domingo, 31 de janeiro de 2021

Empresa constrói casas populares com lixo reciclável em 7 dias


A geração de plásticos no México é um problema ambiental que também se tornou um problema social devido aos recursos que os governos locais destinam em campanhas para estimular sua coleta, reciclagem ou não uso.

Mas uma startup de Puebla encontrou uma forma de combater a pobreza extrema e ainda ajudar o meio ambiente.

A Ecodom está usando o plástico como matéria-prima na construção de casas populares. Além de duráveis, as moradias ficam prontas em uma semana. Com informações do site Só Notícia Boa.

Com subsídio do governo local, cada casa custa 5 mil pesos mexicano (cerca de R$ 1.500).

A Ecodom firmou parceria com catadores e paga pelo material recolhido um valor bem do mercado.

Depois, as peças são colocadas em um forno que aquece até 350ºC para serem derretidas. O líquido passa numa prensa hidráulica que comprime e cristaliza na forma de painéis.

As casas são relativamente grandes e têm cerca de 130 m², com dois quartos, um banheiro, sala de estar e cozinha.

“[Uma casa] mantém você aquecido, os custos são baixos, é ótimo para o meio ambiente e vai durar 100 anos sem desmoronar”, diz Carlos Daniel González Cruz, fundador da EcoDom.

Via Catraca Livre

sábado, 30 de janeiro de 2021

6 museus que você pode visitar da sua casa

Com a pandemia do novo coronavírus se espalhando rapidamente, diversas instituições culturais fecharam as portas. Mas isso não quer dizer que não é possível conhecê-las e aprender um pouco mais sobre suas obras aos finais de semana. O site Arts & Culture (Artes e Cultura), do Google, disponibiliza a visualização do interior e, claro, das obras de diversos museus do mundo. 

E se você quiser ver como uma dessas obras ficaria na sua parede — só por curiosidade — a versão para celular também permite visualizar como a tela ficaria no seu cômodo. Para ativar o recurso, baixe o aplicativo e permita o acesso à sua câmera, clique no ícone em formato de caixa no canto inferior direito e faça movimentos circulares com o telefone apontando para o chão. Depois, arraste a pintura para o local pontilhado que aparecerá na sua tela e pronto! Agora você pode ver a obra como se ela estivesse bem na sua frente. Ela também ficará ampliada, para que você consiga enxergar a pintura com o máximo de detalhes. Incrível, não? Mas fique atento: infelizmente, nem todas as obras do app permitem essa visualização.

1. Musée d’Orsay, na França

O Museu, que já foi eleito o melhor do mundo em 2018, reúne obras importantes como o Auto-Retrato de Van Gogh e os Lírios d’Água Azuis, de Monet. Um prato cheio para quem gosta do período impressionista! O Google Arts & Culture permite que o usuário veja também os corredores no museu, por meio de um recurso similar ao do Street View.



2. Museu de Van Gogh, em Amsterdã, Holanda

Além de, claro, abrigar obras importantes do pintor holandês, o app também reúne curiosidades a respeito de Van Gogh como, por exemplo, quais livros preferidos do artista. Sabia que ele adorava Charles Dickens?




3. Museu Nacional, de Cracóvia, na Polônia

Apesar de não ser um destino turístico tão conhecido, a cidade de Cracóvia, na Polônia, oferece um cenário cultural muito interessante. O Museu Nacional de Cracóvia foi, até o fim da Primeira Guerra Mundial, a única instituição de cultura deste porte acessível aos cidadãos poloneses. A jóia rara do local é um quadro de Da Vinci, A Dama com Arminho. Mas o museu também tem, claro, uma ótima coleção histórica de arte polonesa. A coleção “Polônia Jovem”, por exemplo, é encantadora.






4. Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, na Espanha

Conhecido como uma referência no quesito arte moderna, o museu espanhol abriga obras importantes de nomes como Salvador Dalí e Juan Gris. Pelo app, um dos grandes destaques são as fotografias do período da Guerra Civil Espanhola.









5. Museu da Frida Kahlo, no México

Frida Kahlo é uma das artistas mais mencionadas da cultura pop, mas o que você realmente conhece sobre seu trabalho? A Casa Azul, onde a artista nasceu e viveu, foi transformada no Museu Frida Kahlo, na Cidade do México. A instituição conta com diversos trabalhos, sobretudo da era cubista, feitos pela artista e seu marido, o também pintor Diego Rivera.



6. Museu de Israel, em Jerusalém

Além de ser a maior instituição cultural de Israel, o museu é também uma instituição de pesquisa arqueológica. Uma ótima pedida para entender mais sobre a história dos judeus é a exposição online “Questões de Identidade”, disponível no app.



Via Casa Vogue

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Metrô de Fortaleza - Ramal Parangaba - Mucuripe

[Descrição enviada pela equipe de projeto] Projeto para o METROFOR - Metrô de Fortaleza, com nove estações da Linha Parangaba–Mucuripe que tem seu traçado em superfície. Este ramal contempla três tipologias principais.

A Estação Parangaba, ligação com a Linha Sul, é uma estação elevada, de características arquitetônicas diferentes da estação atual - em concreto e com as plataformas de embarque nas laterais - é moderna, com materiais que possibilitam transparência e sensação de leveza. A cobertura e o seu envoltório são formados por pórticos metálicos, que servem de suporte e sustentam um sistema de brise-soleils, também metálicos, que filtram a entrada de luz na plataforma, e uma telha industrial com isolamento térmico.

A Estação Papicu, de tipologia de superfície, recebeu a solução em passarela com acesso através de mezanino, por estar em ligação com o Terminal de Ônibus de Papicu e conexão com a futura estação Leste.

As demais estações, são estações de superfície, e a fim de obter uma redução nos custos de implantação e amortecer a problemática da desapropriação, o acesso é direto em nível. Todas as estações propostas, destacam-se por favorecer o aproveitamento da luminosidade natural da cidade e contar com materiais que amenizam os impactos das altas temperaturas locais. Confira mais fotografias da obra. Vale o Clique!







Via ArchDaily

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Museu Harley-Davidson online vai despertar seu espírito aventureiro

Em parceria com o Google Arts & Culture e outras 15 instituições também sediadas em Milwaukee (Wisconsin, EUA), o Museu Harley-Davidson reuniu histórias únicas e fotos fascinantes que ilustram a busca por emoção e liberdade, próprias dessa marca tão querida.

Ao acessar este link aqui, você vai descobrir curiosidades sobre os os quatro fundadores da Motor Company e ter acesso a alguns dos produtos mais exclusivos que a H-D produziu em seus mais de 117 anos de história.

Mas não é só isso que o Museu Harley-Davidson preparou para o público. Enquanto a instituição permanece fechada, é possível fazer um tour 360º pelo Facebook (clique aqui para acessar). Navegue por diversas fotos e seja transportado para um mundo cheio de ação. Vale o Clique!



Via Catraca Livre

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Paris transformará a Champs-Élysées em um enorme jardim urbano linear

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, aprovou um plano abrangente para transformar a Champs-Élysées, a avenida mais famosa da cidade. A reforma de €250 milhões será realizada após a capital francesa hospedar os Jogos Olímpicos de 2024, e visa transformar um trecho aproximadamente dois quilômetros no centro de Paris em um extenso jardim. A proposta inclui reduzir o espaço para veículos, transformar vias em áreas verdes para pedestres e criar corredores verdes para melhorar a qualidade do ar.

Os planos para a última alteração da Champs-Élysées foram divulgados em 2019 por líderes comunitários e empresas locais a partir de uma grande remodelação proposta em 2018. O projeto visa lidar com a "perda de esplendor" da avenida nos últimos 30 anos. O arquiteto Philippe Chiambaretta, da PCA-Stream, liderou o desenvolvimento do plano mais recente e disse que a Champs-Élysées se tornou um local que reflete os problemas enfrentados pelas cidades de todo o mundo, sobretudo a poluição, o aumento dos deslocamentos por automóvel, o turismo desenfreado e o consumismo.

O nome Champs-Élysées remete ao paraíso grego mítico, os Campos Elísios. Como observa o The Guardian, era originalmente uma mistura de pântano e pequenos jardins. O lugar foi rebatizado de Champs-Élysées em 1709 e posteriormente ampliado. Hoje a via é famosa por "seus cafés caros, lojas de luxo, concessionárias de carros de luxo, aluguéis comerciais entre os mais caros do mundo e o desfile militar anual em celebração ao Dia da Bastilha". Os novos planos incluem redesenhar a famosa Place de la Concorde, no extremo sudeste da avenida.

A transformação da Champs-Élysées deverá ser concluída até 2030.

Via ArchDaily

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Nadia Somekh é a primeira mulher eleita presidente do CAU/BR

A arquiteta e urbanista Nadia Somekh, de São Paulo, foi eleita hoje presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) para o triênio 2021-2023. É a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo. A escolha se deu, por votação secreta, entre os 28 conselheiros federais. A arquiteta obteve 19 novos votos. Em seu plano de gestão, Nadia Somekh afirma que “a conjuntura do país e a ameaça em curso às entidades profissionais representativas demandam uma dupla postura”.

A frente externa seguirá “uma pauta progressista, pela defesa incondicional da democracia, das instituições democráticas e por ações de reconstrução e consolidação do direito à cidade, a moradias dignas, à saúde e ao trabalho durante e após a pandemia que estamos passando”.  

Segundo ela, é preciso sensibilizar a sociedade da importância do ofício do arquiteto e urbanista:

“Um terço das moradias brasileiras estão em condições precárias. É preciso enfrentar a vulnerabilidade da maioria da população brasileira com o desenvolvimento de programa de habitações de interesse social, superando as grandes desigualdades existentes no território nacional. Mas não só. É preciso também um programa de arquitetura acessível e popular para a melhoria das condições habitacionais da maioria das moradias nas cidades brasileiras nesse momento de isolamento. Além disso, uma regulação urbana que atenda aos 5570 municípios brasileiros para que possam contar com pelo menos um arquiteto”.

Outra frente de ação, interna ao CAU, “democrática e participativa”, buscará a coesão das ações do CAU/BR com os Conselhos dos Estados e do Distrito Federal e com as demais entidades nacionais de arquitetos e urbanistas.

Nadia Somekh é professora emérita da Universidade Presbiteriana Mackenzie tendo sido diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (2005-2009) e coordenadora da estruturação da pós-graduação da FAU Mackenzie. Foi conselheira do Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB e da União Internacional de Arquitetos – UIA (2008-2017). Na cidade de São Paulo presidiu a Empresa Municipal de Urbanização – EMURB (2002-2204) e foi diretora do Departamento de Patrimônio Histórico e presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (2013-2016). Ganhou do governo francês a Palma Acadêmica (2018) e é professora convidada do Instituto de Urbanismo de Paris/França. Foi conselheira federal do CAU/BR, gestão 2018-2020, onde coordenou a Comissão Especial de Equidade de Gênero e propôs o Programa “Mais Arquitetos”, para ampliar o trabalho de Arquitetura Social no Brasil. Reeleita para o triênio 2021-2023. É autora do livro “A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador”, entre outros.

Via ArchDaily

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Museu Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos, por Diller Scofidio + Renfro

[Descrição enviada pela equipe de projeto] O Museu Olímpico e Paralímpico dos EUA, projetado por Diller Scofidio + Renfro, busca celebrar o espírito olímpico assim como as conquistas dos mais importantes esportistas da história dos Estados Unidos. Conformado por uma série de edifícios que juntos somam mais de 5.500 metros quadrados em área, o projeto do Museu Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos foi concebido em parceria entre Diller Scofidio + Renfro e o escritório de Anderson Mason Dale. Contando com mais de 1.800 metros quadrados de áreas expositivas, um teatro, espaços para eventos e um café, o projeto do museu foi inspirado na energia que emana dos atletas olímpicos e pelos valores inclusivos promovidos pela competição. Formalmente, sua estrutra em forma de espiral permite que os visitantes percorram as galerias através de um percurso contínuo. Completamente acessível, a estrutura concebida pela equipe da Diller Scofidio + Renfro permite que o museu seja considerado um dos museus mais acessíveis do mundo todo, garantindo que todos os visitantes — independentemente de suas limitações — possam compartilhar da mesma experiência.

Praça: no coração do projeto encontra-se uma praça com terraço desde onde é possível ter uma vista panorâmica para todo o complexo do museu e entorno, a qual encontra-se protegida pelo edifício principal do museu ao sul e o volume do café ao norte. Desde o centro da praça é possível ter um panorama completo das Rocky Mountains em toda a sua glória e exuberância. Acompanhada de um anfiteatro com capacidade para 230 espectadores, a praça central foi concebida para receber eventos ao ar livre durante todas as estações do ano, desde esportes de inverno até jogos de verão.

Átrio: acolhidos em um hall de mais de 12 metros de altura coroado por uma ampla clarabóia de vidro, os visitantes imediatamente entram em contato com o espaço do lobby, o qual pode ser visto através de uma monumental superfície translúcida de gesso reforçado com fibra de vidro (GFRG). Quatro varandas em alturas diferentes se voltam para o lobby, reconectando os distintos espaços expositivos com a área pública do museu.

Mais detalhes e mais fotografias da obra, Vale o Clique!





Via ArchDaily

sábado, 16 de janeiro de 2021

Restauro da Estação Ferroviária de Campo Grande na Vila de Paranapiacaba

A Estação Ferroviária de Campo Grande, na Vila de Paranapiacaba, em Santo André (SP), a 40 km da capital paulista, volta à vida. A partir de 2021, o prédio histórico, com 300 m² de área construída e 7.500 m² de área externa, será ocupado novamente. Com risco de desabamento depois de um incêndio e 20 anos de abandono, a Estação foi totalmente restaurada e refuncionalizada. A obra durou 10 meses e envolveu uma equipe interdisciplinar composta por mais de 40 pessoas. O projeto de restauro teve gerenciamento da arquiteta Fabiula Domingues. Inaugurada há mais de 130 anos, em 1º de agosto de 1889, este edifício histórico, construído pela empresa inglesa São Paulo Railway, integrava o contexto de crescimento do estado de São Paulo na segunda metade do século XIX.

O projeto cultural da Estação Ferroviária de Campo Grande contemplou o restauro e a reconstrução total da área interna - telhas, tijolos, madeiramento estrutural, argamassa de revestimento, piso, portas e janelas. Na área externa, foi recuperada com novo piso, cercamento com alambrado, preparação do solo para o estacionamento, nova área de dejetos, postes de luz e uma iluminação monumental, que valoriza o restauro do prédio e destaca sua beleza estrutural. A partir de 2021, a estação será usada como centro de controle operacional das composições MRS que trafegam pela região em direção ao Porto de Santos ou retornando no sentido do interior de São Paulo, entre outros destinos. O projeto cultural de Restauro da Estação Ferroviária de Campo Grande foi patrocinado pela MRS Logística (concessionária de transporte de carga pela ferrovia), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com o valor aprovado de R$ 1.746.599,96. A iniciativa teve apoio da Prefeitura de Santo André e do Comdephaapasa - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André. Referenciado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS da ONU, o projeto foi elaborado pelo arquiteto Laerte Gonzalez e a obra executada pela Anwal Engenharia.

“Temos muito orgulho do projeto cultural de restauro da Estação de Campo Grande. A MRS apoia fortemente a preservação da memória ferroviária, e Campo Grande é um projeto que evidencia nosso compromisso com o patrimônio ferroviário. A estação voltará a ser operacional, um espaço com atividades ferroviárias, no controle do tráfego de composições, e também terá espaço para atividades educacionais. Nossa expectativa é poder apoiar mais ações de restauro ao longo dos próximos anos”, afirma o gerente geral de Relações Institucionais SP da MRS Logística, José Roberto Lourenço. “Participar da requalificação e restauro da Estação Ferroviária de Campo Grande, foi uma grande honra. Hoje, com a obra concluída, ver a unicidade estilística restaurada e a nova funcionalidade empregada, significa que conseguimos dar um primeiro e importante passo para a preservação da memória ferroviária”, comemora a arquiteta Fabiula Domingues, responsável pela coordenação da obra de restauro. “Nesta gestão, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, a Prefeitura de Santo André tem se empenhado para viabilizar a recuperação dos relevantes símbolos históricos de Vila de Paranapiacaba e da região. Devido à dimensão e à complexidade desse patrimônio, ações em parceria tem se mostrado uma estratégia muito efetiva. De tal modo, a recuperação da Estação de Campo Grande é também a recuperação de uma parte significativa da história de Santo André e de todo o Estado de São Paulo. Este restauro, bem como as outras revitalizações realizadas na Vila de Paranapiacaba pela Prefeitura, MRS, Iphan, comunidade e outros parceiros, são de suma importância para recuperação e promoção deste grande complexo patrimonial”, destaca o secretário de Meio Ambiente em exercício, Alexandre Audino.

Restauro cuidadoso e minucioso em todas as peças e etapas. Com telhado, piso, janelas, portas, instalações elétricas e hidráulicas totalmente refeitos, a Estação Ferroviária de Campo Grande restaurada é um novo patrimônio para a cultura nacional. Fechado por quase 20 anos, o local estava abalado por um incêndio ocorrido em 2010. No início de 2020, a estação encontrava-se inacessível e corria o risco de desabar, com grande quantidade de vegetação, umidade, sujeira e microrganismos (como fungos e bolores) causadores de doenças. Na recuperação do local, a limpeza foi imprescindível para que fosse possível visualizar os danos e tomar as providencias de restauro, garantindo a estabilidade das paredes e a melhora na qualidade do ar. Por meio de minuciosa atividade manual, de limpeza e restauro, o projeto recuperou todos os elementos históricos possíveis da arquitetura original. Cerca de duas mil telhas, fabricadas no século XIX pelas famosas olarias francesas de St. Henry Marseille, foram limpas e testadas quanto à absorção antes de retornarem à cobertura.

Para mais detalhes do projeto, Vale o Clique!

Via ArchDaily

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Ciclovia oferece passeio entre copas de árvores


Pedalar há 10 metros de altura, entre as copas das árvores. Nada mal, né? Esta é a ideia por trás da ciclovia que, não à toa, recebeu o nome de Pedalando pelas Árvores, um projeto dos estúdios de arquitetura BuroLandschap e De Gregorio & Partners, na Bélgica.

A ciclovia faz parte da rede de vias para bicicletas da província de Limburg. Outra característica da ciclovia é o seu formato circular – construída dentro da reserva natural de Pijnven a estrutura é formada por um círculo duplo com 100 metros de diâmetro.


A via de cerca de 700 metros de comprimento, tem 3 metros de largura, e um aclive suave que leva os ciclistas para a altura de 10 metros do chão e depois volta ao chão da floresta.  

O desenho da estrutura quis oferecer o contato das pessoas com a natureza com o menor impacto possível no meio ambiente e na paisagem.  Para isso, a construção inteira usou um único guindaste, que ficava no centro do círculo.  A estrutura não usou concreto e as poucas árvores que precisaram ser derrubadas foram reaproveitadas em uma área de descanso próxima da ciclovia.


“O ponto mais importante para a gente era a construção de uma estrutura com o menor impacto possível na natureza do local, este foi o nosso ponto de partida, explica o fundador do estúdio BuroLandschap, Pieter Daenen.

Mais detalhes, Vale o Clique!



Via Ciclo Vivo

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Confira a maior imagem já feita da superfície de Marte




Sabemos que, em seu passado, Marte já teve rios e oceanos de água líquida. Mas um grupo de pesquisadores reuniu quinze anos de imagens para montar um mapa completo da rede fluvial do hemisfério sul do Planeta Vermelho. O resultado é o maior mosaico da superfície marciana, com 8 trilhões de pixels.

Foram necessários quase três anos para juntar as peças desse imenso quebra-cabeças, que fornece uma visão sem precedentes dos antigos sistemas de rios que antes cobriam as extensas planícies do planeta. O trabalho, publicado este mês na Geology, ajuda a compreender história hidrológica de Marte, mapeando rochas sedimentares de três bilhões de anos.

As regiões catalogadas foram formadas pelo depósito de sedimentos por grandes rios. As formações estão presentes apenas no hemisfério sul, onde fica parte do terreno mais antigo e acidentado de Marte. “Essas cristas provavelmente costumavam estar por todo o planeta, mas processos subsequentes as enterraram ou erodiram”, explica Jay Dickson, principal ator do artigo.

“O hemisfério norte é muito liso porque foi remexido, principalmente por fluxos de lava”, afirma o pesquisador. As terras altas do sul de Marte também são “algumas das superfícies mais planas do Sistema Solar”, diz Woodward Fischer, coautor do trabalho. Essa formação excepcional possibilitou o acúmulo sedimentar catalogado pelos pesquisadores.

Só é possível identificar essas formações fluviais em uma imagem de alta resolução da superfície do planeta. Cada um dos 8 trilhões de pixels representa de 5 a 6 metros quadrados, e o mapa cobre quase 100% da região graças aos satélites da Nasa, que operam continuamente há mais de uma década.

“O primeiro inventário de cristas fluviais usando imagens em escala de metros foi realizado com dados adquiridos entre 1997 e 2006”, lembra Rebecca Williams, coautora do estudo.  “Essas tiras de imagem forneceram instantâneos interessantes da superfície, mas havia uma incerteza sobre a falta de cristas fluviais nas lacunas de dados”, completa.

Os dados fornecidos pelo estudo poderão ajudar em futuras explorações – seja por rover ou por astronautas – na investigação sobre como era o clima de Marte no passado. “Aprendemos não apenas sobre o passado de um único planeta, mas também aprender mais sobre como os planetas evoluíram e por que a Terra é habitável”, avalia Fischer.

Via Olhar Digital

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Inaugurado o primeiro edifício em madeira do Brasil


As lajes de CLT são novidade no mercado brasileiro, mas já vem ganhando espaço e importância na construção civil mundial. O primeiro prédio em altura construído com madeira engenheirada no Brasil já está aberto ao público. A loja conceito da marca de chocolates Dengo fica na Av. Faria Lima e tem 4 pavimentos. As lajes são de CLT, uma novidade no mercado brasileiro, que vem ganhando espaço e importância na construção civil mundial.

O projeto foi desenvolvido pelo escritório de arquitetura Matheus Farah e Manoel Maia.  As placas importadas foram fornecidas pela Urbem, que está em fase de implementação da primeira fábrica nacional em larga escala de madeira engenheirada. Já as vigas e pilares, foram produzidos pela empresa brasileira Rewood, que também foi responsável pela montagem da estrutura de madeira. 

Para Manoel Maia, sócio do escritório, a escolha do material é uma inovação que converge com a preocupação do cliente com o meio ambiente. “A madeira é um material com baixo impacto ambiental, que captura carbono durante sua produção e gera uma obra mais limpa, leve e rápida”, relata.

Memórias afetivas

O projeto procurou reproduzir o clima do filme Fantástica Fábrica de Chocolates com maquinário de 1940 e tubulações à mostra. Os dutos transparentes abastecem o moinho com grãos de cacau, permitindo que os clientes assistam ao vivo a confecção de produtos personalizados.

No térreo, o visitante encontra um café e uma loja. No primeiro andar, há uma sorveteria e um espaço onde as crianças podem fazer seus próprios chocolates. O terceiro andar conta com uma área para drinks feitos com produtos brasileiros e um generoso espaço para eventos, integrado à área externa.

Mesas e bancadas estão à disposição dos visitantes em todos os pavimentos. As aberturas e transparências permitem que tanto o exterior da loja como a divisão entre os andares possam ser observados.   “O piso é feito de caquinho, material tradicionalmente paulista – assim como a Dengo-, que surgiu do reaproveitamento da produção de cerâmica na cidade se tornando muito comum entre os revestimentos nacionais. Ele também remete ao piso vermelho das fazendas de cacau na Bahia”, reforça o arquiteto.

Via Ciclo Vivo

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Novo modelo de bicicleta elétrica portátil chega ao Brasil


Para fugir dos grandes congestionamentos, as pessoas estão substituindo o transporte convencional  por outros modais. A bicicleta elétrica, por exemplo, desponta como uma das propostas de transporte que mais cresce: ao todo já são cerca de 70 milhões de bikes (convencionais e elétricas) rodando pelo país, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

E o mercado brasileiro tem um um novo modelo de bicicleta elétrica: a Ozo-a Hero tem um design ousado e é portátil. A nova bike, lançada pela Eletricz, é da marca israelense Inokim, fabricante de micros modais elétricos.

A bicicleta elétrica portátil, portanto, têm despontado como uma opção inteligente, sustentável e muito versátil para a mobilidade urbana no dia a dia, pois cabe facilmente em qualquer cantinho.

A bicicleta é bivolt, e equipada com um motor de 240 W, que lhe garante velocidade máxima de 25 km/h. Sua autonomia com uma única carga chega a até 60 quilômetros com o auxílio dos pedais. Se o usuário utilizar a bike sem pedalar, a autonomia cai para até 32 quilômetros.

A bateria de lítio (36 V/7,8 Ah) é removível (com um sistema de trava antifurto), permitindo que o usuário a retire facilmente e a leve para dentro de casa para ser recarregada na tomada residencial. O tempo de recarga (aproximado) é de quatro horas.

A  Ozo-a Hero  é leve graças às peças e estruturas de alumínio e dimensões compactas – o peso da bike é de cerca de 22kg.  Aberta, pronta para ser usada, ela mede 137 cm de comprimento, 59 cm de largura e 101,5 de altura. Com o guidão dobrado, sua altura é reduzida para 77 cm (as outras medidas não mudam), para facilitar a colocação num porta-malas ou num cantinho do escritório, por exemplo.

A bike tem capacidade para transportar até 100 kg. O modelo é equipado com freios a disco na dianteira e na traseira e seus pneus são aro 16. Ela também conta com sistema de suspensão traseiro.

O valor de venda é de R$ 9882 à vista. A empresa oferece opções de parcelamento pelo site de 12 prestações fixas de R$ 915,00 (R$ 10.980,00 a parazo) ou na loja física de São Paulo, onde pode ser adquirida em até 18 prestações fixas de R$ 610,00 ou à vista, por 9.882,00 (já com 10% de desconto).

Via Ciclo Vivo

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Construção do novo Polo Aeronáutico brasileiro está prestes a começar



As obras do Antares, novo polo aeronáutico que vai ser erguido na região metropolitana de Goiânia, na cidade de Aparecida de Goiânia, vão começar em março de 2021.

O empreendimento foi pré-lançado oficialmente em outubro e vai receber um investimento de R$ 100 milhões. A comercialização de lotes já começou e diversas empresas aeronáuticas da região já garantiram seu espaço, entre elas a Quick Aviação e a Fênix Aviação.

Empresas atuantes em outros segmentos relacionados, como o Grupo Tecnoseg, de segurança privada, e investidores privados também estão garantindo lotes no Antares Polo Aeronáutico. 

“Estamos muito contentes com a receptividade do projeto e do volume de negócios fechados até agora”, disse Rodrigo Neiva, Diretor Comercial do Antares. Com 209 hectares de área, o polo aeronáutico será voltado para aviação executiva, manutenção e operações logísticas.

A construção do empreendimento será em cinco fases e para o lançamento serão disponibilizados apenas 100 lotes para venda. A estrutura de apoio e a pista ficarão prontos em 2024.

A pista do Antares terá 1.800 metros de extensão, podendo receber todos os modelos de aviação geral, monomotores, bimotores e jatos executivos, até o porte do Gulfstream 650, por exemplo. 


O empreendimento deve atrair empresas de táxi aéreo, serviço aeromédico, manutenção, hangaragem, escolas para formação de pilotos e estrutura de apoio, com comércio, restaurantes e hotel. A expectativa é atrair também indústrias, em especial fábricas de peças aeronáuticas e motores para aviação, entre vários outros, além de empresas voltadas para o segmento de logística. 

O Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados na região todos os anos. 

O novo empreendimento será capaz de atender diversas necessidades em um só lugar, com um diferencial importante: os lotes poderão ser adquiridos, o que não acontece hoje nos demais aeroportos do país, em que são concedidos sob diferentes modelos de contratos que podem ser suspensos, gerando incertezas sobre os negócios.

O Grupo Empreendedor responsável pelo Antares inclui as empresas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e RC Bastos Participações.

Diferenciais do Antares

Ao todo foram necessários nove anos para aprovação do projeto. A licença da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) já foi concedida, assim como as devidas licenças ambientais.

Para empresas dos segmentos de aviação, de logística e indústrias de maneira geral, um dos principais atrativos será sem dúvida os incentivos fiscais já aprovados. Graças a uma lei de incentivo aprovada junto à prefeitura de Aparecida de Goiânia no ano passado, as empresas que se instalarem no Antares vão pagar 2% de ISS (Imposto sobre Serviços) por 20 anos, enquanto em outras cidades o valor chega a 5%.

Além disso, a essas empresas serão concedidos 3 anos se isenção no ITU (Imposto sobre propriedade territorial urbana) e ainda alíquota reduzida do IPTU (Imposto predial e territorial urbano), variando de 0,08% a 0,3%.

Ainda, toda a área do Antares foi incluída no plano diretor de Aparecida de Goiânia como área de interesse econômico e social do município, e foi editada uma lei específica no município que criou a área do sítio aeroportuário, com diretrizes de construção nas imediações do aeroporto e especificações para desenvolvimento da região.

No Centro-Oeste, os estados de Mato Grosso e de Goiás estão entre os sete maiores do Brasil em termos de frota de aeronaves da aviação geral e a região também possui 46% dos aeródromos privados do país, sendo que 399 estão no Mato Grosso.

A região é dona de uma frota de 3.595 aeronaves, e houve um crescimento de 1% em 2017, sendo que no Brasil no mesmo período a frota expandiu apenas 0,1%. O Centro-Oeste também acumula o título de dono da maior frota de aeronaves agrícolas, com 470 unidades.

Em todo o Brasil, a frota de aviação geral ultrapassa as 15 mil aeronaves e se posiciona como a segunda maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Via Aeroin

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Morre Carol Bueno, arquiteta e sócia-fundadora do Triptyque

Arquiteta brasileira nascida em 1975, co-fundadora do escritório franco-brasileiro Triptyque Architecture, Carol Bueno faleceu na madrugada desta segunda-feira após enfrentar um câncer no cérebro durante o último ano.

A arquiteta teve uma trajetória de destaque, atuando na criação de projetos que marcam a paisagem de São Paulo e de outras cidades no Brasil e no mundo. Além disso, buscava enfrentar a problemática das cidades emergentes, desenvolvia métodos e ferramentas de questionamento e modificação da evolução dos espaços urbanos e da construção moderna. Sua investigação também abrangia o uso da madeira em edifícios verticais no Brasil e soluções projetuais de "arquitetura tropical" - como ela gostava de chamar as soluções que seu escritório tem adotado ao abordar o clima brasileiro e as relações com a água.

A Triptyque Architecture divulgou uma nota em seu instagram oficial:

"A Triptyque Architecture manifesta profundo pesar pelo falecimento de Carol Bueno, 46 anos, sócia fundadora da Triptyque, depois de um ano de corajosa batalha por sua saúde. A arquitetura perde hoje uma profissional brilhante, engajada na transformação por cidades mais abertas e inclusivas e pelo respeito ao meio ambiente. Nós, seus sócios, Greg Bousquet, Gui Sibaud e Olivier Raffaelli e toda a equipe Triptyque no Brasil e na França, somos hoje tristeza e saudade. À família e aos inúmeros amigos, o nosso amor e carinho. Velório e enterro restritos à família."

Via ArchDaily