quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Instalação póstuma de Christo no Arco do Triunfo em Paris começa a ser construída





Christo Vladimirov Javacheff, chamado também por Christo, foi um artista búlgaro conhecido mundialmente por envolver grandes monumentos arquitetônicos com tecido. Faleceu ano passado, aos 84 anos, sem concretizar seu plano de envolver o Arco do Triunfo, em Paris, com tecido azul reciclável.


Uma parceria realizada com o Centre des Monuments Nationaux, a coordenação da Prefeitura de Paris e o Centre Pompidou planeja colocar o desejo de Christo em prática para 18 de setembro a 3 de outubro de 2021. Assim, o projeto que foi idealizado pelo artista desde 1962 finalmente será concretizado.

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Via Archdaily
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Editor: Geovana Silva






quarta-feira, 29 de setembro de 2021

A desigualdade em cidades latinas tem solução?

Diferente do conceito de igualdade, a equidade nos ensina que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos auxílios. Por isso, através de um conceito de equidade urbana é possível manter singularidades de cada região de um munícipio, preservando sua diversidade e riqueza, mas sem esquecer as necessidades de infraestrutura que implicam diretamente desde a qualidade do espaço público até os serviços básicos que uma residência privada recebe - conceber a cidade de forma justa independente da região que recebe o investimento.

Apesar da bonita teoria, aplicar a prática desse conceito demonstra o quanto ele pode ser utópico. Fatores como as disputas políticas e de mercado, a história de cada zona, as migrações que se sucedem, a expansão demográfica e territorial. Na América Latina, onde mais de 80% da população reside em áreas urbanas, essa realidade se torna ainda mais evidente.

As aglomerações não planejadas, que tornam a estruturação de cidades ineficientes quanto ao uso de recursos produtivos e naturais, ampliam ainda mais a injustiça urbana que não fornece aos cidadãos uma qualidade de vida similar em seus espaços, influenciando até mesmo na forma como cada pessoa utiliza o seu próprio tempo. Isso ocorre pois a desigualdade atravessa questões econômicas, sendo assim, famílias de baixa renda não podem definir onde vivem de acordo com seus desejos e necessidades, sobrando como escolha apenas os endereços que o orçamento permite: distante de seus trabalhos, serviços e espaços públicos de qualidade. Por consequência, uma infraestrutura precária que não oferece bens e serviços públicos de qualidade resulta em diversas condições negativas que vão desde uma exposição à violência e áreas insalubres até um número três vezes maior de mortos durante a pandemia Covid-19. 

Em contraponto, felizmente é possível apontar projetos que conseguem trilhar possibilidades de caminhos para que uma cidade encontre sua própria equidade. Um dos exemplos mais icônicos está em Medellín que passou por um intenso processo de inclusão e transformação urbana. Ao estudar as estratégias aplicadas e resultados obtidos pela cidade colombiana - como o investimento em equipamentos públicos de educação, levar a presença do Estado para a periferia, valorizar os ambientes da cidade a partir de sua cultura e história, ampliar a mobilidade urbana e pensar nela como um espaço público de excelência.

Em busca de novos pensamentos sobre como podemos ser agentes que combatem uma estrutura que tende ao desigual e como nos enxergamos dentro dela, O Archdaily propos o seguinte exercício: Navegue pelas imagens com algumas questões em mente: Eu realmente conheço a minha cidade ou vivo apenas em espaços segregados? Quando penso no planejamento urbano, a qual cidade me refiro? Quantas cidades podem caber numa cidade? Por qual cidade eu luto? Em que espaços minha cidade é acessível? 


VIA ARCHDAILY
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Editora: Maria Karolina Milhomens

terça-feira, 28 de setembro de 2021

"Uma piscina suspensa sobre casas populares, um luxo que causa espanto em Londres "



Piscinas como um sinal de tempo. No meio do hemisfério norte, a imprensa britânica iniciou uma inflamação controversa dessas invenções consagradas e indolentes. “Um delírio obsceno”, diz o arquiteto, designer e colunista do Financial Times Edwin Heathcote sobre a piscina flutuante do complexo habitacional Embassy Gardens, em Londres: “A crônica de um desastre anunciado” ou, como classifica mais adiante, “um alarde de desvergonha e péssimo gosto”.    

A piscina de Londres é um retângulo acrílico transparente com capacidade de 150.000 litros de água suspensa entre as duas torres da Ambascio, cerca de 35 metros do solo, no novo distrito de nove Elms, ao sul do Tâmisa.  

Nesta piscina espetacular e natural, os moradores do complexo podem mergulhar a alegria de uma extremidade do outro, a sensação entre as nuvens (ou sétimo céu), enquanto olha para o cache de Londres ou o antigo centro de Londres, Battersea, que é Na capa dos animais, o fatiador de Floyd Rose. 

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Via El País
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Editora: Maria Karolina Milhomens

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Edifícios com consumo de energia zero são a chave para enfrentarmos os desafios do futuro



Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) a temperatura média global aumentará em 1,5°C ao longo das próximas décadas. Para evitar um acréscimo ainda maior são necessárias mudanças como a eliminação do uso de combustíveis fósseis e investimentos na construção de usinas de energia de fontes renováveis para abastecer os veículos, casas e cidades.

Considerando que os edifícios são responsáveis por cerca de 40% das emissões globais de gases de efeito estufa, será necessário a reforma e adaptação desses para promover um balanço de consumo energético positivo. Para isso, algumas medidas devem ser tomadas   como a implantação de painéis fotovoltáicos, uso de usinas de energia elétrica de fontes renováveis, investimentos em sistemas de ventilação e iluminação natural além do uso da pré-fabricação de componentes e elementos construtivos.

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Via Archdaily
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Editor: Geovana Silva

domingo, 26 de setembro de 2021

Realidade virtual na arquitetura: desafios, limitações e possibilidades

A tecnologia é hoje parte inerente à produção do espaço da cidade. E uma das tecnologias mais inovadoras é a Realidade Virtual, onde o usuário é transportado para uma realidade simulada que o permite vivenciar um espaço ainda não construído. E seu uso vai muito além da exploração do projeto pelo mercado imobiliário: as pesquisas englobam experimentações, vivência de ambientes construídos no passado e a recriação de elementos através da prototipagem de peças. E isso só é possibilitado pelo avanço da tecnologia e barateamento de equipamentos, cada vez mais acessíveis para estudantes, profissionais e público geral.   

Mas quais são seus desafios? Suas limitações? E quais as possibilidades para um futuro próximo no campo da prática e da pesquisa dessa ferramenta que, literalmente encanta nossos olhos? Neste episódio do Arquicast, o professor de História da Arte e Estética, Thiago Berzoini, e os estudantes de arquitetura Italo Seghetto e Leonardo Fernandes, que têm se aventurado na aplicação da ferramenta para o processo de projeto, discutem o assunto.   

O conceito de Realidade Virtual (R.V.) como uma ferramenta para a arquitetura é relativamente recente. De acordo com Thiago Berzoini, o universo em que está inserida vem da computação gráfica, não está na realidade vigente e empresta termos da literatura de ficção científica para qualificar determinadas experiências que pretende simular, como “ciberespaço”, “metaverso”, entre outros. Em essência, a R.V. oferece uma oportunidade de imersão do usuário em um ambiente digitalmente criado.   

A tecnologia em si foi incialmente desenvolvida para videogames, com o intuito de oferecer para os jogadores experiências sensorialmente mais complexas, numa busca de aproximar o ambiente virtual do contato com a realidade vivida. Na área de arquitetura, a R.V. começa na produção de imagens em 360 graus, produzindo perspectivas mais completas para o cliente. Hoje já é objeto de diversas pesquisas na área acadêmica e sua aplicação transcendeu a mera visualização do projeto arquitetônico como produto a ser entregue ao cliente.    

Dentre as diferentes possibilidades de uso da ferramenta no campo de atuação do arquiteto está a área de preservação de patrimônios culturais, na qual se inserem os bens arquitetônicos tombados e em processo de tombamento. A simulação de contextos passados já não mais acessíveis possibilita o melhor entendimento, e por consequência maior valorização, da importância da memória coletiva transmitida através do espaço edificado da cidade, o que pode contribuir para a conscientização da necessária preservação de determinados conjuntos históricos. Além disso, a reconstrução artificial de cenários históricos em diferentes fases de desenvolvimento é um exemplo do auxílio que a ferramenta dá à pesquisa na área de história urbana.  



Texto de Aline Cruz. Escrito por Arquicast.
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Editora: Naely

sábado, 25 de setembro de 2021

Impressão 4D? A união de fabricação aditiva e materiais inteligentes



Enquanto ainda estamos tentando entender sobre as possibilidades e limites da impressão tridimensional e a manufatura aditiva, mais um termo chega para o nosso vocabulário. A impressão 4D nada mais é que uma tecnologia de fabricação digital, de impressão 3D, onde se inclui uma nova dimensão: a temporal. Isso quer dizer que o material impresso, após pronto, poderá se modificar, transformar ou se movimentar autonomamente por conta de suas propriedades intrínsecas que respondem aos estímulos do ambiente.

O conceito foi popularizado pelo pesquisador Skylar Tibbits, que dirige o Self-Assembly Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em colaboração com as empresas Stratasys e Autodesk. A tecnologia ainda é bastante nova, mas espera-se que ela seja utilizada em muitos campos, desde a construção civil, infraestrutura, indústria automobilística e aeronáutica e até mesmo para a saúde, combinado com a bioimpressão.

O principal intuito da impressão 4D é conseguir programar a matéria, fazendo-a reagir conforme os parâmetros ambientais. Mas para que isso pode servir? Skylar Tibbits mostra nesta palestra algumas experiências em curso, em que objetos, quando aquecidos ou estimulados de alguma forma, se dobram e assumem outro volume tridimensional. Mas o pesquisador também cita as diversas outras possibilidades, como para infraestrutura. Por exemplo, um encanamento de drenagem que possa se contrair ou se expandir conforme o fluxo de água. Ou ainda, uma rede de esgoto que possa transportar os resíduos através de contrações e relaxamentos similares aos movimentos peristálticos do intestino, podendo vencer as inclinações do terreno.

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Via ArchDaily
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Editor: Carolina Tomazoni

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Natureza na cidade: edifício com fachada verde é inaugurado em Paris

Devolver um pouco da natureza à cidade, contribuir com a sustentabilidade e, ainda, valorizar aqueles que lutam pela manutenção da vida. Esses são os pilares principais que sustentam a construção do Villa M, edifício de uso misto e com fachada verde, inaugurado no bairro de Montparnasse, em Paris, no dia 15 de setembro. 

Assinado pelo escritório franco-brasileiro Triptyque Architecture, o projeto apresenta uma fachada viva, formada a partir de vigas de estrutura metálica concebidas para abrigar plantas herbáceas medicinais, árvores frutíferas e espécies perenes de médio e grande porte.

Além da reintegração da natureza à cidade por meio da arquitetura, a fachada-viva contribui com a sustentabilidade ao colaborar com a questão térmica e, consequentemente, a eficiência energética do edifício. 

Com relação ao uso do edifício, o objetivo é que ele tenha funcionalidades mistas. O complexo reúne hotel, restaurante e bar, além de uma clínica e um coworking voltado para startups do setor de saúde. Segundo seus idealizadores, a ideia é que o Villa M seja um espaço direcionado às pessoas que escolheram se dedicar a salvar vidas e ajudar aos outros. Para mais informações, Vale o Clique!


Via Casa Vogue
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Editora: Lara Carolina Carvalho

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Casa sustentável é projetada para 'autossuficiência'




Viver “fora da rede” é um sonho possível com este projeto do arquiteto Rodolfo Tinoco. Chamada de Casa Jardín esta residência une design moderno e jardins exuberantes, incluindo no projeto elementos que garantem uma construção mais sustentável, como painéis solares e sistema autônomo de tratamento de água.

A casa garante o fornecimento de alimento, água, energia e abrigo, mesmo em condições extremas, como desastres naturais. A vida fora da rede, neste caso é também uma questão de proteção. Saiba mais detalhes, vale o clique!



Via Ciclo Vivo
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Editora: Lara Carolina Carvalho

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Estudante brasileiro vence concurso com projeto social feito com contêineres


Luan Fontes, estudante brasileiro da Universidade do Porto, em Portugal, venceu o concurso nacional Casa Saudável, Cidade Saudável com um projeto de 42 contêineres localizado na Ilha dos Frades, Rio de Janeiro.

A extimativa de execução do projeto é de 4 meses e visa atender uma escola de dança e três moradias sociais emergenciais, levando em consideração a necessidade de uma construção rápida e acessível. 

Assim, o projeto possui um sistema estrutural mais leve que a alvenaria, com materiais de fácil inserção e leva metade do tempo para ser executado em relação a construções comuns.

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Via Archdaily
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Editor: Geovana Silva

terça-feira, 21 de setembro de 2021

As 20 maiores cidades do mundo - Ranking 2021

De acordo com o último relatório das Nações Unidas sobre as populações nas cidades, até 2030, “projeta-se que as áreas urbanas abriguem 60% da população global e uma em cada três pessoas viverá em cidades com pelo menos meio milhão de habitantes”. Crescendo em tamanho e número, as cidades são centros de governo, comércio e transporte e, em 2021, as 20 maiores cidades do mundo já totalizam meio bilhão de pessoas. Com efeito, uma a cada cinco pessoas em todo o mundo vive em uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes.

A seguir, reunimos as 20 maiores megacidades do mundo em 2021, de acordo com o número de pessoas que vivem em sua área metropolitana. Embora Tóquio seja a maior cidade em nível global, com um total de mais de 37 milhões de habitantes, a maioria das maiores cidades do mundo está nos dois países mais populosos, China e Índia. Entre elas, temos cinco metrópoles na China – Xangai, Pequim, Chongqing, Tianjin e Guangzhou – e três na Índia – Delhi, Mumbai e Calcutá. A maior cidade do continente americano é São Paulo, com 22 milhões de habitantes, seguida pela Cidade do México e Buenos Aires, na Argentina. Istambul, na Turquia, ocupa a 13ª posição com uma parte da cidade situada na Europa e outra parte na Ásia.

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Via ArchDaily
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Editor: Altillierme Carlo

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Concurso Cabana de Arte - Acadêmicos 2021: inscrições abertas




Este concurso é uma sequência do Projeto Cabana de Arte, realizado no ano de 2020 pelo grupo BANGA, que reunia arquitetos e artistas angolanos, para juntos criarem um espaço virtual de exposição e de acesso gratuito ao público. Para o ano de 2021, o desafio é lançado aos alunos de arquitetura e recém-licenciados em Luanda, Angola. O programa será semelhante às edições passadas do Cabana de Arte, mas com alguns ajustes devido à natureza académica do concurso, e à dinâmica que se pretende criar entre alunos-artista. Pretende-se promover a interação com o cliente real (o artista), em que o grupo de alunos desenvolverá um projeto onde deverá ser notório o diálogo entre arquitetura e a arte/obra do artista. Espera-se ainda que a resposta ao programa seja dada de forma rápida, criativa e de acordo com os pedidos do cliente. Esta deve albergar e complementar uma das obras do artista (escolhida pelo mesmo), mas sem deixar de lado, as qualidades espaciais de um projecto de arquitetura. Pretende-se a construção de um espaço expositivo que albergue a obra do artista angolano de Muamby Wassaky, intitulada: Arquitectura da Construção Alternativa, onde os artista explora elementos típicos da construção tradicional (condutas, canos, tubos, fios eléctricos...) para criar esculturas e instalações. As inscrições vão até às 10:30PM do dia 01 de Outubro de 2021. Para saber mais detalhes, Vale o Clique!


Via ArchDaily
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Editor: Altillierme Carlo

sábado, 11 de setembro de 2021

Imagens aéreas mostram novas perspectivas de ícones da arquitetura moderna e contemporânea


Na arquitetura e no urbanismo, os movimentos de aproximação e se afastamento de determinado objeto de estudo, seja na escala do edifício ou da cidade, são corriqueiros e permitem ora visualizar melhor os detalhes, ora ter uma visão mais ampla do todo – ambas essenciais para compreensão do objeto em questão. A mudança do ponto de vista possibilita percepções distintas de um mesmo local: ao nos deslocarmos do nível térreo, ou do observador, ao qual somos habituados a vivenciar no cotidiano, para o ponto de vista aéreo, podemos estabelecer relações que se aproximam das obtidas através plantas de situação, de localização e planos urbanísticos.


No caso da arquitetura em particular, observar um edifício do alto pode revelar, por exemplo, como se dá sua inserção no tecido urbano, sua relação com entorno edificado e qual é o sistema utilizado na cobertura. Tais noções, obtidas pela visão aérea, ou vista de pássaro, estão fora do alcance natural do homem, mas a partir do uso de tecnologias ou de mudança do posicionamento (no topo de um edifício ou dentro de um avião, por exemplo), é possível alargar o campo de visão, como quando ajustamos o scroll do mouse ou as lentes de uma câmera fotográfica. 

O site e Instagram do Overview “usa imagens aéreas e de satélite para demonstrar como a atividade humana e forças naturais moldam a Terra”. Formando um acervo que inclui imagens de relevos naturais, cidades, edifícios etc., as fotos revelam o chamado “efeito overview”, uma espécie de “visão sinóptica” daquilo que é captado pelas câmeras, drones e satélites.

Em uma parceria com o Overview, selecionamos uma série de projetos icônicos publicados pelo ArchDaily sob o ponto de vista aéreo e estabelecemos um paralelo com as imagens sob o olhar do observador, mostrando estes ícones da arquitetura sob diferentes perspectivas.

Para conferir mais fotografias, Vale o Clique!



Via ArchDaliy

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Editor: Altillierme Carlo

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

O incrível trabalho de colorização digital do artista Sébastien de Oliveira






Colorir fotos antigas é uma verdadeira arte, que envolve muita técnica e habilidade. É verdade que a inteligência artificial já consegue fazer um bom trabalho de colorização digital, mas muitos detalhes só ficam perfeitos sob mãos humanas.


É o caso do belo trabalho do artista Sébastien de Oliveira que utiliza o Photoshop para inserir cores em fotografias em preto-e-branco de décadas passadas.

É muito interessante notar como as cores trazem uma sensação totalmente diferente às fotografias. Para conhecer mais desse trabalho incrível, Vale o Clique!






Via Designerd

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Editor: Altillierme Carlo








quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Fortaleza, Caruaru e Conde vencem o primeiro Prêmio Cidade Caminhável





De acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana, projetos que priorizem os deslocamentos ativos são de extrema importância nas cidades brasileiras, já que o deslocamento a pé representa 39% dos deslocamentos diários.



Com isso, o Prêmio Cidade Caminhável, realizado pelo SampaPé! com apoio do ITDP Brasil e Walk 21, elegeu como vencedores projetos realizados pelo poder público que priorizaram o caminhar. Analisados por quatro mulheres especialistas em mobilidade e cidades e dividido em três categorias (cidades pequenas, médias e grandes), teve como base alguns critérios: caminhabilidade, impacto, participação social, colaboração e inovação.

O município de Conde, na Paraíba, foi o vencedor na categoria de cidades pequenas. Através de uma carta de diretrizes, que teve participação da população, o projeto redesenhou os espaços públicos, com ruas compartilhadas, diminuição das velocidades e priorização do caminhar, além da possibilidade de utilização desses espaços para lazer no período noturno. Na categoria de cidades médias o vencedor foi o Via Parque Caruaru, de Pernambuco, um parque linear no eixo da antiga linha férrea desativada que liga a cidade de leste a oeste. Foi desenvolvido áreas para pedalar e caminhar, com quiosques, academias ao ar livre, pistas de skate, parques infantis, quadras poliesportivas e fonte interativa. O vencedor na categoria de cidades grandes foi o Plano Municipal de Caminhabilidade de Fortaleza, desenvolvido em 8 cadernos com linguagem didática para se comunicar diretamente com a população. O plano ressalta a acessibilidade e inclusão por meio da caminhada, acalmamento de tráfego, rotas escolares e ações de urbanismo tático.


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Editora: Geovana Silva Costa

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Adjaye Associates desenvolve projeto replicável de hospital para Gana





A Adjaye Associates anunciou uma parceria com o Governo de Gana para projetar várias infraestruturas de saúde pública em Gana. Além da reforma do hospital psiquiátrico em Accra, um projeto em evolução desenvolvido pela Adjaye Associates visa transformar o sistema de saúde pública do país.

Este projeto é gerenciado pelo Hospital Infrastructure Group (HIG), chefiado pelo governo local de Gana. O presidente Nana Akufo-Ad disse que a ambiciosa proposta “tem como principal objetivo transformar o país em um dos mais importantes Centros de Excelência Médica de todo o continente, colocando Gana como um novo destino para o turismo médico na África”. O projeto foi desenvolvido pela Adjaye Associates, uma empresa de arquitetura liderada por David Adjaye, que visa transformar o sistema de saúde pública de Gana, com o objetivo de cumprir a Agenda Hospitalar 111, com o objetivo de promover uma nova experiência de saúde pública no país, reconhecemos que o projeto deve ser flexível o suficiente para se adaptar facilmente a mais de 100 diferentes situações urbanas e rurais. Pensando nisso, o hospital será construído em um único andar que poderá ser integrado a outras estruturas secundárias de suporte. Assim, o programa básico consiste principalmente em espaços de acolhimento e encaminhamento de pacientes. Um detalhe interessante deste projeto é a diferença entre os edifícios devido à estrutura da cobertura. Se trata de duas estratégias de projeto complementares, várias soluções de cobertura foram projetadas para fornecer melhor iluminação e ventilação natural conforme necessário, ou para estabelecer um ambiente interno mais controlado. Apesar dessas diferenças, ambas as soluções de cobertura captam a água da chuva e também possuem uma camada de isolamento para minimizar o acúmulo excessivo de calor no edifício. Ao considerar uma estratégia passiva, inteligente e ecológica, bem como um sistema pré-fabricado que ajuda a manter as emissões de dióxido de carbono do edifício em níveis aceitáveis, o projeto básico que desenvolvemos para o programa Agenda 111 é muito extenso, pode ser facilmente ampliado e reproduzido de forma fácil, rápida e eficiente. A estrutura do hospital é viabilizada pelo jardim, a começar pela coluna central, e por uma série de espaços públicos rodeados pela natureza. Projeto de Arquitetura: Adjaye Associates Coordenador de Projeto: Sutherland & Sutherland Architects
Via ArchDaily
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Editora: Maria Karolina Milhomens