sábado, 31 de março de 2018

Nova arte de Banksy critica processo de desenvolvimento no Brooklyn








Banksy está de volta! Sua nova arte pode ser vista em um posto de gasolina abandonado, localizado em Midwood, no Brooklyn.

O grafitti retrata um homem, que parece ser um desenvolvedor imobiliário, afastando um grupo de pessoas que mostra mulheres, crianças, idosos e até animais.

O capitalismo continua como tema principal criticado por Banksy, assim como as questões políticas.

Outra arte desse ano feita pelo artista também em Nova York aborda a prisão da jornalista turca Zehra Doğan. O mura branco com várias barras traz o rosto da jornalista em destaque atrás das grades.

Zehra Doğan foi sentenciada pelo tribunal da Turquia a 2 anos e 9 meses de prisão por pintar uma imagem que recria uma foto tirada pelo exército turco durante os cinco meses de cerco à cidade de Nusaybin, destruído pelas forças do governo turco.

Banksy também outras novas artes em seu perfil do Instagram, que estão espalhadas por Nova York. Para conferir, Vale o Clique!







Via B9


sexta-feira, 30 de março de 2018

Drone registra a construção dos parques temáticos de Star Wars



A construção dos aguardados parques temáticos Star Wars: Galaxy’s Edge está em andamento no Disney World na Flórida e na Disneyland na Califórnia.

Um recente vídeo de drone divulgado pela Disney Parks mostra que muitos dos elementos arquitetônicos do parque na Califórnia - incluindo montanhas, torres e cúpulas - já estão quase prontos. Inspirado pelas paisagens urbanas de Istambul e Marrocos, o parque representará o planeta de Batuu, um posto avançado de comércio remoto localizado ao longo de rotas comerciais antigas de Star Wars.

Entre as atrações está uma simulação que permite aos visitantes pilotar a Millenium Falcon em uma missão, uma aventura imersiva em uma batalha entre a Primeira Ordem e a Resistência, e uma versão da famosa Cantina da cidade de Mos Eisley. Confira!

Via ArchDaily

quinta-feira, 29 de março de 2018

‘Chalé’ de vidro para apreciar a aurora boreal na Noruega











Se o paraíso de fato existe, isso em vida nunca saberemos.

Mas paraísos na Terra existem aos montes, alguns feitos pelo natureza, outros construídos com a ajuda da mão humana.

Misturando modernidade e elegância, o resort The Manshausen Island, na Noruega, é um excelente exemplo da mistura da natureza com a inteligência para construir um local perfeito para se assistir um dos grandes espetáculos do planeta: a aurora boreal.

Construídos pelo arquiteto Snorre Stinessen, esses chalés de arquitetura moderna perfeitamente integradas às riquezas naturais da região recebem confortavelmente até cinco pessoas.

O desenho e a decoração minimalistas ajudam a estabelecer essa relação de simbiose com a beleza da paisagem, de forma convidativa e aconchegante – para o visitante poder se colocar diante das estonteantes cores e formas que a aurora boreal desenha no céu ao norte do planeta. Vale o Clique!

Via Hypeness



quarta-feira, 28 de março de 2018

Expoderiva Jardim Botânico, Goiânia - Daniele Severino






"Nos trechos em que caminhamos pelo Setor Pedro Ludovico, senti um ar interiorano. Casas simples, cachorros pelas ruas, moradores na porta de casa conversando com vizinhos ou varrendo a calçada. Derivar pela cidade é sempre uma experiência única."

Daniele Severino










Nova tipologia da torre usa cabos de aço para se estruturar




Um projeto especulativo, o "New York Super Slender" criado por RB Systems, é um arranha-céu futurista que apresenta uma potencial nova tipologia de torre. Com cada vez menos e menores terrenos nas principais cidades e populações cada vez maiores, o projeto levanta o desafio de otimizar a ocupação em um centro urbano restrito e denso.

A torre tem uma projeção de aproximadamente 30 metros x 30 metros e eleva-se 400 metros para o céu. Explora a eliminação de colunas perimetrais, substituindo sua finalidade estrutural por uma série de cabos de aço que correm e torcem ao longo da altura da torre. Os cabos estão ancorados em uma fundação profunda e amarrados de volta ao núcleo no anel estrutural superior, criando uma força de tensão superficial que pode ser comparada à forma como os doces são mantidos em um invólucro quando as extremidades são torcidas. Este uso de cabos de aço cria uma solução que é leve, porém robusta.

Rustem Baishev da RB Systems descreve seu método projetual como uma concepção de arquitetura como um campo de engenharia de sistemas, não um campo de arte. Como tal, a estética de seu projeto está enraizada na estrutura do edifício, criando um volume elegante, minimalista e futurista de vidro reflexivo. As decisões de projeto são focadas na eficiência do edifício como máquina, sendo a forma do tubo cilíndrico do projeto uma das mais eficientes para resistência ao vento.

A fachada do edifício é baseada em scripts usando um software paramétrico, com painéis triangulares emparelhados envolvendo para criar a superfície curva da torre. As caixas com as quais os cabos funcionam dentro possuem aberturas rotativas integradas e controladas por software para ventilação natural e ar condicionado, enquanto o revestimento de vidro de alto desempenho bloqueia o ganho térmico excessivo.

Uma das partes mais distintivas do projeto é a marquise flutuante na entrada do edifício. Isso contribui para a condição geral "futurista" do projeto, enfatizada nas visualizações dos espaços lisos e brancos do lobby de entrada e do deck de observação. O mobiliário do edifício também foi projetado para se encaixar perfeitamente como parte da abordagem de design integrado da torre. Os espaços possuem mesas ergonômicas e transformáveis e assentos para atender às necessidades do usuário.

O projeto cria espaços futuristas que começam a questionar temas atuais em arquitetura. Através de um projeto inovador, oferece uma solução para criar pequenas projeções de construção, ao mesmo tempo que acomoda uma população em crescimento. Vale o Clique!

Via ArchDaily



terça-feira, 27 de março de 2018

Expoderiva Jardim Botânico, Goiânia - Nara Serra




"Participar do Deriva é, antes de tudo, abrir o coração para todas as possibilidades de encontros e achados escondidos nas ruas, becos e esquinas de cada bairro derivado. É andar na cidade. (Re) descobrir a cidade. (Re) conhecer a cidade. Respirar a cidade. Sentir todos os cheiros da cidade. Ouvir os sons da cidade. Olhar para as pessoas da cidade. Alegrar-se com as belezas e se entristecer com o descaso e a falta de cuidado com os espaços. É apoderar-se da cidade. Fazer dela um lugar de pertencimento. É indignar-se com a inércia do Poder público que se omite, mas também, com os moradores que renunciam ao dever de cuidar e manter o lugar onde vivem, porque não querem ou preferem ignorar que os espaços públicos (ruas, calçadas, parques, praças) são construções coletivas. E serão o que fizermos deles. Derivar é, acima de tudo, decidir que cidade queremos para viver. E que cidade queremos deixar para as gerações que virão."

Nara Serra




Expoderiva 2018 - Jardim Botânico, Goiânia



Agradecemos a todos pela participação conosco! Obrigado por participarem e acreditarem no nosso projeto. Nossa gratidão à equipe do Casa Fora de Casa pela parceria super bacana!

A Expoderiva 2018 já vai começar! Nossa primeira etapa da agenda 2018 foi realizada com sucesso! Foi uma experiência super bacana caminhar pelo Jardim Bitânico e proximidades.

Se você participou da Deriva do Bem 2018 - Jardim Botânico, realizado em Goiânia, e ainda não enviou suas fotografias e depoimento, envie-nos. Nosso email é devivadobem@gmail.com

Portal Mobilize lista 30 documentários sobre mobilidade urbana

O portal Mobilize, primeira plataforma brasileira de conteúdo exclusivo sobre mobilidade urbana sustentável, publicou uma lista de 30 documentários imperdíveis sobre o tema. Divididos em longas e médias metragens, os filmes elencados abordam a temática da mobilidade urbana através de diferentes perspectivas, seja do transporte coletivo de massa, o transporte individual não motorizado, a cultura urbana e até as manifestações de junho de 2013 no Brasil.

Reunindo detalhes sobre cada um dos 30 filmes, como ano, direção, país e uma sinopse, a lista é um instrumento interessante para aqueles que buscam se aprofundar no assunto, mesclando produções profissionais de grande orçamento com iniciativas amadoras elaborados por ativistas e alunos de universidades.

Confira a lista de documentários sobre mobilidade urbana elaborada pelo portal Mobilize. Vale o Clique!

Via ArchDaily

segunda-feira, 26 de março de 2018

Livro lúdico das belezas da arquitetura paulistana para Crianças





Quantas descobertas um passeio por São Paulo pode revelar? E se essa expedição tiver sabor de caça ao tesouro e for conduzida por um cachorro simpático e muito curioso? Inspirada no sucesso da trilogia Prédios de São Paulo, projeto idealizado por Matteo Gavazzi, vem aí o Prédios de São Paulo para Crianças. Com lançamento em julho de 2018, o livro infantil tem texto assinado pela jornalista Tatiana Engelbrecht e ilustrações de Daniel Almeida. A produção é da GAPS Editora.

“O interesse despertado pelo projeto Prédios de São Paulo revela que as pessoas se interessam por arquitetura e querem conhecer melhor a cidade”, diz Matteo Gavazzi. “Queremos que as crianças também façam essas descobertas de um jeito lúdico e divertido.”

O primeiro volume do Prédios de São Paulo para Crianças será dedicado ao centro histórico, o lugar onde São Paulo começou. O objetivo é que a série avance rumo a outras regiões da cidade. Guiadas pelo intrépido Miro, um legítimo rastreador brasileiro, as crianças terão a chance conhecer alguns dos mais emblemáticos prédios paulistanos do centro, como o Edifício Martinelli, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e o Altino Arantes, mais conhecido como Banespão, entre muitos outros. Mas nem só de construções serão feitos os percursos. Durante os passeios, Miro apresentará curiosidades e surpresas que compõem esse emaranhado complexo que é o centro de uma megacidade como São Paulo.

Assim como os três volumes da série fotográfica, o Prédios de São Paulo para Crianças também será viabilizado por meio de financiamento coletivo. A campanha foi lançada no dia 7 de março na plataforma Partio (https://partio.com.br/projeto/predios-de-sao-paulo-para-criancas).

Via ArchDaily


domingo, 25 de março de 2018

"Arranha-céu horizontal" mais alto do mundo, por Moshe Safdie

 Atualmente em construção em Chongqing, na China, o Raffles City Chongqing, de Moshe Safdie, é uma extraordinária façanha da engenharia: um "arranha-céu horizontal" de 300 metros de comprimento apoiado sobre quatro torres de 250 metros de altura. O Raffles City Chongqing estabelece um novo recorde mundial como a "ponte" mais alta do mundo conectando as torres.

O projeto de 1,12 milhões de metros quadrados consiste em oito arranha-céus, com comércio e o Conservatório, uma enorme ponte que liga seis das torres, quatro delas pelo topo e duas torres adjacentes conectadas através de pontes em balanço. O programa contém um shopping center, escritórios, 1400 apartamentos residenciais, flats e um hotel de luxo. O centro da atração é o Conservatório horizontal, onde o espaço público é levado ao alto, com um deck de observação temático e jardins, uma piscina de borda infinita e uma área de alimentação e bebidas. O Conservatório atua não só como uma conexão entre as torres, mas como seu próprio programa, com ruas e jardins internos.

Para superar a exposição do local a ventos fortes, a estrutura do Conservatório usa rolamentos elastoméricos de fricção avançados e amortecedores sísmicos nas torres. Este tipo de projeto, orientado pela flexibilidade, dissipa a energia eólica de forma mais eficaz que os métodos convencionais, o que representa um avanço na engenharia estrutural de arranha-céus. A estrutura de aço pesa 12 mil toneladas e é envolta em vidro e painéis de alumínio. Para erguer a enorme estrutura, ela foi dividida em nove segmentos. Quatro são construídos no local acima das quatro torres, enquanto os três segmentos intermediários suspensos entre elas são pré-fabricados no canteiro de obras e posicionados por meio de conectores hidráulicos. As extremidades do Conservatório são então montadas em seções curtas a partir das extremidades das duas torres adjacentes. O objetivo é estar completo até meados de 2018.

O projeto do Raffles City Chongqing visa a conectividade com as redes de transporte locais e as ruas da cidade. O arquiteto Moshe Safdie inspirou-se na cultura do transporte fluvial da região para criar um projeto que tenta relembrar poderosas velas na água.

O Sr. Lim Ming Yan, presidente e CEO da CapitaLand Limited, descreve o significado econômico do projeto: "Mais do que apenas um prédio, o Raffles City Chongqing é um projeto histórico de renovação urbana que expressa e molda as aspirações de Chongqing enquanto cidade global. Como a planejadora principal deste importante empreendimento, a CapitaLand valoriza plenamente o significado histórico e cultural de Chaotianmen para o povo de Chongqing. Esforçamo-nos bastante para trazer ao projeto os mais altos padrões de habitabilidade, conectividade e sustentabilidade, estudando cuidadosamente as necessidades da comunidade e as características únicas do terreno. Nosso objetivo é criar um vibrante bairro urbano à margem do rio que serve como um portal dinâmico da cidade, adequado à crescente influência econômica de Chongqing."

Via ArchDaily



sábado, 24 de março de 2018

Swing - a mesa que vira prateleira



Com a tendência cada vez maior de as pessoas morarem em apartamentos cada vez menores, aproveitar ao máximo os espaços é fundamental. Designers de todo o mundo se esforçam para criar produtos que atendam a mais de uma necessidade ao mesmo tempo, e essa mesa-prateleira é um exemplo perfeito disso.

Criada pelos alemães da EVE Collection, a novidade se transforma de mesa em prateleira e vice-versa em questão de segundos, precisando apenas de um empurrãozinho manual.

Batizado de Swing, o produto une a praticidade à elegância da madeira, podendo ser comprado em versões para uso interno (em madeira, feita de carvalho selvagem, ou de melamina) ou externo (em madeira termotratada). As articulações metálicas podem ser pretas ou cor de níquel.

A novidade foi apresentada em um evento de design alemão em janeiro e tem feito chamado atenção na internet (vendo o vídeo fica fácil entender o porquê). O preço não é lá tão convidativo (599 euros, equivalente a cerca de R$2400), e as entregas, no momento, se restringem à Europa. Vale o Clique!

Via Hypeness

sexta-feira, 23 de março de 2018

Estudo de leis de trânsito para ciclistas em Montreal

A gestão da cidade de Montreal, segunda mais populosa do Canadá, está estudando a possibilidade de implementar novas regras para ciclistas. A medida parte do princípio que não faz sentido algum continuar aplicando as mesmas condições para dois tipos de veículos tão diferentes.

A prefeita Valérie Plante promete melhorias no ciclismo da cidade. E suas ideias estão de total acordo com a Conselheira Marianne Giguère, que é responsável pelo desenvolvimento sustentável e transporte. Para Marianne, de acordo com as atuais leis, a mensagem aos que pedalam é que eles precisam ser tão cautelosos com a bike quanto os que dirigem o carro “mesmo que você [ciclista] seja muito menos perigoso”.

Dentro das propostas, os ciclistas teriam permissão para seguir os sinais de trânsito destinados aos pedestres. Ou seja, podiam virar em uma rua mesmo que o sinal esteja fechado.

Lei divide opiniões
Como é de se imaginar em um projeto do tipo: não há consenso. Os críticos afirmam que a ideia “recompensa” o comportamento dos ciclistas que violam as regras e que deve haver uma lei para todos. Alguns creem que Montreal não está preparada para tal mudança. Por outro lado, há muitos defensores.

“Queremos equidade no código de segurança, não igualdade”, diz Suzanne Lareau, diretora-chefe da Vélo Québec. Uma organização sem fins lucrativos que incentiva o uso da bike como meio de lazer e de transporte. “Uma bicicleta [não tem] tanto peso como um carro, você não vai tão rápido como um carro, você tem melhor visão periférica. Não é o mesmo e temos que levar isso em conta quando administramos a lei”, afirma.

Pedalando longe
Montreal inaugurou a primeira faixa exclusiva para bicicleta ainda nos anos 80. Segundo o Treehugger, o município, desde então, trata as bikes como um meio de transporte separado e se alinha com o que aconteceu em Copenhague e Amsterdã.

Via Ciclo Vivo

quinta-feira, 22 de março de 2018

Concurso Internacional – Future Campus – University College Dublin – UCD

O Concurso Internacional – Future Campus – University College Dublin – UCD tem como objeto o Masterplan do conjunto e o Centro de Design Criativo. O concurso é Internacional, aberto, com etapa de pré-qualificação. Podem participar profissionais habilitados nos termos do Edital, sem restrição de nacionalidade.

Prazo final de inscrições é 26/03/2018. E envio das propostas dos finalistas é 20/06/2018. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Concursos de Projeto

quarta-feira, 21 de março de 2018

Filme relaciona poluição do Rio Pinheiros às emoções da sociedade

Os sentimentos têm grande poder sobre nós, mas o que não sabemos é como essas emoções refletem no cuidado da nossa cidade. Para promover essa reflexão, será lançado no Dia Mundial da Água (22), o Detox SP: um longa-metragem com um novo olhar a respeito da nossa relação com as águas. O filme sugere uma mudança de pensamento em nós e consequentemente nos nossos rios e onde moramos. Além disso, traz problemas, discussões, soluções e projetos como o Museu da Água.

O projeto conta com a participação de grandes nomes como Sri Prem Baba, líder humanitário e mestre espiritual; Monja Cohen, líder budista; Stela Goldenstein, diretora da ONG Águas Claras do Rio Pinheiros e José Bueno, co-criador da Iniciativa Rios e Ruas. Entre as opiniões presentes, José Bueno fala sobre como os rios são um espelho do ser humano. “Quem está doente não é o rio, somos nós. Eu olho para o Rio Pinheiros, Rio Tietê e não os vejo doentes, vejo a cidade doente, eu vejo pessoas doentes”, argumenta.

Da idealização ao financiamento
Produzido por Felipe Kurc e Rodolfo Amaral, o filme foi realizado por meio de financiamento coletivo e com apoio da empresa de purificadores de água Europa. A ideia é começar a conscientização para o assunto, sugerir uma mudança em nós e consequentemente nas nossas águas e nossas cidades. “Tudo aconteceu quando me mudei a um local com vista para o Rio Pinheiros e refleti sobre a situação da cidade com aquele rio poluído”, explica Amaral. “Queremos que o projeto continue em fluxo para que as pessoas criem consciência da importância da colaboração de cada um”, completa.

Já para Kurc, o longa metragem trouxe outra visão sobre o assunto para sua vida. “O processo de criação desse filme foi um grande aprendizado. Cada entrevistado me ensinava algo diferente, principalmente sobre como nós poluímos os nossos pensamentos, emoções e como isso reflete fora de nós. O rio é um exemplo com toda a sujeira e falta de fluxo”.

O Detox SP estará disponível no NOW (NET), iTunes e Google Play e concorrerá ao prêmio de melhor filme da mostra competitiva do Green Film Program para o Fórum Mundial da Água -, que acontece em Brasília de 18 a 23 de março. Além disso, alcançará escolas e empresas com exibições agendadas gratuitas por meio da plataforma TaturanaMobi. Mais detalies, Vale o Clique!

Via Ciclo Vivo

terça-feira, 20 de março de 2018

Pavilhão com estufa para parque Botânico é tema do Concurso CBCA 2018

Com o tema inspirado na Agenda 2030 Para um Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que tem como objetivo proteger as florestas e lutar contra a desertificação, o Concurso CBCA de Projeto em Aço para Estudantes de Arquitetura 2018 chega a sua 11ª edição. Os alunos que participarem da atividade, promovida pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), terão que elaborar um projeto com base em um Pavilhão com Estufa para um Parque Botânico. As inscrições estão abertas até o dia 25 de julho no site da CBCA.

O projeto terá que ser estruturado em aço e deve permitir a exibição de biomas e a conservação de espécies, além da investigação científica e ensino, contribuindo com a tomada de consciência no sentido de um desenvolvimento sustentável para a humanidade. Os grupos deverão ter no mínimo dois e no máximo quatro alunos. A equipe deverá ser orientada por um professor da mesma escola ou faculdade, podendo contar ainda com um coorientador.

O prêmio para o primeiro lugar será de R$ 8 mil e deve ser distribuído entre os alunos responsáveis pelo projeto vencedor e o professor orientador, que receberão também diversas publicações sobre construção em aço, entre elas a assinatura da revista Arquitetura & Aço, e vouchers para cursos online. Além disso, dois representantes da equipe vencedora viajarão para Cartagena das Índias, na Colômbia, onde representarão o País na fase internacional da competição, concorrendo com equipes argentinas, chilenas e colombianas, entre outras, ao prêmio de US$ 10 mil. O resultado será anunciado no dia 4 de setembro de 2018, no site do CBCA. Edital completo, Confira!

Mais detalhes e inscrições, Vale o Clique!

Via CAU-GO

sábado, 17 de março de 2018

Programa MCMV - 56% dos imóveis apresentam falhas de construção

Mais de 56% dos imóveis do Minha Casa Minha Vida vêm com problemas de construção, segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU). São imóveis com rachaduras, vazamentos, às vezes até mesmo sem ligação de água e esgoto. O programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo, mostrou diversos casos de empreendimentos entregues sem qualidade. O programa já investiu mais de R$ 100 bilhões até hoje. “Em alguns casos dá para a gente dizer que o sonho da casa própria vira pesadelo”, afirmou a apresentadora Ana Paula Araújo. Confira aqui a reportagem! (https://globoplay.globo.com/v/6532214/programa/)

O programa mostrou o Condomínio São Francisco, em Belford Roxo (RJ). Foram construídos 243 apartamentos a um custo de R$ 11 milhões, que já apresentam rachaduras nas paredes e nos pisos, além de uma caixa d’água que explodiu. No Jardim Novo Horizonte, também no Rio de Janeiro, 134 famílias receberam casas sem ruas, sem título de propriedade e sem abastecimento d’água. As moradoras pegam água no mesmo riacho onde se despeja o esgoto.

Repórteres também apresentaram casos em Campo Grande, onde a entrega de 260 casas está mais de dois anos atrasada; no Crato (CE), onde um conjunto habitacional foi construído ao lado de uma estação de tratamento de esgoto; e em Juazeiro (BA), onde um conjunto de 1.600 casas apresenta alagamentos, paredes rachadas, tetos caindo e buracos nas ruas.

O programa lembrou que a Lei 11.977 exige que os conjuntos habitacionais sejam feitos em áreas com tenham: infraestrutura; saneamento básico; equipamentos de saúde; de educação e de lazer. Mas não é o que acontece. “Como é que faz mal-feito desse jeito?”, questionou o apresentador Chico Pinheiro.

Via CAU/BR

sexta-feira, 16 de março de 2018

Arquiteto do Brasil vence prêmio de Melhor Edifício Sustentável das Américas

O Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), projetado pelo arquiteto e urbanista José Portocarrero, venceu o prêmio BREEAM Awards 2018 como o melhor edifício sustentável das Américas e também venceu na categoria voto popular. Com base nas casas indígenas, referências em bioclimática, o edifício em Cuiabá (MT) se destaca pelo conforto térmico e utilização máxima da iluminação natural. Sua cobertura em duas cascas, possibilita o resfriamento interno do prédio e a captação de água da chuva, filtrada e armazenada para uso na irrigação do jardim e lavagem de pisos. “O melhor resultado é ajudar a difundir e circular os conhecimentos arquitetônicos dos povos indígenas, que são os primeiros desenvolvidos no Brasil”, afirmou José Portocarrero, que também é professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O BREEAM Awards 2018 é concedido pela mais antiga empresa certificadora de construções sustentáveis no mundo, sediada em Londres. A BREEAM já avaliou mais de 250.000 edifícios em todo o planeta. Foram premiados 20 edifícios sustentáveis em várias categorias e países. Mas o maior destaque foi mesmo para o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), que foi o mais bem-avaliado pelo público, recebendo mais de 2.000 votos pelo site. “Mais importantes do que as qualidades dos projetos selecionados e vencedores são os exemplos que eles estabelecem, demonstrando os aspectos práticos e os benefícios das soluções sustentáveis”, afirma Alan Yates, diretor técnico da BREEAM.

O professor José Portocarrero foi convidado pelo Sebrae para desenvolver o projeto por causa de seus estudos sobre as habitações da etnia Bororo, no Parque do Xingu. “Eles queriam algo inovador, que inspirasse aqueles microempresários a buscar novos caminhos”, explica. O Centro Sebrae de Sustentabilidade tem um formato parecido com o de uma oca, adaptando o projeto ao terreno em declive. Entre os benefícios do projeto, se destacam o conforto térmico, a utilização máxima da iluminação natural e a cobertura em duas cascas, que possibilitam o resfriamento interno do prédio e a captação de água da chuva, filtrada e armazenada para uso na irrigação do jardim, lavagem de piso, banheiros, entre outros. Além da iluminação natural, microusinas foram implantadas no telhado, reduzindo o consumo de energia elétrica da sede em 30%.

“As casas indígenas resistem muito mais, não são derrubadas pelo tempo, porque são construções aerodinâmicas e reduzem em 30% a força do vento. O ar passa ali como respiração”, afirma Portocarrero, que já visitou 28 aldeias indígenas em suas pesquisas. “Não foi um índio ou um arquiteto, mas gerações de indígenas que desenvolveram essas tecnologias, desde o desenho até os materiais de construção de uma estrutura espacial”. O processo de construção ainda incluiu a participação de mulheres, o reaproveitamento de resíduos, como palha, cipó, madeiras e pedras, comum às construções indígenas. O edifício ainda conta com uma instalação de vermicompostagem, que recebe resíduos orgânicos da lanchonete e da poda de árvores e plantas. O jardim do CSS é integrado por espécies do Cerrado, Pantanal e Amazônia, biomas presentes em Mato Grosso.

O Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) é o primeiro prédio no Estado a receber o Selo Procel de Eficiência Energética.

Via CAU/BR

quinta-feira, 15 de março de 2018

Balkrishna Doshi vence o Prêmio Pritzker 2018

O júri do Pritzkter deste ano escolheu o arquiteto indiano Balkrishna Doshi, conhecido como B.V. Doshi ou Doshi, como vencedor do Prêmio Pritzker 2018. Estudante e colaborador de Le Corbusier e Louis Kahn e em atividade há mais de 70 anos, a arquitetura poética de Doshi se baseia em influências das culturas orientais, resultando em uma obra que "tocou vidas de todas as classes socioeconômicas em um amplo espectro de programas desde a década de 1950 ", disse o júri. Doshi é o primeiro arquiteto indiano a receber a maior honra da arquitetura.

"Minhas obras são uma extensão da minha vida, filosofia e sonhos tentando criar o tesouro do espírito arquitetônico. Eu devo esse prêmio de prestígio ao meu guru, Le Corbusier. Seus ensinamentos me levaram a questionar a identidade e me obrigaram a descobrir uma nova expressão contemporânea regionalmente aceitável para um habitat holístico sustentável", comenta Doshi.

Nascido em Pune, na Índia, em 1927, Doshi iniciou seus estudos de arquitetura no ano da independência de seu país, 1947. Depois de um período em Londres, mudou-se para a França para trabalhar com Le Corbusier e, porteriormente, voltou para a Índia para supervisionar o trabalho de Le Corbusier em Chandigarh e Ahmedabad, como o Edifício da Associação de Proprietários de Moinhos (1954) e a Casa Shodhan (1956). Doshi também trabalhou com Louis Kahn no Instituto Indiano de Gestão em Ahmedabad, que teve início em 1962.

Desde a fundação de seu escritório Vastushilpa (agora conhecida como Vastushilpa Consultants) em 1956, Doshi combinou as lições aprendidas com os dois mestres modernos com uma sensibilidade local. Sua forma caracteristicamente indiana de regionalismo crítico sintetiza as formas esculturais de concreto e tijolo de seus mentores com ideias arquitetônicas e morfologias urbanas reconhecidamente indianas. Uma das manifestações mais claras deste estilo talvez seja seu próprio estúdio, conhecido como Sangath, onde abóbadas de concreto são combinadas com jardins, espaços coletivos e elementos aquáticos para reduzir a sensação de calor. Em 1978, a Doshi fundou a Fundação Vastushilpa para Estudos e Pesquisa em Projeto Ambiental para desenvolver abordagens de planejamento e projeto adequadas ao contexto cultural indiano; hoje, a fundação serve como um elo crucial entre a academia e a prática arquitetônica.

Em mais de 100 projetos concluídos durante sua carreira, Doshi também trabalhou em vários empreendimentos habitacionais de baixo custo. Após concluir seu primeiro projeto desse tipo na década de 1950, disse: "parece que eu deveria fazer um juramento e lembrá-lo por toda a minha vida: proporcionar à classe mais baixa habitações adequadas." O ponto alto desse juramento talvez tenha sido o desenvolvimento da Habitação de Baixa Renda Aranya em Indore. Concluída em 1989, esta rede de casas, pátios e percursos internos oferece habitação para mais de 80.000 pessoas de baixa e média renda, e rendeu a Doshi o Prêmio Aga Khan de Arquitetura de 1993-1995.

Mais detalhes, citação do júri e alguns projetos, Vale o Clique!

Via ArchDaily

quarta-feira, 14 de março de 2018

Das 50 mehores Faculdades de Arquitetura da América Latina, 16 estão no Brasil

Desde 2011, o QS University Rankings elabora anualmente um ranking das melhores universidades do mundo. A metodologia se baseia na medição de indicadores selecionados com o objetivo de refletir os pontos fortes e prioridades de cada região. Este ano, a metodologia para avaliar as diferentes universidades no território latino-americano foi adaptada, incorporando critérios adicionais que permitiram uma comparação ainda mais aprofundada em relação às prioridades locais.

Essa metodologia se baseou na informação coletada nos diferentes países a partir da avaliação de especialistas, da medição de fatores importantes em cada região e da disponibilidade dos dados. A partir desses, estabeleceram-se sete indicadores principais, que explicaremos a seguir junto aos links para as Escolas de Arquitetura das diferentes universidades latino-americanas que fazem parte do Top 50.

Reputação acadêmica (30%): Percepção dos acadêmicos em relação à produção no campo de especialização acadêmica.

Percepção do empregador (20%): Percepção das universidades de onde vêm os profissionais contratados

Relação faculdade/estudante (10%): Número de acadêmicos contratados em regime integral em relação ao número de estudantes.

Citações por publicação (10%): Esse indicador reflete o impacto das pesquisas  de uma instituição com base no número de vezes que um artigo ou paper citado. (Fonte: Scopus)

Papers dos acadêmicos (10%): Número de artigos publicados por cada membro da faculdade. (Fonte: Scopus)

Proporção de acadêmicos com doutorado (10%): O cálculo é feito com base na porcentagem de professores que possuem doutorado ou grau equivalente.

Impacto na internet (10%): Universidades da América Latina com maior presença online, baseado nas medições do  Webometrics. Esse indicador é um método para avaliar o compromisso das instituições para colaborar com a audiência global, promovendo-se internacionalmente.

Para conferir as Faculdades, Vale o Clique!

Via ArchDaily

terça-feira, 13 de março de 2018

Rio de Janeiro poderá receber título inédito em 2020

O Rio de Janeiro está cada vez mais próximo de se tornar a primeira Capital Mundial da Arquitetura. A indicação ao título foi um dos temas discutidos nas reuniões realizadas na sexta-feira e no sábado, 2 e 3 de março, entre o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e a missão da União Internacional de Arquitetos (UIA), que veio ao Rio para acompanhar os preparativos do 27º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2020Rio), que acontece na capital fluminense em 2020 com o tema “Todos os mundos. Um só mundo. Arquitetura 21”. São esperados mais de 15.000 arquitetos de todo o mundo para o evento. “As pessoas virão porque estamos organizando um evento que será interessante, vivo e divertido. O nosso maior desafio é desenhar um congresso em que as pessoas não possam dizer não”, disse o presidente da UIA, Thomas Vonier.

Em outubro, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) aprovou plano para que as cidades-sedes dos Congressos Mundiais de Arquitetos passem a ser denominadas “UIA/UNESCO World Capital of Architecture”, ou Capital Mundial da Arquitetura UIA/UNESCO. “O Rio poderá ser a primeira cidade a ganhar essa hora, mas a prefeitura precisa se engajar na proposta. A administração municipal precisa apresentar projetos e planos para a cidade. Há também questões burocráticas, como assinatura de contratos com a UIA, IAB e a prefeitura”, afirmou o arquiteto espanhol Fabián Llisterri, tesoureiro da UIA. “Lidei diretamente com a UNESCO para a criação do título de capital mundial da arquitetura”, disse. Para saber mais, Confira! (http://www.caurj.gov.br/rio-de-janeiro-pode-se-tornar-1o-capital-mundial-da-arquitetura-em-2020/)

A secretária municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação do Rio de Janeiro, arquiteta e urbanista Verena Andreatta, em nome do prefeito Marcelo Crivella, reafirmou o compromisso da prefeitura com o Congresso. “O apoio foi institucionalizado, no dia 26 de fevereiro, com a criação de comissão específica para colaborar com a organização do 27º Congresso Mundial de Arquitetos”, afirmou Verena. Integram a comissão: a SMUIH, a subsecretaria de Urbanismo, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), a Secretaria Municipal de Cultural (SMC) e a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (RIOTUR).

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Via CAU/BR

Unesco aceita candidatura de Paraty a Patrimônio da Humanidade

A cidade de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, teve sua candidatura ao título de Patrimônio da Humanidade aceita pela Unesco na semana passada. Não é a primeira vez que a cidade é aceita para a lista da organização, já tendo sido incluída em outras duas ocasiões, porém, esta é a primeira vez que a cidade concorre como Paisagem Natural e Cultural.

O dossiê de candidatura de Paraty, documento que apresenta as informações históricas e dados relevantes que compõem o sítio, foi elaborado pelo Iphan em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente. A próxima etapa do processo de aceite para a inclusão definitiva de Paraty na lista de Patrimônio da Humanidade é uma visita técnica do órgão consultivo da Unesco, o ICOMOS, que será realizada ainda este ano.

Ano passado a Unesco reconheceu o sítio do Cais do Valongo, na cidade do Rio de Janeiro, como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Via ArchDaily

sexta-feira, 9 de março de 2018

Docomomo cria petição contra a demolição de marco modernista em Nova Iorque

Após um anúncio veiculado na semana passada, no qual a JPMorgan Chase demonstra seu interesse em demolir o histórico edifício modernista de sua sede em Nova Iorque (anteriormente conhecido como Union Carbide Building), os advogados do Docomomo, Comitê Internacional para a Preservação e Documenteção da Arquitetura Modernista, enviaram uma solicitação formal a Meenakshi Srinivasan, responsável pelo Comitê de Preservação de Marcos Urbanos da Cidade de Nova Iorque, defendendo a necessidade de preservação desta importante estrutura arquitetônica.

Nesta carta, Theodore H.M. Prudon, presidente da Docomomo dos EUA, e John Arbuckle, presidente da Docomomo do Estado de Nova Iorque, ressaltam a importância deste edifício projetado em 1957 (e inaugurado em 1961) por Skidmore, Owings and Merrill, o qual é uma peça chave dentro da história da arquitetura moderna, exigindo que a Comissão inclua o edifício em sua pauta de preservação e conservação de edifícios históricos o mais rápido possível.

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Via ArchDaily

terça-feira, 6 de março de 2018

Projeto de lei obriga edificações a apresentar nome dos Arquitetos responsáveis em Maringá

As edificações públicas municipais, os espaços urbanos licenciados e as edificações privadas de interesse e uso coletivos deverão conter, obrigatoriamente, os nomes dos autores do projeto arquitetônico e/ou projeto urbanístico e do responsável técnico pela execução da obra. É o que prevê um projeto de lei aprovado recentemente pela Câmara Municipal de Maringá. O texto segue para a sanção do prefeito da cidade, Ulisses Maia.

A ideia do projeto de lei é tornar públicos os nomes dos responsáveis técnicos pelas obras construídas em Maringá por meio de elementos de comunicação visual – uma placa, por exemplo – que devem ser colocados na fachada, em local de acesso ou de uso comum da edificação. “Não é a placa do CAU ou do CREA, que são afixadas com o nome do responsável técnico durante a execução da obra, mas sim um tipo de placa de inauguração da edificação”, explica o presidente do Núcleo Maringá do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Paraná (IAB-PR), Aníbal Verri Júnior.

Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá, Verri Júnior destaca que o objetivo do projeto de lei é valorizar a cultura arquitetônica e construtiva da cidade. “É importante para valorizar os arquitetos e engenheiros que participaram do processo de construção, mas também é uma colaboração para a sociedade que pode saber sobre os agentes envolvidos em cada obra”.

Segundo o vereador Sidnei Telles (PSD), autor da proposta, o projeto de lei municipal nº 10.552 nasceu depois de muitas discussões sobre a importância do reconhecimento dos profissionais que constroem a cidade. “O arquiteto é um artista, já que elabora uma identidade visual, arquitetônica e realiza obras que permanecem. Esse profissional precisa ser reconhecido nas construções de uso coletivo, sejam públicas ou privadas. Muitas vezes, a incorporadora leva o mérito por um determinado projeto que foi estudado, pensado e concebido por um profissional da arquitetura. Agora, com esse projeto de lei, o mérito será dado para o arquiteto e urbanista”, finaliza.

Ainda de acordo com o projeto de lei, caso a determinação de fixar o nome dos responsáveis técnicos não seja cumprida, a Prefeitura de Maringá não concederá a Certidão de Conclusão da Obra, que equivale ao “Habite-se” ou ao alvará de uso da edificação.

Via ArchDaily

segunda-feira, 5 de março de 2018

5º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel abre inscrições para 2018






O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continuam a mapear a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo quinto ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 5º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel.

Para essa quinta edição, as inscrições (gratuitas) devem ser feitas online, de 22 de fevereiro a 13 de abril de 2018, no site do Instituto Tomie Ohtake no qual há informações completas sobre a premiação, como edital, plataforma de inscrição etc. Podem se inscrever arquitetos brasileiros ou estrangeiros de todas as idades que vivam no Brasil há pelo menos dois anos e que apresentem projetos construídos durante os últimos dez anos.

O júri, formado pelos arquitetos Adriana Benguela, Fábio Mariz Gonçalves, José Lira, Marcos Boldarini e Priscyla Gomes, selecionará os dez trabalhos finalistas que participarão da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, que estará aberta ao público de 23 de agosto a 23 de setembro de 2018. Na inauguração do evento, serão anunciados os vencedores. Cada um dos três projetos selecionados receberá uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo projeto.

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel desde a sua primeira edição (2014), recebeu 519 projetos inscritos, provenientes de 19 Estados e do Distrito Federal. Na edição passada, 2017, o 1º lugar ficou com Adriana Benguela (Rosenbaum + Aleph Zero) com o projeto Moradas Infantis (Formoso do Araguaia, TO, 2015), enquanto Marcos Paulo Caldeira (MM18) foi o segundo colocado, com o Mirante 9 de Julho (São Paulo, SP, 2015), e Enk te Winkel (Vão) foi o terceiro, com o projeto Subsolanus (Cidade do México DF, México, 2015).

SOBRE O PRÊMIO

O Prêmio é exclusivamente destinado a arquitetos brasileiros ou estrangeiros que vivam no Brasil há pelo menos dois anos e com projetos construídos durante os últimos dez anos, ou seja, entre 01 de janeiro de 2008 e o momento da abertura das inscrições. Arquitetos, escritórios de arquitetura ou coletivos de arquitetos podem se inscrever com mais de um projeto, o que contribui para demonstrar um panorama da arquitetura brasileira nos seus mais variados contextos.

Os dez projetos finalistas participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, registrada em catálogo, e os vencedores, anunciados na inauguração da mostra, são contemplados com viagens internacionais.

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel, multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas, revestimentos e especialidades químicas, e se insere nas perspectivas do Instituto, enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design.

Inscrições até às 23:59 do dia 13/04/2018 . Mais detalhes, Vale o Clique!

Via ArchDaily

domingo, 4 de março de 2018

Cidade em Jogo - aplicativo coloca alunos para administrar cidades e discutir política urbana


A realidade de muitas cidades brasileiras é tão hostil que deixaria muitos candidatos a prefeito receosos de encarar o desafio da administração pública. Com isso em mente e com o objetivo de levar a discussão política e urbana às crianças e adolescentes, a Fundação Braga, em parceria com o Brazil Institute do Wilson Center, desenvolveu o Cidade em Jogo, aplicativo gratuito que lembra o famoso jogo Sim City, porém, com problemas e questões comuns das cidades brasileiras.


Desenvolvido para ser aplicado a alunos do ensino médio, o jogo oferece opções de localização (cidades rural, litorânea ou metrópole) e desafia os estudantes a decidir o que é melhor para sua cidade com base em indicadores financeiros, sociais, infraestrutura e opinião pública. Cada decisão pode interferir diretamente nos índices de satisfação popular, o que impacta na avaliação de cada "prefeito" e pode inclusive, em alguns casos extremos, resultar em greves e ocupações nas cidades virtuais.

O aplicativo foi pensado para ser jogado em grupos, estimulando o consenso entre os alunos e fomentando o debate acerca de temas relacionados à cidadania e problemas urbanos. Ao longo do ano passado, a Fundação Brava ajudou a implementar o jogo em escolas públicas e particulares de São Paulo, o que resultou em observações interessantes sobre como alunos de diferentes contextos socioeconômicos reagem para resolver questões ligadas à cidade.

Em 2018, a Fundação planeja levar o aplicativo a escolas de outras cidades. Desde janeiro, professores cadastrados na plataforma terão acesso a uma cartilha com instruções e planos de aula para implementar em classe questões de cidadania.

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sábado, 3 de março de 2018

High Line de NY - Prêmio Veronica Rudge de Desenho Urbano

Foram oito longos e prósperos anos desde que a primeira parte do High Line foi inaugurada em 2009. Como uma peça proeminente da identidade arquitetônica e urbana de Nova Iorque, não é de se admirar que tenha sido premiado com o Harvard GSD Veronica Rudge Green Prize in Urban Design, que reconhece os esforços contínuos dos Friends of the High Line para sua adaptabilidade ao contexto em mudança do parque e seu apoio desde o início pela excelência projetual.

O júri foi particularmente tocado pelo projeto multidisciplinar entre James Corner Field Operations, Diller Scofidio + Renfro e Piet Oudolf, abrangendo os domínios público e privado como modelo de design colaborativo. Também foi comentado sobre a relevância social e política do High Line para salvar um pedaço da história americana da ruína e interagir através de programas de divulgação da comunidade e uma disseminação mais ampla para cidades em todo os EUA.

Fundado em 1986, o Veronica Rudge Green Prize em Desenho Urbano celebra projetos urbanos de todo o mundo. Premiado bienalmente para obras construídas nos últimos dez anos, identifica o longo processo inicial necessário antes que um projeto possa afetar o domínio público e avalia a consciência humana na concepção do ambiente urbano.

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sexta-feira, 2 de março de 2018

Japão terá arranha-céu de madeira com 340 metros de altura

 Edifícios em altura feitos de madeira são atualmente uma obsessão entre arquitetos, com novos projetos sendo frequentemente anunciados como "o edifício de madeira mais alto" de determinada região. No entanto, o mais recente projeto divulgado pela empresa japonesa Sumitomo Forestry Co., em pareceria com o escritório Nikken Sekkei, vai simplesmente acabar com qualquer chance de disputa, firmando-se como o primeiro arranha-céu superalto de madeira do mundo, a ser construído em Tóquio.

Com 344 metros de altura, a proposta supera em muito projetos de madeira semelhantes, como a River Beech River da Perkins + Will e a Oakwood Tower da PLP Architecture.

Conhecido como W350 Projec, o empreendimento apresentaria um programa de uso misto e busca criar uma comunidade em altura sustentável em termos ambientais e sociais. Imagens virtuais do complexo mostram apartamentos bem iluminados e espaços públicos em vários níveis de construção, com hotéis, escritórios, comércio e residências interligados.

As primeiras estimativas indicaram que o W350 usaria mais de 185 mil metros cúbicos de madeira e custaria mais de 600 bilhões de ienes (US$ 5,6 bilhões). O edifício não será inteiramente de madeira, mas apresentará um sistema híbrido de madeira e aço na proporção 9: 1 capaz de lidar com a alta atividade sísmica de Tóquio.

A conclusão da estrutura está prevista para 2041, para coincidir com o 350º aniversário da Sumitomo.

Via ArchDaily