segunda-feira, 31 de julho de 2017

Nova loja de Apple em Dubai



Opulência é uma palavra recorrente quando o assunto é Dubai. Ouro, projetos megalomaníacos ou apenas títulos dignos de Guinness Book fazem parte da atmosfera local. Não seria diferente com a nova loja da Apple, em Dubai, inaugurada recentemente. O projeto da Foster + Partners foi feliz ao unir o minimalismo da marca ao contexto da cidade dos Emirados Árabes.

O prédio, dentro do Dubai Mall, shopping que recebe 80 milhões de visitantes por ano, inclui uma fachada de 56 metros com vista para o arranha-céu Burj Khalifa e a Dubai Fountain. Por ali, os arquitetos criaram a Solar Wings, uma das maiores instalações de arte cinética do mundo, inspirada nos motivos muxarabis e no movimento dos voos dos pássaros.

O interior da nova loja de dois andares segue a paleta clara e limpa, identidade marcante da Apple. Além das mesas com expositores dos produtos desejados, há espaços para os clientes descontrairem perto das árvores. Uma experiência muito além da compra.

Via Casa Vogue

domingo, 30 de julho de 2017

Aplicativo cria uma régua virtual muito precisa com realidade aumentada



Muitas pessoas poderiam considerar a realidade aumentada particularmente útil; servindo apenas para fazer selfies de cachorrinhos e outras imagens filtradas. Mas essas opiniões podem mudar com o lançamento do AR Measure™, um aplicativo que transforma seu telefone em uma régua bastante precisa. Usando a realidade aumentada, o aplicativo pode calcular distâncias em espaços tridimensionais reais registrados com a câmera se seu celular.

Criado pela Laan Labs, a mesma empresa nos trouxe o FaceSwap, o aplicativo é desenvolvido a partir da estrutura ARKit da Apple. Mas como ele funciona?

"Com o ARKit, o iPhone e o iPad podem analisar a cena capturada pela câmera e encontrar planos horizontais na sala. O ARKit pode detectar planos horizontais como mesas e pisos, e pode rastrear e posicionar objetos também." - Apple

Os iPhones e iPads compatíveis exigem os processadores A9 ou A10 da Apple, o que significa que você precisará de um iPhone 6S ou um modelo mais recente do iPhone, ou um iPad Pro, se desejar usar o aplicativo em uma tablet. Embora ainda não esteja disponível, o aplicativo será lançado em breve, no mesmo momento em que a Apple lançar seu novo sistema operacional. No entanto, você pode se inscrever para usar a versão beta ou para ser notificado quando o aplicativo estiver finalmente disponível em http://armeasure.com/.

Via ArchDaily

sábado, 29 de julho de 2017

Cantor Lenine se apresenta com a Orquestra Filarmônica de Goiás

O cantor Lenine se apresenta com a Orquestra Filarmônica de Goiás no dia 30 de julho, às 11h, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. No repertório estão sucessos como Jack soul brasileiro, Leão do Norte, Paciência, o Silêncio das estrelas, entre outros. Além das canções de Lenine, a Filarmônica também interpretará a 5ª Sinfonia de Beethoven na primeira parte do concerto.

A regência é do maestro Marshal Gaioso e a entrada é gratuita. Mais detalhes, Vale o Clique!

Data: 30/07
Local: CCON
Horário: 11h00 (Abertura do Teatro a partir das 9h30)
Entrada gratuita

Via A Redação

Deriva do Bem entre projetos goianos selecionados pelo Iphan a concorrer prêmio nacional

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) selecionou os projetos goianos que vão concorrer ao Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, que chega à sua 30ª edição neste ano. A proposta do prêmio, que leva o nome do primeiro presidente do Iphan, é reconhecer as ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro, possibilitando seu registro, divulgação e reconhecimento público.

A comissão julgadora se reuniu na última sexta-feira (21/7) em Goiânia para chegar à decisão. A reunião foi presidida pela superintendente do Iphan em Goiás, Salma Saddi de Paiva, e contou com a participação do diretor executivo do jornal A Redação, Wolney Unes, além de outros membros.

A Deriva do Bem está entre os quatro projetos selecionados pela Comissão estadual e agora seguem para a etapa nacional!

Foram selecionados quatro projetos, divididos em quatro categorias, que concorrerão ao prêmio de R$30 mil. O resultado final do concurso será proferido pela Comissão Nacional até o dia 10 de agosto de 2017, mediante divulgação da ata de reunião no site do Iphan. Confira!

Via A Redação

Designer cria maravilhosos móveis feitos de bambu

Bambu em estado natural, cordas e vidro. O designer alemão Stefan Diez não precisa de mais do que esses três materiais para criar móveis lindos, que unem a tradição da matéria-prima japonesa a um estilo mais contemporâneo.

Bambu em estado natural, cordas e vidro. O designer alemão Stefan Diez não precisa de mais do que esses três materiais para criar móveis lindos, que unem a tradição da matéria-prima japonesa a um estilo mais contemporâneo.

Stefan preferiu usar o bambu em seu estado natural – no Japão, ele é muito usado depois de ser processado, ficando com aquela aparência amarelada. No trabalho do alemão, os móveis de bambu começam verdes, mas vão ficando mais acinzentados com o passar do tempo devido ao processo químico pelo qual a planta passa.

A linha, batizada de Soba, é composta por um banco, um cavalete e uma mesa. O bambu é moldado a mão por Stefan, e depois as peças são amarradas com cordas de kevlar, que garantem firmeza por muito tempo. Vale o Clique!

Via Hypeness



sexta-feira, 28 de julho de 2017

Nova escola de luxo em SP assinado por Aflalo & Gasperini


Com a missão de formar estudantes globais, a Avenues: The World School foi fundada em Nova York, em 2012, com apenas 750 estudantes. Alguns anos depois e com a primeira turma formada em junho de 2016, a escola segue firme com seu discurso de líderes mundiais e mais de 1500 alunos matriculados. O sucesso do ensino fez com que a instituição buscasse novos ambientes para implantar o método com línguas diversas, aulas de teatro e integração digital entre todas as futuras unidades. Encontrando em São Paulo solo fértil para a disseminação das práticas.

Com projeto assinado pelo escritório Aflalo/Gasperini, a Avenues da capital paulista terá mais de 30 mil metros quadrados, capacidade para 2100 alunos, entre Ensino Infantil e Médio, e grupo de profissionais somando 300 membros. O prédio ambicioso será inaugurado no bairro Cidade Jardim que, segundo a escola, é “um refúgio de segurança, tranquilidade e beleza no meio de uma agitada metrópole”.

Os espaços idealizados pelos arquitetos e paisagistas seguem a linha sustentável, com amplitude para a diversidade de atividades ao ar livre e integração entre os alunos das diversas turmas. Contudo, o escritório encontrou dificuldades para reformar uma construção já existente, na qual abrigava salas comerciais, em um ambiente de ensino. O resultado, então, aproveitou a estrutura antiga e remodelou internamente, com a possibilidade mais prática de circulação. Já para as atividades externas, um novo prédio foi construído, abrigando quadra externa e interna, ginásio, sala de teatro e pátio coberto.

A grade de ensino da Avenues segue a proposta dita anteriormente, com campus internacionais conectados para maior aprendizado e troca de culturas - unidades na Europa, China e Estados Unidos estão em fase de planejamento. O programa segue as normas de ensino nacional, sem deixar de lado as inovações internacionais, sendo dividido em duas fases: primary division e secondary division. Imersão total no inglês desde a pré-escola, meses dedicados à práticas extracurriculares, como moda, design, gastronomia, etc, e outras peculiaridades fazem parte da vida acadêmica dos jovens admitidos na Avenues.

As inscrições podem ser feitas através do site ou por meio de reuniões agendadas previamente com o corpo docente. As mensalidades giram em torno de R$ 9 mil reais, com taxa adicional de R$ 650 para gastos com tecnologia, material escolar, excursões, entre outras necessidades dos alunos. Apesar do alto custo mensal, já existem mais de 3 mil alunos cadastrados no site (número superior a capacidade máxima da escola).

Via Hypeness



quarta-feira, 26 de julho de 2017

BIG cria museu "invisível" incrustado em montanha na Dinamarca







O dinamarquês BIG surpreende mais uma vez. Como?  Com o novo centro de exposições anexado ao Tirpitz, um pequeno museu que, até então, ficava isolado dentro de um banker construído por tropas alemãs durante a segunda guerra mundial.
Localizado na cidade de Blåvand, na Dinamarca, o "museu invisível" foi feito basicamente com concreto, aço, vidro e madeira - todos os materiais encontrados nas estruturas existentes e na paisagem natural.

Subterrânea, a ampla e moderna construção se camufla a paisagem e se revela aos poucos através de quatro fendas que cortam a duna ao lado do bunker, formando passagens que se cruzam no centro do projeto e dão origem a um pátio cheio de luz.

Segundo  Bjarke Ingels, fundador do BIG: "A arquitetura do novo projeto é a antítese do bunker da Segunda Guerra Mundial. O objeto hermético pesado é contrariado pela leveza convidativa e abertura do novo museu".

Janelas de seis metros de altura formam os quatro blocos que compõe o complexo de exposições e abrem espaço para que a luz natural que passa pelas fendas adentre ao espaço, mesmo que esteja em baixo da terra.

Cada um dos espaços expositivos foram projetados pelo holandês Tinker Imagineers para refletir a história da guerra que aconteceu no local. A galeria Army of Concrete, por exemplo, compartilha a história de alguns planos de Hitler.

O segundo espaço de exposição, batizado de Gold of the West Coast, é dedicado aos achados âmbar da região. Já na galeria West Coast Stories é possível ver uma tela 4D que conta a história da costa oeste da Dinamarca. O último espaço de exposição, como não poderia deixar de ser, é o próprio Tirpitz Bunker.

Via Casa Vogue






terça-feira, 25 de julho de 2017

China constói a primeira "cidade floresta"

Projetada pelo arquiteto italiano Stefano Boeri, a primeira "cidade floresta" da China, e do mundo, está em construção. A nova metrópole verde deve ficar em Liuzhou e acomodar cerca de 30 mil pessoas, com casas, hotéis, escritórios, hospitais, escolas e tudo aquilo que uma cidade tradicional precisa. O ousado plano é inspirado, entre outros projetos, na "floresta vertical" construída por Stefano em Milão.

Financiado pelo setor de planejamento urbano de Liuzhou, o projeto não levará mais de três anos para ser construído e já tem inauguração prevista para 2020. Ocupando um terreno de 175 hectares, a cidade estará ao longo do rio Liujiang e será conectada a Liuzhou com uma linha ferroviária de alta velocidade.

No total, a "cidade da floresta" receberá 40 mil árvores e quase um milhão de plantas de mais de 100 espécies diferentes. Vegetação que ao ser colocada sobre as fachadas de todos os edifícios não só embelezam o projeto, mas, automaticamente, melhoram a qualidade do ar, diminuem a temperatura média e criam barreiras naturais contra os ruídos.

A expectativa é que a "cidade floresta" seja capaz de produzir, em um ano, aproximadamente 900 toneladas de oxigênio, além absorver quase 10 mil toneladas de dióxido de carbono e 57 toneladas de poluentes.O projeto ainda contribuirá para a biodiversidade da região, gerando habitats para aves, insetos e pequenos animais.

Segundo o escritório de Stefano: "Pela primeira vez na China e no mundo, um complexo urbano combinará o desafio da auto-suficiência energética e do uso de energia renovável com o de aumentar a biodiversidade e efetivamente reduzir a poluição do ar - o que é realmente crítico para a atual China".

Via Casa Vogue

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Casa com 2,5 metros de largura e espaços bem organizados


Quando os moradores desta pequena casa, em Kobe, no Japão, entraram em contato com o escritório Fujiwara Muro para encomendar o projeto, os arquitetos logo perceberam o tamanho do desafio que tinham em mãos. Apesar de estarem acostumados a trabalhar com áreas enxutas, esse terreno tinha apenas 2,5 metros de largura e construções altas por todos os lados.

A ideia era evitar a sensação de confinamento, por isso, os arquitetos desenharam diversas claraboias e posicionaram os ambientes ao redor de um átrio, que facilita a entrada de luz natural em cada um dos andares. Ao todo, a casa possui somente 63 m² e mesmo assim está afastada da rua, pois o piso térreo ficou reservado à garagem.

O material escolhido para a fachada foi a madeira de tonalidade clara, que segue também para os ambientes internos. Três janelas de tamanhos e alturas variadas criam um efeito lúdico e enquadram diversos pontos de vista sobre a cidade e as montanhas ao redor.

No primeiro andar, ficam a cozinha e a sala de jantar, integradas ao estar, que está em um nível um pouco mais baixo. Os arquitetos tiveram o cuidado de projetar uma janela ou abertura para cada ambiente. A cozinha fica na parte de trás e se abre para uma pequena varanda.

Na sala de jantar, os profissionais usaram um belo recurso estético. Eles criaram um piso de madeira ripada, que permite a entrada de luz para o andar térreo. Por essa razão, escolheram uma mesa com tampo de vidro para não bloquear os raios solares.

Com o intuito de aproveitar o pé-direito alto, instalaram prateleiras nas paredes que chegam até o andar superior, onde estão os quartos do casal e das crianças. Assim, com criatividade e planejamento, o projeto dessa casa prova que é possível viver com conforto até mesmo nos espaços mais improváveis. Confira!

Via Casa Vogue


domingo, 23 de julho de 2017

Centenário de Ettore Sottsass é comemorado com exposição

O Vitra Design Museum, na Alemanha, celebra a criatividade do designer italiano, que faria 100 anos. Este ano ele completaria um século de existência. Um dos mais influentes designers do século 20, Ettore Sottsass (1917-2007) é hoje conhecido principalmente por ter sido a figura central do Memphis – coletivo de designers surgido em 1981, que contou com a participação de nomes como Michele De Lucchi, Aldo Cibic, Matteo Thun, Andrea Branzi e Shiro Kuramata, e que produziu peças icônicas do design pós-moderno, como a estante Carlton, do próprio Sottsass.

Fato é que Sottsass sempre foi contracorrente, não somente no Memphis. Numa época em que reinava o modernismo, ele rejeitava os princípios do good design, o que o levou a se envolver com movimentos de anti-design, como o Studio Alchimia no final dos anos 1970. E, apesar de trabalhar para grandes indústrias, como Olivetti, Alessi, Knoll, Artemide e Venini, costumava apostar em criações pouco (ou nada) convencionais. Outro exemplo emblemático é a máquina de escrever Valentine, criada por ele com Perry King para a Olivetti em 1969 e que hoje integra coleções permanentes dos principais museus do mundo, como o MoMA e o Design Museum de Londres.

Em homenagem a este criador corajoso, o Vitra Design Museum (http://www.design-museum.de/en/information.html) inaugurou em 14/07 a exposição Ettore Sottsass – Rebel and Poet, que reúne cerca de 30 criações do italiano, entre móveis, bens de consumos, fotografias e escritos. A mostra fica em cartaz até 24 de setembro, no Schaudepot, edifício assinado por Herzog & De Meuron dentro do Vitra Campus em Weil am Rhein, Alemanha.

Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Casa Vogue

sábado, 22 de julho de 2017

A importância do tombamento do cais no Rio de Janeiro


Se desfazer as monstruosidades cometidas no passado é algo impossível, encara-las de frente para que não se repitam, e para combater os terríveis efeitos de injustiças, matanças e atrocidades cometidas contra povos, raças e minorias no presente, hoje. No Brasil, porém, é comum tratar o sequestro de milhões de negros, da África para o Brasil, e a escravidão a qual foram submetidos por séculos por aqui como um mero detalhe da história. Os escombros do Cais do Valongo, no Centro do Rio de Janeiro, são a metáfora perfeita dessa perigosa negação.

Por muitos anos as pedras da mais importante evidência física e histórica da chegada dos escravos africanos no Brasil permaneceram “escondidas” sob o desenvolvimento da cidade – como algo que pudesse permanecer no passado, coberto pelas camadas do desenvolvimento da região do Cais do Porto, no Rio. Cerca de 900 mil escravos passaram pelo Valongo, construído em 1811.

Com as recentes obras de revitalização na zona portuária as pedras do Cais do Valongo voltaram à tona, revelando a pista física de uma história que não só jamais desapareceu, como é o fato central da história social do país: a escravidão. A fim de justamente tentar impedir que se vire o rosto para esse assombroso e nada discreto capítulo de nossa história, o Comitê do Patrimônio Mundial, da Unesco, incluiu o sítio arqueológico do Cais do Valongo na lista de monumentos tombados pelo Patrimônio Histórico Mundial.

A historiadora e presidente do Iphan, Katia Bogea, vê no Valongo a relevância da memória de um local como o campo de concentração de Auschwitz ou Hiroshima. “A proteção do patrimônio nos obriga a lembrar estas partes da história da humanidade que são proibidas de cair no esquecimento”, afirma.

O Brasil recebeu cerca de 4 milhões de escravos (representando em torno de 40% de todos os escravos que saíram da África para a América), e foi um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão, em 1888. Apesar de sua importância histórica, o local permanece um tanto desprotegido e vulnerável – o que também se apresenta como uma terrível e contundente metáfora.

Via Hynepess

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Uma carteira para quem ama Pantone

Se você é um admirador/amante das cores Pantone (a maioria dos designers são), a carteira DAX é apenas a carteira mais gostosa que pode existir. Nascida com a intenção de ser única e de nunca ter sido vista, o DAX foi pioneiro na época da carteira em cascata, o que lhe permitiu puxar uma aba e ter suas cartas maravilhosas, e ele dá a possibilidade de escolher qual você deseja. Agora você não precisa andar por ai com uma carteira de couro chata e sem graça no bolso; ela trás um gradiente de mostras bem parecido com a forma que a Pantone apresenta suas cores.

O DAX está equipado com 5 slots de cartão e até mesmo uma aba discreta para transportar dinheiro. Deixa couro de lado e substitui por um tecido repelente de água e vem nas cores Mars Amber, Midnight Blue e a escala de cinza sempre clássica. Além disso, como um cara que desistiu de couro para carteiras de tecido, o designer atesta que as carteiras feitas de tecido são apenas cargas melhores que o couro. Elas deslizam facilmente, mas há um pouco de fricção (por causa do atrito de tecidos) enquanto os tira do bolso traseiro, o que significa que se alguém tentar roubar sua carteira, você saberá automaticamente! Para conferir e adquirir, Vale o Clique!

Via Zupi 

terça-feira, 18 de julho de 2017

As casas rústicas no subsolo de um vilarejo na Tunísia

Muitas comunidades ao redor do mundo, particularmente aquelas em climas quentes, vivem em cavernas para escapar do calor. Os berberes de Matmata, uma pequena aldeia no sul da Tunísia, fazem isso também.

No entanto, ao contrário da maioria das habitações subterrâneas, as casas de Matmata não são construídas ao lado das montanhas. Em vez disso, eles cavam um grande buraco no chão e, em seguida, pequenos buracos dentro deste maior que serviram como salas. O poço aberto funciona como um pátio, e às vezes está conectado a outros pátios nas proximidades, através de trilhas semelhantes a um grande labirinto subterrâneo.

Matmata e um punhado de cidades semelhantes em toda a Tunísia estão situados em uma prateleira de arenito que é macio o suficiente para escavar com ferramentas manuais, mas resistente o suficiente para manter casas por séculos. Os berberes estão cavando as casas no chão desta forma há mais de mil anos.

O planalto de Matmata, onde estes tipos de moradias são encontradas, fica ao lado de um corredor estreito, que é o único caminho terrestre entre a Líbia e a Tunísia. Esta região foi invadida por invasores ao longo da história, forçando os berberes a se retirarem para o planalto, onde começaram a cavar casas altas nas montanhas.

Mais tarde, à medida que as relações com os invasores árabes se tornaram mais amigáveis, os berberes começaram a se sentir mais seguros, e muitos se moviam para baixo e desenvolveram vilas e lares nas encostas da montanha e mais tarde nas planícies.

Hoje, essas habitações das cavernas são uma atração turística importante. Matmata foi uma das localidades para a filmagem de Star Wars. A casa de Luke Skywalker é na verdade um hotel subterrâneo chamado Sidi Driss.



Via Nômades Digitais



segunda-feira, 17 de julho de 2017

Expoderiva 2017 - Campinas, Go - Thiago Burigato





Moro no Setor Campinas há quase dois anos, mas foi preciso a Deriva do Bem para que eu pudesse perceber os detalhes e a história que se escondem detrás de toda a muvuca de uma região comercial. Uma oportunidade -- e uma lição -- para apreciar e conhecer melhor o lugar onde a gente vive.

Thiago Burigato




A cidade espanhola das casas suspensas










A pequena cidade de Cuenca, em Castilla La Mancha, na região central da Espanha, é um encanto só. Patrimônio Mundial da UNESCO, a cidade foi construída no alto de uma montanha, em grandes desfiladeiros que chegam até os rios Júcar e Huecar.

No melhor estilo medieval, o local é repleto de casas suspensas, o que faz de Cuenca uma das cidades mais impressionantes da Espanha.
Não se sabe ao certo a idade das construções, já que sofreram inúmeras reformas ao longo dos anos, mas há sinais de que existem pelo menos desde o século XV. Entre elas, há restaurantes, museus e, claro, diversas casas residenciais.

Com pouco mais de 50 mil habitantes, a cidade fica a apenas uma hora de carro de Madri, e uma das suas grandes vantagens é a de ainda não ter sido descobertas pela grande massa de turistas.

Vale o Clique!









Via Nômades Digitais


domingo, 16 de julho de 2017

Expoderiva 2017 - Campinas, Go - André Almeida

"Campinas é caos. Caminhar pelo bairro é se deparar com as discrepâncias que só mesmo o ambiente urbano pode nos propiciar. Observar a intensidade das ruas repletas de pessoas apressadas, sons e cheiros e inúmeras informações sensitivas. Ao mesmo tempo em que a vida pulsa, há locais em que se repousa." 

André Almeida




Retratos fragmentados












A fotógrafa italiana Micaela Lattanzio explora a ideia de fragmentação com este projeto chamado “Fragmenta”. Ela corta fotos de homens e mulheres e decompõe em confetes, depois retalha de forma organizada e visualmente bonito. O resultado são retratos surpreendentes em que a meticulosa organização entra em conflito com a brutal desobstrução.

Em suas características estéticas e conceituais Micaela Lattanzio compreende um vocabulário da língua inéditos, da estrutura real, a fim de explorar uma dimensão narrativa que vai além da epiderme, uma investigação sobre os seres humanos e a autenticidade de seu corpo onde forma e conceito de mistura em um trabalho que não pertence a uma unidade de centro de identificação social, mas que é o princípio de uma “fissão nuclear infinita”. Vale o Clique!







Via Zupi

sábado, 15 de julho de 2017

Expoderiva 2017 - Campinas, Go - Yuri Henrick








Enquanto aglomerados de olhares tentam capturar toda a forma e conteúdo que a cidade pode oferecer, outros olhares desconfiam e logo despertam o interesse, alguns se atrevem a perguntar, outros observam de longe com desdém. Já a cidade fica visivelmente entusiasmada com toda a atenção que lhe é dada, suas curvas são elogiadas por lentes, seus defeitos são acariciados com macios lápis que a contornam pacientemente, a distância entre nós é diminuída e num pequeno hiato ela é de fato vista e não apenas transitada pelo cotidiano. 
Yuri Henrick