
Em entrevista ao jornal A Redação, Luisa contou que a ideia de registrar em telas cada um dos 22 prédios em Art Déco surgiu após um trabalho da faculdade sobre o estilo. “O objetivo nasceu como forma de aprendizado para mim, que moro no Centro de Goiânia, e para outras pessoas também. Isso como forma de voltar os olhos para a arquitetura da região de forma alternativa, pois percebi o quanto nós goianos passamos despercebidos por esses edifícios que possuem tanto valor histórico para a cidade e muitas vezes não reconhecemos”, contou ela.
De Goiânia para o mundo

A partir da experiência própria de não notar os prédios em Art Déco, Luisa conta que espera contribuir para que os goianos valorizem o grande acervo histórico presente na capital do Estado.
“Acredito que nós goianos precisamos reconhecer que temos uma arquitetura local com grande valor histórico para atribuirmos um sentimento de pertencimento e identidade sobre a cidade em que vivemos, supondo que se não conhecermos o passado, jamais iremos para o futuro”, explica a estudante de Arquitetura.
Santo de casa
O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Torre do Relógio da Estação Central do Brasil, também no Rio, e o Monumento às Bandeiras, em São Paulo, são dois exemplos de monumentos brasileiros que pertencem ao estilo Art Déco. O prédio mais famoso do mundo, o Empire State Building, em Nova York, também se enquadra neste tipo de arquitetura.
Luisa também atenta para a importância de conhecer e prestigiar o patrimônio histórico e cultural local. “Hoje percebo a diferença do quanto valorizamos mais a arquitetura do exterior, como o Empire State Bulding, que vemos em tantos filmes, artes e fotografias, enquanto temos o maior acervo do mundo nesse estilo no "quintal de casa" sendo escondido por outdoors ou até mesmo demolidos”, declara.
Via A Redação
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