quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Os 25 maiores estádios do mundo

Em 776 a.C., a cidade de Olympia, no Peloponeso, acolheu um evento que viria a ser conhecido como a primeira Olimpíada da história. Os "Jogos Olímpicos da Antiguidade" foram realizados na Grécia entre os séculos VIII e V a.C., naquela que acreditamos ser a arena mais antiga do mundo. Contando com uma pista alongada em forma de "U", o estádio abrigava um público de até 45.000 expectadores.

Quase 3000 anos depois, estádios e arenas esportivas continuam desempenhando um papel fundamental como espaços de encontro e celebração. O crescimento populacional e consequentemente, o estratosférico aumento das receitas geradas por este tipo de evento, tem afetado profundamente a maneira como projetamos as nossas modernas arenas esportivas.

Abaixo, compilamos uma lista com os 25 maiores estádios em operação do mundo em termos de capacidade total. Espalhados por dez países do globo, quinze deles estão localizados somente nos Estados Unidos. O futebol é o principal espetáculo para o qual estes palcos são construídos, entretanto, a versão americana do "pé na bola" é aquela que prevalece e que reúne os maiores públicos. Vale ressaltar que esta seleção não inclui outro tipo de estruturas como autódromos, estádios fechados ou fora de atividade, tampouco consideramos estruturas temporárias utilizadas para aumentar a capacidade destes locais.

Para conhecê-los, Vale o Clique!

Via ArchDaily

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Plataforma de design lança desafio em busca de solução para o trânsito de São Paulo

Os milhões de carros, caminhões e ônibus que circulam em São Paulo respondem por mais de 90% de toda poluição do ar. A cidade, onde os moradores perdem até cinco horas por dia para ir ao trabalho e voltar para casa, vive sufocada no trânsito. Por isso, a What Design Can Do e a Fundação IKEA estão convocando profissionais criativos de todo o mundo a pensar em soluções radicais e inovadoras para criar fluxos de pessoas e mercadorias mais sustentáveis na cidade.

É compreensível que muitos brasileiros sejam viciados em carros, porque para grande parte da população não há muitas alternativas de mobilidade. Em São Paulo, o transporte público é limitado, pouco eficaz para as dimensões da metrópole, e as ciclovias ainda são restritas ou inexistentes sobretudo nas regiões mais periféricas. Para os cidadãos mais pobres e sem carro, não é nada fácil atravessar a cidade. Além disso, as emissões dos escapamentos são uma ameaça à saúde e à qualidade de vida.

O Clean Energy Challenge São Paulo começou a receber no dia 4 e setembro ideias que tragam soluções radicais para o trânsito da cidade: pense em como reduzir a dependência dos veículos motorizados, por meio de deslocamentos a pé ou de bicicleta ou em como incentivar o transporte solidário de modo a diminuir o número de carros nas ruas.

5 continentes, 5 cidades, 5 desafios
Em um novo desafio global de design, a plataforma de design What Design Can Do e os designers da Fundação IKEA querem encontrar novas respostas para as questões energéticas de cinco cidades globais: Déli, Nairóbi, São Paulo, Cidade do México e Amsterdã. Cada uma com seu próprio foco: moradia (Déli), alimentação (Nairóbi), mobilidade (São Paulo), processamento de resíduos (Cidade do México) e energia alternativa (Amsterdã).

A questão-chave em todas estas cidades é: como é possível repensar a produção, a distribuição e o uso da energia em áreas metropolitanas em constante expansão? No caso de São Paulo, queremos saber: como diminuir a poluição do ar considerando o previsto aumento populacional?

O que é esperado?
O Clean Energy Challenge São Paulo busca soluções ancoradas localmente, estratégias de baixo para cima e a combinação de inovação com os conhecimentos tradicionais e de redes locais. Tanto os designers moradores das cidades participantes quanto de outros lugares do mundo podem enviar suas ideias.

Os melhores projetos serão os que forem ao mesmo tempo inovadores, práticos, escalonáveis, acessíveis e fáceis de entender. Os vencedores, avaliados e escolhidos por um júri internacional, irão compartilhar um pacote de prêmios que inclui um orçamento de 10.000 Euros para desenvolvimento da ideia; um programa de aceleração personalizado, destinados a tornar as ideias, protótipos ou startups vencedores prontos para o mercado e a produção; uma equipe de mentores e peritos dedicados e, acesso à rede de parceiros.

Chamada para participação: 4 de setembro a 15 de novembro de 2018. Inscrições: Vale o Clique!

Via ArchDaily

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Facebook amplia sede em Menlo Park com edifício de Frank Gehry

O escritório Gehry Partners concluiu recentemente o novo edifício MPK 21 do Facebook em Menlo Park, Califórnia. Ampliando a sede da empresa, o projeto foi construído em menos de 18 meses e anunciado como um edifício altamente sustentável. Desenhado de modo a trazer o exterior para dentro dos espaços corporativos, o projeto se desenvolve em torno de um espaço verde protegido com sequoias de 12 metros de altura, que se conecta a outro edifício de Gahry, o MPK 20.

Com um terraço jardim de 3,6 acres e mais de 200 árvores, o MPK 21 se conecta ao ar livre e foi projetado para promover o trabalho colaborativo em equipe. No interior, um espaço de trabalho aberto se conecta a uma única circulação que se estende por todo o edifício. Este percurso conta com 15 instalações de arte comissionadas por um artista em programa de residência, cinco opções gastronômicas e um espaço de eventos e reuniões para duas mil pessoas.

A expansão do Menlo Park foi projetada para alcançar a certificação LEED Platinum do US Green Building Council. O projeto é o início de um plano que pretende conectar a sede do Facebook com a comunidade de Menlo Park e arredores através de uma ponte para ciclistas e pedestres sobre a via expressa Bayfront. Quando concluído, o masterplan conectará a sede a um parque público equipado com estruturas para receber eventos e festividades.

O edifício MPK 21 é o mais recente de uma série de obras previstas pelo Facebook. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via ArchDaily


domingo, 23 de setembro de 2018

Aulas acontecem dentro da floresta em escola de Seattle





A educação passa por um processo de transformação. O modelo educacional vigente está desfasado há décadas e não podemos tentar ensinar às nossas crianças e adolescentes um conteúdo que eles podem acessar na hora que quiserem em qualquer celular que tenha wi-fi. Muitos movimentos de vanguarda acontecem pelo mundo e um deles é a IslandWood, uma escola ao ar livre em Seattle, nos EUA.

IslandWood é um exclusivo centro de aprendizagem ao ar livre de 255 hectares, projetado para oferecer experiências excepcionais de aprendizagem ao longo da vida e inspirar a gestão ambiental e da comunidade, combinando a pesquisa científica, a tecnologia e as artes para ajudar os estudantes a descobrir as conexões naturais e passarem a se integrar mais à natureza, coisa que não acontece no cotidiano urbano das crianças.

Baseada nas ideias de aventura e exploração sugeridas pelas próprias crianças da região, Debbi e Paul Brainerd, moradores de Bainbridge Island nos EUA, fundaram a escola na floresta em 1997 – uma organização sem fins lucrativos e que conta com um design inovador, que se tornou exemplo de economia de energia e de estilo de vida sustentável, ensinando valores vitais para o desenvolvimento crítico e analítico dessas crianças.

A escola prova que a natureza, com sua infinita beleza e força, consegue nos auxiliar a sermos pessoas melhores, mais saudáveis e mais conectadas a valores que realmente valem a pena. Vale o Clique!



Via Hypeness


sábado, 22 de setembro de 2018

A Mozilla está trabalhando no redesign do Firefox

A Mozilla tem investido bastante em design no último ano, após seu redesign open-source e um redesign do Firefox é hora de mais uma mudança e, mais uma vez, no Firefox.

Para acompanhar a evolução da internet a Mozilla está criando novos aplicativos e serviços.

Segundo eles, o ícone atual do Firefox não oferece o design suficiente para estas novas ferramentas e uma equipe de designers da Mozilla desenvolveu dois sistemas de ícones e símbolos. Mais detalhes, Confira!

Via Designerd

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Designer japonês transforma logotipos famosos em objetos para o dia-a-dia







O que lhe vem à mente quando vê logotipos de empresas famosas, como Honda, Nike ou Twitter?

Provavelmente pensa em várias coisas relacionadas à própria empresa, como seus produtos e propagandas, certo?

Mas, no caso do designer japonês Taku Oomura, a realidade é outra.

Com ajuda de uma impressora 3D e criatividade de sobra, ele deu um outro sentido a alguns logos famosos, transformando-os em objetos úteis (ok, alguns nem tanto) para o dia-a-dia. Vale o Clique!





Via Designerd

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Adobe atualiza sua biblioteca de fontes, o TypeKit, com mais de 600 fontes

Recentemente a Adobe fez um upgrade em sua biblioteca de fontes, o TypeKit, adicionando mais de 600 fontes da Monotype, uma gigante especializada na criação de fontes tipográficas.

Fontes clássicas como ITC Benguiat, Avant Garde, Gill Sans e Rockweel foram adicionadas e estão disponíveis para sincronização.

Mike Matteo, vice-presidente de alianças globais e parcerias da Monotype, reforçou e disse estar entusiasmado com essa atualização e quer facilitar cada vez mais a vida dos profissionais de criação.

Lembrando que o Typekit está incluso na Creative Cloud e conta com mais de 9000 fontes disponíveis na associação.

Via Designerd

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Alejandro Aravena receberá o prêmio RIBA Charles Jencks de 2018

O arquiteto chileno Alejandro Aravena e fundador do ELEMENTAL foi eleito o premiado de 2018 do Prêmio Charles Jencks do Instituto Real dos Arquitetos Britânicos (RIBA). O prêmio é concedido em reconhecimento às contribuições excepcionais de um indivíduo para o campo da arquitetura, tanto em obras construídas quanto em trabalhos teóricos. Aravena receberá o prêmio e fará uma palestra na sede do RIBA em Londres no dia 15 de outubro.

"O trabalho de Aravena abrange uma grande quantidade de terrenos, desde a produção de um corpo respeitável de obras publicadas através de projetos sob medida para clientes tradicionais, como universidades, bem como uma abordagem para habitação incremental que pode crescer com a família ocupada". explicou o Diretor de Educação do RIBA, David Gloster. "Trabalhar de forma criativa em polaridades de expressão arquitetônica e interesse significa que seu trabalho é imprevisível, diversificado e sem medo de explorar o que não é familiar".

Nascido em Santiago do Chile, Alejandro Aravena formou-se na Universidade Católica do Chile em 1992. Enquanto lecionava na Universidade de Harvard entre 2000 e 2005, conheceu o engenheiro Andres Iacobelli, com quem fundou o ELEMENTAL na premissa para desenvolver habitações sociais no Chile. De 2010 a 2015, foi um membro do júri do Prêmio Pritzker, após o qual ele foi selecionado como o laureado em 2016.

Aravena ganhou reconhecimento mundial após sua curadoria da Bienal de Veneza em 2016, com o tema ""Reporting from the Front". Sua curadoria da exposição marcou uma virada do típico evento industrial, em vez disso, investigando de diversas maneiras como a arquitetura é implantada em novos campos de ação - ou seja, como a arquitetura pode ser usada para lidar com a falta de moradia, migração, favelas urbanas, desperdícios e desastres naturais, entre outros.

O Prêmio Charles Jencks foi criado em 2003 para reconhecer talentos excepcionais e promover a disseminação do pensamento arquitetônico em todo o mundo. Os vencedores anteriores incluem Niall McLaughlin (2016), Herzog & de Meuron (2015), Benedetta Tagliabue (2013), Rem Koolhaas (2012), Eric Owen Moss (2011), Steven Holl (2010), Charles Correa (2009), Wolf Prix (2008), Ben van Berkel and Caroline Bos (2007), Zaha Hadid(2006), Alejandro Zaera-Polo and Farshid Moussavi (2005), Peter Eisenman (2004) e Cecil Balmond (2003).

Via ArchDaily

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Curitiba é cidade mais inteligente e conectada do Brasil

Curitiba, capital do Paraná, conquistou o posto de cidade mais inteligente e conectada do Brasil, de acordo com o ranking Connected Smart Cities 2018, divulgado dia 04/09/2018. A capital ultrapassou São Paulo e ficou em primeiro lugar no levantamento geral.

O estudo, elaborado pela empresa de consultoria Urban Systems e divulgado durante o fórum Connected Smart Cities, avaliou cerca de 700 municípios e é feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil.

O ranking, que está na quarta edição, é composto por 70 indicadores divididos em 11 eixos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança.

Referência em educação
Na mesma semana que comemorou o título, a cidade descobriu que teve novo crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o principal indicador da qualidade da educação no País.

Referência no ensino público, o Ideb das escolas municipais para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º) passou de 6,3 para 6,4 e superou em 3,2% a meta estabelecida pelo Ministério de Educação (MEC) para a cidade, que era de 6,2. Os dados são referentes ao ano de 2017 e foram divulgados pelo Ministério da Educação. Com este desempenho, Curitiba continua com o melhor ensino público do país entre as capitais com mais de um milhão de habitantes. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Ciclo Vivo

Exposição: Um olhar artístico para a nossa cidade






Dia 26 de setembro abertura da esperada exposição "Um olhar artístico para a nossa cidade", com obras dos artistas: Bráulio Vinícius Ferreira, Ênio Tavares Ferreira Jr., Euclides Maria Soares de Souza, Rodolpho Teixeira Furtado e Rubia Itagiba França.

Dia 26_09 das 19h às 23h.

Exposição até 06 de outubro, entrada franca.




Via Urban Arts

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Starbucks inaugura loja na Itália, mas o público prefere cafés locais

A rede de cafés Starbucks inaugurou em Milão um estabelecimento que a própria empresa tem chamado de sua “loja mais bonita do mundo”. E realmente, a beleza do lugar escolhido é incontestável.

Com 2.300 metros quadrados, o Starbucks Reserve Roastery fica no edifício Poste, um antigo correio da cidade, na Piazza Cordusio. Seu design interior foi pensado para transmitir a sensação de “museu do café”, contando com um bar principal e um “teatro” de torrefação de café, onde os clientes podem assistir ao seu café expresso sendo feito pelos baristas italianos.

Inclusive, embora seja comum ao Starbucks ter uma equipe de quatro a cinco funcionários que preparam bebidas, a loja italiana conta, segundo a empresa, “com centenas de profissionais” que ajudaram a criar um cardápio com mais de 115 bebidas.

Além da beleza, a loja marca a chegada da rede à Itália, mas não exatamente por um clamor popular. Uma rápida pesquisa conduzida pela The Local Italy no início do ano mostrou que 87% dos italianos não faziam questão de uma loja Starbucks no país.

Após a inauguração do Starbucks Reserve Roastery,o Bloomberg entrevistou alguns moradores locais, incluindo pessoas que já passaram pela loja, a grande maioria continua sem interesse em consumir cafés no Starbucks.”

Segundo Howard Schulz, CEO do Starbucks, disse que o plano de abrir uma loja da rede na Itália sempre existiu: “Durante minha primeira viagem a Milão, em 1983, fui cativado pelo senso de comunidade que encontrei nos bares de café expresso da cidade – os momentos de conexão humana que passaram tão livremente e genuinamente entre baristas e seus clientes. A abertura do Milan Roastery é a história da Starbucks que completa o círculo”.

A empresa, porém, não está “abalada” pela aparente rejeição dos italianos ao seu café. Como lembram alguns consumidores da nova loja, o café do país sempre será melhor que o da rede, mas os italianos podem aproveitar outras características como a eficiência e o bom atendimento ao cliente, que tornam o Starbucks tão agradável.

Via B9

domingo, 16 de setembro de 2018

Para CAU/GO, emenda que permite 100% de taxa de ocupação é devastadora

Tramita na Câmara de Goiânia o Projeto de Lei 44/2017, que visa instituir as regras para o chamado Alvará de Regularização. O objetivo desse instrumento legal é, justamente, regularizar imóveis irregulares construídos até 1995, que estejam em desacordo com o Plano Diretor de 2007 ou o Código de Obras e Edificações de 2008. Por exemplo, edificações que desrespeitam os afastamentos, as taxas de ocupação do terreno ou os índices de permeabilidade necessários para garantir a qualidade de vida e mesmo a segurança das pessoas na cidade.

O PL é necessário para regularizar construções existentes antes de 1995, porém não pode abrir precedente para modificar parâmetros urbanísticos atuais. Em suma, ele não pode ser usado com a finalidade de mudar as regras para construir na cidade.

Mais do que o próprio PL, uma emenda de Anselmo Pereira põe os arquitetos e urbanistas em estado de alerta. A proposta do vereador pretende conceder as seguintes permissões para novas edificações de uso misto que venham a ser erguidas no Centro da capital: índice de ocupação do terreno de 100% para uma altura de até 14,5 metros, sem recuos frontais, laterais ou de fundo. E, para piorar, o índice paisagístico de 25% proposto pela emenda permite a utilização de “cobertura vegetal não permeável”. Ou seja, possibilita que o terreno, no fim das contas, seja completamente impermeável.

Para o CAU/GO, trata-se de uma proposta devastadora para a região central da capital, uma vez que ocupar 100% dos terrenos irá agravar o já severo problema de drenagem urbana do local. Não faz muito tempo, a cidade assistiu ao grande volume de água pluvial que fez transbordar o córrego Botafogo, cuja via marginal após meses ainda não foi devidamente recuperada.

É de suma importância que a legislação urbanística avance no sentido de acompanhar as novas necessidades que surgem no decorrer dos tempos e de garantir o pleno desenvolvimento da cidade. Porém, como já manifestou o Conselho reiteradas vezes, esse avanço não deve atropelar o planejamento urbano adequado.

Via CAU-GO

sábado, 15 de setembro de 2018

CAU e IAB pedem socorro para nossas cidades em Carta Aberta aos Candidatos

Nossas cidades pedem socorro, o Brasil tem competência técnica para tratar dos problemas urbanos e não faltam planos ou leis para tanto. No entanto, é imperativo implementá-los, o que exige uma assertiva decisão política para colocar em prática uma reforma urbana baseada na função social da cidade prevista na Constituição de 1988 e regulamentada pelo Estatuto da Cidade.

Com esse objetivo, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil e o Instituto de Arquitetos do Brasil lançaram a “Carta Aberta aos Candidatos nas Eleições de 2018 pelo Direito à Cidade”.

O documento apresenta propostas para “um Planejamento Urbano Solidário e Inclusivo que seja o vetor da democracia no Brasil” e resulta do “Seminário Nacional de Política Urbana: por cidades humanas, justas e sustentáveis” promovido pelas duas entidades nos dias 3 e 4 de julho, em São Paulo.

O Planejamento Urbano Solidário proposto estaria baseado em um plano nacional de desenvolvimento social e econômico que atrelasse a ocupação do território nacional à economia, combinado com a descentralização das definições das políticas regionais e locais e uma maior participação popular nas discussões quem afetam a vida urbana.

Para conferir Carta Aberta completa, Vale o Clique!

Via CAU-GO

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Partículas subatômicas serão usadas para revelar os segredos da cúpula de Brunelleschi

Mais de 500 anos depois de ter sido construída, a cúpula de Santa Maria del Fiore, de Filippo Brunelleschi, em Florença, na Itália, continua a ser a maior cúpula de alvenaria já feita. Mas os métodos de construção da cúpula ainda são um segredo, já que nenhum desenho ou esboço foi descoberto. A única pista que Brunelleschi deixou era um modelo de madeira e tijolo. Embora a cúpula tenha sofrido com rachaduras durante séculos, novas descobertas realizadas com imagem de múons podem ajudar os preservacionistas a descobrir como salvar a icônica estrutura e revelar novas pistas sobre sua construção.

Filippo Brunelleschi projetou a cúpula de Santa Maria del Fiore no início do século XV. Destacando-se no horizonte de Florença, a estrutura tem a forma de uma catenária invertida. Com 45 metros de diâmetro e quase 90 metros de altura, a cúpula foi provavelmente construída a partir de uma série de fileiras de pedra e duas conchas. A revista Ars Technica publicou uma matéria em que Elena Guardincerri, física do Laboratório Nacional de Los Alamos, acredita que pode ajudar a resolver parte do mistério da cúpula. Usando partículas subatômicas através de um processo conhecido como imagem de múon, Guardincerri tem como objetivo descobrir se algum reforço foi acrescentado às fileiras de pedra.

Semelhante a imagens de raios X, as imagens de múon normalmente envolvem câmaras cheias de gás. Enquanto os múons colidem com as partículas de gás, os cientistas registram a energia e a trajetória das partículas. Usada para os mais diversos fins, incluindo a busca por câmaras escondidas na Grande Pirâmide de Gizé, a técnica permitiria aos cientistas identificar se Brunelleschi usava barras de ferro para reforçar a cúpula. Elena Guardincerri planeja usar dois detectores portáteis montados no próprio domo para coletar dados durante alguns meses. Uma vez concluído, o trabalho de Guardincerri poderá finalmente revelar os segredos da cúpula de Brunelleschi.

Via ArchDaily

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Aston Martin recria carro de James Bond

Se você é fã de James Bond e sonhava em andar por aí com o carrão usado pelo protagonista de 007 desde Goldfinger (1964), pode começar a ficar mais animado.

A Aston Martin, fabricante do DB5, anunciou que produzirá 25 novos modelos do carro, incluindo vários dos gadgets que ele possuía nas produções, como as famosas placas giratórias. Esses dispositivos serão desenvolvidos por Chris Corbould, que já trabalhou em oito filmes da franquia 007 e ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Visuais em 2011 pelo filme A Origem, de Christopher Nolan.

A produção acontecerá em parceria com a produtora EON, que co-assina o projeto, que ganhará forma na fábrica da Aston em Newport Pagnell, Inglaterra. Os modelos são mesmo para colecionadores, já que não poderão sair às ruas e custarão R$ 13,9 milhões cada. Além da série de 25 carros, outros três serão produzidos e já têm destino certo: um fica com a EON, outro com a própria Aston Martin e um terceiro será doado para caridade.

Via Casa Vogue

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Com drone, fotógrafo registra desigualdade em cidades pelo mundo








Utilizando um drone, o fotógrafo Johnny Miller conseguiu registrar a desigualdade social refletida no espaço urbano em lugares como Cidade do México, Tanzânia, Mumbai e Joanesburgo.

O projeto se chama Unequal Scenes (Cenas Desiguais, em tradução livre) e surgiu quando Miller se mudou para a África do Sul para fazer faculdade de antropologia na Cidade do Cabo. Com as primeiras fotografias, conseguiu registrar a herança do apartheid, política de segregação racial que vigorou no país entre os anos 1940 e 1990.

Por meio das fotos, Miller conseguiu ver condomínios fechados ainda dominados por brancos e outros bairros superlotados de população predominantemente negra.

Via Casa Vogue


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

São Francisco ganha parque suspenso de 22.000 m²

Depois de Nova York, chegou a vez de São Francisco ganhar seu próprio highline: no dia 11 de agosto, foi inaugurado o Parque Transbay. Projeto do escritório PWP Landscape Architects, faz parte de uma primeira etapa do novo Centro de Trânsito Salesforce, que reunirá 11 linhas de ônibus e, eventualmente, trens de toda a região.

O parque Transbay, ocupa todo o telhado do centro de trânsito, que equivale a uma área de quase 22.000 m². É um dos maiores trechos de vegetação da cidade em anos, onde a densa área comercial do bairro de East Cut agradece pelo agradável espaço aberto e público. O parque também se conecta ao prédio Salesforce, empresa que patrocina o projeto.

O projeto original tinha como proposta reutilizar a água cinza – água residual originada a partir das pias de banheiros, copas, entre outros – para irrigar todo o parque. Mas como o arranha-céu e o centro de trânsito se transformaram em projetos separados, isso incapacitou que a proposta pudesse ser executada. Em vez disso, a água cinza das pias do centro de trânsito serão bombeadas até o jardim úmido do parque que filtrará a água, e esta retornará ao seu local de origem.

Apesar de ter apenas 50 metros de largura, o centro se estende por vários quarteirões e serve também como centro social para os moradores e visitantes da região. Os arquitetos responsáveis dividiram intencionalmente o parque para que tivesse uma estrutura completa com praça aberta (que se conecta à Torre Salesforce), um anfiteatro, um gramado e jardins botânicos com plantas nativas da Califórnia, assim como o jardim de zonas úmidas, um jardim desértico e um jardim mediterrâneo.

Via Casa Vogue 


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Retrospectiva em São Paulo celebra 70 anos de carreira de German Lorca

O trabalho do fotógrafo paulistano German Lorca é tema de exposição retrospectiva no Itaú Cultural, na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, que começa neste sábado (25) e segue até o dia 4 de novembro.

Com entrada gratuita, a mostra German Lorca: Mosaico do Tempo, 70 anos de Fotografia reúne mais de 150 imagens, além de projeções, objetos e premiações.

Com curadoria do jornalista Rubens Fernandes Junior e assistência curatorial do professor e fotógrafo José Henrique Lorca, a exposição ocupa dois pisos do instituto e é dividia em sete núcleos: Foto Cine Clube Bandeirante, Fotografia de arte, Fotografia publicitária, São Paulo, Retratos, Autorretratos e Altos retratos – este, composto de imagens de outros fotógrafos que retrataram Lorca.

Além das obras artísticas e publicitárias, estão expostos objetos pessoais, câmeras fotográficas, prêmios, troféus, medalhas e homenagens.

Serviço:
German Lorca: Mosaico do Tempo, 70 anos de fotografia
De 25 de agosto a 4 de novembro
Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149. Telefone: 2168-1776/1777)
Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h, com permanência até as 20h30

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

Via Casa Vogue

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Arquitetos e engenheiros sugerem um “SUS da habitação social”

Arquitetos e engenheiros lançaram um chamamento para que a assistência técnica gratuita para o projeto, reforma ou construção de habitações de interesse social, já prevista em legislação de 2008, “seja mais do que uma lei, seja uma Política de Estado, como parte do direito social à moradia previsto na Constituição”.

O apelo foi feito na abertura do Seminário de Assistência Técnica em Habitação Social que o CAU/BR e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) promoveram em Brasília no dia 15 deste mês. Se a sugestão for aceita, o Brasil contaria com o equivalente a um “SUS da habitação social”. A proposta faz parte da “Carta-Aberta aos Candidatos às Eleições de 2018 pelo Direito à Cidade” recém lançada pelo CAU/BR e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

No Brasil mais de 85% da população, segundo o DataFolha, constrói ou reforma suas casas sem qualquer ajuda de arquitetos ou engenheiros, profissionais legalmente habilitados para realizar projetos e obras. Em consequência, temos a péssima qualidade das construções que se observa nas periferias de todas as grandes cidades do país, causando problemas de saúde e piorando a qualidade de vida da população.

A lei 11.888/2008, que completa dez anos em dezembro, atenderia parte do problema, mas “a lei por si não é condição de sucesso”, segundo Edson Alves Delgado, vice-presidente do CONFEA, com o que concordou o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Silvani Alves Pereira. Para ele, “essa questão exige a mobilização das três esferas de governos, de entidades de classe e da sociedade em geral”. O secretário representou o ministro Alexandre Baldy.

Incluídos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal, os projetos para prestação de assistência técnica (ATHIS) apresentaram uma “taxa de mortalidade” bem acima da média das demais modalidades de soluções para moradia para população de baixa renda. Foi o que informou a arquiteta e urbanista Mirna Quinderé Belmiro Chaves, diretora do Departamento de Melhoria Habitacional, da Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades.

Dos 903 projetos ATHIS selecionados, 730 foram cancelados, ou seja, 81%. Em valores, dos R$ 118 milhões empenhados, foram usados apenas R$ 78 milhões, o que equivale a 66%. A média de cancelamento, considerando todas as modalidades, é de 38% em quantidade de projetos e 32% em recursos financeiros.

Uma das causas, segundo a arquiteta, é a falta de condições dos beneficiários para pagar mão-de-obra e materiais. Para atenuar o problema, o governo criou em novembro de 2016, o Cartão Reforma, que subsidia em até R$ 9.646,07 a aquisição de materiais de construção para famílias com renda de até R$ 2.811,00, destinados à reforma, à ampliação ou à conclusão de unidades habitacionais. Um total de 151 municípios, em 24 estados, já são abrangidos pelo Cartão Reforma, beneficiando 26 mil famílias e envolvendo R$ 149 milhões de recursos. “Os resultados, contudo, estão aquém dos esperados, e em breve anunciaremos reformulações para facilitar o acesso ao programa”, afirmou Mirna Quinderé Belmiro Chaves.

As Prefeituras que aderem ao Cartão Reforma podem receber até 15% do valor total de materiais em Assistência Técnica, mas a experiência realizada até agora tem apresentado problemas. Em razão disso, entre uma das mudanças a serem implantadas é a flexibilização do modelo de repasse dos recursos da União, de forma a que Municípios, o Distrito Federal e os Estados possam instituir uma prestação continuada dos serviços de assistência técnia, não apenas atender a projetos pontuais.

Um dos resultados esperados do Seminário são propostas para um modelo nacional de assistência técnica em habitação social, nos moldes da Lei 11.888/2008, para ser aplicado pelo Ministério das Cidades em 200 cidades brasileiras.

O projeto que deu origem à lei 11.888/2008 foi apresentada na Câmara, pela primeira vez, pelo arquiteto e urbanista Clóvis Ilgenfritz em 2002, quando foi deputado federal, baseado em trabalho pioneiro que realizou na década de 70 em Porto Alegre, o Programa de Assistência Técnica à Moradia Econômica, que uniu esforços da Prefeitura e do Sindicato dos Arquitetos gaúchos.

Quatro anos depois, na legislatura seguinte, seu colega também arquiteto e urbanista Zezéu Ribeiro, e também deputado, reapresentou o projeto, que depois virou a Lei 11.888/2008. “O objetivo da lei não é apenas produzir unidades habitacionais, mas sim produzir cidades mais estruturadas e melhores através da habitação”, lembra Luciano Guimarães, presidente do CAU/BR. Para ele, o seminário “fez história”, pelos avanços obtidos na luta dos arquitetos e urbanistas pela habitação social. 

A engenheira Fátima Có, presidente do CREA-DF; o engenheiro  Francisco Almeida, presidente do CREA-GO e coordenador do Colégio de Presidentes dos CREAS e o arquiteto e urbanista Nivaldo Andrade, presidente do IAB e coordenador  dos Colégios de Entidades Nacionais de Arquitetura e Urbanismo (CEAU),  foram algumas das lideranças de classe  presentes na abertura do evento, que teve também na platéia 40 estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. 

Fátima Có ressaltou a união de engenheiros e arquitetos que “enxergam a questão da moradia popular como fundamental para a melhoria da vida em sociedade. Nossa atuação, visa antes de mais nada o o interesse social”, afirmou. Francisco Almeida defendeu a participação de estagiários de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia e Agronomia nos projetos de ATHIS. Nivaldo de Andrade saudou a “união” de engenheiros e arquitetos, “num momento em que o país se divide”.

Via ArchDaily / CAU-BR

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Stephen Breyer, o novo presidente do júri do Prêmio Pritzker

O juiz do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, Stephen Breyer, foi nomeado presidente do júri do Prêmio Pritzker pela Fundação Hyatt. Sendo jurado do prêmio desde 2011, Breyer assumirá o cargo do atual presidente Glenn Murcutt.

Tom Pritzker, CEO da Organização Pritzker e presidente da Hyatt Hotels Corporation, destacou como a devoção da Breyer a "uma arquitetura cívica que destaca a missão do prêmio e sua capacidade inigualável de guiar um grupo são essenciais para unir as vozes dos jurados."

Em 1980, Breyer foi eleito juiz do Primeira Instância de Apelações em Boston e, em 1990, tornou-se juiz-chefe do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para a Primeira Instância. Enquanto juiz federal de apelação em Boston, desempenhou um papel fundamental na concepção e construção do Tribunal de Justiça Joseph Moakley, projetado pelo escritório Pei Cobb Freed & Partners. Em 1994, foi nomeado juiz do Supremo Tribunal pelo presidente Bill Clinton.

Atualmente, o júri do Pritzker Prize 2019 é integrado pelo próprio Stephen Breyer; o arquiteto chinês e vencedor do Pritzker 2012, Wang Shu; o crítico de arquitetura, curador e embaixador do Brasil no Japão, André Aranha Corrêa do Lago; o arquiteto e vencedor do Pritzker 2007, Richard Rogers; a arquiteta italiana Benedetta Tagliabue; e o presidente da Tata Trust, Ratan N. Tata. A diretora executiva do Prêmio Pritzker é Martha Thorne, reitora da Escola de Arquitetura e Design IE em Madri.

A arquiteta ou arquiteto vencedor da 41ª edição do Prêmio Pritzker será anunciado no início de 2019.

Via ArchDaily