elatórios recentes indicaram que um segundo navio do Titanic poderia ficar pronto em 2022. Isso, graças a uma equipe de construtores australianos quer trazer a réplica para os mares, mas o projeto não está isento de controvérsias.
Em 1912, o RMS Titanic era um dos navios mais caros já criados e um dos maiores. Ele colidiu com um iceberg em sua viagem inaugural. Das mais de 2.200 pessoas no navio, apenas 700 sobreviveram para contar suas histórias. Cerca de 1.500 pessoas morreram – passageiros e tripulantes – e a maioria dos botes salva-vidas estava mal equipados para salvar os passageiros. Desde então, tem sido visto como um dos mais famosos acidentes de engenharia da história.
Parece que até mesmo a tragédia do navio original não é suficiente para impedir que construtores em todo o mundo repliquem o Titanic.
Detalhes do Titanic II
O projeto está sendo supervisionado pelo presidente da Blue Star Line, Clive Palmer, que não se esquivou de abordar as preocupações, apesar da controvérsia.
O Titanic II também terá coletes salva-vidas e botes salva-vidas suficientes para todos no navio. Ele também terá um casco soldado, não um rebitado.
“O navio seguirá o original, transportando passageiros de Southampton para Nova York, mas também irá navegar pelo mundo inteiro, inspirando e encantando as pessoas enquanto atrai atenção incomparável, intriga e mistério em todos os portos que visita”, disse Palmer em um comunicado.
“O Titanic ll oferecerá direitos exclusivos para parceiros globais para alavancar a marca Titanic ll para uso em suas campanhas de licenciamento, publicidade e marketing. A Blue Star Line oferecerá alcance global inigualável para as marcas e produtos de nossos parceiros, entrando em diversos mercados em todo o mundo ”.
Esta não é a única sequência do Titanic em andamento. Em 2016, uma empresa na China disse que estava construindo uma centena de quilômetros para o interior, a US $ 145 milhões (1 bilhão de yuans). No entanto, esse navio nunca teve a intenção de navegar pelos oceanos. A ideia era que fosse permanentemente ancorada no interior do reservatório do rio Qijang como ponto turístico.
Em 1912, o Titanic era o navio dos sonhos. Por mais de um século a lenda do Titanic foi alimentada por mistério, intriga e respeito por tudo o que ela representava. Milhões sonharam em velejar nele, vê-lo no porto e experimentar sua majestade única. O Titanic II será o navio onde esses sonhos se tornarão realidade ”, disse Palmer.
Via Engenharia É
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Saiba qual a diferença entre fios e cabos condutores
Problemas na instalação elétrica residencial pode causar diversos riscos, desde o aumento exagerado na conta de luz, curtos-circuitos e até mesmo na queda de energia.
Para garantir a segurança do seu lar, antes de planejar cuidadosamente a instalação elétrica e procurar ajuda de um bom profissional, é preciso entender qual a diferença entre os fios e cabos elétricos.
Assim, fica muito mais fácil saber o que procurar em uma loja de material de construção para te ajudar a encontrar a solução para o seu problema.
A diferença entre fios e cabos elétricos
Ambos são condutores elétricos, ou seja, conduzem a corrente elétrica para ligar seus eletroeletrônicos e lâmpadas por exemplo. Não apresentam diferenças na condução de corrente elétrica quando os cabos e fios apresentam a mesma espessura.
Eles geralmente são feitos de cobre e revestidos com algum material isolante, como PVC e borracha nitrílica. A diferença entre eles é que o fio é composto por um único filamento, por isso é rígido e não pode ser dobrado. O cabo já possui vários filamentos finos que garantem maior flexibilidade.
Qual a melhor opção?
A durabilidade de ambos também não diferem. Então, a melhor opção entre um e outro vai depender de qual vai ser o local onde serão utilizados.
O fio costuma ser usado em quadros elétricos e instalações mais simples, já o cabo é mais recomendado para tipos variados de instalações, porque desliza com mais facilidade entre os dutos, por ser mais flexível.
Mas, é importante ficar atento às espessuras dos condutores.
De acordo com a norma brasileira de instalações elétricas de baixa tensão, a seção mínima em circuitos de iluminação é de 1,5 mm² e para os circuitos de força, como os das tomadas por exemplo, a espessura mínima é de 2,5 mm².
Para conferir o significado das cores e outros detalhes, Vale o Clique!
Via Papo de Arquiteto
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Atari anuncia primeiro console em 24 anos



Mas o que o Ataribox tem pra mostrar mesmo no momento é visual. Com dois modelos anunciados, um de madeira e outro de cores preta e vermelha, o console lembra no exterior um típico videogame dos anos 80 com roupagem moderna, inspirado em elementos de design dos antigos Atari. Além disso, o aparelho terá portas para cabos HDMI, SD e USB – este último com quatro acessos.
A Atari prometeu divulgar mais informações nos próximos meses, mas por enquanto o Ataribox não tem previsão de data de lançamento ou de preço divulgados.
Via B9
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Casa de colecionador de carros é feita de contêineres
A própria construção faz parte do acervo do colecionador e proprietário desta casa, assinada pelo SuperLimão Studio, em parceria com a arquiteta Gabriela Coelho. No projeto, tem espaço para tudo: uma extensa garagem para os carros, galeria para acolher os objetos e obras de arte, escritório para a família, ateliê, academia e até canil.
Com inspiração industrial, a casa foi construída com módulos de contêineres marítimos e estruturas metálicas. Para garantir conforto térmico, todos os ambientes possuem janelas em alturas diferentes, o que permite uma ventilação cruzada. A parte externa recebeu tinta cerâmica que, junto com o telhado verde, ajuda a manter a temperatura agradável dentro de casa, dispensando o uso de ar-condicionado diariamente.
Pensando em como expor as coleções, os arquitetos criaram um grid metálico nas paredes internas, que pode receber painéis de madeira ou chapas expandidas. Assim, há também flexibilidade para mudar a exposição das obras sempre que o morador quiser. As paredes de aço corten e o piso original dos contêineres foram restaurados e ficaram à vista, o que dá um toque de originalidade ao projeto.
No escritório, as paredes ganharam chapas de OSB, que permitem a fixação das ferramentas. E o escritório, formado por quatro contêineres, tem uma área livre por onde se chega à garagem. Sustentada por apenas dois pilares, esse espaço é onde ficam as preciosidades do morador. No centro, um girador auxilia nas manobras do dia a dia, facilitando a manutenção e a utilização dos carros. Por meio de um elevador, qualquer um dos modelos pode subir até a área social e fazer parte da decoração e do dia-a-dia da família. Confira!
Via Casa Vogue


No escritório, as paredes ganharam chapas de OSB, que permitem a fixação das ferramentas. E o escritório, formado por quatro contêineres, tem uma área livre por onde se chega à garagem. Sustentada por apenas dois pilares, esse espaço é onde ficam as preciosidades do morador. No centro, um girador auxilia nas manobras do dia a dia, facilitando a manutenção e a utilização dos carros. Por meio de um elevador, qualquer um dos modelos pode subir até a área social e fazer parte da decoração e do dia-a-dia da família. Confira!
Via Casa Vogue
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Torre "La Marseillaise" de Jean Nouvel é concluída em Marselha
O edifício La Marseillaise, projetado por Jean Nouvel, foi concluído, pontuando o horizonte da cidade de Marselha, no sul da França, com 27 tons de concreto vermelho, branco e azul. Com 135 metros de altura, a torre de escritórios de 31 pavimentos conta com um restaurante comercial, uma creche e lojas comerciais.
O projeto fica próximo à sede da CMA CGM, que foi a primeira torre projetada por Zaha Hadid Architects a ser construída.
Construída em concreto, a La Marseillaise é revestida por um material leve e fibroso que lembra um croqui arquitetônico inacabado. Os tons de azul, branco e vermelho representam elementos de Marselha: o céu, as misturas dos telhados e a rocha do Maciço dos Calanques.
2018 tem sido um ano de destaque para o escritório de Jean Nouvel, com importantes passos dados nas obras da torre 53W53 em Nova Iorque e do Museu Nacional do Qatar.
Via ArchDaily
O projeto fica próximo à sede da CMA CGM, que foi a primeira torre projetada por Zaha Hadid Architects a ser construída.

2018 tem sido um ano de destaque para o escritório de Jean Nouvel, com importantes passos dados nas obras da torre 53W53 em Nova Iorque e do Museu Nacional do Qatar.
Via ArchDaily
domingo, 25 de novembro de 2018
Um arquiteto e seus incríveis e detalhados sketches
Você é do tipo que vive desenhando tudo (e todos) que vê ao redor?
O arquiteto David Morales é assim. Munido de seu fiel sketchbook, ele registra cenários e situações com um grau fantástico de detalhes.
São desenhos que retratam ruas, prédios e objetos do cotidiano, mas que carregam uma beleza única.
Confira!
Via Designerd
sábado, 24 de novembro de 2018
Desenhando na estrada: a história das viagens do jovem Le Corbusier pela Europa
Voyage Le Corbusier, de Jacob Brillhart, coleciona pela primeira vez um compêndio de croquis e aquarelas de Charles-Edouard Jeanneret - um jovem estudante que se tornaria o arquiteto modernista influente, Le Corbusier. Entre 1907 e 1911, ele viajou pela Europa e pelo Mediterrâneo carregando uma série de equipamentos de desenho e documentando tudo o que viu: ruínas clássicas, detalhes de interiores, paisagens vibrantes e as pessoas e objetos que os povoavam.

Para aprender com a pesquisa criativa de Le Corbusier e ver como ele evoluiu como arquiteto, é preciso entender onde ele começou. Ele nunca frequentou uma universidade ou se matriculou formalmente em uma escola de arquitetura. Sua formação arquitetônica foi em grande parte auto-imposta e fortemente influenciada pelos ensinamentos de seu professor de ensino secundário Charles L'Eplattenier, que lhe ensinou os fundamentos do desenho e das artes decorativas na École d'art em sua cidade natal de La Chaux- de-Fonds, na Suíça. Após a formatura de Jeanneret no ensino secundário em 1907, L'Eplattenier o encorajou a deixar para trás as paisagens rurais e ampliar sua visão de mundo fazendo uma viagem pelo norte da Itália. Essa pedagogia de aprender a desenhar e aprender através da experiência foi provavelmente influenciada pela longa tradição do Grand Tour, um rito de passagem para os aristocratas europeus. A viagem foi considerada necessária para expandir a mente e a compreensão do mundo. Arquitetos, escritores e pintores aproveitaram a ideia, seguindo um itinerário padrão pela Europa para ver monumentos, antiguidades, pinturas, paisagens pitorescas e cidades antigas.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via ArchDaily
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Uber lança serviço de patinetes elétricos nos Estados Unidos
O Uber lançou esta semana um serviço de scooters na cidade de Santa Monica, nos Estados Unidos. Também conhecidos como patinetes elétricos, os meios de locomoção já estão presentes em algumas regiões norte-americanas graças a uma dúzia de startups localizadas, mas a cidade californiana será a primeira a receber um serviço do tipo pelas mãos do aplicativo.
A implementação de serviços do tipo também vem encarando bastante resistência nos meios oficiais, conforme a grande maioria das cidades (incluindo metrópoles como San Francisco e Los Angeles) onde novas empresas tentam deslanchar à partir do oferecimento destes veículos geralmente são contra a prática. No caso de Santa Monica, a implementação só será permitida pois a prefeitura da cidade emitiu uma autorização para que o Uber e outras quatro empresas – a Bird, a Lime, o Lyft e a Jump – possam operar o serviço de aluguel de mais de 250 patinetes pela cidade nos próximos 18 meses.
Os patinetes elétricos do Uber estão disponíveis para aluguel na cidade dentro do aplicativo, com a taxa de um dólar para desbloqueio e manuseio e 15 centavos para cada minuto de uso. Vale acrescentar, esta taxa só começa a rodar dentro do aplicativo depois de cinco minutos de uso, um tempo pré-determinado pela empresa para permitir que os clientes encontrem e acessem as scooters mais próximas a eles sem qualquer custo adicional. Caso o responsável pelo aluguel do patinete não deixe o veículo em uma das áreas de estacionamento, o Uber cobrará uma multa de 25 dólares.
Fabricados pela chinesa Ninebot (que é uma empresa parente da Segway e também vende seus produtos às concorrentes), as scooters fazem parte de um esforço do Uber para diversificar seu leque de serviços de locomoção de acordo com os espaços onde eles são oferecidos. No mês passado, por exemplo, o aplicativo adquiriu a rede de compartilhamento de bicicletas Jump por 200 milhões de dólares para ocupar o mercado de locomoção sustentável de regiões chave como a cidade de San Francisco, onde o aluguel de bikes já se encontra implementado. Este tipo de serviço ainda caminha a passos tímidos no Brasil, mas existem empresas interessadas em aportar no país – como a Yellow, que iniciou suas operações no início de agosto em alguns bairros de São Paulo.
Esta expansão também faz parte de todo um conjunto de medidas empreendido pelo Uber para melhorar sua imagem pública, algo que havia sido divulgado com bastante intensidade na última edição do Festival South by Southwest
Via B9
A implementação de serviços do tipo também vem encarando bastante resistência nos meios oficiais, conforme a grande maioria das cidades (incluindo metrópoles como San Francisco e Los Angeles) onde novas empresas tentam deslanchar à partir do oferecimento destes veículos geralmente são contra a prática. No caso de Santa Monica, a implementação só será permitida pois a prefeitura da cidade emitiu uma autorização para que o Uber e outras quatro empresas – a Bird, a Lime, o Lyft e a Jump – possam operar o serviço de aluguel de mais de 250 patinetes pela cidade nos próximos 18 meses.
Os patinetes elétricos do Uber estão disponíveis para aluguel na cidade dentro do aplicativo, com a taxa de um dólar para desbloqueio e manuseio e 15 centavos para cada minuto de uso. Vale acrescentar, esta taxa só começa a rodar dentro do aplicativo depois de cinco minutos de uso, um tempo pré-determinado pela empresa para permitir que os clientes encontrem e acessem as scooters mais próximas a eles sem qualquer custo adicional. Caso o responsável pelo aluguel do patinete não deixe o veículo em uma das áreas de estacionamento, o Uber cobrará uma multa de 25 dólares.
Fabricados pela chinesa Ninebot (que é uma empresa parente da Segway e também vende seus produtos às concorrentes), as scooters fazem parte de um esforço do Uber para diversificar seu leque de serviços de locomoção de acordo com os espaços onde eles são oferecidos. No mês passado, por exemplo, o aplicativo adquiriu a rede de compartilhamento de bicicletas Jump por 200 milhões de dólares para ocupar o mercado de locomoção sustentável de regiões chave como a cidade de San Francisco, onde o aluguel de bikes já se encontra implementado. Este tipo de serviço ainda caminha a passos tímidos no Brasil, mas existem empresas interessadas em aportar no país – como a Yellow, que iniciou suas operações no início de agosto em alguns bairros de São Paulo.
Esta expansão também faz parte de todo um conjunto de medidas empreendido pelo Uber para melhorar sua imagem pública, algo que havia sido divulgado com bastante intensidade na última edição do Festival South by Southwest
Via B9
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Projeto para Estação no topo dos Alpes Suíços - Herzog & de Meuron
O escritório Herzog & de Meuron divulgou sua proposta para uma nova estação no topo da montanha de Titlis, na Suíça. O masterplan Alpine envolve a construção da estação, a reforma e ampliação de uma antiga torre de transmissão e a modernização do túnel subterrâneo de Titlis. O projeto tem como objetivo dar nova vida em uma das mais renomadas atrações turísticas da Suíça.
A estação existente foi construída em 1967 e, apesar de várias modificações e expansões nos últimos 50 anos, não atende aos requisitos atuais e futuros. Uma nova reforma não resolveria todas as questões e seria pouco viável, assim, a estação será totalmente substituída por uma nova estrutura. O projeto articula um processo que está transformando a Suíça em uma complexa paisagem urbana.
Os arquitetos comentaram: "Muitas montanhas na Suíça, não importa quão altas ou distantes, oferecem vistas panorâmicas, estações de teleférico, cabanas alpinas, restaurantes e acomodações. É dado como certo que praticamente qualquer lugar do país é acessível de carro ou trem, de barco ou bicicleta - seja na cidade ou no campo. Via de regra, no entanto, nossos belos locais ao ar livre de alta altitude foram equipados com edifícios puramente funcionais para o transporte e alimentação. Estes raramente exibem qualquer ambição arquitetônica, com exceção de hotéis, em sua maioria razoáveis, que foram construídos na época de uma indústria turística emergente e se localizam próximo aos vales."
A montanha Titlis atrai mais de um milhão de visitantes por ano. O projeto da estação pertence a uma nova geração de arquitetura alpina que visa fazer justiça à paisagem deslumbrante do país, garantindo uma experiência arquitetônica correspondente.
Via ArchDaily

Os arquitetos comentaram: "Muitas montanhas na Suíça, não importa quão altas ou distantes, oferecem vistas panorâmicas, estações de teleférico, cabanas alpinas, restaurantes e acomodações. É dado como certo que praticamente qualquer lugar do país é acessível de carro ou trem, de barco ou bicicleta - seja na cidade ou no campo. Via de regra, no entanto, nossos belos locais ao ar livre de alta altitude foram equipados com edifícios puramente funcionais para o transporte e alimentação. Estes raramente exibem qualquer ambição arquitetônica, com exceção de hotéis, em sua maioria razoáveis, que foram construídos na época de uma indústria turística emergente e se localizam próximo aos vales."
A montanha Titlis atrai mais de um milhão de visitantes por ano. O projeto da estação pertence a uma nova geração de arquitetura alpina que visa fazer justiça à paisagem deslumbrante do país, garantindo uma experiência arquitetônica correspondente.
Via ArchDaily
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Sirius: acelerador brasileiro de partículas é inaugurado em Campinas/SP
Foi inaugurada hoje, 14 de novembro, a primeira fase do Sirius, o acelerador de partículas brasileiro em Campinas, São Paulo. Quando concluído, o dispositivo será a mais avançada fonte de luz sincrotron do mundo. Com esse tipo de luz, o aparelho é capaz de analisar partículas atômicas em alta resolução.
Com custo total na casa do R$ 1,8 bilhão quando finalizado. A estimativa é de que ele esteja 100% operacional daqui 3 anos, isto é, em 2021. No momento, todo o edifício que abriga o Sirius ficou pronto, bem como dois dos três aceleradores projetados; 85% de toda a tecnologia utilizada é nacional.
O coordenador do projeto Sirius, Antônio José Roque — diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais —, diz que esse será um laboratório aberto aos pesquisadores. Um dos objetivos centrais do acelerador é aperfeiçoar pesquisas na produção de petróleo e gás.
O Presidente da República, Michel Temer, esteve presente na inauguração e ressaltou que o laboratório é a maior e mais avançada base de pesquisa científica já construída no Brasil. Além do mais, ele permitirá a integração entre os pesquisadores locais e os de várias outras partes do mundo.
“Sempre se diz que o Brasil é o país do futuro. Com esse projeto, pode-se dizer que o futuro chegou. Essa máquina é motivo de orgulho. Ela engrandece a ciência nacional”, disse Temer durante a cerimônia de inauguração.
No mundo, somente a Suécia tem um acelerador de elétrons da mesma geração que o construído no Brasil. Vale o Clique!
Via Engenharia É
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Inscrição de 2.000 anos resolve o último mistério da devastação de Pompeia
Os cadáveres petrificados estavam com roupas demais, usavam peças de lã e casacos compridos que cobriam seus corpos. Havia braseiros nas portas das casas e alguns dos frutos carbonizados não correspondiam à data da colheita. Elementos demais não se coadunavam com o 24 de agosto, a data em que o Vesúvio tinha oficialmente entrado em erupção e soterrado Pompeia, na Itália, para sempre. Não havia muito mais dados, e sempre se acabava encontrando uma justificativa que se encaixasse à força nos elementos daquela cena apocalíptica. A última descoberta em uma das paredes das casas que emergem das novas escavações em Pompeia mandou milhões de livros de história de volta à gráfica. O Vesúvio entrou em erupção no outono, e não no verão, como se acreditava.
Uma inscrição a carvão descoberta na parede de uma casa pôs fim às dúvidas sobre a data da erupção mais famosa da história. Era 24 de outubro, e não 24 de agosto do ano 79 depois de Cristo como se sustentava até agora. A maioria dos manuais e livros de história se agarraram a essa data com base em uma carta de Plínio, o Jovem, enviada a Tácito. No entanto, alguns especialistas já apontavam que o monge amanuense que deve ter transcrito a carta na Idade Média – provavelmente não entendia nenhuma palavra que copiava – poderia ter cometido alguns erros que anteciparam em dois meses a data fatídica.
A enorme máquina do tempo que Pompeia tem sido há anos continha um erro básico de cálculo para a viagem até aqueles dias. Mas foi corrigido com base na inscrição em uma das paredes das casas que estão surgindo nas novas escavações da chamada zona Regio V. O rabisco de carvão tinha a data do "décimo sexto dia antes das calendas de novembro", que de acordo com nosso calendário atual corresponderia a 17 de outubro. Isto é, uma semana antes da terrível erupção. Um período que, desta vez, sim, coincidia com a época das frutas carbonizadas encontradas, como castanhas, romãs e nozes. Confira!
Via El País
Uma inscrição a carvão descoberta na parede de uma casa pôs fim às dúvidas sobre a data da erupção mais famosa da história. Era 24 de outubro, e não 24 de agosto do ano 79 depois de Cristo como se sustentava até agora. A maioria dos manuais e livros de história se agarraram a essa data com base em uma carta de Plínio, o Jovem, enviada a Tácito. No entanto, alguns especialistas já apontavam que o monge amanuense que deve ter transcrito a carta na Idade Média – provavelmente não entendia nenhuma palavra que copiava – poderia ter cometido alguns erros que anteciparam em dois meses a data fatídica.
A enorme máquina do tempo que Pompeia tem sido há anos continha um erro básico de cálculo para a viagem até aqueles dias. Mas foi corrigido com base na inscrição em uma das paredes das casas que estão surgindo nas novas escavações da chamada zona Regio V. O rabisco de carvão tinha a data do "décimo sexto dia antes das calendas de novembro", que de acordo com nosso calendário atual corresponderia a 17 de outubro. Isto é, uma semana antes da terrível erupção. Um período que, desta vez, sim, coincidia com a época das frutas carbonizadas encontradas, como castanhas, romãs e nozes. Confira!
Via El País
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Biblioteca infantil terá mais de 5 mil livros em acervo

“A materialização de um lugar de referência que envolva a família e todos que promovem a leitura é a concretude de que a biblioteca é o local mais democrático e precisa ser valorizado”, ressalta Canônica, ex-secretário executivo do Ministério da Cultura.

O Centro de Leitura Quindim ficará dentro do complexo do Moinho da Cascata, antiga construção que fez parte da evolução de Caxias do Sul, tombada pelo Patrimônio Histórico. “Hoje, a edificação já é um ponto de arte e cultura. Então, além de respeitar o valor histórico da edificação, o projeto contribui para o entendimento das crianças sobre esse valor e as memórias afetivas de locais com tamanha relevância arquitetônica”, ressalta a arquiteta. Para conseguir unir o contemporâneo ao antigo, a arquiteta Jéssica De Carli propôs um ambiente acolhedor e lúdico, com interferências em madeira para estimular a criatividade e a circulação dos visitantes.
Via Casa Vogue
domingo, 18 de novembro de 2018
23 hotéis de tirar o fôlego
Quem procura por um lugar incrível para passar as próximas férias, seja de verão ou inverno, não pode perder a seleção a seguir. São 23 destinos particulares, que com certeza irão marcar para sempre a vida dos turistas que se arriscarem a conhecê-los. De cenários montanhosos e restaurantes à beira-mar, ao oceano azul da Grécia e a eterna vista da Torre Eiffel, eles têm em comum o poder de encantar até o mais exigente dos visitantes. Para conferir todos, Vale o Clique!
Via Casa Vogue
Via Casa Vogue
sábado, 17 de novembro de 2018
Instituto Niemeyer anuncia criação de prêmio internacional e escola
O Instituto Niemeyer anunciou a criação de um prêmio internacional que contemplará projetos de áreas como arquitetura e humanismo, soluções urbanas, acessibilidade, sustentabilidade, entre outras, e também uma escola que terá como primeira atividade o curso “Arquitetura e Humanidades". As inscrições serão abertas em fevereiro de 2019. O local da escola ainda não foi anunciado.
As novidades foram divulgadas durante a primeira edição do Fórum Mundial Niemeyer, que foi realizado no Rio de Janeiro em outubro.
Segundo o Instituto, a Escola Niemeyer tem o propósito difundir a herança de Oscar Niemeyer, “não apenas arquitetônica, mas humanística”.
Já o Prêmio Global Niemeyer contemplará oito categorias: Arquitetura e Humanismo; Soluções Urbanas e Responsabilidade Social Artes de Cunho Social; Ciência e Tecnologia à Serviço da Sociedade; Esporte Solidário; Acessibilidade; Personalidade do Ano, e Sustentabilidade.O prêmio terá um júri escolhido sob curadoria do Instituto.
As inscrições para a primeira edição, que será realizada em outubro de 2020, serão abertas no dia 15 de dezembro de 2018, data comemorativa de nascimento de Oscar Niemeyer.
Via Casa Vogue
As novidades foram divulgadas durante a primeira edição do Fórum Mundial Niemeyer, que foi realizado no Rio de Janeiro em outubro.
Segundo o Instituto, a Escola Niemeyer tem o propósito difundir a herança de Oscar Niemeyer, “não apenas arquitetônica, mas humanística”.
Já o Prêmio Global Niemeyer contemplará oito categorias: Arquitetura e Humanismo; Soluções Urbanas e Responsabilidade Social Artes de Cunho Social; Ciência e Tecnologia à Serviço da Sociedade; Esporte Solidário; Acessibilidade; Personalidade do Ano, e Sustentabilidade.O prêmio terá um júri escolhido sob curadoria do Instituto.
As inscrições para a primeira edição, que será realizada em outubro de 2020, serão abertas no dia 15 de dezembro de 2018, data comemorativa de nascimento de Oscar Niemeyer.
Via Casa Vogue
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Sagrada Família entra em acordo com a prefeitura de Barcelona para pagar dívida de US$ 41 milhões
Os administradores do templo da Sagrada Família chegaram a um acordo com a prefeitura de Barcelona para efetuar o pagamento de mais de US$ 40 milhões em dívidas. Como o New York Times relata, a saga da obra da Sagrada Família vem se arrastando a mais de um século, sendo que a permissão para construir, originalmente emitida em 1885 por Sant Martí de Provençals, nunca foi renovada. A licença deixou de ser válida quando a área foi incorporada pelo município de Barcelona. Originalmente projetada pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí em 1882, a obra da Sagrada Família segue seu ritmo inalterável, avançando em altura e teoricamente muito perto de ser concluída de uma vez por todas.
Autoridades ligadas à instituição religiosa concordaram em pagar a dívida em uma série de parcelas ao longo dos próximos dez anos. Como contrapartida, o município se comprometeu a melhorar o transporte público no entorno da obra. "A basílica da Sagrada Família é um ícone de nossa cidade e o monumento mais visitado dela", tuitou na quinta-feira Ada Colau, prefeita de Barcelona. "Depois de dois longos anos de diálogo, chegamos a um acordo que garantirá o pagamento da licença de construção da Igreja, garantindo a continuidade da obra e o seu livre acesso além de trabalharmos para melhorar as condições de transporte e infraestrutra urbana em seu entorno próximo".
Uma das estruturas mais famosas concebidas pelo mestre da arquitetura catalã, a Sagrada Família atrai mais de três milhões de visitantes anualmente. Gaudí trabalhou incansavelmente no projeto até último dia de sua vida, em 1926. Assim que for concluída, a Sagrada Família contará com um complexo de dezoito torres e nenhuma fachada igual a outra. Devido ao longo tempo de construção, não nos surpreende o fato que partes da igreja já estejam passando por processos de restauro e manutenção. O templo tem sido mantido inteiramente com doações privadas desde a sua criação, a obra foi parada inúmeras vezes ao longo do tempo devido à falta de verbas para o financiamento da construção.
A obra da Sagrada Família deverá ser concluída em 2026, ano do centenário da morte de Antoni Gaudí.
Via ArchDaily

Uma das estruturas mais famosas concebidas pelo mestre da arquitetura catalã, a Sagrada Família atrai mais de três milhões de visitantes anualmente. Gaudí trabalhou incansavelmente no projeto até último dia de sua vida, em 1926. Assim que for concluída, a Sagrada Família contará com um complexo de dezoito torres e nenhuma fachada igual a outra. Devido ao longo tempo de construção, não nos surpreende o fato que partes da igreja já estejam passando por processos de restauro e manutenção. O templo tem sido mantido inteiramente com doações privadas desde a sua criação, a obra foi parada inúmeras vezes ao longo do tempo devido à falta de verbas para o financiamento da construção.
A obra da Sagrada Família deverá ser concluída em 2026, ano do centenário da morte de Antoni Gaudí.
Via ArchDaily
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Hotel subaquático é aberto nas Maldivas
Já imaginou dormir em um quarto acompanhado de animais marinhos, corais e até mesmo tubarões? Pois agora é possível. Foi aberto nas Maldivas a primeira suíte subaquática, de dois andares, capaz de acomodar até 9 pessoas. A diária nesse quarto especial sai a 50 mil dólares, cerca 185 mil reais.
Nomeado Muraka (coral na língua local), a construção do espaço foi anunciada no início deste ano pelo The Conrad Maldives Rangali Island, que já possui um restaurante subaquático. O custo da obra era de aproximadamente 15 milhões de dólares, cerca de 55 milhões de reais.
Segundo a Architectural Digest, o quarto foi feito de aço, concreto, acrílico e projetado com cuidados para não impactar o ecossistema local. Para isso, a obra precisou ser acompanhada por biólogos marinhos.
Além do acesso ao quarto, os hóspedes têm direito a uma viagem de hidroavião privado que pousa em seu próprio píer.
A acomodação fica longe das casas de praia e bangalôs, para a máxima privacidade. O quarto também tem funcionários próprios, incluindo um mordomo e um chef.
Via Casa Vogue

Segundo a Architectural Digest, o quarto foi feito de aço, concreto, acrílico e projetado com cuidados para não impactar o ecossistema local. Para isso, a obra precisou ser acompanhada por biólogos marinhos.
Além do acesso ao quarto, os hóspedes têm direito a uma viagem de hidroavião privado que pousa em seu próprio píer.
A acomodação fica longe das casas de praia e bangalôs, para a máxima privacidade. O quarto também tem funcionários próprios, incluindo um mordomo e um chef.
Via Casa Vogue
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Piauí inicia a construção do maior parque solar da América do Sul
A subsidiária brasileira de energia renovável do Grupo Enel, Enel Green Power Brasil Participações Ltda. (“EGPB”), iniciou a construção do parque solar São Gonçalo, de 475 MW, em São Gonçalo do Gurguéia, no Estado do Piauí. São Gonçalo é a maior planta solar fotovoltaica atualmente em construção na América do Sul e deve entrar em operação em 2020. O Grupo Enel vai investir cerca de R$ 1,4 bilhão na construção da planta solar, o equivalente a aproximadamente 390 milhões de dólares.
“O início da construção desta planta fotovoltaica fortalece a nossa liderança no setor brasileiro de energias renováveis e confirma mais uma vez a importância que damos ao desenvolvimento da energia solar no país”, afirma Antonio Cammisecra, Responsável da Enel Green Power, linha global de negócios de energias renováveis do Grupo Enel. “São Gonçalo vai contribuir para a diversificação e a resiliência da matriz energética do país, respaldando um ciclo econômico virtuoso por meio do fornecimento de energia sustentável no longo prazo.”
Quando estiver em plena operação, a planta será capaz de gerar mais de 1.200 GWh por ano e evitará a emissão de mais de 600 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Da capacidade instalada total de 475 MW, 388 MW foram conquistados pelo Grupo Enel no leilão brasileiro A-4, em dezembro de 2017, e estão apoiados por contratos de fornecimento de energia de 20 anos para um pool de distribuidoras que operam no mercado regulado. Os 87 MW restantes vão gerar energia para o mercado livre.
No Brasil, o Grupo Enel, por meio de suas subsidiárias EGPB e Enel Brasil, possui uma capacidade instalada total de renováveis de mais de 2,9 GW, dos quais 842 MW de energia eólica, 820 MW de energia solar fotovoltaica e 1.269 MW de energia hídrica. Além disso, a EGPB tem mais de 1 GW em execução no Brasil, conquistados nos leilões de 2017.
A Enel Green Power, linha de negócios de Energia Renovável do Grupo Enel, dedica-se ao desenvolvimento e operação de energias renováveis em todo o mundo, com presença na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. A Enel Green Power é líder global no setor de energia verde com uma capacidade gerenciada de cerca de 43 GW em um mix de geração que inclui eólica, solar, geotérmica e hidrelétrica, e está na vanguarda da integração de tecnologias inovadoras em usinas renováveis.
Via Ciclo Vivo
“O início da construção desta planta fotovoltaica fortalece a nossa liderança no setor brasileiro de energias renováveis e confirma mais uma vez a importância que damos ao desenvolvimento da energia solar no país”, afirma Antonio Cammisecra, Responsável da Enel Green Power, linha global de negócios de energias renováveis do Grupo Enel. “São Gonçalo vai contribuir para a diversificação e a resiliência da matriz energética do país, respaldando um ciclo econômico virtuoso por meio do fornecimento de energia sustentável no longo prazo.”
Quando estiver em plena operação, a planta será capaz de gerar mais de 1.200 GWh por ano e evitará a emissão de mais de 600 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Da capacidade instalada total de 475 MW, 388 MW foram conquistados pelo Grupo Enel no leilão brasileiro A-4, em dezembro de 2017, e estão apoiados por contratos de fornecimento de energia de 20 anos para um pool de distribuidoras que operam no mercado regulado. Os 87 MW restantes vão gerar energia para o mercado livre.
No Brasil, o Grupo Enel, por meio de suas subsidiárias EGPB e Enel Brasil, possui uma capacidade instalada total de renováveis de mais de 2,9 GW, dos quais 842 MW de energia eólica, 820 MW de energia solar fotovoltaica e 1.269 MW de energia hídrica. Além disso, a EGPB tem mais de 1 GW em execução no Brasil, conquistados nos leilões de 2017.
A Enel Green Power, linha de negócios de Energia Renovável do Grupo Enel, dedica-se ao desenvolvimento e operação de energias renováveis em todo o mundo, com presença na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. A Enel Green Power é líder global no setor de energia verde com uma capacidade gerenciada de cerca de 43 GW em um mix de geração que inclui eólica, solar, geotérmica e hidrelétrica, e está na vanguarda da integração de tecnologias inovadoras em usinas renováveis.
Via Ciclo Vivo
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Aeroporto de Foster + Partners e FR-EE na Cidade do México é cancelado após consulta pública
Há alguns meses, o atual presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou que faria um referendo para saber se o governo deveria deixar de proceder com o projeto proposto por Foster + Partners e FR-EE para o Aeroporto Internacional da Cidade do México.
As votações começaram no dia 25 de outubro e acabaram dia 28 de outubro onde se enunciava a seguinte questão: Dada a saturação do Aeroporto Internacional da Cidade do México, qual a opção que você considera melhor para o país? As duas opções que se enunciavam eram, por um lado, recondicionar o atual aeroporto da Cidade do México, de Toluca, e construir duas pistas na base aérea de Santa Lucía e, por outro, continuar com a construção do novo aeroporto em Texcoco e deixar de usar o atual Aeroporto Internacional da Cidade do México.
Os resultados foram expressão de uma participação de 1.069.870 pessoas, das quais 311.132 se inclinaram pela opção de Texcoco e 748.336 por Santa Lucía, tendo como consequência uma depreciação do peso, onde o dólar se elevou, até chegar a $19,70.
Até o momento não foram dadas declarações por parte dos escritórios encarregados do projeto localizado em Texcoco para o NAIM. No entanto, a conta de Twitter do arquiteto mexicano Fernando Romero compartilhou uma postagem reduzida por Juan Pablo Castañon, Presidente do Conselho Coordenador Empresarial @cceoficialmx.
Especula-se que o cancelamento do NAIM abre portas para que o México seja levado a tribunais internacionais de acordo com uma nota publicada no jornal El Financero onde Moisés Kalach, coordenador do Conselho Consultor de Negociações Estratégicas afirmou que esta é uma das conclusões de um estudo desenvolvido por iniciativas privadas.
Por outro lado, o atual presidente eleito deu uma conferência onde reafirmou sua postura diante do aval cidadão ao projeto de Santa Lucía, apontando a viabilidade do projeto onde se construiriam duas pistas, que melhorariam a qualidade do aeroporto reativando o Aeroporto de Toluca.
Via ArchDaily
As votações começaram no dia 25 de outubro e acabaram dia 28 de outubro onde se enunciava a seguinte questão: Dada a saturação do Aeroporto Internacional da Cidade do México, qual a opção que você considera melhor para o país? As duas opções que se enunciavam eram, por um lado, recondicionar o atual aeroporto da Cidade do México, de Toluca, e construir duas pistas na base aérea de Santa Lucía e, por outro, continuar com a construção do novo aeroporto em Texcoco e deixar de usar o atual Aeroporto Internacional da Cidade do México.
Os resultados foram expressão de uma participação de 1.069.870 pessoas, das quais 311.132 se inclinaram pela opção de Texcoco e 748.336 por Santa Lucía, tendo como consequência uma depreciação do peso, onde o dólar se elevou, até chegar a $19,70.
Até o momento não foram dadas declarações por parte dos escritórios encarregados do projeto localizado em Texcoco para o NAIM. No entanto, a conta de Twitter do arquiteto mexicano Fernando Romero compartilhou uma postagem reduzida por Juan Pablo Castañon, Presidente do Conselho Coordenador Empresarial @cceoficialmx.
Especula-se que o cancelamento do NAIM abre portas para que o México seja levado a tribunais internacionais de acordo com uma nota publicada no jornal El Financero onde Moisés Kalach, coordenador do Conselho Consultor de Negociações Estratégicas afirmou que esta é uma das conclusões de um estudo desenvolvido por iniciativas privadas.
Por outro lado, o atual presidente eleito deu uma conferência onde reafirmou sua postura diante do aval cidadão ao projeto de Santa Lucía, apontando a viabilidade do projeto onde se construiriam duas pistas, que melhorariam a qualidade do aeroporto reativando o Aeroporto de Toluca.
Via ArchDaily
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Sesc Pompeia - Exposição sobre os 100 anos da Bauhaus
O Sesc Pompeia acaba de inaugurar a exposição bauhaus imaginista: Aprendizados Recíprocos. A mostra é um dos quatro “capítulos” do projeto internacional que comemora o centenário da Bauhaus, a inovadora escola de arquitetura, artes e design, que foi fundada na Alemanha em 1919 e fechada pelo regime nazista 14 anos depois.
A parceria da Bauhaus Cooperation, do Goethe–Institut e da Haus der Kulturen der Welt (HKW), de Berlim, abrange diferentes exposições, simpósios e debates que estão percorrendo desde o mês de março países que foram influenciados pela pedagogia da Bauhaus, como Japão, China e Rússia. O objetivo é explorar intercâmbios transculturais entre os diversos movimentos globais de reforma que enxergavam na arte um agente de mudança social. No próximo ano, uma mostra reunirá todas as obras de bauhaus imaginista em Berlim.
O projeto tem curadoria de Marion von Osten (Berlim) e Grant Watson (Londres), com apoio dos pesquisadores Luiza Proença (São Paulo), Maud Houssais (Rabat), Anja Guttenberger (Berlim), Elissa Auther (Nova Iorque) e Erin Alexa Freedman (Nova Iorque).
APRENDIZADOS RECÍPROCOS
Apresentando cerca de 30 artistas e 300 trabalhos – entre cerâmicas, têxteis, desenhos, utensílios populares, livro originais da biblioteca da Bauhaus, cartazes, fotografias, publicações, correspondências e vídeos –, o “capítulo” Aprendizados Recíprocos conta com contribuição da curadora, pesquisadora e escritora Luiza Proença, que já ocupou cargos de curadoria no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na 31º Bienal de São Paulo e de projetos no Instituto Lina Bo e P.M. Bardi.
Tendo como ponto de partida a obra Tapete (1927), de Paul Klee, um pequeno desenho com tinta nanquim, que evidencia o interesse do artista alemão pelas artes decorativas e culturas populares tradicionais, a mostra brasileira explora o papel desempenhado pela apropriação cultural, tanto no período da Bauhaus como seu no legado posterior, e investiga as relações entre arte e o artesanato populares e pré-coloniais com professores e estudantes emigrados da instituição.
Tapete se relaciona com a trajetória da Escola de Belas Artes de Casablanca, no Marrocos. O país tinha conquistado a independência da França havia apenas seis anos, quando o artista Farid Belkahia se tornou diretor da escola, em 1962, iniciando uma transformação pedagógica radical, baseada nos métodos da Bauhaus. O programa afirmava a necessidade de descolonizar a cultura marroquina, chamando a atenção para as artes manuais, como a confecção de joias, tapetes e cerâmicas, além de práticas arquitetônicas tradicionais do norte da África, como os murais berberes.
O núcleo destaca a pintura em óleo sobre cartão da série Os Espelhos (1967), de Ahmed Cherkaoui. Interessado pela caligrafia islâmica, cerâmica marroquina e tatuagens e ourivesaria dos berberes, ele se tornou modelo de toda uma geração de artistas do país. Também são mostradas Ritmos (1964), aquarela sobre papel Farid Belkahia, e serigrafias (1975) de Mohamed Melehi.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via ArchDaily
A parceria da Bauhaus Cooperation, do Goethe–Institut e da Haus der Kulturen der Welt (HKW), de Berlim, abrange diferentes exposições, simpósios e debates que estão percorrendo desde o mês de março países que foram influenciados pela pedagogia da Bauhaus, como Japão, China e Rússia. O objetivo é explorar intercâmbios transculturais entre os diversos movimentos globais de reforma que enxergavam na arte um agente de mudança social. No próximo ano, uma mostra reunirá todas as obras de bauhaus imaginista em Berlim.
O projeto tem curadoria de Marion von Osten (Berlim) e Grant Watson (Londres), com apoio dos pesquisadores Luiza Proença (São Paulo), Maud Houssais (Rabat), Anja Guttenberger (Berlim), Elissa Auther (Nova Iorque) e Erin Alexa Freedman (Nova Iorque).
APRENDIZADOS RECÍPROCOS
Apresentando cerca de 30 artistas e 300 trabalhos – entre cerâmicas, têxteis, desenhos, utensílios populares, livro originais da biblioteca da Bauhaus, cartazes, fotografias, publicações, correspondências e vídeos –, o “capítulo” Aprendizados Recíprocos conta com contribuição da curadora, pesquisadora e escritora Luiza Proença, que já ocupou cargos de curadoria no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na 31º Bienal de São Paulo e de projetos no Instituto Lina Bo e P.M. Bardi.
Tendo como ponto de partida a obra Tapete (1927), de Paul Klee, um pequeno desenho com tinta nanquim, que evidencia o interesse do artista alemão pelas artes decorativas e culturas populares tradicionais, a mostra brasileira explora o papel desempenhado pela apropriação cultural, tanto no período da Bauhaus como seu no legado posterior, e investiga as relações entre arte e o artesanato populares e pré-coloniais com professores e estudantes emigrados da instituição.
Tapete se relaciona com a trajetória da Escola de Belas Artes de Casablanca, no Marrocos. O país tinha conquistado a independência da França havia apenas seis anos, quando o artista Farid Belkahia se tornou diretor da escola, em 1962, iniciando uma transformação pedagógica radical, baseada nos métodos da Bauhaus. O programa afirmava a necessidade de descolonizar a cultura marroquina, chamando a atenção para as artes manuais, como a confecção de joias, tapetes e cerâmicas, além de práticas arquitetônicas tradicionais do norte da África, como os murais berberes.
O núcleo destaca a pintura em óleo sobre cartão da série Os Espelhos (1967), de Ahmed Cherkaoui. Interessado pela caligrafia islâmica, cerâmica marroquina e tatuagens e ourivesaria dos berberes, ele se tornou modelo de toda uma geração de artistas do país. Também são mostradas Ritmos (1964), aquarela sobre papel Farid Belkahia, e serigrafias (1975) de Mohamed Melehi.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via ArchDaily
domingo, 11 de novembro de 2018
Microsoft busca arquitetos para pensar cidades inteligentes
A WZMH Architects, de Toronto, foi recrutada para o Insiders Labs de Internet das Coisas (IoT), um programa que visa "transformar a interação entre pessoas, dispositivos e dados em todas as esferas da vida". O Intelligent Structural Panel (ISP) da empresa oferece uma “infraestrutura plug and play” que permite que uma ampla variedade de espaços e dispositivos sejam adaptados, controlados remotamente e otimizados.
A WZMH é a primeira empresa de arquitetura a ser aceita no programa, que recebe candidaturas de organizações que desenvolvem soluções ligadas à Internet das Coisas e/ou Inteligência Artificial.
O programa Insider Labs procura start-ups e empresas consolidadas para trabalhar junto com especialistas da Microsoft em três bases, em Redmond (EUA), Shenzhen (China) e Munique (Alemanha). Os produtos são desenvolvidos, prototipados e testados para comercialização no mercado, ditando o curso de como os cidadãos usarão os futuros ambientes urbanos.
A WZMH Architects, a empresa por trás da CN Tower de Toronto, trabalhou em colaboração com o Quasar Consulting Group, a Stephenson Engineering e a C3PoE no desenvolvimento do Intelligent Structural Panel. A instalação dos painéis em um edifício permite que os ocupantes interajam com sensores acionados por toque, som ou outros dispositivos.
Os dados coletados nos painéis podem ser usados pela equipe operacional dos edifícios para controlar iluminação, aquecimento, ventilação, elevadores, sombreamento, alarmes de fumaça, sistemas de segurança, etc. Para viabilidade comercial, a equipe está desenvolvendo o painel para ser pré-fabricado, modular, econômico e sustentável.
"A tecnologia Intelligent Structural Panel © reinventa a abordagem tradicional do processo de projeto e construção, dando uma visão crítica de como os edifícios são construídos de dentro para fora. Trazer a tecnologia inteligente diretamente para a estrutura, em vez de aplicá-la como uma estratégia posterior, melhorará a qualidade do desempenho do edifício."
- Zenon Radewych, Diretor, WZMH
Mais informações sobre o Insiders Lab de Internet das Coisas da Microsoft, incluindo detalhes sobre como se candidatar ao programa, Vale o Clique!
Via ArchDaily
A WZMH é a primeira empresa de arquitetura a ser aceita no programa, que recebe candidaturas de organizações que desenvolvem soluções ligadas à Internet das Coisas e/ou Inteligência Artificial.
O programa Insider Labs procura start-ups e empresas consolidadas para trabalhar junto com especialistas da Microsoft em três bases, em Redmond (EUA), Shenzhen (China) e Munique (Alemanha). Os produtos são desenvolvidos, prototipados e testados para comercialização no mercado, ditando o curso de como os cidadãos usarão os futuros ambientes urbanos.
A WZMH Architects, a empresa por trás da CN Tower de Toronto, trabalhou em colaboração com o Quasar Consulting Group, a Stephenson Engineering e a C3PoE no desenvolvimento do Intelligent Structural Panel. A instalação dos painéis em um edifício permite que os ocupantes interajam com sensores acionados por toque, som ou outros dispositivos.
Os dados coletados nos painéis podem ser usados pela equipe operacional dos edifícios para controlar iluminação, aquecimento, ventilação, elevadores, sombreamento, alarmes de fumaça, sistemas de segurança, etc. Para viabilidade comercial, a equipe está desenvolvendo o painel para ser pré-fabricado, modular, econômico e sustentável.
"A tecnologia Intelligent Structural Panel © reinventa a abordagem tradicional do processo de projeto e construção, dando uma visão crítica de como os edifícios são construídos de dentro para fora. Trazer a tecnologia inteligente diretamente para a estrutura, em vez de aplicá-la como uma estratégia posterior, melhorará a qualidade do desempenho do edifício."
- Zenon Radewych, Diretor, WZMH
Mais informações sobre o Insiders Lab de Internet das Coisas da Microsoft, incluindo detalhes sobre como se candidatar ao programa, Vale o Clique!
Via ArchDaily
sábado, 10 de novembro de 2018
Chamada de Trabalhos: Revista Arquitetas Invisíveis - Edição Nº 3
É com imensa satisfação que o coletivo Arquitetas Invisíveis convida pesquisadores, profissionais, estudantes e artistas interessadas/os nas reflexões que relacionam a arquitetura em suas diversas escalas com a questão de gênero, nos variados campos disciplinares, para participar da chamada de trabalhos que irá compor a edição nº 3 da Revista Arquitetas Invisíveis.
O coletivo Arquitetas Invisíveis, grupo responsável pela edição da revista, também irá alimentar sua plataforma – www.arquitetasinvisiveis.com – com trabalhos participantes dessa chamada que julgar adequados. A revista e o site nascem da vontade de compartilhar conhecimento e reflexões, além de contribuir para o avanço das discussões de gênero no campo da arquitetura e áreas relacionadas. É uma forma de abrir oportunidade para divulgação de trabalhos de pessoas que abordam o tema de gênero na arquitetura, sendo aberto também às trocas disciplinares, acolhendo contribuições de campos diversos, dentro os quais a História, a Geografia, a Sociologia, a Antropologia, as Artes, a Psicologia, o Jornalismo, entre outros, inclusive a produção desvinculada da academia.
A cada ano uma nova edição da Revista Arquitetas Invisíveis oferecerá oportunidades importantes para trocas entre pesquisadores do Brasil e também do exterior. O estreitamento dessas relações colabora para o intercâmbio entre diferentes grupos e regiões, o fomento de pesquisas conjuntas e publicações coletivas, consolidando o papel da mulher na história da arquitetura e do urbanismo e os núcleos de estudo nessa área.
Mais detalhes sobre as áreas temáticas, cronograma e envio dos trabalhos, Vale o Clique!
Via ArchDaily
O coletivo Arquitetas Invisíveis, grupo responsável pela edição da revista, também irá alimentar sua plataforma – www.arquitetasinvisiveis.com – com trabalhos participantes dessa chamada que julgar adequados. A revista e o site nascem da vontade de compartilhar conhecimento e reflexões, além de contribuir para o avanço das discussões de gênero no campo da arquitetura e áreas relacionadas. É uma forma de abrir oportunidade para divulgação de trabalhos de pessoas que abordam o tema de gênero na arquitetura, sendo aberto também às trocas disciplinares, acolhendo contribuições de campos diversos, dentro os quais a História, a Geografia, a Sociologia, a Antropologia, as Artes, a Psicologia, o Jornalismo, entre outros, inclusive a produção desvinculada da academia.
A cada ano uma nova edição da Revista Arquitetas Invisíveis oferecerá oportunidades importantes para trocas entre pesquisadores do Brasil e também do exterior. O estreitamento dessas relações colabora para o intercâmbio entre diferentes grupos e regiões, o fomento de pesquisas conjuntas e publicações coletivas, consolidando o papel da mulher na história da arquitetura e do urbanismo e os núcleos de estudo nessa área.
Mais detalhes sobre as áreas temáticas, cronograma e envio dos trabalhos, Vale o Clique!
Via ArchDaily
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Não ao fim do Ministério das Cidades: arquitetos lançam petição online
Após a eleição, o novo governo já começou a anunciar algumas mudanças nos ministérios. Entre elas está a extinção do Ministério das Cidades. Na tentativa de levantar a discussão e evitar esta dissolução, foi organizada uma petição que pode ser assinada aqui.
Afinal, quais são os atuais desafios das nossas cidades? Do que precisam? Qual o futuro da Política Urbana no Brasil? No momento em que o país inteiro parou para discutir fervorosamente e definiu os rumos do seu futuro político, parece salutar pensarmos como a discussão sobre o desenvolvimento de nossas cidades se insere nesse contexto e quais os atuais riscos que enfrentaremos.
Há dois anos, aconteceu em Quito - Equador, a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável. Assim, os 193 Estados-membros da ONU, representantes da sociedade civil, governos locais e uma grande diversidade de atores desenvolveram e adotaram a Nova Agenda Urbana, que orientará a urbanização sustentável pelos próximos 20 anos.
Conforme a Nova Agenda Urbana, as cidades e assentamentos humanos devem exercer sua função social, “visando progressivamente alcançar uma concretização integral do direito à moradia adequada como um componente do direito a um nível de vida adequado, sem discriminação, acesso universal a água e saneamento seguros e economicamente acessíveis, assim como acesso igualitário para todos a bens públicos e serviços de qualidade em domínios como segurança alimentar e nutrição, saúde, educação, infraestrutura, mobilidade e transporte, energia, qualidade do ar e subsistência”.
Nesse processo de discussão global acerca da erradicação da pobreza, promoção da prosperidade e do bem-estar para todos, proteção do meio ambiente e enfrentamento das mudanças climáticas, também foram lançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O Objetivo 11, em especial, trata das Cidades e Comunidades Sustentáveis e visa “tornar as cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”.
No dia 31 de outubro, também se comemora o Dia Mundial das Cidades, em que a resiliência e a sustentabilidade são ressaltadas, frente à forma como as cidades vêm se desenvolvendo atualmente. Até 2050, espera-se que a população urbana mundial quase duplique, fazendo da urbanização uma das mais transformadoras tendências do Século XXI. Populações, atividades econômicas, sociais e culturais, bem como impactos ambientais, estão cada vez mais concentrados nas cidades, impondo grandes desafios de sustentabilidade das ocupações humanas.
Afinal, qual a relação entre essa rica discussão em nível global e o atual cenário político brasileiro? Em manifestações ao longo da campanha eleitoral, reiteradas nesta semana pós eleições, o Presidente da República eleito afirmou que extinguiria o Ministério das Cidades e repassaria os recursos diretamente aos municípios. Utilizando as palavras do Arquiteto e Urbanista Luciano Guimarães, atual Presidente do Conselho de Arquitetura do Brasil (CAU/BR), “os arquitetos e urbanistas brasileiros nutrem a esperança de que Jair Bolsonaro pondere melhor sobre tais ideias”.
Em sua Missão, o Ministério das Cidades traz “melhorar as cidades, tornando-as mais humanas, social e economicamente justas e ambientalmente sustentáveis, por meio de gestão democrática e integração das políticas públicas de planejamento urbano, habitação, saneamento, mobilidade urbana, acessibilidade e trânsito de forma articulada com os entes federados e a sociedade” e, mesmo criado em 2003, o órgão está extremamente alinhado com a Nova Agenda Urbana, os ODS e demais discussões relacionadas.
O MCidades constitui órgão inovador que integra e articula diferentes políticas públicas, tais como saneamento ambiental, mobilidade urbana e transportes, habitação e regularização fundiária, aos processos de planejamento e gestão do uso e ocupação do território. Não parece óbvio que essas políticas tenham que estar integradas? O MCidades promove a aplicação do Estatuto da Cidade e do Estatuto da Metrópole; fomenta a participação social na Política Urbana, especialmente na elaboração e implementação dos planos diretores participativos e nos planos municipais de mobilidade; promove programas habitacionais de larga escala, como o Minha Casa, Minha Vida; promove a reurbanização de assentamentos precários; lança programas de desenvolvimento do saneamento básico; capacitações sobre inúmeros instrumentos, com destaque para a plataforma on-line Capacidades; disponibiliza cartilhas de apoio aos municípios e cidadãos, como o “Plano Diretor Participativo: Guia para a Elaboração pelos Municípios e Cidadãos”, o “Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana”, a “Cartilha do Ciclista”; além de promover inúmeras parcerias com órgãos públicos e privados para estudos técnicos e produtos de apoio ao desenvolvimento das cidades.
Seria possível escrever páginas e páginas sobre a atuação do Ministério ao longo desses mais de 15 anos ininterruptos de existência e sobre como esse suporte tem sido importante para o exercício da competência municipal de “promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo”.
Podemos destacar, ainda, três importantes desafios que se apresentam atualmente: as revisões dos planos diretores participativos (que em muitos municípios estão completando dez anos), a necessidade de regulamentar e aplicar a recente – e controversa – lei da Regularização Fundiária Urbana, bem como o planejamento e gestão em escala metropolitana. Mesmo sem o MCidades, os municípios terão estes e outros tantos desafios impostos pela realidade e pelas obrigações legais. Simplificar a sua resolução ao repasse direto de recursos é delegar uma tarefa hercúlea a entes que não possuem tal capacidade e abdicar do papel de coordenador e apoiador de ações em nível nacional, bem como de fomentador da produção de conhecimentos relevantes para o contexto brasileiro e de articulador de sua disseminação e compartilhamento entre comunidade acadêmica, prefeituras e demais órgãos e profissionais envolvidos no desenvolvimento urbano.
Reiterando novamente o posicionamento do Presidente do CAU/BR, certamente temos muito o que avançar no Ministério das Cidades e na aplicação da Política Urbana como um todo. Contudo, não parece razoável, tampouco eficiente, a extinção desse órgão. Precisamos de que a Política Urbana seja mais do que um capítulo previsto na Constituição Federal de 1988, e de que a “garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações”, prevista no Estatuto da Cidade, seja amplamente apropriada pela sociedade. A extinção do Ministério representa o não reconhecimento do tema como importante para o desenvolvimento da nação brasileira, seguindo caminho oposto ao pactuado globalmente, enfraquecendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Nova Agenda Urbana em nosso país.
É perceptível que a ameaça ao MCidades pode ser facilmente estendida ao próprio Estatuto da Cidade, que por vezes ouvimos ser tachado como algo que “impede o progresso”, ou que “não produziu nada”, ora por desconhecimento, ora porque não há o genuíno interesse em se promover a efetiva democratização da cidade. Concomitantemente estamos presenciando uma ameaça ao meio ambiente por meio da proposta de junção do respectivo Ministério ao Ministério da Agricultura.
Neste emblemático 31 de outubro de 2018, em que se comemora o Dia Mundial das Cidades, foi lançada uma petição on-line para que possamos fomentar o debate sobre qual será a melhor decisão. Posicionamentos políticos e ideológicos à parte, esse órgão federal é de suma importância para o desenvolvimento dos nossos municípios, e a sua manutenção constitui condição fundamental para tornarmos as nossas cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.
Via ArchDaily
Afinal, quais são os atuais desafios das nossas cidades? Do que precisam? Qual o futuro da Política Urbana no Brasil? No momento em que o país inteiro parou para discutir fervorosamente e definiu os rumos do seu futuro político, parece salutar pensarmos como a discussão sobre o desenvolvimento de nossas cidades se insere nesse contexto e quais os atuais riscos que enfrentaremos.
Há dois anos, aconteceu em Quito - Equador, a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável. Assim, os 193 Estados-membros da ONU, representantes da sociedade civil, governos locais e uma grande diversidade de atores desenvolveram e adotaram a Nova Agenda Urbana, que orientará a urbanização sustentável pelos próximos 20 anos.
Conforme a Nova Agenda Urbana, as cidades e assentamentos humanos devem exercer sua função social, “visando progressivamente alcançar uma concretização integral do direito à moradia adequada como um componente do direito a um nível de vida adequado, sem discriminação, acesso universal a água e saneamento seguros e economicamente acessíveis, assim como acesso igualitário para todos a bens públicos e serviços de qualidade em domínios como segurança alimentar e nutrição, saúde, educação, infraestrutura, mobilidade e transporte, energia, qualidade do ar e subsistência”.
Nesse processo de discussão global acerca da erradicação da pobreza, promoção da prosperidade e do bem-estar para todos, proteção do meio ambiente e enfrentamento das mudanças climáticas, também foram lançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O Objetivo 11, em especial, trata das Cidades e Comunidades Sustentáveis e visa “tornar as cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”.
No dia 31 de outubro, também se comemora o Dia Mundial das Cidades, em que a resiliência e a sustentabilidade são ressaltadas, frente à forma como as cidades vêm se desenvolvendo atualmente. Até 2050, espera-se que a população urbana mundial quase duplique, fazendo da urbanização uma das mais transformadoras tendências do Século XXI. Populações, atividades econômicas, sociais e culturais, bem como impactos ambientais, estão cada vez mais concentrados nas cidades, impondo grandes desafios de sustentabilidade das ocupações humanas.
Afinal, qual a relação entre essa rica discussão em nível global e o atual cenário político brasileiro? Em manifestações ao longo da campanha eleitoral, reiteradas nesta semana pós eleições, o Presidente da República eleito afirmou que extinguiria o Ministério das Cidades e repassaria os recursos diretamente aos municípios. Utilizando as palavras do Arquiteto e Urbanista Luciano Guimarães, atual Presidente do Conselho de Arquitetura do Brasil (CAU/BR), “os arquitetos e urbanistas brasileiros nutrem a esperança de que Jair Bolsonaro pondere melhor sobre tais ideias”.
Em sua Missão, o Ministério das Cidades traz “melhorar as cidades, tornando-as mais humanas, social e economicamente justas e ambientalmente sustentáveis, por meio de gestão democrática e integração das políticas públicas de planejamento urbano, habitação, saneamento, mobilidade urbana, acessibilidade e trânsito de forma articulada com os entes federados e a sociedade” e, mesmo criado em 2003, o órgão está extremamente alinhado com a Nova Agenda Urbana, os ODS e demais discussões relacionadas.
O MCidades constitui órgão inovador que integra e articula diferentes políticas públicas, tais como saneamento ambiental, mobilidade urbana e transportes, habitação e regularização fundiária, aos processos de planejamento e gestão do uso e ocupação do território. Não parece óbvio que essas políticas tenham que estar integradas? O MCidades promove a aplicação do Estatuto da Cidade e do Estatuto da Metrópole; fomenta a participação social na Política Urbana, especialmente na elaboração e implementação dos planos diretores participativos e nos planos municipais de mobilidade; promove programas habitacionais de larga escala, como o Minha Casa, Minha Vida; promove a reurbanização de assentamentos precários; lança programas de desenvolvimento do saneamento básico; capacitações sobre inúmeros instrumentos, com destaque para a plataforma on-line Capacidades; disponibiliza cartilhas de apoio aos municípios e cidadãos, como o “Plano Diretor Participativo: Guia para a Elaboração pelos Municípios e Cidadãos”, o “Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana”, a “Cartilha do Ciclista”; além de promover inúmeras parcerias com órgãos públicos e privados para estudos técnicos e produtos de apoio ao desenvolvimento das cidades.
Seria possível escrever páginas e páginas sobre a atuação do Ministério ao longo desses mais de 15 anos ininterruptos de existência e sobre como esse suporte tem sido importante para o exercício da competência municipal de “promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo”.
Podemos destacar, ainda, três importantes desafios que se apresentam atualmente: as revisões dos planos diretores participativos (que em muitos municípios estão completando dez anos), a necessidade de regulamentar e aplicar a recente – e controversa – lei da Regularização Fundiária Urbana, bem como o planejamento e gestão em escala metropolitana. Mesmo sem o MCidades, os municípios terão estes e outros tantos desafios impostos pela realidade e pelas obrigações legais. Simplificar a sua resolução ao repasse direto de recursos é delegar uma tarefa hercúlea a entes que não possuem tal capacidade e abdicar do papel de coordenador e apoiador de ações em nível nacional, bem como de fomentador da produção de conhecimentos relevantes para o contexto brasileiro e de articulador de sua disseminação e compartilhamento entre comunidade acadêmica, prefeituras e demais órgãos e profissionais envolvidos no desenvolvimento urbano.
Reiterando novamente o posicionamento do Presidente do CAU/BR, certamente temos muito o que avançar no Ministério das Cidades e na aplicação da Política Urbana como um todo. Contudo, não parece razoável, tampouco eficiente, a extinção desse órgão. Precisamos de que a Política Urbana seja mais do que um capítulo previsto na Constituição Federal de 1988, e de que a “garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações”, prevista no Estatuto da Cidade, seja amplamente apropriada pela sociedade. A extinção do Ministério representa o não reconhecimento do tema como importante para o desenvolvimento da nação brasileira, seguindo caminho oposto ao pactuado globalmente, enfraquecendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Nova Agenda Urbana em nosso país.
É perceptível que a ameaça ao MCidades pode ser facilmente estendida ao próprio Estatuto da Cidade, que por vezes ouvimos ser tachado como algo que “impede o progresso”, ou que “não produziu nada”, ora por desconhecimento, ora porque não há o genuíno interesse em se promover a efetiva democratização da cidade. Concomitantemente estamos presenciando uma ameaça ao meio ambiente por meio da proposta de junção do respectivo Ministério ao Ministério da Agricultura.
Neste emblemático 31 de outubro de 2018, em que se comemora o Dia Mundial das Cidades, foi lançada uma petição on-line para que possamos fomentar o debate sobre qual será a melhor decisão. Posicionamentos políticos e ideológicos à parte, esse órgão federal é de suma importância para o desenvolvimento dos nossos municípios, e a sua manutenção constitui condição fundamental para tornarmos as nossas cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.
Via ArchDaily
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
MASP de Lina Bo Bardi completa 50 anos
Na década de 1960, momento em que se intensificava a verticalização da avenida Paulista com a construção de grandes prédios comerciais, sede de corporações, empresas e bancos, a grande novidade na paisagem foi a construção do MASP, projeto da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992).
A edificação, que agora completa cinco décadas, foi inaugurada no antigo terreno Belvedere do Trianon, que havia sido demolido, em 1951, e, depois, abrigou o pavilhão temporário da 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Primeiramente instalado na rua 7 de Abril, no centro de São Paulo, o MASP foi transferido oficialmente para a atual sede no dia 7 de novembro de 1968. Com base no uso de vidro e concreto, Lina mesclou em sua arquitetura as superfícies ásperas e sem acabamentos com leveza, transparência e suspensão.
O projeto de Lina manteve a vista para o centro, criando entre a parte suspensa e as dependências subterrâneas do museu uma grande esplanada, o Vão Livre - pensado como uma praça pública para uso da população.
Para marcar o aniversário do prédio, o museu promoverá, no dia 5 de novembro, o seminário internacional “O MASP de Lina - 50 anos do edifício na avenida Paulista” organizado por André Mesquita, coordenador de mediação e programas públicos do MASP, Adriano Pedrosa, diretor artístico do museu, e Guilherme Giufrida, assistente curatorial. O evento será gratuito, terá tradução simultânea para português e para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Os ingressos serão distribuídos duas horas antes do início da programação, na bilheteria do museu.
A discussão será dedicada à arquitetura do edifício, aos impactos do projeto na vida cotidiana da cidade de São Paulo e aos usos sociais e políticos do vão do MASP. O caráter coletivo e a fruição pública definem a arquitetura do MASP, expressando o posicionamento de Lina diante de questões socioculturais e o papel da arquitetura nesse debate. Os espaços amplos, arejados e transparentes do edifício propõem um contato franco não apenas com os frequentadores do museu, mas também com a população que circula na avenida.
O seminário de um dia contará com apresentações de arquitetos, historiadores e curadores nacionais e estrangeiros que discutirão a história do edifício, sua concepção e seus usos nos últimos anos. Também apresentará diálogos entre arquitetos e engenheiros que trabalharam com Lina na construção do prédio e, além disso, entre fotógrafas que realizam ensaios inéditos sobre o prédio. As imagens serão publicadas, junto aos artigos dos palestrantes e outros materiais, em um catálogo com previsão de lançamento para abril de 2019.
O seminário e livro antecedem a exposição Lina Bo Bardi: Habitat que o MASP realizará em parceria com o Museu Jumex (México) e o MCA Chicago (EUA), em 2019, ano que o museu se dedicará ao eixo curatorial histórias das mulheres, histórias feministas.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via ArchDaily

O projeto de Lina manteve a vista para o centro, criando entre a parte suspensa e as dependências subterrâneas do museu uma grande esplanada, o Vão Livre - pensado como uma praça pública para uso da população.
Para marcar o aniversário do prédio, o museu promoverá, no dia 5 de novembro, o seminário internacional “O MASP de Lina - 50 anos do edifício na avenida Paulista” organizado por André Mesquita, coordenador de mediação e programas públicos do MASP, Adriano Pedrosa, diretor artístico do museu, e Guilherme Giufrida, assistente curatorial. O evento será gratuito, terá tradução simultânea para português e para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Os ingressos serão distribuídos duas horas antes do início da programação, na bilheteria do museu.
A discussão será dedicada à arquitetura do edifício, aos impactos do projeto na vida cotidiana da cidade de São Paulo e aos usos sociais e políticos do vão do MASP. O caráter coletivo e a fruição pública definem a arquitetura do MASP, expressando o posicionamento de Lina diante de questões socioculturais e o papel da arquitetura nesse debate. Os espaços amplos, arejados e transparentes do edifício propõem um contato franco não apenas com os frequentadores do museu, mas também com a população que circula na avenida.
O seminário de um dia contará com apresentações de arquitetos, historiadores e curadores nacionais e estrangeiros que discutirão a história do edifício, sua concepção e seus usos nos últimos anos. Também apresentará diálogos entre arquitetos e engenheiros que trabalharam com Lina na construção do prédio e, além disso, entre fotógrafas que realizam ensaios inéditos sobre o prédio. As imagens serão publicadas, junto aos artigos dos palestrantes e outros materiais, em um catálogo com previsão de lançamento para abril de 2019.
O seminário e livro antecedem a exposição Lina Bo Bardi: Habitat que o MASP realizará em parceria com o Museu Jumex (México) e o MCA Chicago (EUA), em 2019, ano que o museu se dedicará ao eixo curatorial histórias das mulheres, histórias feministas.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via ArchDaily
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Tate Modern - vizinhos levam museu à Justiça por invasão de privacidade
Um grupo de moradores vizinhos à Tate Modern, em Londres, está processando o museu. Eles dizem que, de um balcão no décimo andar do edifício onde a entidade está abrigada, é possível ver o interior de seus apartamentos.
Os proprietários de quatro apartamentos foram à Justiça, dizendo que a plataforma de observação viola direitos à privacidade, ao permitir que centenas de milhares de turistas por ano olhem a intimidade de suas casas. Eles querem obrigar o museu a fechar parte do terraço, aberto em 2016 com vista de 360 graus sobre a cidade.
O advogado de um dos moradores disse à imprensa britânica que os visitantes do museu estão usando binóculos e lentes fotográficas para ver melhor o interior dos apartamentos e que eles chegam a fotografar o prédio para depois postar as imagens em redes sociais.
Via Folha de S. Paulo
Os proprietários de quatro apartamentos foram à Justiça, dizendo que a plataforma de observação viola direitos à privacidade, ao permitir que centenas de milhares de turistas por ano olhem a intimidade de suas casas. Eles querem obrigar o museu a fechar parte do terraço, aberto em 2016 com vista de 360 graus sobre a cidade.
O advogado de um dos moradores disse à imprensa britânica que os visitantes do museu estão usando binóculos e lentes fotográficas para ver melhor o interior dos apartamentos e que eles chegam a fotografar o prédio para depois postar as imagens em redes sociais.
Via Folha de S. Paulo
Ponte marítima mais extensa do mundo é inaugurada na China

Inaugurada pelo presidente chinês Xi Jinping, a ponte de US$ 20 bilhões foi construída com 400 mil toneladas de aço, o equivalente a 60 torres Eiffel. A ponte foi projetada para resistir a terremotos e tufões de até 340 quilômetros por hora.
O trecho entre Hong Kong, Macau e o continente é dividido em três partes, com uma porção maior de 30 quilômetros que parte do continente até uma ilha artificial. O percurso segue então por um túnel subaquático de 7 quilômetros, permitindo a passagem de navios cargueiros.
O túnel se converte novamente em ponte próximo ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, onde o sentido de circulação viária muda do lado direito da estrada (padrão na China) para o lado esquerdo ("mão-inglesa", padrão em Hong Kong) em um "ponto de fusão" específico.
À medida que os condutores atravessam a ponte, a frequência cardíaca e a pressão sanguínea são monitoradas, com informações enviadas para o centro de controle da ponte. Conforme relatado pelo The Guardian, se um motorista bocejar três ou mais vezes em 20 segundos, é acionado um alarme.
"A ponte não é apenas uma mega infra-estrutura de transporte construída conjuntamente por Guangdong, Hong Kong e Macau. A colaboração entre estas cidades, em termos de comércio, finanças, logística e turismo, será fortalecida. Hong Kong assumirá um papel mais pró-ativo no desenvolvimento da região."
-Frank Chan Fan, Secretário de Transporte e Habitação de Hong Kong
Embora saudada como uma façanha de engenharia, a ponte não deixou de receber críticas. Habitantes de Hong Kong precisarão de permissões especiais para usar a ponte, apesar do projeto ser parcialmente financiado pelos contribuintes de Hong Kong, conforme relatado pelo South China Morning Post. Enquanto isso, grupos ambientalistas como o WWF levantaram preocupações sobre o impacto da ponte e os danos potenciais ao raro golfinho branco chinês.
Via ArchDaily
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Lugar de referência para o povo Guarani é reconhecido como Patrimônio Cultural do MERCOSUL
Lugar de referência para a memória e a identidade do povo Guarani, a Tava, localizada na área que corresponde ao Sítio Histórico de São Miguel Arcanjo, em São Miguel das Missões (RS), foi construída e habitada por seus ancestrais, a pedido de sua divindade, Nhanderu. Esse lugar sagrado foi reconhecido como Patrimônio Cultural do MERCOSUL. A decisão foi tomada e anunciada no XVII Encontro da Comissão do Patrimônio Cultural do MERCOSUL, que acontece durante os dias 30 e 31 de outubro, em Montevideo no Uruguai.

O processo de reconhecimento da Tava como Patrimônio Cultural do MERCOSUL teve início durante o processo de registro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em dezembro de 2014, quando o bem foi inscrito no Livro de Registro de Lugares. Na ocasião, lideranças Guarani pediram o que a Tava fosse reconhecida também por Argentina e Paraguai. Eles solicitaram que o Iphan apresentasse aos outros países os estudos realizados sobre o bem, mostrando sua importância como lugar sagrado onde todos, indígenas e não indígenas, podem aprender sobre a trajetória do povo Guarani.
A titulação que a Tava recebe pelo MERCOSUL significa o reconhecimento da presença ancestral dos Guarani no território Yvy Rupá, que hoje integra o Brasil, a Argentina e o Paraguai, no qual organizaram uma grande rede étnica, formada por aldeias, caminhos e locais sagrados. Transitar livremente por esse território, como fizeram seus ancestrais, os antigos, é um dos fundamentos do bem-viver que os Guaranis desejam preservar.
Lugar de Referência
A Tava, Lugar de Referência para o Povo Guarani, corresponde aos significados e valores atribuídos pelos Guaranis ao lugar amplamente conhecido como Sítio Histórico de São Miguel Arcanjo. Trata-se de um espaço vivo, de atividades diversas e de aprendizado para os mais jovens, pois ali viveram seus ancestrais, conhecidos como os antigos.
Conforme as narrativas dos Guarani-Mbyál, os antigos seguiram os preceitos do bem-viver Guarani, plantando e colhendo alimentos tradicionais, cantando e orando em suas Casas de Reza, caminhando por um vasto território, fundando aldeias e erguendo construções em pedra, as Tavas, para orientar a caminhada dos Guarani contemporâneos.
A Tava Guarani possui um sentido cosmológico profundo. Por estar em ruínas, é um testemunho da condição de finitude que caracteriza a vida terrena, mas ao mesmo tempo, demonstra que é possível superar essa condição, como fizeram os antigos que a construíram. Eles se tornaram pessoas encantadas e alcançaram a morada celeste dos imortais, onde tudo permanece vivo e se renova.
Assim, a Tava aciona sentimentos de pertencimento e identidade. Além disso, por meio dela, os Guarani-Mbyá interpretam o evento histórico das Missões, incorporando-o as suas narrativas e reelaborando-o segundo a lógica de sua cosmologia.
Via Iphan/Br

O processo de reconhecimento da Tava como Patrimônio Cultural do MERCOSUL teve início durante o processo de registro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em dezembro de 2014, quando o bem foi inscrito no Livro de Registro de Lugares. Na ocasião, lideranças Guarani pediram o que a Tava fosse reconhecida também por Argentina e Paraguai. Eles solicitaram que o Iphan apresentasse aos outros países os estudos realizados sobre o bem, mostrando sua importância como lugar sagrado onde todos, indígenas e não indígenas, podem aprender sobre a trajetória do povo Guarani.
A titulação que a Tava recebe pelo MERCOSUL significa o reconhecimento da presença ancestral dos Guarani no território Yvy Rupá, que hoje integra o Brasil, a Argentina e o Paraguai, no qual organizaram uma grande rede étnica, formada por aldeias, caminhos e locais sagrados. Transitar livremente por esse território, como fizeram seus ancestrais, os antigos, é um dos fundamentos do bem-viver que os Guaranis desejam preservar.
Lugar de Referência
A Tava, Lugar de Referência para o Povo Guarani, corresponde aos significados e valores atribuídos pelos Guaranis ao lugar amplamente conhecido como Sítio Histórico de São Miguel Arcanjo. Trata-se de um espaço vivo, de atividades diversas e de aprendizado para os mais jovens, pois ali viveram seus ancestrais, conhecidos como os antigos.
Conforme as narrativas dos Guarani-Mbyál, os antigos seguiram os preceitos do bem-viver Guarani, plantando e colhendo alimentos tradicionais, cantando e orando em suas Casas de Reza, caminhando por um vasto território, fundando aldeias e erguendo construções em pedra, as Tavas, para orientar a caminhada dos Guarani contemporâneos.
A Tava Guarani possui um sentido cosmológico profundo. Por estar em ruínas, é um testemunho da condição de finitude que caracteriza a vida terrena, mas ao mesmo tempo, demonstra que é possível superar essa condição, como fizeram os antigos que a construíram. Eles se tornaram pessoas encantadas e alcançaram a morada celeste dos imortais, onde tudo permanece vivo e se renova.
Assim, a Tava aciona sentimentos de pertencimento e identidade. Além disso, por meio dela, os Guarani-Mbyá interpretam o evento histórico das Missões, incorporando-o as suas narrativas e reelaborando-o segundo a lógica de sua cosmologia.
Via Iphan/Br
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Concurso – Sede do CAU – Tocantins
O Concurso Público Nacional de Arquitetura para a sede do CAU – Tocantins. Promovido e organizado pelo CAU/TO.
Podem participar: Sociedades de prestação de serviços de arquitetura e urbanismo registradas e em situação regular perante o CAU, nos termos do edital.
O concurso é Nacional, aberto, em uma etapa. Incrições até 20.11.2018.
Premiação:
1º colocado: R$ 10.000,00 (dez mil reais);
2º colocado: R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
3º colocado: R$ 3.000,00 (três mil reais);
Contrato:
O valor bruto do contrato a ser firmado entre o CAU/TO e a sociedade que tiver ofertado a proposta vencedora no concurso, é de R$ 67.000,00 (Sessenta e sete mil reais) referentes aos Projetos Executivos de Arquitetura e Complementares.
Mais detalhes sobre cronograma e inscrições, Vale o Clique!
Via Concursos de Projeto
domingo, 4 de novembro de 2018
Vespa elétrica começa a receber pré-encomendas
Após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 40, a empresa Piaggio produziu as primeiras vespas: motocicletas baratas e fáceis de usar. De lá pra cá, ela passou por transformações, já foi restrita em alguns mercados pela emissão de poluentes, até chegar na moda vintage. Há cerca de dois anos, sua fabricante anunciou, em Milão, um modelo elétrico que se adequa aos novos tempos. E agora o modelo será comercializado.
O clássico italiano possui acabamento em aço escovado e um motor de 4 kW, com aceleração suave e zero emissões. Ao colocar um gerador ao lado do motor elétrico, ele dobra seu alcance para 100 km. A bateria de íons de lítio pode ser carregada em quatro horas e conecta a qualquer tomada elétrica comum.
Com custo de 6.390 euros, a vespa elétrica terá futuramente recursos altamente tecnológicos, tais como: detecção de outros veículos e pedestres nas proximidades, coleta de dados sobre o tráfego e capacidade de reconhecer os hábitos de direção do usuário ao longo do tempo. Por enquanto, a scooter terá somente conectividade com smartphone e um visor colorido digital com informações como alcance, velocidade e modo de pilotagem.
A vespa elétrica está disponível para pré-encomenda na Europa, sendo o final de 2018 a data limite para entrega -, o que nos leva a lembrar que faltam pouco mais de dois meses para acabar o ano. Imagina ganhar um presente desses no Natal.
Via Ciclo Vivo
O clássico italiano possui acabamento em aço escovado e um motor de 4 kW, com aceleração suave e zero emissões. Ao colocar um gerador ao lado do motor elétrico, ele dobra seu alcance para 100 km. A bateria de íons de lítio pode ser carregada em quatro horas e conecta a qualquer tomada elétrica comum.
Com custo de 6.390 euros, a vespa elétrica terá futuramente recursos altamente tecnológicos, tais como: detecção de outros veículos e pedestres nas proximidades, coleta de dados sobre o tráfego e capacidade de reconhecer os hábitos de direção do usuário ao longo do tempo. Por enquanto, a scooter terá somente conectividade com smartphone e um visor colorido digital com informações como alcance, velocidade e modo de pilotagem.
A vespa elétrica está disponível para pré-encomenda na Europa, sendo o final de 2018 a data limite para entrega -, o que nos leva a lembrar que faltam pouco mais de dois meses para acabar o ano. Imagina ganhar um presente desses no Natal.
Via Ciclo Vivo
sábado, 3 de novembro de 2018
Falta de licença cancela o primeiro prédio assinado por Zaha Hadid no Brasil e na América do Sul
O Brasil poderia ter sido o primeiro país da América do Sul a ter um edifício assinado pela top designer iraquiana Zaha Hadid (1950-2016), mas os entraves burocráticos impediram a construção do Residencial Casa Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A causa está no atraso da prefeitura do Rio de Janeiro em liberar o alvará, segundo informou Omar Peres, o empresário que encomendou o projeto à arquiteta e é conhecido pelos empreendimentos na rede hoteleira carioca.
Após este impasse, os investidores desistiram da obra, que seria no terreno da Casa de Pedra, famosa residência por ser a última da Avenida Atlântiva. Na verdade, o atraso já era um fato nesta "novela", pois o condomínio residencial de luxo havia sido projetado em 2013 e a ideia era que ele fosse lançado antes dos Jogos Olimpicos.
De hotel de luxo, o projeto passou a ser um empreendimento residendial com 30 apartamentos. Previsto para ter sua execução iniciada me janeiro deste ano, agora, após a "fuga" dos investidores, tudo se resume a um leilão do terreno onde seria construído o único edifício da premiada e renomada arquiteta Zaha Hadid.
Via Casa Vogue
Assinar:
Postagens (Atom)