sábado, 31 de julho de 2021

Concurso de ideias busca por intervenções temporárias em obras de Lina Bo Bardi


Nos últimos meses em voga, nome e carreira de Lina Bo Bardi (1914-1992) têm aparecido em importantes eventos e publicações do setor arquitetônico. Na atual 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, Lina recebeu o Leão de Ouro póstumo em honra a sua histórica atividade profissional – trajetória notadamente retratada pelo volume ‘Lina: Uma Biografia’, de Francesco Perrotta-Bosch, da Editora Todavia, lançamento do último mês de maio.

Sob a mesma premissa, o 6º Prêmio {CURA} homenageia a arquiteta e urbanista através da temática do concurso de ideias que busca por propostas de intervenção temporária em relação direta com obras de Lina. A fim de estimular a ampliação do debate, o edital é simples e torna cada escolha um critério de avaliação, abrindo-se à implantação em qualquer cidade do Brasil – desde que seja uma interferência em obra da arquiteta.

"O 6º Prêmio {CURA} dá continuidade à proposta de realização de concursos de ideias com temas que se alinham às discussões atuais da arquitetura, cidade e sociedade, buscando aprofundar-se na discussão sobre o Brasil atual”, informa o descritivo do certame.

Estão aptos para participar estudantes de arquitetura/design de interiores/artes plásticas, de qualquer ano, e/ou arquitetos/designers de interiores/artistas, brasileiros ou estrangeiros, que tenham obtido o diploma entre 2019 e 2021. As inscrições, por sua vez, podem ser individual ou em equipe – essas com a possibilidade de comporem-se por integrantes de faculdades distintas, e com no máximo 5 integrantes, incluindo, ou não, nomes de professores, orientadores e co-orientadores na ficha de inscrição.

Segundo o edital, os critérios de avaliação se baseiam em escolha do local de intervenção; leitura do território e justificativas; integração proposta entre intervenção e obra; interpretação da obra existente; sistema construtivo; qualidade da espacialidade proposta; e qualidade gráfica e clareza da apresentação.

Para não influenciar no desenvolvimento dos trabalhos por parte dos participantes, a divulgação dos integrantes da Comissão Julgadora aos poucos, através de lives/entrevistas para que possam contar sobre sua relação direta com Lina Bo Bardi. Buscando atender ao objetivo de homenagem especial à arquiteta, a Comissão será composta por pessoas que participaram diretamente na produção de sua obra, o que restringe as alternativas para o júri.

"Importante alertar que no período em que Lina compunha suas equipes de trabalho, a sociedade não tinha algumas das preocupações que temos hoje. Atualmente, é de plena consciência a importância de compor equipes e comissões julgadoras com equidade de gênero. Apesar dos nossos esforços, nem todas as convidadas diretamente relacionadas com a produção de Lina puderam compor o júri”, acrescenta o descritivo.


Calendário

01/11 - Encerramento das inscrições

11/11 - Entrega das propostas até às 23h59

05/12 - Divulgação do Resultado (Aniversário de Lina)

Para mais informações, Vale o Clique!

Via Revista Projeto

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Com patrocínio do CAU, livro sobre Attilio propõe reparação à história oficial do planejamento de Goiânia

A pesquisa realizada pela arquiteta e urbanista Anamaria Diniz e publicada no livro “Goiânia de Attilio Corrêa Lima: ideal estético e realidade política” propõe um contraponto e uma reparação à história oficial sobre o planejamento urbano da capital.

Patrocinada pelo Conselho, por meio de projeto da Casa da Cultura Digital, a publicação foi lançada ontem, 29/07, às 19h com transmissão pelo You Tube.

A obra é resultado da dissertação de mestrado da autora, de artigos publicados, além de estudos recentes compartilhados pela primeira vez com leitoras e leitores interessados em planejamento urbano. Com base em fontes primárias e documentos inéditos, Anamaria Diniz afirma: “Attilio nunca desistiu de Goiânia”.

Segundo a autora, que teve acesso ao acervo da família Corrêa Lima, o livro traz aprofundamento na trajetória profissional do urbanista e documenta a conclusão e a entrega do trabalho de idealização da ‘nova capital’ que, ao longo dos últimos 80 anos, “continua sendo desvirtuada”. Publicado pelo Selo Livre da NegaLilu Editora, o livro vem a público no formato eletrônico (ePub), com versões em português e inglês.

“Entender a relação de Attilio Corrêa Lima com Goiás e de Goiânia com seu plano é entender a cidade de hoje. É notório que os problemas que impediram a efetivação do plano de Attilio para a capital e levaram à interrupção do contrato do urbanista com o Estado, são os mesmos que nos assombram nos dias de hoje”, escreveu o presidente do CAU/GO, Fernando Chapadeiro, na apresentação do livro.

A publicação conta ainda com duas colaborações. O prefácio de “Goiânia de Attilio Corrêa Lima (1931 a 1935) – ideal estético e realidade política” foi escrito por Estevão C. de Rezende Martins, professor titular emérito da UnB. Também professor da Universidade de Brasília, quem assina o posfácio é Flávio R. Kothe, titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Com mediação da editora Larissa Mundim, a live de lançamento reunirá Anamaria Diniz, Fernando Chapadeiro, Estevão Rezende Martins e Flávio Kothe. Nos primeiros 30 dias de circulação, o e-book ficará disponível com preço promocional (correspondente a 50% do preço de capa), em mais de 50 vitrines eletrônicas de todo o mundo. O plano ampliado de distribuição foi possível a partir de parceria entre a NegaLilu Editora e a BookWire.

Sobre a autora

Anamaria Diniz é arquiteta e urbanista, coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas e Estudos da Cidade (Nipec) e integrante do Núcleo de Estética, Hermenêutica e Semiótica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (NEHS – FAU/UnB). Concluiu o doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela UnB, em 2015, quando realizou pesquisas com cotutela no Fonds Historiques de l’Institut d’Urbanisme de l’Université de Paris – IUP/UPEC – Paris XII, como bolsista da Capes. Publicou a tese intitulada O itinerário pioneiro do urbanista Attilio Corrêa Lima, em 2017, com apoio do CAU/GO.

Via CAU -GO

Sítio Roberto Burle Marx recebe título de Patrimônio Mundial da Unesco


Legado do paisagista brasileiro que criou o conceito de jardim tropical moderno, o Sítio Roberto Burle Marx (SRBM) foi reconhecido com o título de Patrimônio Mundial nesta segunda-feira, 26 de julho, durante a 44ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Realizada em Fuzhou, na China, a reunião foi transmitida on-line mundialmente.

Com a nova chancela, o Brasil passa a ter 23 bens inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, registro dos bens considerados como portadores de valor universal excepcional para a cultura da humanidade. O SRBM foi reconhecido na categoria de Paisagem Cultural, na qual se enquadram bens que referenciam a interação entre o ambiente natural e as atividades humanas, resultando em uma paisagem natural modificada.

Localizado na Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), o Sítio tem 405 mil metros quadrados de área e abriga uma coleção botânica com mais de 3.500 espécies de plantas tropicais e subtropicais, cultivada em viveiros e jardins. O sítio é uma unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo.

“O Sítio Roberto Burle Marx é certamente uma obra de arte, onde as paisagens são o elemento de maior destaque, ligando todo o conjunto com poderosa personalidade. Os espaços ajardinados do Sítio materializam tanto os princípios paisagísticos da obra de Burle Marx quanto os processos de análise, cultivo e experimentação que impulsionaram a criação do paisagismo tropical moderno. A vegetação organizada em diálogos de forma, cor e volume que permeiam todos os ambientes, mas também se articulam e interagem com a mata nativa, com a topografia e os acidentes naturais do terreno e com elementos artísticos e arquitetônicos de diferentes épocas e culturas, resultando numa paisagem notável e singular”, ressalta a diretora do SRBM, Claudia Storino.

Para a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, este título é motivo de orgulho para o Brasil, o Iphan e toda a população brasileira.

"A chancela estabelece um compromisso para manter os valores excepcionais que tornam esse lugar de importância para toda a humanidade. Temos a missão de preservar para as futuras gerações este espaço de aprendizado e de fomento ao conhecimento sobre natureza, paisagismo, arte e botânica”, destaca.

O processo de construção de candidatura começou com a inscrição na lista indicativa brasileira a Patrimônio Mundial, em 2015. Desenvolvido pelo Iphan com a contribuição de muitos parceiros, o dossiê final do Sítio Burle Marx foi entregue à Unesco em janeiro de 2019. O documento defende o valor da propriedade como laboratório botânico e paisagístico. No segundo semestre de 2019, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos) realizou a “missão de avaliação” no Sítio, parte importante do processo de candidatura. A visita se desdobrou no relatório final, que subsidiou a análise pelo Comitê do Patrimônio Mundial.

O título da Unesco cria um compromisso internacional de preservação do local. Um dos próximos passos será a formalização de um plano de gestão para o Sítio e seu entorno, na perspectiva do patrimônio mundial, envolvendo diversas instituições governamentais e atores da sociedade civil e definindo a matriz de responsabilidades de todos os parceiros. O plano mapeará riscos e apontará ações para minimizar possíveis ameaças ao valor universal excepcional do SRBM.

"A chancela representa o reconhecimento sobre a importância do Sítio também para a humanidade, aumentando os compromissos com a sua proteção, conservação e gestão, o que deve atrair ainda mais visitantes para conhecer este, que é um dos mais importantes registros da influência e da obra do artista Roberto Burle Marx”, disse Gilson Machado Neto, ministro do Turismo.

É válido informar que todo o conjunto acaba de passar por uma vasta requalificação, que fortaleceu e subsidiou o processo da candidatura ao título de Patrimônio Mundial. Por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investiu aproximadamente R$ 5,4 milhões em projetos e intervenções para valorizar espaços de visitação, implementar medidas de acessibilidade, ampliar o acesso público e potencializar ações de pesquisa. Fruto de parceria firmada entre o Iphan e a Associação Intermuseus, associação civil sem fins lucrativos (Oscip), a requalificação iniciou em outubro de 2018 e foi concluída em fevereiro de 2021.

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Via Revista Projeto

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Capital paulista tem mais prédios do que casas pela primeira vez




A capital paulista tem, pela primeira vez, mais residências verticais, ou seja em prédios, do que residências horizontais, mostra estudo divulgado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O dado faz parte de um conjunto de notas técnicas intitulado Políticas do Urbano, Desigualdades e Planejamento. Os trabalhos sobre planejamento municipal, mobilidade, participação social e orçamento serão divulgados semanalmente até setembro, quando ocorre o Fórum SP 21. O evento entre os dias 21 e 30 analisará o planejamento urbano de São Paulo.

A primeira nota técnica explora o tema do estoque residencial formal do município entre 2000 e 2020. Foram utilizadas informações da Secretaria da Fazenda Municipal (SF), as quais servem de base para o lançamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Ficam de fora, portanto, favelas e loteamentos não regularizados. “Tem aí entre 20% e 25% das residências em São Paulo fora desse universo”, explica Eduardo Marques, diretor do CEM.

De acordo com os pesquisadores, a expansão dos prédios se dá com o significativo crescimento dos imóveis verticais de padrão médio, assim como pelo dos imóveis verticais de padrão alto. O texto da nota aponta que “a cidade parece estar acelerando um processo de elitização das tipologias residenciais”.

No ano 2000, São Paulo tinha 1,23 milhão de imóveis residenciais horizontais, ocupando 152 milhões de metros quadrados (m²). No mesmo período, eram 767 mil unidades verticais em 108,7 milhões de m². Dez anos depois, as casas eram 1,37 milhão em 183,7 milhões de m² e os imóveis verticais somavam 1,38 milhões, numa área de 190,4 milhões de m².

“Outras notas mais pra frente que vão explorar essa informação geral que estamos lançando na primeira nota em termos geográficos, em termos espaciais. Vamos poder entender as tendências mais localizadas, porque certamente atrás desse número total estão ocultos processos espaciais que são diferenciados”, apontou Marques à Agência Brasil. De acordo com Agência Brasil.

Via Engenharia É

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Hospitais e escolas serão alimentados por energia solar no Espírito Santo


Assim como nos outros estados brasileiros, os altos preços da energia elétrica no Espírito Santo tornam a instalação de painéis solares fotovoltaicos cada vez mais rentável.

Em busca dessa economia e sustentabilidade, dezenas de escolas da rede estadual e dois hospitais do estado irão receber a tecnologia por meio de investimentos públicos e privados.

Na educação, os projetos fazem parte dos planos do próprio governo estadual, que no começo deste ano já havia criado um programa de apoio à geração de energia solar no Espírito Santo.

Com R$1,1 bilhão do pacote do Plano de Investimentos Públicos (PIP), anunciado no último 28 de junho, o estado irá investir na ampliação e modernização da sua rede de escolas.

De acordo com o secretário da educação do ES, Vitor de Angelo, o objetivo é instalar os painéis solares em cerca de 60 escolas até o final de 2022, reduzindo o consumo elétrico das unidades e ainda estimulando o uso de energia limpa entre a população.

Por sua vez, os projetos de energia solar na área da saúde do ES são frutos do convênio assinado entre AEBES, a Associação Evangélica Beneficente Espírito Santense, e EDP Brasil.

Por meio do seu programa de eficiência energética, a distribuidora fechou parceria para modernizar o hospital Evangélico de Vila Velha e a Maternidade Municipal de Cariacica.

Os trabalhos envolvem a troca de um total de 1.068 lâmpadas antigas por modelos LED, a instalação de 42 aparelhos de ar-condicionado e ainda um sistema com painel solar de 40 quilowatts-pico (kWp).

Juntos, esses projetos trarão uma economia de energia de 389,66 megawatts-hora por ano (MWh/ano), suficiente para atender aproximadamente 163 residências durante o período de um ano, considerando o consumo médio de 200 quilowatts-hora por mês (kWh/mês).

O Espírito Santo é hoje um dos estados de maior destaque no uso de painéis solares dentro do segmento de geração distribuída, criado pela Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica.

Segundo os dados da agência, o número anual de instalações de energia solar no ES cresceu mais de 43% de 2019 para 2020, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

Agora, com o novo plano de incentivos anunciado pelo estado no começo desse ano, a previsão é de que os investimentos na tecnologia tripliquem no futuro, ampliando um mercado de grande potencial para empreendedores e profissionais técnicos.

Via The Greenest Post

terça-feira, 20 de julho de 2021

Paraná e Santa Catarina - prédios públicos passam a gerar energia solar


O mercado de energia solar fotovoltaica cresce no Brasil, apesar da crise econômica causada pela pandemia do COVID-19. De acordo com informações da Absolar, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a projeção para este ano é de um aumento de 68% em relação à potência atual. Até dezembro, o país deve atingir 12,56 gigawatts (GW) de capacidade instalada. E, no embalo dessa tendência, o poder público também está aderindo a esta nova tecnologia, mais limpa, sustentável e econômica.

Em Curitiba, capital paranaense, o prédio da Prefeitura é um dos exemplos. Desde o início deste ano, passou a gerar parte da energia consumida com placas fotovoltaicas instaladas no telhado da edificação. Com 439 painéis e o uso de lâmpadas LED, a pretensão é reduzir em até 50% o valor da conta de energia elétrica. O projeto tem capacidade total de 144,87 kWp e o payback – tempo necessário para pagar o investimento com a economia na conta de energia – será de sete anos.

“Além de ser considerada uma das melhores opções para geração de energia elétrica, frente às demais fontes renováveis, a energia solar fotovoltaica é uma alternativa para expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental. Ela não gera resíduos poluentes”, destaca Thiago Müller Martins, gerente do departamento de Distribuição e Transmissão de Energia da Quantum Engenharia. De acordo com Martins, ao fomentar a energia solar fotovoltaica, o poder público ainda contribui com a meta brasileira de redução de gases de efeito estufa e com a economia nas suas contas de energia elétrica. “Instituições que apostam nesta fonte constatam a redução de despesas, além de ganhar valores perante a sociedade, como o de ter consciência socioambiental.”

O poder público de Santa Catarina também não fechou os olhos para os benefícios da tecnologia. O prédio da reitoria da Universidade do Estado de Santa Catarina, no campus Itacorubi, em Florianópolis, tem instalado 156 painéis de 325 Wp, o que significa uma potência instalada de 50,70 kWp. A instituição também substituiu 1,1 mil lâmpadas comuns pelas de tecnologia LED, gerando uma economia de 48% na conta de energia. O payback é de até oito anos. Ainda na capital de SC, a Superintendência Regional da Polícia Federal aderiu ao sistema, que está operando desde 2018. Com a colocação de 120 placas fotovoltaicas,o sistema gera 42.244 kWh/ano. O ganho ambiental em um ano será equivalente a 693 árvores plantadas, além de deixar emitir 21.043 kg de CO² na natureza e 202.793 km de poluentes gerados no deslocamento de automóveis.

Municípios pequenos também podem investir na energia solar fotovoltaica. Os 6,4 mil habitantes da cidade de Itá, no Oeste de SC, também são beneficiados. O município apostou no uso de LED na iluminação pública e em 24 prédios do governo. Neste ano, instalou dois sistemas de geração fotovoltaica em prédios públicos da cidade. O município irá economizar, aproximadamente, R$162 mil por ano nas faturas de energia elétrica, o que representará uma redução de cerca de 70% na conta.

“A tecnologia envolvida nos sistemas fotovoltaicos vem avançando ano após ano, trazendo mais eficiência, sustentabilidade e economia a quem decide investir nela. Isso não é diferente para os cofres públicos, que têm a vantagem de fazer processos licitatórios para adquirir o que se tem de melhor no mercado por um preço justo, fazendo o seu investimento se pagar em menos tempo e gerando economia não só ao órgão licitante diretamente, mas também à população, indiretamente”, explica Martins.

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Via The Greenest Post

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Projeto esquecido de Mies van der Rohe é construído nos Estados Unidos

Um edifício projetado por Mies van der Rohe há quase 70 anos está em construção na Universidade de Indiana, nos EUA, mais de 50 anos após a morte do arquiteto. O edifício, que ganhou o nome Mies, está sendo construído como parte da Eskenazi Escola de Arte, Arquitetura + Design.

Mies van der Rohe é um dos arquitetos modernistas mais conhecidos do século 20, e projetou a Torre Seagram e o Pavilhão de Barcelona. O edifício foi elaborado por ele em 1952 e ficou esquecido até 2013, quando um ex-aluno e membro da fraternidade da Universidade de Indiana descobriu sua existência.

Os documentos originais detalhando as plantas foram localizados nos arquivos do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York e do Instituto de Arte de Chicago.

O prédio possui forma retangular, com 18 metros de largura e 43 metros de comprimento de aço, além de painéis de vidro de 3 metros quadrados. As janelas do chão ao teto envolvem todo o segundo andar, que apresenta um átrio central quadrado, dando a impressão de transparência em todo o edifício. Grande parte do nível inferior é aberto.

A equipe de arquitetura do escritório Thomas Phifer and Partners está supervisionando o projeto e trabalhou na adaptação do design dos anos 1950 para uso contemporâneo.

"Como alguém que trabalhou com meu avô desde 1957, pensei que conhecia todos os projetos em que ele trabalhou", disse o neto de van der Rohe, Dirk Lohan.

"Mas eu nunca tinha ouvido falar dele, até que me contataram sobre o desejo de construí-lo. Depois de contemplar o pedido, eu e os outros três netos concluímos que isso seria de fato uma afirmação maravilhosa da importância de Mies como arquiteto," adicionou Lohan.

Via Casa Vogue

domingo, 18 de julho de 2021

Projeto oferece cursos gratuitos para estudantes e profissionais de arquitetura



Para ajudar jovens arquitetos a se posicionarem no mercado de trabalho, o arquiteto Pedro Greghi e o publicitário Wender Aguero criaram uma plataforma educativa com mais 20 cursos gratuitos. O Projeto Jovem Arquiteto, como é denominada a iniciativa, apresenta aulas voltadas ao domínio de ferramentas e softwares utilizados na criação de projetos. Além das aulas, a iniciativa também oferece conteúdos educativos livres por meio das redes sociais.

O projeto, criado em 2018, atualmente disponibiliza 23 cursos gratuitos e oito pagos, todos realizados de forma remota. As aulas são direcionadas não somente para estudantes de arquitetura ou arquitetos recém-formados, mas também para designers de interiores e outros profissionais em atuação na área. Os conteúdos são pensados para auxiliar na criação de projetos que se aproximam de realidade, por meio de programas como V-Ray, Autocad, Sketchup, Lumion e Revit.

De acordo com Pedro, a ideia de criar a iniciativa surgiu ainda durante à faculdade, em meio ao desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso. "Durante este período foi possível notar quão básico era o nível de um projeto desenvolvido por um aluno que chegou ao 10° semestre da faculdade de arquitetura", explica o profissional em entrevista à Casa Vogue.

Por meio da experiência obtida durante os anos de estágio, Pedro decidiu dar orientações para os colegas de turma, cobrando por hora. "A ideia deu muito certo e logo adicionei mais um produto para a prateleira: os cursos técnicos, que até então eram passados de forma presencial", conta.

O início do isolamento social fez com que as aulas fossem ministradas de forma virtual. Elas são gravadas e disponibilizadas para os estudantes inscritos. Além do acesso às gravações, os alunos também contam com acompanhamento semanal ao vivo, feito por meio de lives realizadas às segundas e quartas-feiras.

Em quatro anos, o Projeto Jovem Arquiteto já registrou mais de 8.500 alunos matriculados. Somente no Instagram, onde disponibiliza dicas e conteúdos gratuitos, a iniciativa já soma 88 mil seguidores. "Hoje podemos dizer que nosso objetivo inicial foi atingido. A constante atualização em nosso segmento se faz extremamente necessária e conseguimos oferecer grande suporte neste sentido", finaliza o arquiteto.

Via Casa Vogue

sábado, 17 de julho de 2021

Destilador solar torna potável água salgada e poluída



Destilador solar pode ser montado em 30 minutos e é capaz de produzir cerca de 18 litros de água purificada por dia.

O arquiteto e designer neozelandês Henry Glogau desenvolveu um destilador que purifica a água usando energia solar e pode ser montado com materiais de baixo custo e de fácil acesso.

O Portable Solar Distiller consiste em uma lona de plástico de duas camadas suspensa no topo de uma estrutura de suporte simples de bambu que pode ser facilmente montado e transportado. Cada lona circular possui 2,4 metros de diâmetro e pode gerar 18 litros de água purificada por dia. 

Glogau, espera que o design facilmente implantável possa ajudar a fornecer água potável para pessoas que vivem em assentamentos informais – atualmente um bilhão de pessoas no mundo vivem nesta situação. De acordo com o designer, isso é especialmente importante porque essas comunidades sentirão os impactos das mudanças climáticas de forma mais aguda.

O arquiteto e designer se formou recentemente na Royal Danish Academy, em Copenhagen, Dinamarca. Em seu mestrado especializou-se em Arquitetura em Ambientes Extremos, onde explorou os desafios globais presentes e futuros em expedições a diversos locais. 

“Com os desafios que enfrentaremos no futuro próximo, precisamos de uma infraestrutura de recursos resiliente e autônoma para democratizar o acesso”, disse ele ao site Dezeen.

Como funciona o destilador solar

A engenhoca aproveita o mesmo ciclo da água de evaporação, condensação e precipitação que a natureza usa para fazer chover.

1 – A água do mar ou água potável poluída é despejada na lona inferior, que é feita de plástico absorvente de calor e aquecida pelo sol ao longo do dia. Isso faz com que a água pura evapore enquanto qualquer sal, patógenos ou outros contaminantes são deixados para trás na bacia, pois são muito pesados ​​para serem vaporizados.

2 – Em vez de ser liberado no ar, o vapor de água limpo condensa-se em gotículas na camada superior de plástico transparente do dossel, que é gravada com “micro-ranhuras inspiradas em folhas” que canalizam a água para o centro da estrutura onde cai em um funil.

3 – Os usuários podem acessar a água doce por meio de uma torneira na parte inferior do destilador solar ou armazená-la em um tanque.

O designer desenvolveu uma versão pré-fabricada que pode ser montada em 30 minutos, porém, ele também disponibilizou instruções sobre como construir o destilador com a ajuda de materiais locais mais acessíveis, usando uma garrafa de plástico como funil e duas mantas de plástico costuradas juntas para a lona.

“Eu queria criar um sistema modular, que pudesse ser construído de diferentes maneiras ou materiais com base no contexto e nas necessidades do usuário”, disse Glogau.

O projeto foi selecionado entre 2.000 inscrições de 66 países para ganhar o prêmio Lexus Design Award de 2021, que convidou os participantes a “projetar para um amanhã melhor”.

Via Ciclo Vivo





sexta-feira, 16 de julho de 2021

Edifício de oito pavimentos é construído em apenas 100 dias em Santa Catarina


O Edifício Level, um prédio corporativo de oito pavimentos construído na região central de Tubarão, em Santa Catarina, levou apenas 100 dias para ficar pronto, sendo 20 deles dedicados exclusivamente à acoplagem no local. Isso porque foi utilizado o método construtivo off-site, ou seja, feito em fábrica. Por suas dimensões e prazos, o edifício off-site está sendo considerado um marco na construção civil brasileira. “É o maior edifício de construção off-site volumétrica da América Latina”, comemora Ricardo Mateus, CEO e fundador da Construtech Brasil ao Cubo, realizadora da obra.

Para se ter ideia do que significa uma obra feita fora do canteiro, toda a parte hidráulica, elétrica, os banheiros, as cerâmicas chegam prontos ao local. “Um tempo recorde sem precedentes na construção civil brasileira”, diz Mateus. Ele afirma que há uma carência no mercado por soluções construtivas ágeis que atendam construções no setor de edifícios de múltiplos pavimentos. “As obras convencionais, normalmente, se estendem além do prazo estipulado, não respeitam orçamento e causam grande impacto ambiental durante a execução. Já uma obra feita em fábrica (off-site) permite controlar melhor a qualidade, reduzir expressivamente prazos, seguir um orçamento assertivo, minimizar desperdícios, diminuir o uso de água na construção e gerar menos resíduos.”

A Construtech já tem em seu portfólio projetos realizados com esse foco. Em 2020, construiu cinco hospitais permanentes em apenas 115 dias, com 333 leitos. Esse ano está executando a ampliação de dois hospitais, com obras permanentes que ficarão de legado para a população após a pandemia: o Hospital Vila Santa Catarina, no município de São Paulo, que contará com 40 novos leitos de UTI e o Hospital Regional de Samambaia, no Distrito Federal, que ampliará o atendimento existente com 100 novos leitos hospitalares com assistência respiratória.

Para o projeto arquitetônico do Edifício Level, a startup convidou o escritório ATO9 do qual foi parceira na construção do showroom de vendas do Floripa Airport. Foram necessários 55 dias para montar quatro módulos metálicos de 3,20mx12m cada um, no chão da fábrica, e levar até o local do aeroporto, em Florianópolis, com todos os acabamentos externos e internos, incluído o mobiliário.

“Essa foi a nossa primeira experiência com a arquitetura pré-fabricada, sempre gostei muito e procuro desenvolver projetos de forma mais industrializada, menos artesanal”, diz o arquiteto Ronaldo Martins, sócio do ATO9. Para a obra do Floripa Airport, ele foi em busca de uma empresa que executasse o projeto de forma industrial e encontrou a Brasil ao Cubo, que o chamou para encarar o desafio da obra off-site de Tubarão. Outra experiência se deu em 2014, na Copa do Mundo, quando projetou banheiros como se fossem uma capsula pronta para o setor de hotelaria. Para mais detalhes, Confira!


Via ArchDaily

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Casa em São Paulo assinada por Oscar Niemeyer está à venda por R$ 15 milhões

Uma casa projetada por Oscar Niemeyer nos anos 1960 e construída pelo engenheiro – e proprietário do imóvel na época –, Milton José Mitidieri em 1974, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, está à venda. O imóvel, que fica em um terreno de 1.800 m² e tem 670 m² de área construída, está avaliado em R$ 15 milhões.

O projeto foi um presente de Niemeyer ao amigo – eles trabalharam juntos no desenvolvimento de Brasília, nos anos 1950. As famosas curvas de Niemeyer somam aproximadamente 70 angulações diferentes na casa.

O imóvel possui cinco amplos dormitórios – um deles a suíte master – vaga para sete carros e um grande jardim na área externa. O corredor garante total privacidade, pois impede que os quartos, distantes uns dos outros, se avistem.

A casa estava alugada desde 2018. "Tivemos a oportunidade de mergulhar nesse projeto [residencial] do Niemeyer, um dos únicos do Brasil. É uma aula de arquitetura e bom gosto", diz Bruno Ivanoff, sócio-proprietário da Shark Empreendimentos Imobiliários, responsável pela venda.




Via Casa Vogue

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Concurso Internacional – African Urban School – Bamako – Mali

Concurso internacional para de uma escola a ser construída em Bamako, Mali. O Concurso é promovido e organizado por Archstorming. Podem participar Profissionais, estudantes e equipes multidisciplinares, nos termos do regulamento.

O Prazo final para inscrições e envio dos projetos é 22/09/2021.

Mais informações, Confira

Via Concursos de Projeto

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Henning Larsen projeta primeira igreja em 500 anos em cidade da Dinamarca


O escritório de arquitetura de Henning Larsen foi escolhido como o grande vencedor do concurso para o projeto de uma nova Igreja em Højvangen, a primeira estrutura religiosa a ser construída em Skanderborg em mais de 500 anos. Com inauguração prevista para dezembro de 2024, a nova igreja foi concebida como um novo elemento de referencia e ponto de encontro para os moradores da pequena vila de Højvangen em Skanderborg, Dinamarca.

Concebida por Henry Larsen e equipe, a nova Igreja de Højvangen—com cerca de 1.500 metros quadrados— é uma estrutura que combina tradição e modernidade, uma homenagem “à paisagem e aos métodos construtivos tradicionais locais, ao mesmo tempo que procura modernizar a imagem da instituição no país”. A partir de sua vasta experiência em projetos de edifícios religiosos, como o recente projeto do Centro Hospitalar para Contemplação e Fé de Herlev, assim como a Igreja de Enghøj e o Crematório Comunal de Ringsted, a Henning Larsen Architects consagrou-se como a grande vencedora do concurso pra a igreja de Højvangen, apresentando uma estrutura dotada de “espaços flexíveis, os quais podem ser facilmente adaptados para receber não apenas cerimônias religiosas, mas eventos comunitários que possam incluir e engajar a comunidade local de forma geral”.



"O projeto da nova igreja de Højvangen procura promover uma nova leitura da tradição religiosa, reinterpretando suas formas no presente e pavimentando um novo caminho para o futuro; a igreja de Højvangen será um espaço aberto a todos, um lugar voltado a acolher a vida em comunidade, seja em momentos de alegria quanto de luto."
– Nina la Cour Sell, arquiteta associada

Concebido como um pavilhão em planta quadrada, com acessos em seus quatro lados, o edifício se conecta a uma outra igreja existente através de um longo corredor parcialmente enterrado. A fachada “posterior”, com suas colunatas e uma área aberta coberta, permite que os fiéis possam assistir às celebrações mesmo do lado de fora, enquanto sua envoltória ondulada faz com que a imagem do edifício se transforme de acordo com as condições de iluminação, tanto de dia quanto de noite. 

Sem uma hierarquia clara entre suas fachadas, onde todas as frentes são igualmente importantes, este edifício conta com um único elemento fixo, uma pia batismal especificamente implantada em seu centro geométrico, desde onde é possível vislumbrar a floresta que cerca o o edifício, a torre anexa, o cemitério contíguo o edifício da igreja existente. Seu espaço flexível permite adaptar a grande sala de diferentes formas, estabelecendo distintos graus de privacidade de acordo com as necessidades especificas de cada tipo de evento. Concebido a partir de materiais e sistemas construtivos tradicionais, como tijolo, madeira e aço, o edifício da igreja de Højvangen procura criar “uma atmosfera pacífica e atemporal onde a vida em comunidade poderá perseverar ao longo dos séculos”.

"De forma simples e eloquentes, a proposta apresentada pela equipe da Henning Larsen Architects apresenta um edifício aberto e acessível a toda comunidade, um espaço flexível que permite uma maior variedade de usos, permitindo acolher eventos que variam do sagrado ao profano. A sala principal é mais um espaço flexível do que um lugar de culto, uma igreja aberta e em constante transformação. Ainda assim, o edifício conta com mecanismos específicos que permitem estabelecer diferentes graus de privacidade, adaptando-se perfeitamente a cada situação específica." – Júri

A proposta apresentada pela Henning Larsen Architects foi desenvolvida em estreita colaboração com a Espen Budapevik, a Schul Landskab e a Rambøll. O projeto escolhido venceu uma acirrada disputa, na qual participaram importantes escritórios de arquitetura do país como o Friis & Moltke Architects, o E + N Arkitektur e o Reiulf Ramstad Arki-tekter. O júri, que esteve composto principalmente por membros da paróquia de Skanderborg, escolheu por unanimidade a proposta de Henning Larsen como a vencedora do concurso.

Via ArchDaily

domingo, 4 de julho de 2021

Escritório português Sastudio vence concurso para jardim de infância na Islândia



O escritório de arquitetura português Sastudio, em parceria com o estúdio islandês Huldajons a firma de engenharia Exa Nordic, venceu o concurso internacional de projeto para um jardim de infância em Garðabær, na Islândia. Organizado pela prefeitura da cidade, o concurso prevê a construção do projeto premiado até 2022.


Esta é a segunda colaboração entre os dois estúdios, fundados por Tiago Sá e Hulda Jóns, que trabalharam no Bjarke Ingels Group antes de abrirem seus próprios estúdios. A primeira colaboração da dupla foi outro concurso para um jardim de infância, cuja proposta foi adquirida pela capital islandesa, Reykjavik. Conheça o projeto premiado, acompanhado do memorial descritivo enviado pelos arquitetos.

[Dos escritórios] O projeto apropria-se do declive existente, descendo gradualmente, assim conseguindo assegurar todos os espaços para as crianças no mesmo piso. Privilegia o acesso ao ar livre, onde todas as salas têm acesso direto aos playgrounds interiores e exteriores.

O volume do edifício cresce em direção ao Norte, maximizando a exposição solar, mas também crescendo com as crianças: à medida que estas crescem e passam para o ano seguinte, as alturas dos pisos também são maiores. O edifício fragmenta-se numa sequência de volumes com identidades e materialidades diferentes, em que as crianças podem facilmente identificar e se relacionar com os diferentes espaços.

Em vez de corredores, a circulação é feita ao longo de um eixo central totalmente aberto para espaços comuns tanto para aprender como para brincar.

Todo o conceito pretende refletir um ambiente seguro e acolhedor para brincar e crescer, onde o próprio edifício e as áreas exteriores se materializam como parte da experiência de aprendizagem.

O projeto promove a consciência e o respeito pelo meio ambiente e cria oportunidades de aprendizagem através do estudo e da diversão. O ciclo alimentar é posto em evidência pela exposição da cozinha e da greenhouse, tanto do exterior como do interior pela sala polivalente. Há também uma área de cultivo didática, para que as crianças vivenciem os alimentos desde o cultivo.

Mais detalhes sobre o projeto, Vale o Clique!

Via ArchDaily

sábado, 3 de julho de 2021

Roupas velhas são usadas na produção de tijolos

Sabe aquela roupa em bom estado que já não atende às suas necessidades? Não hesite! Doe-a a uma pessoa em situação de vulnerabilidade ou ainda a uma organização que vá entregá-la a alguém que precisa.

Mas e no caso de peças que já estão muito velhinhas, furadas, desfiadas ou com algum defeito? O que fazer? Muita gente acaba jogando-as no lixo – o que gera um enorme volume de resíduos (desnecessários!) nos nossos aterros. Se depender da francesa Clarisse Merlet, em breve, tudo isso será transformado em… tijolos.

Depois de passar os 4 anos da faculdade indignada com o impacto negativo da construção civil no meio ambiente, a arquiteta desenvolveu uma técnica que utiliza roupas velhas para produzir tijolos.

As peças são moídas, misturadas a uma cola ecológica – também desenvolvida por Merlet – e depois prensadas em molde. O resultado são tijolos resistentes ao fogo e à umidade e com excelente potencial de isolamento acústico e térmico.

A invenção (ainda!) não pode ser usada na construção de partes estruturais de uma edificação, mas já está sendo aplicada para fazer paredes internas e também objetos de decoração, como mesas e bancos. No site da FabBRICK, dá pra conferir todo o processo e também as aplicações!

Desde 2018, quando foi criada, a marca já garantiu que 18 toneladas de roupas velhas deixassem de ir para aterros. Agora, Merlet busca expandir os negócios, estudando formas de produzir tijolos mais resistentes, que possam de fato ser empregados na construção de edificações. De olho nas tendências, ela também pesquisa jeitos de utilizar máscaras descartáveis no processo produtivo.

Via The Greenest Post

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Brasil, Argentina, México e Colômbia entre os vencedores do Prêmio LafargeHolcim

Os vencedores do LafargeHolcim Awards Next Generation para América Latina foram anunciados. Os projetos vencedores do Brasil, Argentina, México e Colômbia apresentam aspectos fundamentais que abordam as questões de sustentabilidade. Os vencedores dos Prêmios LafargeHolcim (Ouro, Prata e Bronze) e Menção Honrosa para a América Latina serão anunciados em um evento híbrido em 13 de novembro de 2021, como parte da 17ª Bienal Internacional de Arquitetura em Veneza, Itália.


PRIMEIRO LUGAR

Moradia ribeirinha e complexo comunitário / Danielle Gregorio - Universidade de São Paulo (USP).


SEGUNDO LUGAR

Infraestrutura urbana para recreação e mitigação de enchentes / Gimena Ailen Ponce Abba - Universidade de Córdoba, Córdoba, María Florencia Ruiz Cabello, María Rosario Ruiz Cabello - Universidade de Córdoba.


TERCEIRO LUGAR

Revitalização comercial urbana e capacitação / Pablo Goldin Marcovich - Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM)


QUARTO LUGAR

Revitalização paisagística e pavilhão botânico / Lina Fernanda Valencia Lozano, Juan Camilo Muñoz, Jhon Janer Salazar Ruiz -Santiago de Cali, Colômbia.


Confira todas as imagens dos premiados. Vale o Clique!

Via ArchDaily

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Sou Fujimoto revela projeto futurista de torre flutuante com 268 metros de altura


O renomado arquiteto japonês Sou Fujimoto revelou um projeto de uma torre flutuante de 268 metros de altura que será construída na baia de Qianhaiwan, em Shenzhen. O edifício monumental será erguido por 99 estruturas individuais que serão conectadas a uma estrutura plana superior.
O novo projeto foi vencedor do concurso New City Centre Landmark, que buscou eleger o projeto mais emblemático para representar esta nova área de desenvolvimento urbano e arquitetônico da cidade chinesa. Para isso, os arquitetos do escritório de Sou Fujimoto apostaram em um projeto capaz de atrair atenção dos visitantes e moradores ao mesmo tempo que se conecta com a estética moderna do século 21.




A torre será formada por uma base circular e um mirante que serão divididos entre um espaço de exposições, um café e um restaurante. Os elementos que sustentarão a estrutura terão pontos de contato limitados com a torre principal, o que fará com que os pilares pareçam flutuar no ar.

O edifício será construído por meio de aço, concreto, fibra de carbono e corda de Kevlar, conhecida por ser leve e até sete vezes mais resistente do que o aço por unidade de peso. O conjunto dos materiais fará com que a construção ganhe um aspecto translúcido, que reforça a atmosfera futurista da torre.




Via Casa Vogue