quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Spector - detector de fontes e cores offline

Se você trabalha com criação e gosta sempre de ficar antenado nas novas tipografias que são lançadas, certamente você já deve ter passado por aquela situação de ver uma tipografia linda em uma revista, porém não sabia qual era a fonte utilizada, não é mesmo?

Pensando em solucionar esse problema da maioria das pessoas de criação, a designer Irlandesa Fiona O’Leary, criou um produto que vai mudar a forma com que pesquisamos fontes e cores impressas no nosso dia a dia.
Chamado de Spector, o gadget é uma ferramenta portátil que, através de um dispositivo de câmera, você pode posicionar o gadget em cima de uma tipografia desconhecida e ele reconhece automaticamente com um clique no botão.

A ferramenta funciona com ligação de blueetoth, que depois do clique da foto, envia todas as informações para o seu celular, como nome da fonte, tamanho, kerning, preço e até mesmo sites para venda (se for o caso).

Uma segunda função do gadget é descobrir o Cmy, RGB ou Pantone exato das cores impressas. O procedimento é o mesmo das fontes, te auxiliando a descobrir a combinação de cores que vemos no mundo offline.

É uma pena que o gadget ainda é um protótipo e não está a venda para o consumidor final. O que nos resta é esperar e pensar em um financiamento coletivo para ajudar o desenvolvimento e a propagação da ferramenta. Confira!

Via Criatives

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Centro de Arquitetura de Chicago será aberto ao público

A Chicago Architecture Foundation é uma organização sem fins lucrativos que promove a arquitetura de Chicago desde 1966, agora ela está prestes a se reformular. Em 31 de agosto de 2018, a CAF abrirá o Centro de Arquitetura de Chicago na East Wacker Drive, proporcionando um novo destino cultural para a Windy City. Localizado dentro de um edifício arquitetonicamente significativo projetado por Mies Van der Rohe.

Projetado pela empresa de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill Architectue (AS + GG), com sede em Chicago, o espaço incluirá aéreas para programas públicos, exposições para ajudar o público a entender a história arquitetônica de Chicago.

O CAC também será um espaço para aprender sobre arquitetura internacional, com a Galeria Skyscraper no segundo andar, incluindo modelos em larga escala de famosos arranha-céus ao redor do mundo. A AS + GG projetou especificamente um modelo de quase 12 metros de altura da torre de Jeddah, na Arábia Saudita, para instalação. O presidente e CEO da CAF, Lynn Osmond, explica que foi projetado um espaço estimulante e imersivo, onde os visitantes podem se divertir descobrindo a arquitetura revolucionária de Chicago e apreciar seu impacto no mundo.

Um pouco mais de 50 anos após sua fundação, a CAF se tornou uma das maiores organizações culturais e Chicago. Por meio de passeios, viagens de campo, mentorias e eventos de desenvolvimento profissional, a Fundação continua sua missão de mosrar porque o design é importante. Confira!

Via Zupi


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

As fotografias criativas de Peechaya Burroughs

Fotografia e criatividade são palavras que nasceram uma para a outra, quase inseparáveis.

Prova disso são os vários exemplos de fotografias criativas que já passaram por aqui, como a arte em miniatura nas fotografias de Tatsuya Tanaka, série de fotografias que revela a incrível semelhança entre algumas pessoas e seus cães e também as divertidas e criativas fotografias que exploram cores, padrões e perspectivas.

Outra artista que merece destaque é a designer gráfico e fotógrafa Peechaya Burroughs, e sua série de fotografias criativas, utilizando materiais simples como papéis e bexigas. Confira!

Via Designerd

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

As aparências enganam. Casa de músico americano custa US$ 1,6 milhões







Se você é daquelas pessoas que vê qualquer casa por fora e já sai julgando como ruim, esse post é especial pra você. Essa casa aparentemente velha e decadente, guarda dentro dela algo que vai deixar todo mundo assustado pela beleza.

Avaliada em mais de 1,6 milhões de dólares, a casa fica em New Orleans e tem mais de 168 metros quadrados, com uma cozinha aberta com uma ilha de granito, 2 banheiros com o famoso Ofurô japonês, entre outros ambientes requintados. Construída a mais de 200 anos atrás, a casa foi comprada pelo músico Lenny Kravitz logo após a passagem do furacão Katrina nos Estados Unidos. Vale o Clique!



Via Criatives


domingo, 27 de janeiro de 2019

Mais de 500 casas de luxo formam condomínio abandonado na Turquia

Centenas de châteaux em estilo francês foram abandonadas no empreendimento residencial de luxo Burj Al Babas, no centro da Turquia, após seu principal desenvolvedor entrar com pedido de falência. O projeto recebeu atenção da mídia internacional depois de uma publicação no YouTube, com imagens captadas por drones, que revelam as construções de 342 m² cada na propriedade em Mudurnu (cidade entre Istambul e Ankara).

A ideia inicial era ter 732 casas idênticas, distribuídas no terreno verdejante. Contudo, com dívidas que somam mais de 100 milhões de reais, em um projeto que custou 750 milhões de reais, como apontou a Bloomberg, apenas 587 casas foram concluídas. Iniciadas em 2014, as obras das centenas de moradas foram deixadas em vários estágios de conclusão desde que o dramático colapso da economia turca levou o grupo Sarot a declarar falência em novembro do ano passado.

Além das casinhas, o empreendimento desenvolveu um edifício abobadado no centro do espaço, destinado à ser um centro de compras e lazer, com cinema, restaurantes, lojas, salas de reunião e até chreches. O preço das casas varia entre R$ 1.3 milhão e R$ 1.9 milhão.

Embora as obras estjam interditadas, o vice-presidente do Sarot Group, Mezher Yerdelen, disse à Bloomberg que está esperançoso de que o desenvolvimento continue. "O projeto está avaliado em R$ 750 milhões. Só precisamos vender 100 moradias para quitar nossa dívida. Acredito que podemos superar essa crise em quatro ou cinco meses e inaugurar parcialmente o projeto em 2019."

Via Casa Vogue


sábado, 26 de janeiro de 2019

EXPO Container City






Primeira exposição de construções modulares industrializadas e de containers reutilizados para arquitetura e construção civil. Para baixar as informações relacionadas com este evento, Vale o Clique!




Via ArchDaily

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Conheça a Nera, a primeira motocicleta feita com impressão 3D



Com um visual moderno bem diferente do que estamos acostumados a ver em veículos do tipo, a primeira motocicleta feita com impressão 3D foi apresentada. Criada pela empresa alemã especialista em impressão 3D BigRep, o veículo elétrico chamado Nera tem todas as suas peças criadas pelo sistema de impressão, com exceção do motor elétrico e da bateria.

O projeto é dos designers Marco Mattia Cristofori e Maximilian Sedlak, que usaram a impressora 3D FDM (Fused Deposition Modeling). Em parceira com o NOWlab, os designers desenvolveram recursos bem modernos, como pneus sem ar e pára-choques flexíveis.

O veículo pesa apenas 60 quilos e é composto por quinze peças. Até agora, porém, Nera não passa de um protótipo. Apesar de já possuir um vídeo mostrando como ela funciona, não há informações sobre sua potência, limite de velocidade e nem questões de segurança. Vale o Clique!

Via B9

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Brasil possui quase 50 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede

O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 500 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,5% das instalações do País.

A energia solar fotovoltaica agrega inúmeros benefícios para o progresso do Brasil, dentre eles: redução de gastos com energia elétrica, atração de investimentos, geração de empregos locais de qualidade, redução de impactos ao meio ambiente, redução de perdas elétricas na rede nacional, postergação de investimentos em transmissão e distribuição e alívio do sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses de verão.

Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 75,5% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16,8%), consumidores rurais (4,3%), indústrias (2,7%), poder público (0,7%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,01%).

Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,2% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (35,7%), indústrias (10,3%), consumidores rurais (7,3%), poder público (3,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,3%) e iluminação pública (0,01%).

De acordo com a entidade, o Brasil possui hoje 49.177 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 60.090 unidades consumidoras, somando mais de R$ 2,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País.

O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por três fatores principais: (i) a forte redução de mais de 83% no preço da energia solar fotovoltaica desde 2010; (ii) o forte aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros, pressionando o orçamento de famílias e empresas; e (iii) o aumento no protagonismo e na responsabilidade socioambiental dos consumidores, cada vez mais dispostos a economizar dinheiro ajudando, simultaneamente, a preservação do meio ambiente.

“Celebramos com otimismo este avanço para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, com a certeza de que teremos um forte crescimento do setor nos próximos anos e décadas. O Brasil possui mais de 83 milhões de unidades consumidoras e um interesse crescente da população, das empresas e também dos gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e coberturas para gerar energia renovável localmente a partir do sol, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um país mais sustentável e com mais empregos locais e qualificados”, comenta Koloszuk.

Para o CEO da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, o Brasil tem excelente recurso solar e possui condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. Levantamento realizado pelo Ibope Inteligência em 2018 apontou que 9 em cada 10 brasileiros quer gerar energia renovável em casa. “Além disso, pesquisas realizadas pelo Ibope Inteligência em 2018 e 2017, pelo Datafolha em 2016 e pelo DataSenado em 2015 comprovaram que a fonte solar fotovoltaica conta com amplo apoio de mais de 85% da população brasileira”, ressalta Sauaia.

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Via Ciclo Vivo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Maior arranha-céu da China será projetado pelo escritório americano Adrian Smith + Gordon Gill

O escritório de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill acaba de ser anunciado como o grande vencedor do concurso internacional para o masterplan de Shimao Longgang, o qual incluirá o projeto daquele que será o maior arranha-céu da China, com mais de 700 metros de altura. Mais conhecido como Shenzhen-Hong Kong International Center, o projeto será implantado entre dois parques da cidade, o Parque Longcheng e o Parque Nacional Dayun. O arranha-céu foi concebido para se tornar o mais novo ícone da cidade de Shenzhen.

Adrian Smith, sócio e fundador do AS+GG, disse que "o projeto do Shenzhen-Hong Kong International Center foi inspirado nas formas humanas, representando com certo nível de abstração, os corpos dos atletas que treinam e lutam para ter a oportunidade de se apresentar no mundo em estádios, arenas e piscinas, isso porque junto ao arranha-céu será construído um enorme centro esportivo integrado ao masterplan desenvolvido pela AS+GG. Este arranha-céu se materializa como uma estrutura muscular construída em aço e vidro."

Em seu ponto mais alto, o Shenzhen-Hong Kong International Center contará com um espaço para apresentações que estará conectado a um dos mirantes mais altos do mundo. A nova torre será implantada bem no coração do masterplan de Longgang fazendo do aranha-céu desenvolvido pela AS+GG o ponto focal deste novo projeto de desenvolvimento urbano da cidade de Shenzhen. Junto à torre de 700 metros de altura, será construído todo um complexo multiuso que oferecerá ainda uma série de atividades e programs culturais além de áreas comerciais.

Uma das principais ambições dos responsáveis pelo projeto do Shenzhen-Hong Kong International Center é a obtenção da certificação LEED Platinum. Para isso a torre será construída com vidros de altíssimo desempenho, reduzindo o ganho de calor indesejado enquanto a estrutura do edifício foi concebida de acordo com às condições solares para um maior controle solar passivo. Ao mesmo tempo, estratégias de iluminação natural foram consideradas para aumentar os níveis de conforto e reduzir o consumo de energia durante o dia. Além disso, o complexo foi projetado para que os ventos predominantemente do leste e nordeste sejam canalizados de forma a proporcionar ventilação natural em toda a extensão do masterplan, qualificando as condições de conforto não só no interior dos edifícios mas também junto aos espaços públicos no entorno do projeto.

O complexo contará ainda com um grande centro intermodal de transporte público para facilitar o acesso de um provável crescente número de pessoas ao site. Quanto aos ciclos das águas, o edifício foi concebido para gerenciar o seu próprio consumo de água, armazenando água da chuva também através do piso da praça de acesso, encaminhando-as à lagos de retenção onde espécies nativas de plantas e folhagens deverão filtrar e reciclar a água coletada para irrigação dos jardins e reutilização no interior dos edifícios.

Via ArchDaily

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

ARQ.DOC: série no Youtube explora a diversidade regional da arquitetura brasileira



 Conhecer as histórias por trás de projetos de arquitetura e intervenções urbanas. Essa é a proposta da série inédita ARQ.DOC, que começa a ser exibida em janeiro de 2019 no YouTube. Produzidos em formato de documentário, os episódios pretendem abordar a pluralidade criativa da arquitetura brasileira.

Idealizada pelo experiente diretor e produtor Augusto Custodio, a websérie vai além da divulgação de projetos e tendências. É um convite à reflexão sobre o aspecto humano das construções e de como a arquitetura se relaciona com as pessoas. Um dos capítulos, por exemplo, aborda a evolução dos projetos de cozinha para acompanhar as transformações do próprio jeito de morar do brasileiro.

“O ARQ.DOC é uma narrativa sobre a materialização de ideias e sonhos, traduzida em imagens autorais”, ressalta Custodio, cujo trabalho é marcado por uma linguagem própria, amplamente reconhecida no segmento de arquitetura e interiores.

 A primeira temporada terá 11 episódios quinzenais, com duração média de 20 minutos cada. Todos os vídeos contarão com versões legendadas em inglês e espanhol. O lançamento da série está marcado para o dia 29 de janeiro, e já nesse episódio de estreia fica clara a intenção de explorar a diversidade regional da arquitetura brasileira, com projetos realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

O novo aeroporto de Vitória e o Centro Cultural Univates, em Lajeado (RS), integram a relação de obras apresentadas no vídeo de estreia, intitulado O Novo Alumínio: Arquitetura, Design e Tecnologia. Também estarão em pauta o Complexo Habitacional Júlio Prestes e a nova sede do Sesc Paulista. Entre os arquitetos entrevistados estão Marcelo Barbosa, Gianfranco Vannucchi, Mario Biselli e Camila Mirapalhete. Vale o Clique!

Via ArchDaily

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

UNESCO concede ao Rio de Janeiro título de 1ª Capital Mundial da Arquitetura

O Rio é Capital Mundial da Arquitetura. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na manhã desta sexta, 18 de janeiro, em cerimônia realizada na sede da entidade em Paris e é decorrente da realização do Congresso Mundial de Arquitetos no Rio em 2020. É a primeira vez que uma cidade recebe essa designação – criada no ano passado em parceria entre a UNESCO e a União Internacional dos Arquitetos (UIA). A cerimônia reuniu o subdiretor de Cultura da UNESCO, Ernesto Ottone; a Secretária de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação do Rio, Verena Andreatta; o presidente da UIA Thomas Vonier, além do presidente do Comitê Executivo do Congresso Mundial de Arquitetos UIA2020Rio, Sérgio Magalhães, e do presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Nivaldo Andrade.

“Capital Mundial da Arquitetura e Congresso Mundial de Arquitetos formam um binômio de extrema importância para a cidade do Rio e para a cultura arquitetônica brasileira. Especialmente porque proporciona um diálogo com a sociedade que deverá criar um novo tempo para o enfrentamento dos desafios das nossas cidades”, afirma o arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães.

“Grandes momentos não ocorrem todo o tempo, esse é um deles”, declara o arquiteto e urbanista Luciano Guimarães, presidente do CAU/BR.  “A consagração, ao aliar o ambiente construído e a beleza natural da cidade do Rio de Janeiro, é um reconhecimento do fundamental papel dos arquitetos e urbanistas na qualificação de nossas cidades”. Ele lembra que faz um bom tempo que a UIA busca junto com a UNESCO aprovar para a cidade que hospeda o Congresso Mundial de Arquitetos a cidade como Capital Mundial da Arquitetura. “O sonho hoje é uma realidade e para nossa sorte o Rio de Janeiro – Rio 2020 será a sede da primeira. Nossas congratulações e agradecimentos vão para essas pessoas que estiveram envolvidas no sucesso desse processo a nível nacional e internacional, em particular aqui no Brasil ao IAB e a Prefeitura do Rio de Janeiro”.

A conquista do título não aconteceu à toa. Cidade de grande diversidade urbanística, o Rio tem em seu território situações comuns tanto em grandes centros urbanos de países ricos como em desenvolvimento, o que a torna um caso quase único de interesse para os arquitetos do mundo todo.

“Apesar de relativamente nova, a cidade do Rio já deixou valiosas referências na história da arquitetura. Ao longo de seus poucos séculos, passou por transformações substanciais, de grande magnitude, com técnicas complexas da engenharia e do urbanismo contemporâneos. Poucas cidades tiveram alteração tão expressiva em sua topografia original. Temos uma mescla eclética de estilos arquitetônicos e paisagem urbana reverenciada pelo mundo por suas condições naturais. O título de Capital Mundial da Arquitetura é a justa condecoração desta história”, defende a arquiteta  urbanista Verena Andreatta, Secretária de Urbanismo da cidade.

Além de um reconhecimento ao passado arquitetônico, histórico e cultural da cidade, o título é, acima de tudo, uma grande oportunidade de reflexão sobre o seu futuro urbanístico.

“O Rio, que se tornou referência mundial de arquitetura de qualidade em meados do século passado, e que recentemente teve sua paisagem cultural declarada Patrimônio Cultural pela Unesco, dá agora outro passo importante para o reconhecimento de seus valores arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos. Esperamos que as atividades e debates que acontecerão ao longo de todo o ano de 2020 no Rio, cuja paisagem é formada por contrastes não apenas geográficos mas também sociais, reforcem a compreensão, por parte da sociedade em geral, do papel dos arquitetos e urbanistas na melhoria da qualidade de vida das pessoas, e em especial daquelas que vivem em condições mais precárias”, defende o arquiteto e urbanista Nivaldo Andrade.

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Via CAU/BR

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Museu das Cadeiras Brasileiras é inaugurado em Belmonte, Bahia

A cidade de Belmonte, localizada no litoral sul da Bahia, acaba de ganhar o primeiro museu do Brasil totalmente dedicado à cadeira. O Museu das Cadeiras Brasileiras é um projeto do designer Zanine de Zanine, filho de Zanini Caldas, artista belmontense e um dos principais representantes do modernismo brasileiro no design de móveis, do empresário do ramo da construção civil, Daniel Katz, e da Secretaria de Cultura e Turismo de Belmonte.

Localizado em uma antiga residência, remodelada para o novo programa, o museu traz a história desse móvel e seu papel social, além de ser inspiração para profissionais do design. “A cadeira tem um papel icônico na profissão do designer, especialmente por transitar com muita fluidez entre a usabilidade e a possibilidade de ser um ícone peculiar, transformando o ambiente em que está inserida”, comenta Zanini de Zanini.

O responsável pela organização do acervo de cadeiras, que estão expostas no Museu, é Christian Larsen, curador do The Metropolitan Museum of Art de Nova York. “Esse é outro ponto que reforça a importância e o reconhecimento do projeto para a valorização da cultura nacional e sua visibilidade, a nível internacional, especialmente para a rica herança cultural que Belmonte carrega”, explica Zanini.

No acervo, estão peças de artistas, como os Irmãos Campana, Aida Boal, Joaquim Tenreiro, Carol Gay, Claudia Moreira Salles, Domingos Totora, Estevão Toledo, Etel Carmona, Fernando Mendes e Flávio Franco.  O museu está aberto para visitação de quarta-feira a sexta-feira, de 9h às 12h e 14h às 17h, e aos sábados e domingos com agendamento pelos telefones (73) 99811-4261 e (73) 98107-1102.

Via ArchDaily


quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

KPF conclui o terceiro maior edifício de Shenzhen com 400 metros de altura

 A Kohn Pedersen Fox Associates (KPF) acaba de inaugurar seu mais novo edifício, o terceiro arranha-céu mais alto da cidade de Shenzhen. Sede da China Resources, a torre de escritórios de 400 metros de altura é um enorme complexo multi-uso, abrigando espaços comerciais, residenciais além dos já mencionados escritórios da empresa.

Implantado em uma área de 2.000 metros quadrados de espaços públicos, o mais novo arranha-céu da cidade de Shenzhen teve seu projeto inspirado na forma de um broto de bambu. Muito mais do que um ícone urbano, o majestoso edifício projetado pela Kuhn Pedersen Fox procura "resgatar a urbanidade da região central de Shenzhen, ao mesmo tempo em que atende a demanda de uma das principais empresas do país, criando um ícone que reflete tanta a história quanto o atual momento de crescimento e pujança da empresa".

O edifício foi construído através de sistema estrutural tubular leve e estável, produzindo uma forma esbelta e escultural. Este inovador sistema construtivo de estrutura perimetral libera todo o interior de pilares e vigas indesejadas, expressando toda a potência e simetria radial deste exuberante arranha-céu. À medida que a torre avança em altura, esta trama pré-fabricada da fachada torna-se mais estreita, convergindo e entrelaçando-se, passando de 56 colunas verticais no térreo para apenas 28 no coroamento da torre.

A convergência destas linhas estruturais acabam por configurar uma série de “portais de entrada” na base do edifício, fundindo-se por outro lado, em uma ponta afiada que aponta em direção ao céu azul de Shenzhen. Nestes arcos ogivais criados onde as colunas se encontram, painéis de vidro facetado fazem a interface entre os espaços internos e externos, tornando-se um farol multifacetado e iluminado durante a noite. No cume da torre, o “sky hall” oferece um espaço único com perspectivas impressionantes para a cidade de Shenzhen, como uma catedral gótica à 400 metros de altura, tornando-se um dos poucos arranha-céus do mundo com espaços habitáveis em seu ponto mais alto.

"Foi uma honra para todos nós trabalhar no projeto da sede da China Resources, uma das empresas mais antigas e importantes do país. O projeto icônico deste aranha-céu expressa toda a sua ousadia geométrica que reflete o orgulho da China Resources em seu passado e a confiança no futuro. Um novo marco urbano no skyline de Shenzhen, este será um novo cartão postal da cidade, a capital chinesa da tecnologia." - James von Klemperer, Presidente da KPF

O projeto para a China Resources marca a mais nova conquista da KPF, que projetou os edifícios mais altos de Paris (Tour First), de Seul (Lotte World Tower), de Pequim (CITIC Tower) e também de Shenzhen (Ping An Finance Center).

Via ArchDaily

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Cidade de Perth desenhada a mão por Carl Lavia




O desenhista Carl Lavia se uniu com a fotógrafa Lorna Le Bredonche para criar um imenso projeto de arte.

Eles levaram meses para desenhar à mão a cidade inteira de Perth, Escócia. O esboço ficou com cerca de 2 metros.

O projeto será exibido em Janeiro de 2019, no Museu e Galeria de Arte de Perth. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Bons Tutoriais

domingo, 13 de janeiro de 2019

Canais do YouTube para quem gosta de Fotografia

A internet tornou-se uma ótima ferramenta para os amantes de fotografia. No meio online é possível achar uma diversidade enorme de conteúdo, que vão desde assuntos mais básicos até técnicas mais avançadas, ou até mesmo profissionais.

Além das já conhecidas e consagradas redes sociais de fotografia e blogs que já existem por muitos anos, tem aumentado também a quantidade de canais no Youtube. Pessoas que dedicam uma boa parte do seu tempo para instruir e compartilhar seu conhecimento com quem estiver a fim de aprender um pouco mais sobre essa arte.

Um ótimo lugar para começar é a Twitch, que sempre foi muito popular no mundo dos gamers. Esta, aliás, foi a principal razão do seu surgimento, lá em 2011, e hoje ele é uma das principais ferramentas para a transmissão de campeonatos de eSports e também de outras modalidades, como o poker ao vivo. Claro, como você pode imaginar, não para por ai: é uma grande ferramenta de transmissões como um todo, abarcando também conteúdos criativos, envolvendo música e fotografia.

Na rede, você pode encontrar dicas de edição de fotografia e sobre como utilizar determinados aplicativos. Mas talvez o canal mais relevante sobre o assunto seja o 5hoe de Mike Larremore, um fotógrafo de retratos do Colorado que transmite sua edição de fotos no Twitch com as pessoas fotografadas por ele muitas vezes na plateia. Para quem quer aprender mais sobre a pós-produção de uma fotografia e ferramentas de edição, este é o lugar certo!

Entretanto, a plataforma mais popular sobre o assunto ainda é o Youtube. Nele, existem milhares de canais voltados para assuntos específicos e com a fotografia não é diferente. Para facilitar um pouco a sua vida trouxemos algumas sugestões de alguns dos mais relevantes, assim você pode escolher qual se encaixa mais no seu perfil e nível de conhecimento.

Para conferir, Vale o Clique!

Via Conexão Fotografia

sábado, 12 de janeiro de 2019

Casa de Vidro inaugura seu Pavilhão de Verão

Instalado nos extensos jardins da Casa de Vidro - morada icônica da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992) e sede do Instituto Bardi -, o anexo se apresenta como uma solução temporária, concebida para receber eventos durante uma temporada de quatro meses e assim ampliar as receitas destinadas à manutenção do Instituto e à sua programação cultural.

"A intenção de ativar outros espaços da Casa, além da exposição 'Sonia Gomes – Ainda assim me levanto', realizada no salão principal e fruto de uma parceria com o MASP, provocou a ideia de construir uma estrutura temporária visando diversificar as atividades no espaço durante as férias de verão”, diz Waldick Jatobá, diretor-presidente do Instituto.

Para dar continuidade à missão de promover atividades culturais e educacionais - conforme o propósito de Pietro M. Bardi (1900-1999) e Lina Bo Bardi, fundadores do Instituto e grandes promotores das artes -, o novo espaço foi criado sob medida para comportar desde pequenos grupos a até 220 convidados. É aberto e versátil, capaz de receber apresentações diversas, palestras de arquitetura, arte e design, assim como cursos de desenho e jardinagem, entre outros - sempre voltados para adultos e crianças.

O pavilhão tem projeto da arquiteta Sol Camacho e foi inspirado na tradição de estruturas efêmeras e em obras da própria Lina Bo Bardi, a exemplo do restaurante Coaty, em Salvador. Nesse sentido, chamam a atenção o traçado sinuoso de piso e cobertura e dos bancos que servem de guarda-corpo (fruto de um cuidadoso estudo que permitiu desviar das árvores ao redor). O traçado orgânico se soma ainda aos delgados pilares redondos pretos, que parecem mimetizar os troncos do entorno.

Apesar do aspecto simples, o anexo emprega Cross Laminated Timber (CLT), placas compostas de três camadas de madeira certificada, cortadas em uma grande máquina de CNC conforme as instruções do engenheiro Alan Dias para a Carpintaria. A montagem levou menos de duas semanas. “A Casa de Vidro é uma das poucas instituições culturais que discute, exibe e promove o debate sobre arquitetura contemporânea; a ideia de construir o pavilhão com CLT teve a intenção de trazer a conversa sobre novos materiais e possibilidades de construção no contexto brasileiro”, ressalta Sol Camacho.

A respeito do projeto, ela pontua: "Lina concebeu e desenhou sua casa em interação total com a natureza. Ela criou, plantou e cuidou do jardim por quatro décadas. O jardim e a Casa se complementam. O pavilhão tinha que seguir essa ideia."

Local Casa de Vidro (a esxposição ocorre simultaneamento no MASP)
Endereço General Almerio de Moura 200, Morumbi, São Paulo (SP)
Visitação até 24 de fevereiro de 2019

Mais detalhes, Confira!

Via ArcoWeb

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Jean Nouvel assina hotel da Fendi

Já não é novidade: as marcas de luxo caminham bem juntas. Grandes nomes da moda, então, acabam apostando em projetos de arte, gastronomia e hotelaria. O mais novo buzz entre os fashionistas, portanto, é o Palazzo Rhinoceros – novo centro cultural em um palácio do século 17 em Roma concebido pela Fondazione Alda Fendi Esperimenti que abriga espaços para residências artísticas, exposições e performances.

E agora o complexo ganhou um hotel superexclusivo – como a turma da moda e da arte gosta! No The Rooms of Rome o hospede escolhe desde o aromatizador de seu quarto, fazer uma aula de culinária com um chef talentoso local, selecionar o tratamento de beleza que vai receber na chegada e até cortar as filas dos museus mais populares da cidade.

Se estética é tudo para esse cliente, era necessário convidar nada menos que um pritzker para cuidar do projeto: Jean Nouvel foi o escolhido para criar e mobiliar os 24 quartos do hotel em Velabro (bairro congelado no tempo pelo excesso de monumentos antigos e igrejas). O francês imaginou, então, "as salas de Roma" como uma série de caixas de aço feitas sob medida e projetadas para se alinhar com a arquitetura histórica preexistente – o resultado é um belo diálogo entre novo e antigo e unidades de diversos tamanhos.

Os quartos têm proporções generosas - são arejados, cheios de sol, cada um com seu próprio terraço – e os armários, cozinha e banheiros são escondidos por chapas de aço que entram como um contraponto harmônico ao lado das superfícies irregulares do edifício original. O concreto aparece em tons arenosos e os pisos nascem da mistura de padrões vibrantes com partes irregulares em tom de areia do projeto original.

Dica de décor mais interessante: em todos os cômodos há trompe l'oeils do chão ao teto que funcionam como uma espécie de “espelho” sugerindo dimensões mais generosas, porém inexistentes.  Para compor, uma seleção de móveis sofisticados dos anos 1950 – nada que ofusque a beleza da arquitetura grifada com os trompe l'oeils, além de peças bastante pontuais como uma poltrona do Gaetano Pesce.

Nos quinto e sexto andares, um restaurante italiano com inspiração Russa, o Caviar Kaspia Roma, filial da parisiense Caviar Kaspia, e vistas panorâmicas de Velabro (bairro congelado no tempo pelo excesso de monumentos antigos e igrejas).Lá, vale provar o espaguete com limão, amêndoas e seleção de caviar; conchiglie com salmão e vodca, risoto de ervas aromáticas com camarão vermelho, fondue de tomate seco ou o linguine com trufas e bottarga.

Via Casa Vogue


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Mosteiro abandonado transformado em Novo Museu na Suíça

Encravado no vale do rio Inn, entre as reminiscências de um mosteiro medieval abandonado no remoto vale de Engadin, o mais novo museu da Suíça abriu suas portas ao público no dia 2 de janeiro. Com projeto do escritório de arquitetura Voellmy Schmidlin Architektur, com sede em Zurique, o Muzeum Susch foi idealizado pelo empresário polonês e patrono de arte Grazyna Kulczyk.

O prédio – fundado por Kulczyk para abrigar sua coleção em uma série de instalações específicas para o local, além de exposições temporárias, programadas para se tornar parte do circuito artístico internacional – ocupa as instalações de um mosteiro originalmente estabelecido em 1157 depois do desfiladeiro Flüela, no caminho do peregrino para Roma e Santiago de Compostela. Uma cervejaria foi adicionada à construção original no século 19, situada acima de uma fonte de água de montanha.

Para abrigar as novas instalações, as estruturas existentes foram sutilmente restauradas e recombinadas para dar origem a um ambiente inspirador para a produção artística e incentivar viagens exploratórias dos visitantes. O objetivo, segundo os arquitetos, era criar um projeto que respeitasse a arquitetura existente e ao mesmo tempo desse destaque à construção atual da melhor forma possível. Desta maneira, foram preservados elementos das formações rochosas naturais do local, que permanecem expostos, conectando o museu à paisagem natural circundante.

O complexo tem cerca de 1.500 m² de espaços de galeria temporários e permanentes e inclui o Instituto Susch, um instituto acadêmico que apoia pesquisas sobre questões de gênero na arte e na ciência. A exposição de abertura, “A woman looking at men looking at women”, foca na noção do feminino, conforme explica a curadora Kasia Redzisz, e apresenta trabalhos de mais de 30 artistas internacionais.

Via Casa Vogue

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Painel solar é obrigatório em toda casa na Califórnia

A geração de energia tem sido um dos grandes desafios da humanidade atualmente. E em sintonia com essa preocupação, especialmente no que diz respeito à preservação dos recursos existentes, é que o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, adotou uma nova lei: todas as novas casas construídas a partir de 2020 deverão ter painéis solares.

A regra foi estabelecida pela Comissão de Padrões de Construção da Califórnia e tem um incentivo para que os donos das novas moradas incluam uma bateria de alta capacidade ao sistema elétrico. A iniciativa pretende ajudar a cumprir com a meta do estado de reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, ao mesmo tempo em que extrai toda a eletricidade de fontes de energia renováveis.

Tanto casas quanto edifícios de até três andares devem seguir o novo padrão de energia solar. O estado prevê que as instalações obrigatórias de painéis solares podem acrescentar cerca de US $ 10 mil no custo inicial de uma casa. A Comissão de Energia da Califórnia endossou a regra do painel solar como parte do Green Building Standards Code da Califórnia. Para facilitar a adesão, os proprietários terão a opção de comprar os painéis diretamente, arrendá-los ou participar de um contrato de compra de energia com o construtor da casa.

Via Casa Vogue

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Uma caverna de luxo para viver seus dias de vilão de James Bond

 A ideia de morar numa caverna pode não ser muito atraente no início, mas o Beckham Creek Cave Lodge está longe de ser aquelas moradias frias e sombrias de nossos ancestrais. A chamada “Caverna mais luxuosa do mundo” está localizada em um resort privado e uma área remota de Arkansas. Com vista para um vale e rodeado de montanhas, rios e fontes termais, a acomodação é ideal para quem procura aventura em grande estilo.

Originalmente foi adquirida por John Hay, que a transformou em um abrigo durante a Gerra Fria. Ele passou quatro anos transformando o espaço num refúgio perfeito, completo e com todo o conforto de uma casa moderna. Após a guerra, ele vendeu a “caverna” para o atual proprietário que em 2014 transformou em um hotel de luxo.

São quatro quartos e quatro banheiros luxuosos, passar uma noite no Bechkham Creek custa cerca de 1200 dólares. O interior moderno é combinado com elementos naturais, repleto de estalagmites, estalactites e outras formações rochosas. Tem até um heliporto do lado de fora, se você quiser viver aventuras como oum vilão doe James Bond.









Via Zupi


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Empresa brasileira cria biomassa e reduz custos das obras em 40%



Cimento, areia, cal e água: essa é a fórmula que vem mantendo as cidades de pé. É com essa mistura que se costuma fabricar a argamassa que reveste e assenta as construções em alvenaria há séculos. Acontece que essa é também a fórmula do desperdício e da poluição: 3% de toda a energia consumida no planeta é utilizada para a fabricação de cimento, e cada tonelada de cimento produzida emite cerca de 900 kg de CO2 na atmosfera.

Logo fica fácil ver que a construção civil precisa mudar e se adaptar à necessidade urgente de uma vida mais sustentável.

É nesse ponto que entra a Biomassa do Brasil, uma empresa que, como seu slogan – com o perdão do trocadilho – diz, pretender trazer “inovação de forma concreta”.

Fundada pelos irmãos Ricardo e Gilberto Strafacci, a Biomassa do Brasil precisou de dois anos em laboratório até chegar a um resultado absolutamente novo: uma argamassa realmente sustentável.

Feita com uma mistura de polímeros com minérios inertes (que não exigem queima), a biomassa da empresa não utiliza nenhum dos componentes da argamassa tradicional – e principalmente não utiliza cimento.

O produto já vem pronto, com um método de aplicação exclusivo e eficaz, para ser aplicado sobre, por exemplo, os tijolos a fim de levantar uma parede.

O impacto da utilização da Biomassa numa obra é tamanho que pode ser medido não somente no âmbito ambiental como na duração da obra e também pelo bolso e o orçamento da construção: a biomassa sustentável agiliza o tempo da obra em nada menos que quatro vezes. Como se não bastasse, o consumo de água na obra se reduz inacreditavelmente em 95%.

Tal variável leva a biomassa a uma realidade radical: utilizar Biomassa do Brasil significa uma economia de 40% em custos – através da economia de tempo e de mão de obra. E a embalagem e o método de aplicação são também exclusivos e inovadores: trata-se da primeira argamassa em bisnaga do mercado.  Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Hypeness

domingo, 6 de janeiro de 2019

Hostel de contêineres reaproveitados é construído em porto alemão




Rodeado pelo porto, Warnemünde é uma estância balnear, localizada na cidade de Rostock, na Alemanha. Em meio a um cenário onde chegam muitos turistas, vindo de cruzeiros, foi construído um hostel com contêineres reaproveitados.

O interior do empreendimento aposta na decoração industrial para combinar com o aspecto do porto e a sensação marítima. Muitas peças de ferro, metal e palletes (que servem de assento) ajudam a compor os vários ambientes. No total, o hostel possui 64 quartos com 188 leitos feitos em quatro tipos diferentes de contêineres (não foi divulgado a quantidade exata de contêineres reaproveitados). Além das áreas de repouso, um restaurante aberto, salas de lazer e de informática, e ainda um spa compõem as áreas comuns dos hóspedes.

Chamado de  Dock Inn, o hostel ganhou cores que deram um aspecto vibrante e jovial ao estilo. Apesar dos quartos serem pequenos, as ampas janelas garantem a entrada de luz natural e também a sensação de amplitude do espaço. As ideias são fruto do trabalho da Holzer Kobler Architekturen e a Kinzo Architekten, amos escritórios sediados em Berlim.



Via Ciclo Vivo


sábado, 5 de janeiro de 2019

Apple anuncia novo campus de US$ 1 bilhão no Texas

O anúncio de um novo campus da Apple em Austin, Texas, chamou a atenção pelos números envolvidos. Segundo Tim Cook, CEO da empresa, as novas instalações terão um investimento de US$ 1 bilhão e o potencial de gerar 15 mil empregos.

A expansão da empresa vai além e contempla outras cidades americanas como Seattle, San Diego, Culver City, Pittsburgh, Nova York e Boulder. Com isso, a Apple pretende criar milhares de novos empregos pelos próximos três anos.

“A Apple está orgulhosa em trazer novos investimentos, empregos e oportunidades para cidades dos Estados Unidos e para aprofundar significativamente nossa parceria de 25 anos com a cidade e o povo de Austin”, disse Tim Cook em comunicado.

O movimento da empresa coincide com o de outras gigantes da tecnologia, como a Amazon, que dividirá sua segunda sede entre Nova York e Virgínia.

Mas, no caso da Apple, a expansão é mais que “uma tendência”. Primeiro, essa é uma forma da empresa contornar as muitas críticas que tem recebido nos últimos anos por “não fazer o suficiente para a economia americana”, já que a sua grande produção está na China, e a maior parte de seus lucros no exterior para evitar pagar impostos nos Estados Unidos.

Além disso, a Apple foi uma das maiores beneficiárias com as mudanças no código tributário sancionado pelo presidente Donald Trump, em janeiro deste ano. A nova lei reduz justamente os impostos sobre dinheiro vindo do exterior. Com isso, a empresa repatriou cerca de US$ 250 bilhões que tinha fora dos Estados Unidos e pagou uma multa de US$ 38 bilhões ao governo americano, número que seria muito maior sob a legislação tributária anterior – que chegaria a US$ 90 bilhões.

Na época dessa movimentação, a Apple afirmou que investiria mais de US$ 30 bilhões nos Estados Unidos pelos próximos cinco anos, criando cerca de 20 mil empregos com a expansão. Trump, que por diversas vezes criticou a empresa, reagiu à promessa elogiando a Apple, mas voltou a criticá-la em setembro, depois que a empresa informou às autoridades comerciais em uma carta que as tarifas do governo afetariam uma ampla gama de produtos.

Mesmo que o presidente tenha pedido para a empresa fazer “seus produtos nos Estados Unidos em vez da China”, não é exatamente isso que o novo campus no Texas atende. Inicialmente, o espaço abrigará 5 mil trabalhadores em áreas de engenharia, pesquisa e desenvolvimento, operações, finanças, vendas e suporte ao cliente. Mas o espaço todo terá capacidade para até 15 mil profissionais – e a empresa pretende preencher estes lugares.

Via B9

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Bahia ganha usina solar flutuante no Rio São Francisco

As águas verdes do Rio São Francisco agora também abrigam uma Usina Solar Fotovoltaica Flutuante, que transforma a luz solar em energia elétrica. A planta piloto de painéis solares foi instalada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.

Esse sistema de geração concentrada de energia fotovoltaica em usinas utilizando a área de reservatórios é pioneiro no Brasil. Até então, ele só havia sido instalado no solo. Segundo a Chesf, o objetivo é avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto para que ele possa participar de leilões de venda de energia e ser reproduzido em outros reservatórios ou até mesmo em rios.

“Isso pode ser muito bem replicado em lugares onde o Brasil é rico em rios, na Amazônia e regiões do Centro-Oeste, por exemplo. Estamos criando uma oportunidade”, explicou o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Chesf, José Bione, contando que, quando o projeto estiver concluído, a usina flutuante terá capacidade de abastecer 20 mil casas populares.

A plataforma flutuante já instalada em Sobradinho tem 7,3 mil módulos de placas solares, área total de 10 mil metros quadrados e capacidade de gerar 1 megawatt-pico (MWp). Outros 4 MWp deverão ser instalados em 2019. Quando o projeto estiver concluído, com 5MWp, a usina flutuante deverá contar com 35 mil módulos e 50 mil metros quadrados de área sobre o reservatório de Sobradinho. O investimento total da Chesf é R$ 56 milhões.

Para comparação, o reservatório de Sobradinho tem uma superfície de espelho d’água de 4,2 mil quilômetros quadrados, com uma usina capaz de gerar 1,05 mil MW. Mas, atualmente, por causa da baixa vazão, a usina está gerando em torno de 180 MW.

Energia limpa e mais barata
Dia 28 de Dezembro de 2018, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, visitou a usina flutuante e disse que o modelo centralizado do setor energético brasileiro precisa ser repensado pois não beneficia o consumidor. Ele defendeu a diversificação da matriz energética, aproveitando as potencialidades de cada região. “No Nordeste, por exemplo, temos que criar um modelo que permita que o vento e sol, que são fontes de energia mais barata, possam beneficiar os consumidores”, disse, explicando que no Centro-Oeste, por exemplo, o biocombustível é muito mais barato que outras áreas.

Para o ministro, havendo viabilidade, é preciso criar condições para que o potencial produtivo da fonte de energia fotovoltaica possa ser desenvolvido no país, com equipamentos produzidos no Brasil e a custos mais baratos. “Para que o produto final não imponha ao consumidor brasileiro continuar pagando a energia mais cara do mundo”.

Ele alertou ainda que, com a previsão de crescimento da economia em 2,5%, logo o país terá dificuldades por falta de energia. “Se não tivéssemos tido a maior crise econômica da nossa história, nós teríamos tido o maior apagão da nossa história”, explicou. “Estamos aqui buscando abrir a mentalidade, os hábitos, a cultura do setor elétrico brasileiro para conviver com inovação. Não dá para se repetir os mesmos métodos, ter os mesmos modelos que têm gerado uma das energias mais caras do mundo”.

Estudos em andamento
Os técnicos envolvidos no projeto da Chesf vão estudar a eficiência da tecnologia fotovoltaica resfriada naturalmente pela água e pelo vento, já que as placas instaladas em terra perdem eficiência sob forte calor. Os impactos ambientais também são objetos de estudo. “A planta de 1 MWp aparentemente não faria interferência, mas se ampliarmos para usinas de 30 MWp ou 100 MWp é preciso ver o comportamento da fauna aquática”, explicou Bione.

Os estudos dos sistemas de ancoragem, conexão e conversão de energia também são pioneiros. A plataforma é fixada ao fundo do lago por cabos, com material próprio para suportar o peso das placas e dos trabalhadores que atuam na construção e manutenção, mas será preciso analisar seu comportamento em água corrente e com a movimentação da barragem.

Para entrar em funcionamento, ainda serão instalados contêineres de conversão da energia em corrente contínua, produzida pela plataforma, para energia em corrente alternada, própria para ser enviada às linhas de transmissão da usina hidrelétrica. De acordo com Bione, esta é outra vantagem da instalação de usinas fotovoltaicas nesses reservatórios, já que elas aproveitam as infraestruturas de transmissão, reduzindo, inclusive, as perdas de energias.

Além da usina flutuante, a Chesf desenvolve outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Região Nordeste, com foco no avanço dos estudos de tecnologias em geração solar e em outros projetos de inovação. Eles estão centralizados no Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp) e somam cerca de R$ 200 milhões.

Via The Greenest Post

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Zaha Hadid Architects tem mais um projeto cancelado


Os planos de construção de um conjunto de arranha-céus em Brisbane, projetados por Zaha Hadid Architects, foram descartados após uma longa polêmica. O esquema "Grace on Coronation",apresentado em 2014, consistia em três torres residenciais esculturais e procurava revitalizar uma área histórica em Toowong, quatro quilômetros a oeste do Distrito Financeiro Central de Brisbane.

No entanto, o projeto tem sido criticado pela falta de sensibilidade em relação à área circundante, com a proposta de 27 andares violando o limite definido pela cidade, que permite até 15 pavimentos. Em maio de 2018, um único residente ganhou um recurso contra o empreendimento devido à violação de altura.

O investidor por trás do projeto de US$ 430 milhões (R$ 1,7 bilhão), a Sunland Group, anunciou agora que o empreendimento não seguirá adiante, após uma decisão do Tribunal de Recursos em setembro confirmando a objeção do residente.

"Quando apresentamos a proposta do nosso empreendimento em 2014, nossa visão era trazer uma arquitetura de classe mundial e parques comunitários para o centro da cidade a beira-rio, que está fechado ao público há mais de 160 anos." Sahba Abedian, diretor administrativo da Sunland

O projeto havia sido idealizado pela equipe de arquitetura como “uma flor desabrochando” com uma fachada de multicamadas, composta de um pano de vidro sob um padrão de diamante de vidro e concreto armado. A falecida Zaha Hadid, no momento do lançamento do projeto, disse: "O projeto reduz cada estrutura para minimizar sua área e aproximar o rio do público criando um espaço cívico vibrante para Toowong no contexto de um novo parque".

O conjunto das 555 unidades seria cercado por amplo espaço público, ponto principal do argumento - sem sucesso - da equipe para mitigar a altura excessiva das três torres, com duas de 24 andares e uma de 27 andares.

Conforme relatado pelo The Urban Developer, o diretor da Sunland, Abedian, indicou que a empresa está "direcionando todos os esforços" para "um novo resultado arquitetônico que celebra este local único e contribui para o amadurecimento de Brisbane como uma verdadeira cidade internacional".

Via ArchDaily