção dos materiais e na preferência por encaixes e fixações mecânicas. Enquanto método para preservar não apenas as próprias partes da construção, mas também um fazer construtivo, a desmontagem destes elementos, em detrimento da sua demolição, aponta para novas possibilidades de reinterpretar a construção a partir da desconstrução. 

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Editora: Geovana Silva

domingo, 19 de junho de 2022

Recuo obrigatório, um equívoco que precisa acabar

O muro é um dos principais problemas de nossas cidades. Materialização divisionista por excelência, tira o sentido da convivência nas ruas e transforma o caminhar por nossas calçadas em uma experiência vazia, monótona e insegura. E a explicação para isto tem origem em um dogma do urbanismo tupiniquim nas últimas décadas: o recuo obrigatório. Cidades violentas de outros países, não apelaram aos muros. Repare que regiões mais antigas, como os centros das grandes cidades brasileiras, não são cheias de muros e as construções geralmente são coladas umas nas outras, no alinhamento da calçada, com portas e janelas já voltadas para a rua. 



A partir de meados do século 20, com a hegemonia no Brasil do urbanismo modernista (que sempre concebeu a cidade para os automóveis), prefeituras passaram a obrigar que as construções fossem separadas da rua e entre si, ocupando só um pedaço no meio do terreno. Essa imposição tinha motivação ambiental, com base em conceitos ultrapassados que entendiam que uma maior insolação e ventilação eram essenciais do ponto de vista sanitário.

Já é tempo de pôr fim a esta exigência sem sentido para a maior parte das áreas urbanas. Em meio a estímulos para “fachada ativa” e conscientização em busca de uma cidade mais voltada ao pedestre, é irônico que justamente uma sociedade que sofre com os muros e os reconhece como nocivos, mantenha uma legislação que dá incentivo a sua proliferação.

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Editora: Geovana Silva

sábado, 18 de junho de 2022

Paulo Mendes da Rocha: arquitetura paulista, herança mundial




Nascido em Vitória, formou-se em São Paulo em 1954 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Tornou-se um dos arquitetos brasileiros mais reconhecidos mundialmente e um dos grandes nomes da Escola Paulista. É autor de diversos projetos importantes, públicos e privados, no Brasil e no exterior.

Vencedor do Pritzker de 2006, ganhador do Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2016 pelo conjunto de sua obra e com o 28º Prêmio Imperial do Japão. Também foi anunciado como Gold Medal do ano de 2017 do Royal Institute of British Architects (RIBA). Segundo o júri da Bienal de Veneza o principal mérito de sua arquitetura é ser atemporal: "Muitas décadas após serem construídos, cada um de seus projetos resiste ao avanço do tempo, tanto estilisticamente e fisicamente. Essa consciência estarrecedora deve ser a consequência de sua integridade ideológica e sua genialidade estrutural. Ele é um desafiador inconformado e, ao mesmo tempo, um realista apaixonado."

Em 23 de maio deste ano, Paulo Mendes da Rocha faleceu em decorrência de um câncer de pulmão, deixando um legado inestimável para a arquitetura paulista, brasileira e mundial.

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Via Archdaily
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Editora: Geovana Silva

O Maior Prédio do Mundo: Desvende Tudo Sobre o Burj Khalifa!







A construção do Burj Khalifa, localizado em Dubai, é o maior prédio do mundo! Foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010, após 6 anos de construção. A empresa Emaar Properties foi a responsável pelo investimento no projeto e a ideia é que a cidade ganhe o status de maior centro financeiro do mundo. O Burj Khalifa é feito de concreto e aço, e tem o exterior coberto por mais de 28 mil painéis de vidro.

O arranha-céu Burj Khalifa foi construído com formas deslizantes. Essa técnica é indicada para obras que exigem execução mais ágil e têm grande dimensão vertical.

A obra tem 828 m e conta com apartamentos residenciais, andares corporativos e o luxuoso Hotel Armani.

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Via Viva Decora
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Editora: Geovana Silva


sexta-feira, 17 de junho de 2022

Como construir uma casa de baixo custo usando o sistema ‘earthbags’






O método de construção conhecido como ‘earthbags’ é antigo e ao mesmo tempo, atual, e consiste em nada mais que empilhar sacos de terra, também conhecidos como sacos de areia, para construir edifícios.

Os sacos de areia têm sido usados há muito tempo, particularmente pelos militares, para criar barreiras fortes e protetoras, ou para controle de inundações. As mesmas razões que os tornam úteis para essas aplicações se transferem para a criação de uma habitação. Uma vez que as paredes são tão substanciais, fornecendo massa térmica ou isolamento, elas resistem à temperaturas severas, são à prova de balas e também resistentes a calamidades naturais, como terremotos e inundações. Essas construções podem ser erguidas de forma simples e rápida com matéria prima de fácil acesso, e com muito pouco dinheiro. Os sacos podem ser preenchidos com materiais locais e naturais, o que reduz a energia incorporada comumente associada à fabricação e transporte de materiais de construção. O material de enchimento é geralmente de composição mineral e não é sujeito a decomposição, em outras palavras, é extremamente durável.

Para ilustrar o quão fácil a construção Earthbag pode ser, Owen Geiger, um dos maiores especialistas no mundo em construções do tipo, desenvolveu um passo a passo em seu site, que é totalmente dedicado ao assunto. Você pode conferir no site de Owen, Earthbags Building.

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Via Ciclo Vivo
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Editora: Geovana Silva


Reproduzindo cidades não-violentas: 10 exemplos de espaços públicos amigáveis

Quando consideramos o contexto das cidades, ao mesmo tempo que a violência urbana é um reflexo dos problemas e das desigualdades sociais, ela também reflete no território e na nossa forma de viver. Em outubro, no dia 2, foi celebrado o Dia Internacional da Não-Violência – inspirado nisso, destacamos aqui uma série de projetos para refletir sobre formas não-violentas de ocupar os espaços públicos. Em 2018 a organização de sociedade civil mexicana Justiça e Paz desenvolveu um levantamento que aponta as 50 cidades mais violentas do mundo, baseado nas taxas de homicídios a cada 100 mil habitantes. Dessas, o Brasil lidera com 17 das 50 cidades mais violentas, seguido pelo México com 12, Venezuela com 5 e Estados Unidos com 4. É importante destacar que todos esses países foram colonizados e têm em sua história genocídios e escravidão em massa que repercutiram em uma lógica social que marginaliza minorias.

Todos esses aspectos se manifestam de diversas formas na nossa sociedade, desde a dificuldade no acesso a direitos básicos como educação, emprego, saúde e lazer, até as formas de ocupação do território. A partir da formação de grupos marginalizados e vulneráveis a sociedade desenvolveu mecanismos para expulsão de espaços públicos, criando obstáculos físicos (e também sociais) que impedem as pessoas de usarem e frequentarem os lugares livremente como desejam ou necessitam. Soma-se a isso o rápido crescimento das cidades que se urbanizaram desreguladamente e uma urbanização pautada pelo rodoviarismo e o resultado são cidades com estratégias físicas que expulsam parte da população do território e também enfrentam a falta de espaços públicos generosos e que não consideram as necessidades locais.

Assim, os exemplos a seguir são espaços públicos que consideram a população igualitariamente, propondo atividades diversas, espaços de descanso, contemplação, contato com a natureza, sombra e convívio com a diversidade: A Praça Superilla faz parte, é um plano que restabelece a ordem urbana centrada nas pessoas, criando praças de proximidade nos espaços disponíveis que antes eram rodovias urbanas. O Prodac é resultado da parceria entre o ateliermob e as Associações de Moradores dos bairros da Prodac Norte e Sul. Após a regularização das habitações autoconstruídas, buscou-se trabalhar nos espaços públicos, a começar pela construção de um anfiteatro para viabilizar as assembleias do bairro, e também servir como espaço de permanência e facilitar o fluxo dos moradores.

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Via: ArchDaily
Editora: Carolina Tomazoni Siniscarchio


quinta-feira, 16 de junho de 2022

A mina de ouro branco da Polônia: a história de um dos maiores projetos de reuso adaptativo do mundo

A Polônia é um país geograficamente muito diverso, com distintas paisagens e territórios além de uma vasta história e cultura milenar. Escondida em um pequeno vale ao sul de Cracóvia, encontra-se uma das maiores e mais antigas minas subterrâneas cavadas à mão—a qual foi transformada ao longo dos séculos em um amplo complexo multiuso com tudo aquilo que você é capaz de imaginar. De um centro de tratamento de saúde, beleza e bem-estar a uma pequena e reclusa igreja enterrada dezenas de metros abaixo do nível do solo, a famosa Mina de Sal de Wieliczka conta ainda com a primeira plataforma subterrânea de bungee jumping do mundo.

Há centenas de anos na região da atual cidade de Wieliczka, foram descobertas antigas salinas pré-históricas de quase 5,5 mil anos, as quais passaram a ser exploradas pelos seus moradores para a produção de sal. Centenas de anos depois, as fontes salinas superficiais se esgotaram, obrigando os habitantes a construir poços e minas em busca de novas fontes de sal. Não muito tempo depois, os moradores se depararam com um enorme bloco de rocha sedimentar salina, o qual os incentivou a continuar cavando para explorar o novo tesouro que daria fama mundial ao pequeno vilarejo de Wieliczka.

Ainda assim, foi somente após a conclusão da Segunda Guerra Mundial que a produção de sal na mina de Wieliczka alcançou seu pico máximo, e pessoas do mundo todo tomaram conhecimento da importância histórica e do significado cultural do local. Neste contexto, manter a mina em funcionamento tornou-se um verdadeiro desafio, e embora ela proporcionasse ainda muito lucro à administração pública local, o principal foco do governo passou a ser a preservação do conjunto para as futuras gerações, uma ideia que na metade do século XX não parecia fazer muito sentido. 

Em 1978, a UNESCO inseriu as minas de Wieliczka em sua Lista de Patrimônio Mundial, e em 1996, os trabalhos de mineração no local foram suspensos por tempo indeterminado—e as minas de Wieliczka passaram a operar apenas como um complexo turístico.

O atual complexo das minas de Wieliczka está organizada de forma a construir um percurso narrativo que conta a história do local e dos importantes personagens que por aqui passaram, explicando como a mina foi sendo escavada ao longo dos séculos de atividade mineradora.

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Via Archdaily
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Editora: Geovana Silva

quarta-feira, 15 de junho de 2022

"Resfriar interiores será o desafio arquitetônico do futuro"

De acordo com a ONU, mais de 7.000 eventos climáticos extremos foram registrados desde 2000. Apenas neste ano, incêndios florestais assolaram a Austrália e a costa oeste dos Estados Unidos; A Sibéria registrou altas temperaturas recordes , atingindo 100 graus Fahrenheit antes de Dallas ou Houston; e globalmente, este setembro foi o setembro mais quente do mundo já registrado . À medida que os efeitos da crise climática se manifestam dessas formas cada vez mais terríveis, é prerrogativa da indústria da construção - atualmente responsável por 39% das emissões globais de gases de efeito estufa - fazer a sua parte, comprometendo-se com mudanças genuínas e abrangentes em sua abordagem à sustentabilidade .

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Via Archdaily 
Escrito por Lilly Cao
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Editorª: Eryka Letycia

terça-feira, 14 de junho de 2022

Sol, sombra e água fresca: projetos de paisagismo em piscinas





As piscinas domésticas se tornaram recorrentes em condomínios e residências, principalmente em lugares onde o calor é predominante na maior parte do ano. Sol, sombra e água fresca pedem por um projeto paisagístico que auxilie na harmonia desse espaço.

Com o passar do tempo, as piscinas se tornaram lugares de lazer entre família e amigos, espaços para praticar esportes e também de relaxamento e descanso. Dentro desse cenário, o paisagismo é um elemento que soma na ambientação desses lugares, equilibrando a parte construída com o espaço aberto.

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Via Archdaily 
Escrito por Giovana Martino
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Editorª: Eryka Letycia


segunda-feira, 13 de junho de 2022

Fotógrafo mostra como seriam os edifícios se a humanidade desaparecesse


Durante suas incursões por lugares abandonados em toda a Europa, o premiado fotógrafo francês Romain Veillon se deparou com arquiteturas encantadoras há décadas esquecidas. Em seu mais recente livro, Green Urbex: The World Without Us, Veillon explora como o mundo seria se a raça humana desaparecesse e a natureza seguisse seu curso sem qualquer interferência.

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Via Archdaily
Escrito por Dima Stouhi | Traduzido por Romullo Baratto
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Editorª: Eryka Letycia

domingo, 12 de junho de 2022

O mofo pode destruir a arquitetura silenciosamente: como identificar e tratar



Os bolores são encontrados em todos os lugares porque fazem parte do ambiente natural. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) afirma que “Ao ar livre, os fungos desempenham um papel na natureza, quebrando a matéria orgânica morta, como folhas caídas e árvores mortas, mas dentro de casa, o crescimento de fungos deve ser evitado”. A partir da declaração acima, é claro que provavelmente haverá pequenas quantidades de mofo em qualquer porão e ambiente. Este geralmente morre antes de se reproduzir a níveis preocupantes.

O mofo é frequentemente encontrado no porão porque esta parte da casa oferece o ambiente mais adequado para o seu crescimento. Tem a comida necessária para o bolor crescer. Essa fonte de alimento pode ser papel, caixa de papelão ou madeira. Além disso, o calor e a umidade no porão fornecem um ambiente ideal para o mofo se multiplicar. Para matar o mofo e garantir que ele não se reagrupe e ataque, você precisará ser capaz de identificá-lo. A empresa canadense que fornece serviços de recuperação de mofo, toxinas e poluição, Cleanfirst.ca, diz que “A maneira mais fácil de verificar se há mofo é farejar em busca de mofo ou cheiro”. Acrescentando, "a ventilação limitada em seu porão tornará muito mais fácil para você detectar quaisquer odores estranhos."

Além do cheiro, você pode identificar o fungo vendo esporos visíveis. No entanto, em seu artigo publicado pela Insider.com, Lauren Schumacker cita uma babá, Kelly Hayes-Raitt, que sugere que “Uma vez que você vê, você tem um grande problema de mofo porque o que você está vendo é literalmente apenas a ponta do iceberg.” Embora possa ser fácil ignorar um problema de mofo em seu porão quando você é o proprietário da casa e não pensa muito sobre o futuro, você pode enfrentar desafios ao tentar vendê-la. Você pode ocultá-lo pintando sobre ele, mas isso constitui um crime em certas partes dos EUA. Geralmente, a lei exige que você informe os compradores em potencial sobre quaisquer defeitos.

Referindo-se ao efeito do mofo no valor de uma propriedade, a Green Home Solutions, uma empresa envolvida em soluções de qualidade do ar interno, diz que o mofo não é um problema tão grande quanto a curvatura do piso durante uma visita do comprador. No entanto, a empresa acrescenta que “não é um bom começo para a maioria dos compradores por causa dos problemas de saúde de curto e longo prazo que cria”. A Green Home Solutions sugere que o mofo em qualquer parte da casa afeta tanto o vendedor quanto o comprador. Para o vendedor, uma vez que um comprador percebe mofo em uma propriedade, ele pode começar a questionar a honestidade do vendedor sobre os defeitos da casa. Por outro lado, o comprador ficará mais cauteloso e o vendedor precisará trabalhar mais para provar que o problema do mofo não indica problemas mais significativos.

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Via: Archdaily
Editora: Carolina Tomazoni Siniscarchio


sábado, 11 de junho de 2022

Barcelona oferece transporte gratuito para quem deixar de usar carro

A busca por meios de transporte mais eficientes e sustentáveis nos centros urbanos vem ganhando espaço em várias cidades do mundo. Com a pandemia, os benefícios da bicicleta se comprovaram e muitos municípios têm investido em ciclovias e incentivos para que as pessoas continuem pedalando, mesmo com o fim das restrições impostas pela COVID-19. O uso do transporte público, outra alternativa mais sustentável do que veículos individuais, se torna mais seguro à medida que a vacinação avança. Em Barcelona, para estimular cada vez mais as pessoas a abandonarem seus carros, em especial os antigos, a prefeitura oferece um passe de transporte gratuito válido por três anos para os cidadãos que vendem o veículo antigo.

Quem vive na região metropolitana e decide se desfazer e desativar um veículo sem certificado ambiental recebe um novo cartão de viagem gratuito por três anos. Este cartão é pessoal e intransferível, traz o nome e número de documento do usuário, e deve ser validado a cada viagem. O cartão é automaticamente renovado anualmente sem custo adicional para o beneficiário e é enviado para o seu endereço residencial. Para ao município, os gastos com esta iniciativa não são tão significativos, já que a estrutura para o transporte público já está paga e funcionando, com ônibus e trens circulando independente do número de passageiros. Já os benefícios e até a economia com a diminuição do número de veículos circulando nas ruas são importantes: menos congestionamento, menos poluição e problemas de saúde para a população, menos emissões e contribuição para mudanças climáticas e menos desgaste e manutenção para as vias públicas.

Quem opta por trocar um veículo antigo pelo transporte público deixa de se preocupar com os valores gastos em deslocamentos e pode usar este dinheiro para uma bicicleta ou bicicleta elétrica, opções ainda mais sustentáveis que o transporte público. Caso o transporte público atenda 100% das necessidades, o dinheiro economizado com deslocamentos pode ser investido em outras áreas, como educação e lazer – benefícios para o cidadão, para a cidade e para o planeta!

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Via: ArchDaily
Editora: Carolina Tomazoni Siniscarchio 
  


sexta-feira, 10 de junho de 2022

Design saudável: a arquitetura e as novidades mais recentes

Todas as pessoas ao redor do mundo tiveram suas vidas afetadas pela pandemia COVID-19 . Quase imediatamente, arquitetos e designers começaram a especular sobre como poderiam projetar para um mundo melhor que fosse flexível, funcional e saudável. Embora a pandemia esteja longe de terminar, com muitos avanços científicos e políticas de saúde pública ainda necessários para realmente nos permitir viver nosso "novo normal", talvez seja hora de refletir sobre nossas previsões e examinar quais aspectos da pandemia foram de curto prazo reações, e quais aspectos da vida podem ser refletidos permanentemente em como pensamos sobre o ambiente construído.


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Via Archdaily 
Escrito por Kaley Overstreet
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Editorª: Eryka Letycia

As cidades mais populosas do mundo em 2022

Atualmente, metade da população mundial vive em cidades, segundo os últimos relatórios da ONU-Habitat, e as previsões mostram que esse número deve aumentar para dois terços da população até 2050. Essa realidade intensifica exponencialmente os desafios urbanísticos, tornando mais evidente do que nunca a necessidade de transformação de nossas cidades. Anualmente, a estimativa da população mundial avalia o crescimento das cidades e o número de moradores que vivem em áreas metropolitanas para que as tendências globais sejam analisadas. Em 2022, a lista dos 20 países mais populosos manteve-se semelhante à edição de 2021, com ligeira alteração em números e posições. Tóquio manteve o status de maior cidade do mundo, com 37 milhões de habitantes, enquanto Delhi e Xangai seguiram em segunda e terceira posições.

Comparando os resultados com a edição de 2021, a única queda que pode ser observada no top 20, envolve ambas as cidades japonesas, Tóquio e Osaka. O restante da lista teve, em média, um crescimento de 1,8% no total de pessoas residentes em regiões metropolitanas. De fato, as cidades africanas Kinshasa, na República Democrática do Congo, e Lagos, na Nigéria, reuniram as taxas mais altas, com um aumento de residentes de 4,39% e 3,54%, respectivamente, em 1 ano. A maior cidade do continente americano ainda é São Paulo no Brasil, seguida de perto pela Cidade do México e Buenos Aires. Na Europa, Istambul é a mais populosa, com mais de 14,5 milhões de habitantes.

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Via ArchDaily
Editor: Altillierme Carlo

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Kingston University Town House de Grafton Architects vence o RIBA Stirling Prize 2021



O Royal Institute of British Architects (RIBA) anunciou o projeto Kingston University Town House de Grafton Architects em Londres como o grande vencedor do Prêmio Stirling 2021. Em nota, o RIBA ressaltou a abordagem progressiva do programa educacional do projeto como um fator determinante para a sua premiação nesta última edição de um dos mais importantes eventos no calendário da arquitetura no Reino Unido, mencionando ainda o caráter aberto e democrático da proposta de intervenção como uma ferramenta para a promoção de acessibilidade e da coesão social. O projeto da Grafton Architects para a Town House da Universidade Kingston de Londres, resultante de um concurso de arquitetura organizado pelo próprio RIBA no ano de 2013, foi o primeiro projeto construído pelas arquitetas recentemente premiadas com o Primo Pritzker Yvonne Farrell e Shelley McNamara no Reino Unido.

Com o objetivo de estabelecer e promover uma melhor conexão entre a comunidade acadêmica da Universidade Kingston de Londres com o público em geral, a Town House disponibiliza um novo espaço cívico que não apenas serve como ambiente de aprendizado mas incentiva ainda a colaboração entre os alunos e a comunidade local, fortalecendo o sentimento de identidade e pertencimento. Através da inserção de um amplo espaço semi-aberto de transição entre o edifício e o espaço público, o projeto estabelece um ambiente acolhedor e convidativo ao nível da rua. No interior, uma série de vazios e escadarias abertas permeiam a estrutura do edifício, conectando as suas várias funções e programas para dar forma a uma experiência espacial única.

A forma como o projeto sugere uma nova maneira de se pensar o espaço de ensino e aprendizagem, estabelecendo um ambiente inspirador e acolhedor para toda a comunidade, foram fatores determinantes para a sua escolha como projeto vencedor desta edição do Prêmio Stirling. Em suma, o júri elogiou a organização espacial e as relações entre os distintos programas, como o estúdio de dança e a biblioteca, assim como a dinâmica da forma final resultante.

A qualidade de execução, o detalhamento e o desempenho acústico também foram elogiados pelos membros do júri, assim como o desempenho ambiental do projeto como um todo. Antes de ser nomeado ao Prêmio Stirling deste ano, o projeto da Grafton Architects já havia sido galardoado em outros eventos organizados pelo RIBA, incluindo os prêmios regionais e nacionais além de ter recebido o primeiro prêmio no concurso de melhores projetos construídos no sudoeste da capital britânica nos últimos anos.

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Via: ArchDaily
Editora: Carolina Tomazoni Siniscarchio