segunda-feira, 26 de outubro de 2020

10 casas com arquitetura surpreendente para alugar no Airbnb!

A pandemia do novo coronavírus não mudou somente a nossa relação com nossos lares e com os hábitos de higienização, mas alterou também nossas prioridades e o nosso comportamento. Esta mudança já está refletindo no turismo. De acordo com um levantamento realizado pelo Airbnb, alguns aspectos, como menor fluxo de pessoas, destinos domésticos e limpeza adequada, serão ainda mais relevantes na hora de escolher uma hospedagem em um cenário pós-pandemia.

1. Casa da Árvore em Camburi (SP)

Se você busca um local para entrar em contato com a natureza, relaxar e aproveitar a praia, esta casa da árvore em Camburi, no litoral norte de São Paulo, é uma ótima opção. Entre a copa das árvores, a 150 metros das praias de Camburi e Camburizinho, a propriedade está situada em um condomínio chamado North Shore. O bangalô, com capacidade para dois hóspedes, possui um quarto, um banheiro e uma cozinha, marcados por móveis de madeira com estilo rústico. Além disso, segundo a descrição, a casa é marcada por objetos garimpados em viagens para a Índia, Indonésia e tribos indígenas brasileiras. Quem quiser conhecer propriedade e entrar em contato com a rica fauna da região, marcada por tucanos, peixes e lontras, precisará desembolsar R$ 270 por noite.

2. Casa contêiner em Itaipava (RJ)

Com um design moderno e atraente, esta casa contâiner em Itaipava, no Rio de Janeiro, é uma excelente opção para desfrutar da tranquilidade da serra carioca. O imóvel conta com uma sala de estar com mesa de trabalho, uma cozinha equipada com fogão e geladeira, um quarto com cama e closet, e um banheiro compartimentado entre lavabo, toalete e box com chuveiro. Além disso, há também um deck de madeira com redes e mesa que é ideal para relaxar, praticar exercícios e até mesmo fazer um café da manhã ou jantar ao ar livre. O valor da estadia por noite na casa é de R$ 290.

3. Casa na árvore em Monte Verde (MG)

À apenas 2 km do centro de Monte Verde, em Minas Gerais, esta casa na árvore é o local ideal para se conectar com a natureza, visto que o espaço frenquetemente recebe a visita de esquilos, tucanos, macacos e pássaros. Com capacidade para até três pessoas, o local conta com um quarto com uma cama queen size e uma cama de solteiro, um banheiro e uma pequena sala de estar com frigobar e televisão. Além disso, por estar localizada em uma região fria, a casa de 13 m² possui aquecedor elétrico. O valor cobrado por noite é de R$ 619.


4. Casa contâiner moderna em Cambará do Sul (RS)

Com uma vista exuberante para um vale, esta casa contâiner em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, possui um design moderno e acolhedor. Equipada com duas camas, lareira, cozinha com forno elétrico e banheiro com chuveiro, a casa tem capacidade para até dois hóspedes. Ademais, os animais de estimação também são bem vindos. Para aproveitar uma noite na casa, o valor cobrado é de R$ 260.




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Via Casa Vogue

domingo, 25 de outubro de 2020

O que são cidades inteligentes dentro da realidade brasileira?


Artigo baseado na palestra "Cidades inteligentes, tecnologias existentes", ministrada por Anthony Ling na VII Conferência Metropolitana da RMBH, em 28 de novembro de 2019. Assista ao vídeo completo da apresentação no final deste artigo.

Smart Cities, ou as cidades inteligentes, estão cada vez mais em evidência, mas dificilmente sabemos descrever exatamente o que são.

Seriam cidades que conseguem adotar, de forma descentralizada, o conjunto de novos aplicativos de diversos provedores voltados a serviços urbanos que cada vez mais estão presentes no nosso dia a dia?

Ou então aquelas que contratam uma grande empresa para gerenciar e monitorar todos os serviços urbanos da cidade, como um grande centro de comando?

Estariam os chineses implementando cidades inteligentes no momento em que usam tecnologia e big data para monitorar seus cidadãos?

Songdo, um distrito na Coreia do Sul, se propôs a implementar os conceitos de Smart Cities em um grande projeto em uma nova região da cidade. A 12 km do aeroporto de Seul, a área de 1 mil hectares foi lançada em 2002, com a meta de atingir 300 mil habitantes em 13 anos, com solução integrada da Cisco.

16 anos depois, Songdo foi um grande fracasso: com apenas 70 mil habitantes e investimento de 40 bilhões de dólares.

O mesmo vale para Masdar, uma “smart city” construída no meio do deserto de Abu Dhabi, que até hoje permanece vazia.

Esse exemplo nos faz lembrar de algumas coisas: adensamento demográfico não é algo que se gera, é algo que se permite acontecer a partir de uma demanda já existente por território, e que cidades não são feitas de tecnologias ou prédios, mas de pessoas com necessidades muito simples.

Necessidades mais simples do que se imagina: moradia adequada, saneamento básico, meios de transporte adequados, acessibilidade ao mercado de trabalho e serviços. É possível atingir isso sem fibra ótica, aplicativos de celular ou centrais de comando.

Antes de pensarmos em tecnologias futuras, gostaria de lembrar que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) ainda tem centenas de milhares de pessoas morando em favelas, concentrando quase 5% das favelas do Brasil. Mais de 11% dos moradores de Belo Horizonte, ou mais de 300 mil dos seus cidadãos, vivem em condições precárias, sem acesso ao mínimo de infraestrutura e serviços. Somam-se ainda outras centenas de milhares em moradias que chamo de semi-formais, com título de propriedade, mas sem seguir as regras que incidem sobre o seu terreno.

A capital mineira ainda tem um índice de acessibilidade a moradia preocupante, mesmo em uma realidade brasileira que, em geral, está longe de ser positiva. Este gráfico mostra a razão entre o preço médio de imóveis listados pelo índice FIPE/ZAP e renda média familiar das maiores capitais brasileiras: no caso de Belo Horizonte, o cidadão precisa, em média, gastar quase 12 vezes o seu salário anual para comprar um imóvel, o que evidencia a sua falta de acessibilidade.

Para conferir artigo completo, Vale o Clique!


Via Caos Planejado

sábado, 24 de outubro de 2020

Urbanismo e pandemias

O urbanismo, desde a sua origem, com os socialistas utópicos e os engenheiros higienistas, na virada do século 19 para o 20, apregoava a melhor distribuição das infraestruturas urbanas para produzir bem estar equânime. Havia clareza da necessidade e urgência de ofertar boas condições de vida para todos, para todas as classes. Esta visão surgiu em função de epidemias de cólera, tifo, influenza, em Londres, Paris, Nova York e no mundo. Por isso até adotaram posturas autoritárias ao lidar com as populações mais vulneráveis. E isto sempre gerou convulsão social: como a Comuna de Paris em 1871, ou a Revolta da Vacina no Rio em 1904, por exemplo.

A partir da Segunda Guerra Mundial, o urbanismo se esfacelou em funções separadas e articuladas no território. A Carta de Atenas de 1933 deu a base teórico-prática pra esse novo pensamento.

Pilotis separaria os prédios das ruas. O zoneamento passou a dizer “aqui só se mora”, “aqui só se trabalha”, e “aqui só se circula”, abandonando os preceitos “tradicionais”e de usos mais mistos do espaço. A cidade como distribuição de atividades cresceu exponencialmente e somente a partir de meados da década de 70, por causa da crise do petróleo, que este modelo começou a ser questionado no mundo. No Brasil era ditadura e não houve questionamento, pelo contrário, o urbanismo modernista servia bem ao regime militar.

Entretanto a infraestrutura ambiental foi relegada a um segundo plano neste modelo. As engenharias sanitárias eram um limite claro para a expansão desta nova estética desenvolvimentista que continha um lampejo de cidade igualitária, mas paradoxalmente geradora de exclusão e desigualdades.

Como o resultado estético era de alta qualidade, Corbusier, Costa, Niemeyer, viraram ícones profissionais, mas raramente suas propostas urbanas deram certo. Brasília é altamente excludente, a Barra da Tijuca não planejou transporte público, habitação social ou manejo ambiental. O Sambódromo é uma catástrofe urbana e social. Somente para ficar em poucos exemplos.

Hoje, historiadores urbanos apontam a Eugenia contida no urbanismo modernista, ao tentar apagar a diversidade racial, por exemplo.

Costa e especialmente Niemeyer, como gênios que foram, estabeleceram um parâmetro comum entre os arquitetos brasileiros que era o elogio fácil, sendo raramente criticados. Destacar seus erros urbanos ainda é considerado heresia.

Vivemos hoje uma pandemia que irá marcar nossa geração e o século 21. No Brasil está claro e notório que além das pessoas com perfil etário e de saúde de risco, há as pessoas em alto risco territorial: favelas, loteamentos irregulares, bairros periféricos, assentamentos precários, ocupações.

E especialmente está óbvio para todos agora como a precariedade da moradia e o elevado adensamento em habitações são as consequências da exclusão urbana acusada pelo fato do Brasil ser a última grande nação do ocidente a não ter política habitacional.

O momento agora é de salvar vidas e solidariedade. Depois falaremos de soluções. Acho fundamental conhecer a história para não repetir erros do passado. O programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, gastou mais de R$ 430 bilhões, e piorou a qualidade urbana das cidades brasileiras.

Este recurso poderia ter urbanizado quase todas as favelas do Brasil.

Os invisíveis estão mais visíveis graças ao maldito Covid-19. Que pode ser bendito se assumirmos que não seremos nunca uma nação de fato com tamanha desigualdade territorial.

O oposto da pobreza não é riqueza, é justiça.


Via Caos Planejado

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Casal constrói casa com 10 mil garrafas de vidro, em Foz do Iguaçu




Dóris Dias e seu marido, Robson Lopes, sempre sonharam em ter sua casa própria, mas não tinham condições de adquirir o imóvel. Foi ai que ela teve uma ideia brilhante, sustentável e segura: construir uma casa inteirinha com garrafas de vidro.

O casal ainda chegou a fazer orçamento dos materiais para construir um imóvel convencional. Só que o valor do investimento era muito alto e como eles estão sem trabalhar, tiveram que adaptar o projeto para algo mais em conta. Dóris também explica que, logo após o casamento, eles tiveram que se mudar para a casa dos pais dela, pois não tinham renda suficiente para se sustentarem.

Ela já tinha o terreno, que foi um presente de casamento dos pais. E, de garrafa em garrafa, eles conseguiram arrecadar mais de 10 mil unidades para usar na construção da sua casa. “A maioria dos brasileiros não tem condição de ter a casa própria. É muito difícil conseguir uma casinha. Esse é um sonho meu. Antes eu pensava que de jeito nenhum ia conseguir, mas agora vejo que está cada vez mais perto”, conta Dóris.

Dóris conheceu projetos de casas sustentáveis e começou a considerar construir a casinha dela com esses materiais. Ela viu que pessoas construíam casas de garrafa PET e também usavam as de vidro. Então Dóris juntou todas as garrafas da festa de casamento dela, em setembro do ano passado, e começou o projeto.

A história da Dóris ganhou Foz do Iguaçu. Quando ela começou a juntar as garrafas e pedir doações para os amigos, uma rede do bem se iniciou para ajudar a educadora a construir a sua casa. “Procurei as garrafas em bueiros, nas ruas e fiquei impressionada com o tanto que encontrei. As pessoas não pensam em aproveitar nada. No Brasil não se pensa muito na sustentabilidade. Vi casas com garrafas na Bolívia, Tailândia e outros lugares”, afirmou.

Dóris e o marido conseguiram uma quantidade suficiente de garrafas para construir a casa em abril desse ano. Então os dois compraram os poucos materiais que faltavam e iniciaram as obras. A casa de Dóris e Robson tem cerca de 70 metros quadrados. A sustentação da estrutura foi feita com ferro e nas paredes, eles utilizaram garrafas de 600 ml e cimento.

Até o momento, o casal gastou pouco mais de R$ 3 mil. Como eles estão sem trabalhar, dependem de doações. Dóris e Robson ainda precisam de materiais como como janelas, portas e fios elétricos. Eles também não regularizaram a construção, pois não têm dinheiro para contratar profissionais.

Via The Greenest Post

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Expo Dubai 2020 divulga novas imagens dos pavilhões nacionais


Falta apenas um ano para a Expo 2020 Dubai. Um dos mais esperados eventos do calendário da arquitetura, inicialmente programado para ser inaugurado neste ano, teve de ser adiado por razões já muito evidentes. Recentemente, com o intuito de promover o adiamento do evento para o ano de 2021, a comissão organizadora revelou uma série de novas imagens do canteiro de obras em Dubai. Ao longo deste largo e confuso ano, apenas as obras de paisagismo e dos principais edifícios da Expo foram concluídas. Ainda assim, a construção dos 192 pavilhões nacionais não será deixada para a ultima hora, e a previsão é que tudo esteja concluído até o final deste ano.

Como foi anunciado no mês de maio, o evento terá lugar entre o dia 1 de outubro de 2021 até o final de março de 2022. Os organizadores se mantém otimistas e estão esperando milhões e milhões de visitantes para o ano que vem. Adiada por razões já muito evidentes, a Expo 2020 será realizada em 2021. Com a principal intenção de não deixar o interesse pelo evento esfriar, a comissão da Expo 2020 Dubai acaba de publicar algumas imagens das obras em andamento, como o Pavilhão de Sustentabilidade de Grimshaw, o Pavilhão da Mobilidade de Foster+Partners, o Al Wasl Plaza de Adrian Smith+Gordon Gill Architecture, bem como imagens conceituais do Pavilhão das Oportunidades criado pela AGi Architects. Além disso, alguns pavilhões, como o da Rússia e da Noruega, já estão prontos e esperando.

Previsto inicialmente para ser inaugurado em outubro de 2020, como sugeria o nome do próprio evento, grande parte da estrutura da Expo já está pronta e a esperar por dias melhores. Implantado poucos quilômetros ao sul de Dubai, o plano diretor para a Expo 2020, concebido pela HOK, se desenvolve a partir da Al Wasl Plaza, um projeto que leva a assinatura de Adrian Smith+Gordon Gill. Como elemento central da proposta, a Al Wasl Plaza opera como um elemento de conexão entre os três distritos temáticos da Expo Dubai e seus pavilhões correspondentes: o Pavilhão da Oportunidade, o Pavilhão da Mobilidade e por último, o Pavilhão da Sustentabilidade. Bem ao lado da titânica cúpula desenhada por pela equipe da Smith+Gill, e possível ver o Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos tomando forma, o qual leva a assinatura de ninguém menos que Santiago Calatrava. O portão de acesso de 21 metros de altura projetado por Asif Khan, já completo e inaugurado, também parece confuso ao esperar ansiosamente pelos visitantes que não vieram.

Contando ainda com mais de 86 edifícios permanentes projetados pela Hopkins Architects, boa parte da infraestrutura da Expo já poderia estar sendo utilizada. O Pavilhão da Sustentabilidade será transformado em um museu de ciências, porém, somente após a conclusão do evento em 2022. Uma floresta de árvores solares, com “1.055 painéis fotovoltáicos poderão gerar até 4 GWh de energia por ano, eletricidade suficiente para carregar mais de 900.000 telefones celulares”. O Pavilhão da Mobilidade, que por sua vez espera que o evento seja um grande sucesso, já revela parte daquele que será “o maior elevador de passageiros do mundo, com capacidade para transportar mais de 160 pessoas simultaneamente”. Imagens do Pavilhão da Oportunidade ainda não foram divulgadas, mas assim serão quando chegar o momento certo.

Via ArchDaily

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Teto verde produz 20 toneladas de alimentos por ano


Agricultura urbana orgânica, energia renovável e uma paisagem de tirar o folego. Todos estes elementos se encontram na Universidade de Thammasat, em Bangkok, capital da Tailândia. O TURF, do inglês Thammasat University Rooftop Farm, é o maior teto verde da Asia, com mais de 70 mil metros quadrados.

Projetado pelo escritório de arquitetra e urbanismo LANDPROCESS a área foi idealizada como uma solução para um desenvolvimento verde da cidade.

Construção sustentável

Equipado com painéis solares, o teto verde pode produzir mais de 500 mil por hora. A estrutura ainda conta com um sistema de captação de água da chuva e irrigação. O resultado é a produção orgânica e sustentável de 40 espécies de alimentos, incluindo arroz, frutas, vegetais nativos e ervas.

O design em zigue e zague remete à paisagem dos campos de arroz , mesclados com terraços e tecnologia. As práticas de cultivo também são inspiradas nos métodos tradicionais do Sudeste Asiático.


Os terraços em cascata não apenas ajudam a organizar diferentes camadas de solo, mas funcionam como funcionam como camadas para absorver e filtrar a água da chuva lentamente, com a ajuda da gravidade.

Graças a este sistema, a filtragem e absorção é 20 vezes mais eficientes do que em tetos verdes convencionais. Desde o topo até a base são 4 níveis de retenção que podem armazenar até 3 milhões de galões de água no total.

80 mil refeições

O TURF pode produzir até 80 mil refeições, ou 20 toneladas de alimentos orgânicos por ano. A produção é destinada aos cerca de 40 mil pessoas que vivem na universidade.

Os restos de alimentos do campus são destinados para um patio de compostagem. O teto verde também serve como ferramenta de eduação ambiental e recebe workshops, visitas e aulas de agricultura sustentável para estudantes e visitantes. O espaço abriga ainda áreas sociais e acessos externos ao anfiteatro e auditório.

Cidades mais verdes

“Em um mundo em que o verde perde cada vez mais espaço, este espaço é uma alternativa real, prática e otimista de inserir a agricultura sustentável em espaços urbanos”, explica um comunicado da Universidade de Thammasat. “Lições da agricultura tradicional tailandesa, paisagem e solo native são elementos do TURF.  “Com isso estamos educando futuros líderes a construírem cidades mais sustentáveis”.


Via Ciclo Vivo

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Primeira telha solar do Brasil começa a ser produzida

Em agosto de 2019, a Eternit apresentou na Intersolar South América sua telha solar fotovoltaica. A novidade, inédita no país, acaba de obter certificado do Inmetro para ser produzida. 

O modelo já tinha aprovação do Instituto e agora, com o documento, a primeira telha de concreto capaz de gerar energia – desenvolvida no Brasil – pode ser comercializada. 

Quem instalar as telhas em sua residência poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica – sem a necessidade de painéis adicionais. Este tipo de tecnologia ficou mundialmente conhecida a partir das telhas solares da Tesla.

Tecnologia brasileira

Com células fotovoltaicas acopladas, cada telha produz 9,16 watts e tem dimensão de 36,5 por 47,5 mm. Isso garante uma capacidade de produção média mensal de 1,15 Kilowatts hora por mês (kwh/mês).

As telhas já estão sendo produzidas, sob demanda, na fábrica Tégula Solar, em Atibaia, interior de São Paulo, para projetos-pilotos. Um dos testes inclusive é realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

“Somos a única companhia brasileira a produzir localmente um produto revolucionário que irá ajudar a diminuir o consumo de energia tradicional de forma ecológica, ao mesmo tempo em que promove eficiência no uso”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo Eternit.


Vantagens

Além de gerar a própria energia “limpa” em casa, renovável e livre da dependência de concessionárias energéticas, a Eternit promete vantagens financeiras – apesar de não revelar custos.

“A estimativa é que essa tecnologia seja vantajosa para o consumidor ao permitir entre 10% e 20% de economia no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em relação aos painéis solares montados em cima de telhados comuns”, afirma a companhia em comunicado.  

A Eternit ainda calcula que o retorno de investimento seja de de 3 a 5 anos. 

Mas quantas telhas serão necessárias para suprir a demanda energética de um lar? A resposta depende de alguns fatores, como localização do imóvel, inclinação e orientação com relação ao sol.

Segundo a companhia, uma residência pequena pode ter em torno de 100 a 150 telhas fotovoltaicas, enquanto casas de médio e alto padrão podem precisar de 300 a 600 unidades ou até mais. De todo o modo, não é preciso cobrir todo o telhado com telhas solares, é possível combiná-las com telhas comuns. 

Revelada ao público há pouco mais de um ano, a venda comercial, em todo o país, está prevista para o primeiro semestre de 2021.


Via Ciclo Vivo

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Território sem dono, calçadas brasileiras revelam negligência com o pedestre



Mesmo que um terço dos deslocamentos nas cidades brasileiras seja feito a pé, os cidadãos que usam as próprias pernas ou uma cadeira de rodas em seus trajetos não são tratados com prioridade. As palavras “pedestre” e “calçada”, aliás, nem aparecem na Lei 12.587/2012, que estabelece as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sinal de um quadro de inconsistência jurídica em nível federal e municipal.

Embora a Lei determine a prioridade do transporte não motorizado sobre o motorizado, apenas o artigo 24 menciona o deslocamento “a pé”, e ainda assim para apontar qual deve ser o foco do Plano de Mobilidade Urbana “nos municípios sem sistema de transporte público coletivo ou individual”. 

Caminhar é a forma mais natural, antiga e econômica de o ser humano ir de um lugar a outro. Ainda assim, a avaliação média dos equipamentos necessários a uma jornada confortável e segura nas capitais brasileiras é de 5,71, quando deveria ser pelo menos 8. Isso quer dizer que a caminhabilidade, medida quantitativa e qualitativa dos espaços para a circulação de pedestres, está longe de ser considerada aceitável.

Buracos, rachaduras, calombos, degraus, poças, lixo e obstáculos diversos convertem o trajeto dos pedestres em um calvário. E não raro provoca lesões — muitas vezes graves.

Já é consenso entre estudiosos e ativistas que o espaço social, principalmente no que tange à mobilidade, não é justo. E um dos motivos é que os locais destinados aos pedestres são desproporcionalmente menores do que aqueles que ocupam os carros. É o que se convencionou chamar de “lógica rodoviarista”, desde os anos 50 do século 20 o cerne do planejamento (ou da falta de planejamento) urbano no Brasil. Por isso, dificilmente um indivíduo que possui um veículo irá preferir andar dois quilômetros — distância recomendada para o deslocamento a pé — a usar um automóvel para chegar ao seu destino.

A média da caminhabilidade foi obtida a partir de 835 avaliações a cargo de voluntários da campanha Calçadas do Brasil 2019, realizada pelo portal Mobilize Brasil. Idealizado com o objetivo de produzir dados concretos sobre o que já estava evidente — por meio da observação e da experiência — o levantamento se baseou em quatro aspectos principais: acessibilidade, sinalização, conforto e segurança em passeios sob responsabilidade direta do setor público.

Confira a matéria completa e o Ranking de qualidade das calçadas das nossas capitais. Vale o Clique!


Via Caos Planejado

domingo, 18 de outubro de 2020

Uma vila no caminho contrário do novo urbanismo

Com ideias semelhantes ao projeto do Apple Park (imagem), a nova Villa XP nasce com a proposta de “estimular a convivência das pessoas”. Mas, distante da cidade de São Paulo e avessa ao adensamento, ela dificilmente proporcionará os desejados encontros ocasionais a que se propõe.

Aos olhos dos urbanistas, convivência e trocas pressupõem densidade populacional, diversidade, riqueza cultural. Espaços abertos, transitáveis pelos cidadãos sem nenhum impedimento, integrados à cidade, de fácil acesso, que gerem uma sensação de comunidade, pertencimento. Local de encontros ocasionais, que os urbanistas denominam “Ballet das Ruas”, principal ingrediente do estímulo de convivência e intercâmbio de conhecimentos.

Uma vila com a proposta de “estimular a convivência das pessoas”, como foi anunciada pela XP Investimentos, localizada a uma hora da cidade de São Paulo, com heliponto, fácil acesso a aeroportos e a rodovias de excelente qualidade, destoa da própria finalidade a que se propõe.

É difícil pensar como fazer essa mágica acontecer em 500 mil m². Mesmo quando presentes, simultaneamente, os 2.700 funcionários da empresa. Ainda que levassem para a área suas famílias, não gerariam qualquer adensamento populacional.

A área da JHSF pode ser, além de um excelente negócio, um retiro espiritual, um clube privado para grandes investidores, um belo veículo para alocar os recursos dos FIIs, mas dificilmente proporcionará os desejados encontros ocasionais.

Além da inexistência de densidade humana, faltará diversidade — e cidades prosperam pelas trocas culturais. Já a crença de uniformização de pessoas, a começar pela padronização estética dos coletes, é a antítese da criatividade, detectável nos parques tecnológicos mundo afora, estes sim, mecas da inovação, onde nos deparamos com diversidades criativas e culturais na forma, por exemplo, de tatuagens, piercings, moicanos e múltiplas cores.

Mais detalhes, Confira!


Via Caos Planejado

sábado, 17 de outubro de 2020

Acervo de Hans Broos está disponível ao público

Parte do acervo do arquiteto Hans Broos foi catalogada, tratada e digitalizada, e está disponível para consulta de forma online e presencial, no Centro de Memória Ingo Hering, da Fundação Hermann Hering.

Trata-se da parte do acervo que ficava na antiga casa do arquiteto em Blumenau, a Casa Rieschbieter. Esse acontecimento é resultado de um processo que durou 9 anos, entre o falecimento do arquiteto, em 2011, em Blumenau, quando o acervo foi resgatado por pesquisadores, até finalmente ser incorporado, em 2020, ao Centro de Memória Ingo Hering.

Nesse meio tempo o acervo Broos ficou guardado de maneira emergencial no arquivo da LOTO arquitetos, em Florianópolis. Esse período, quando o acervo perde seu titular mas ainda não encontra destinação definitiva, é o momento de maior perigo para a preservação do arquivo. Num esforço de manter o acervo vivo e dar a ver seu valor, um grupo de pesquisadores independentes organizou-se para produzir, entre outras coisas, uma exposição, um livro e um documentário longa-metragem, com coprodução Brasil-Eslováquia, que será lançado em 2021, além de eventos tendo como tema a produção de Hans Broos e a preservação de acervos de arquitetura.


Todos esses esforços culminaram com a manifestação de interesse da Fundação Hermann Hering, em 2019, em receber esse acervo no Centro de Memória Ingo Hering, com o compromisso de catalogar, tratar, digitalizar, acondicionar e disponibilizá-lo publicamente, num projeto que foi viabilizado por meio do Edital Elisabete Anderle de Apoio à Cultura/PatrimônioCultural (Edição 2019), da Fundação Catarinense de Cultura.

Dessa forma, além de ser acondicionado num espaço tecnicamente adequado, com controle de temperatura, umidade, iluminação, e junto a um laboratório de conservação, este acervo pôde voltar à sua cidade de origem.

Além disso, passa a estar localizado dentro do sítio histórico da Cia Hering Matriz, a obra máxima de Hans Broos, planta fabril centenária que foi objeto de trabalho do arquiteto durante mais de 20 anos, quando coordenou o plano piloto de expansão da indústria, com a inserção de novos edifícios junto aos edifícios históricos, preservando a paisagem da mata atlântica que os envolve, num projeto que contou com a colaboração do paisagista Roberto Burle-Marx e do geógrafo Aziz Ab’Saber.

Agora, esse conjunto de alto valor histórico, artístico e paisagístico passará a contar também com esse fundo arquivístico ligado a vida e obra de Hans Broos, que contém a documentação de projetos, fotografias, cadernos de croquis e de viagens, correspondências, livros e objetos pessoais. Entre outras raridades, faz parte do acervo a primeira edição da publicação “Construções antigas em Santa Catarina”, de 1957, datilografada, elaborada pelo arquiteto para revalidação do seu diploma estrangeiro. Esse arquivo irá se juntar, dentro do Centro de Memória Ingo Hering, ao acervo da família Hering e das empresas do grupo, que contém também a documentação técnica dos projetos fabris, e um conjunto de fotografias de Cristiano Mascaro.

Ao todo, já foram higienizados, digitalizados e catalogados 2.400 itens desse acervo, que estão disponíveis para acesso da comunidade em meio digital. O acesso ao acervo pode ser solicitado aqui, na aba “Centro de Memória”, e em seguida “Atendimento ao pesquisador”.

Via ArchDaily

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Maior túnel submerso do mundo para trens e carros conectará Alemanha e Dinamarca

O projeto para o túnel ferroviário e rodoviário submerso mais longo do mundo, conhecido como Fehmarnbelt link, recebeu aprovação das autoridades. A infraestrutura de 18 km, a mais longa de seu tipo, conectará a região de Lolland Falster da Dinamarca à região de Schleswig Holstein da Alemanha através do Mar Báltico, reduzindo o tempo de viagem entre os dois países para apenas 10 minutos de carro e sete minutos de trem.

Um dos maiores projetos de infraestrutura da Europa até o momento, o projeto do túnel Fehmarnbelt não só reduzirá o tempo de viagem, como também ajudará a desenvolver o comércio e o turismo, criando uma nova porta de entrada para o norte da Europa. Construído pela Femern A/S, o projeto é uma joint venture entre a VINCI Construction Grands Projets, Per Aarsleff, Royal BAM Group, Solétanche-Bachy International, CFE, Dredging International e Max Bögl Stiftung & Co.

Com duas vias férreas e uma rodovia de quatro pistas, o projeto de € 7 bilhões será construído com elementos ocos de concreto construídos em terra, encaixados para formar o túnel submerso. Instalados em um buraco de 60 metros de largura e 16 metros de profundidade, escavado no fundo do mar, os elementos de concreto serão “transportados por grandes rebocadores antes de serem baixados”.

Com conclusão prevista para meados de 2029, as obras no lado dinamarquês estão previstas para começar em 1 de janeiro de 2021, após vários atrasos devido à pandemia COVID-19. A construção no lado alemão tem início previsto para meados de 2022.

Via ArchDaily

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Agehab recebe prêmio nacional, por concurso de projeto em parceria com o CAU/GO

Por motivo do Concurso Público Nacional de Projeto de Arquitetura para Habitação Social, realizado em parceria com o CAU/GO, a Agehab (Agência Goiana de Habitação) recebeu nesta sexta-feira, 9, o Prêmio Selo de Mérito da Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC). O anúncio foi feito no último dia do 67º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado pela primeira vez em formato virtual em quase sete décadas de história. A premiação é dirigida às melhores experiências em habitação do país.

“Ficamos muito satisfeitos com o resultado do concurso, fruto da importante parceria com a Agehab”, afirma a gerente geral do CAU/GO, Isabel Barêa Pastore, que coordenou o certame. “A premiação oferece um reconhecimento muito bem-vindo ao trabalho realizado pelo CAU e aos parceiros nesse projeto. Pretendemos dar continuidade a essa tarefa.”

O Concurso Público Nacional de Projeto de Arquitetura para Habitação Social foi lançado em dezembro de 2019. Os projetos foram recebidos até fevereiro de 2020. Após a suspensão do processo por conta da pandemia, o concurso foi retomado em julho. Em agosto foram anunciados os melhores projetos.

O objetivo do concurso foi selecionar a melhor proposta para construir casas para famílias de baixa renda, dentro dos projetos habitacionais da Agehab.

O projeto do primeiro colocado, de autoria do arquiteto e urbanista Luiz Gustavo Grochoski Singeski, que atua no Paraná, deverá ser executado em uma quadra no conjunto Vera Cruz, região Oeste de Goiânia. Para conhecer mais do projeto, Vale o Clique!

Via CAU/GO

Maria Elisa Baptista é a primeira mulher a ocupar a presidência do IAB

A arquiteta e urbanista Maria Elisa Baptista é a nova Presidente da Direção Nacional do IAB. Ela sucede a Nivaldo Andrade, cujo mandato se encerrou em 26 de setembro deste ano. Em quase um século de existência, está a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo.

A chapa é composta, ainda, por Rafael Pavan dos Passos (Vice-Presidente Nacional, do IAB-RS), Cláudio Listher Marques Bahia (Secretário Geral, do IAB-MG), Rosilene Guedes Souza (Diretora Administrativo-financeira, do IAB-MG), Luiz Eduardo Sarmento Araújo (Diretor Cultural, do IAB-DF), Fernando Túlio Salva Rocha Franco (Vice-Presidente Extraordinário de Relações Institucionais, do IAB-SP), e Luiza Rego Dias Coelho (Vice-Presidente Extraordinária de Ações Afirmativas, do IAB-DF).

Este grupo conduzirá o IAB pelos próximos três anos, quando a entidade comemorará o primeiro centenário de existência, em janeiro de 2021, e realizará o UIA2021RIO, em julho do mesmo ano.

Ex-conselheira federal do CAU/BR por MG, Maria Elisa Baptista é doutora em Urbanismo pelo PROURB-UFRJ (2011), mestre em Arquitetura e Urbanismo (2000) e graduada em Arquitetura e Urbanismo (1977) pela Universidade Federal de Minas Gerais. É professora-adjunto nível IV, e foi coordenadora do Curso e Chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura, atuando principalmente nos temas projeto de arquitetura, espaço público, reabilitação urbana e ensino.

A cerimônia de posse da nova gestão do IAB  foi realizada virtualmente, por meio da Internet, com a presença dos presidentes da UIA, Thomas Vonier, e da FPAA, Fabián Farfán.

Via ArchDaily

domingo, 11 de outubro de 2020

Uma casa de praia que respeita a natureza ao máximo



Em Puerto Escondido, Oaxaca, México, a equipe do escritório TAX - Taller de Arquitectura X, sob comando do arquiteto Alberto Kalach, levou três anos para instalar 74 cabanas de 140 m² em um terreno de 77 mil m². Respeitar o entorno natural era indispensável e o projeto privilegiou o uso de madeira local, construindo as casas como se fossem barcos.

O design aberto favorece a ventilação cruzada, ideal para zonas tropicais como esta. Cada cabana tem estrutura simples, com módulos de três por três metros e um amplo terraço que permite aproveitar a vista sublime, com o oceano Pacífico ao fundo.

Graças ao uso de materiais naturais e a forma dos telhados, as residências são visualmente discretas e se fundem à paisagem. Os interiores se integram ao terraço e os móveis são rústicos e funcionais, convidando à vida ao ar livre. Para conferir mais fotos, Vale o Clique!


Via Casa Vogue












sábado, 10 de outubro de 2020

SPBR Arquitetos disponibiliza desenhos em CAD dos projetos produzidos pelo escritório

O escritório paulistano SPBR Arquitetos, dirigido por Angelo Bucci, acaba de lançar uma nova versão de seu website, disponibilizando arquivos de desenho em formato vetorial (CAD) de seus projetos. Além dos desenhos, estão disponíveis para download fotografias das obras, imagens das maquetes, textos e outras informações sobre cada um dos edifícios.

Também foi disponibilizada uma lista com todas as publicações feitas sobre e pelo escritório, além de um índice de todas as exposições das quais o SPBR participou com, pelo menos, uma obra.

A iniciativa, anunciada pelo perfil do escritório no Instagram, tem como foco toda a comunidade de profissionais da arquitetura, mas sobretudo estudantes, que poderão agora acessar detalhes e informações de todo o acervo de projetos produzidos pelo SPBR desde 2003.

O material gráfico pode ser acessado no botão "Arquivos", localizado ao fim da ficha técnica de cada projeto. 

Via ArchDaily

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Zaha Hadid Architects projeta novo complexo de escritórios no centro de Hong Kong



O escritório Zaha Hadid Architects divulgou seu mais recente projeto, o Murray Road, um edifício de 36 pavimentos localizado no coração do distrito comercial de Hong Kong. Conformando novas praças públicas repletas de vegetação, o projeto ocupa um lote nas proximidades das estações de metrô Central e Admiralty MTR.

Projetado no lugar de um antigo estacionamento vertical, o empreendimento está conectado a jardins e parques públicos adjacentes por meio de um embasamento elevado com pátios e projeto paisagístico que se mesclam aos espaços externos. Inspirado nas camadas de um botão de Bauhinia (flor conhecida como a "orquídea de Hong Kong") prestes a florescer, o projeto oferece espaços corporativos banhados por luz natural, com planta livre de colunas e pé-direito de cinco metros. 

A fachada é composta por 4 camadas de vidro que garantem o isolamento térmico da edificação, reduzindo a necessidade de energia para o resfriamento dos interiores. Além disso, "a ventilação híbrida é controlada pelo sistema de gestão automatizado do edifício e permite que todos os pavimentos de escritórios recebam ventilação passiva". Os sistemas inteligentes preveem com precisão as tendências de ocupação diária para otimizar a demanda de energia, garantindo maior eficiência com menor consumo de energia.

Duas estações meteorológicas, conectadas ao sistema de gerenciamento automatizado do edifício e instaladas nos níveis da rua e da cobertura, monitorarão as condições externas em tempo real, informando aos ocupantes a qualidade do ar externo. O edifício conta com as pré-certificações LEED Platinum e WELL Platinum, além da mais alta classificação (3 estrelas) do Programa de Avaliação de Edifícios Verdes da China. 

Em consonância com as orientações básicas de saúde atuais, o sistema de gerenciamento inteligente do edifício oferece uma experiência sem contato. Com efeito, “usando um telefone celular, cartão inteligente ou reconhecimento biométrico, os ocupantes podem entrar no edifício, passar pela segurança, chamar elevadores e acessar as áreas que desejam."

As obras iniciaram no ano passado e seguem uma abordagem top-down, isto é, os trabalhos no subsolo e na superfície estão acontecendo simultaneamente, acelerando o processo de redesenvolvimento da região. 

Via ArchDaily

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

União planeja arrecadar R$ 30 bilhões com a venda de 3,8 mil imóveis


Dona de um patrimônio imobiliário de mais de 750 mil imóveis cadastrados, o governo federal pretende arrecadar R$ 30 bilhões até 2022 com as vendas. A Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), do Ministério da Economia, pretende se desfazer de 3,8 mil imóveis.

São apartamentos, salas e lojas, entre outros, que estão vagos e muitos são considerados fora do padrão adequado para o funcionamento da administração pública.

Atualmente, a União tem 53 mil imóveis reservados para uso do governo. Os dados fazem parte de um levantamento exclusivo da SPU, feito a pedido do Metrópoles.

A “esteira de desinvestimento”, como o governo chama o processo, tem dois lados: um, de arrecadação; o outro, de economia. A União tem gastos elevados com manutenção de imóveis desocupados, totalmente sem uso.

O mais recente exemplo é o Edifício Joseph Gire, mais conhecido como A Noite, arranha-céu localizado na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro, que foi colocado à venda pelo Ministério da Economia.

Com custo mensal de manutenção que chega a R$ 300 mil, o governo pretende arrecadar R$ 90 milhões. O prédio já figurou como o mais alto da América Latina, abrigou o jornal vespertino A Noite — de onde surgiu o apelido — e foi sede da Rádio Nacional. Empresas e órgãos públicos também funcionaram no local.

Segundo a SPU, em 2019 o governo teve um gasto de R$ 3,2 milhões com manutenção de imóveis desocupados. A conservação do Edifício A Noite não está incluído no valor, pois o imóvel só foi transferido para a SPU em 2020.

Fazendas, hotéis e lojas

Mas não só de apartamentos funcionais e sedes desocupadas é composta a carta de imóveis do governo federal. Na lista, segundo a SPU, aparecem com frequência armazéns, galpões, fazendas, lojas e hotéis, entre outros.

As edificações mais comuns são terrenos (56%), apartamentos (10%), casas (10%) e edifícios/prédios (5%). Muitos ainda passarão por avaliação para serem vendidos.

Por fim, 62% dos imóveis se concentram em quatro unidades da Federação: 22% em São Paulo, 18% no Distrito Federal, 12% em Minas Gerais e 10% em Mato Grosso do Sul. Mais detalhes, Confira!

Via Metrópoles

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Maior impressora 3D da Europa imprime casa de dois andares

A empresa belga Kamp C utilizou a maior impressora 3D da Europa para imprimir uma casa de 90 m² e dois andares. O imóvel, situado em Westerlo, na Bélgica, se tornou a primeira casa do mundo a ser completamente impressa com uma única impressora fixa.

A casa impressa faz parte do projeto C3PO, que pretende acelerar e aprimorar o uso da impressão 3D no continente europeu. Para isso, a iniciativa conta com o auxílio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (ERDF, na sigla em inglês), além de um incentivo de cerca de 1,6 milhão de euros (cerca de R$ 10,4 milhões).

"As casas que já foram impressas ao redor do mundo possuem somente um andar, costumam ser impressas em partes em fábricas de impressão e montadas no local. Nós imprimimos um edifício inteiro no local", explicou Emiel Ascione, um dos gerentes de produção da Kamp C.

De acordo com outro gerente de produção da companhia, Marijke Aerts, a casa é três vezes mais resistente do que uma propriedade construída com blocos de construção clássicos. No entanto, o imóvel ainda está em fase de testes e a resistência do material será testada ao longo do tempo.

A estrutura formada pela impressora 3D é feita com uma mistura semelhante ao cimento, que permite que os custos sejam menores. "A necessidade de fibras do cimento e de malha metálica usadas são menores, o que permite uma economia de até 60% do material, tempo e investimento", explicou Aerts. Assim, embora a casa tenha levado cerca de três semanas para ficar pronta, a expectativa é que, no futuro, ela seja impressa em somente dois dias.

Via Casa Vogue

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Brasil ganha arranha-céu de luxo com atividades de bem-estar para moradores



Imagine a evolução do morar, em que a qualidade de vida está em primeiro lugar e o design vai além do prazer estético. O sonho se tornará realidade e tem nome: o AGE360. O Brasil acaba de ganhar a primeira construção no estilo wellness building, ou seja, empreendimento projetado para promover saúde, felicidade, bem-estar e produtividade de seus inquilinos. O oásis fica no bairro nobre Ecoville, um dos endereços mais cobiçados de Curitiba.


Com programação relaxante e de autocuidado diária, os momentos de tranquilizar o corpo e a mente foram desenvolvidos pelo Lapinha SPA, único em solo tupiniquim a dispor do certificado do Centro Mayr Prevent, da Áustria. Considerada um dos seis melhores spas do mundo, a empresa tem por objetivo proporcionar experiências em uma abordagem holística e integrativa entre homem e planeta. Anteriormente chamado de Lar Lapeano de Saúde, o Lapinha foi fundado por Margarida Bornshein Langer.



O AGE360 vai além dos atrativos de bem-estar. O novo empreendimento da incorporadora AG7 terá o projeto assinado pelo premiado escritório franco-brasileiro Triptyque Architecture. O paisagismo fica nas mãos da renomada Renata Tilli. Com 123,51 metros de altura, o edifício será um dos mais altos arranha-céus do país. Dá para contemplar a capital paranaense em 360 graus. A previsão de lançamento é em outubro, com entrega em 2022.

Inspirado nos arranha-céus de Nova York, Londres e Emirados Árabes Unidos, o edifício de alto padrão terá 36 andares, com plantas que variam de 200m² a 560m² de área privativa, sendo 3 ou 4 suítes para cada apartamento. A arquitetura engloba jardins verticais, ambientes minimalistas e layouts flexíveis. As áreas comuns aos moradores são: sauna, espaço gourmet, salão de festas, brinquedoteca, quadra de beach tênis e piscina com vista panorâmica da cidade.

O design de interiores está a cargo do escritório Suite Arquitetos, responsável por criar e personalizar projetos conforme o desejo do proprietário. Os interessados em adquirir um lar no AGE360 poderão vivenciar um pouco das experiências já no stand de vendas. O empreendimento é o futuro do mercado imobiliário, de acordo com Andressa Gulin, médica e sócia-executiva da AG7 Realty, em entrevista à revista Vogue.

Via Metrópoles

# 025 - Luana Lousa . Arquitetura Viva !

Procurei algumas palavras para descrever esse episódio.Inspiradora será a palavra que mais vai se aproximar do que foi essa conversa.Luana Lousa é dona de um carisma e de uma vontade gigantes.

Trajetória bacana na arquitetura sempre apostando na sustentabilidade da vida e também da arquitetura. 

Luana Lousa, é natural de Goiânia, formada em Arquitetura e Urbanismo pela PUC-GO. Possui pós- graduação em: Planejamento Urbano Ambiental (Puc- GO), Construções sustentáveis (INBEC-BSB), Arquitetura Hoteleira e Restaurantes (URM-SP) e cursando Gestão Hoteleira (URM-SP). 

Informação e muita reflexão.

Vale o clique.