sábado, 7 de janeiro de 2017

11 dicas para um desenho urbano baseadas em povoados tradicionais

Muitas das tendências atuais no desenho de cidades sustentáveis apresentam uma paradoxa relação entre os aspectos culturais do povoamento histórico; um tipo de assentamento, segundo Carlos Flores (1973), característico das sociedades anteriores a revolução industrial. Não é tão estranho considerarmos, seguindo o mesmo autor, alguns dos princípios que regeram a disposição daqueles povoados e cidades: adaptação ao lugar (condições climáticas, físicas, bióticas), gestão da escassez de recursos, deficit tecnológico, auto-gestão de recursos e necessidades, materiais e técnicas de cada lugar; cooperação mútua entre os diversos elementos construtivos; ou inexistência do desenho 'de autor' e submissão deste às funções; isto em conjunto, quase sem exceção, resulta em conjuntos de harmoniosos e belos.

Tal como o próprio Flores antecipara em sua época, muitos destes princípios acabaram sendo, conscientemente ou não, utilizados por autores contemporâneos, como o arquiteto Christopher Alexander, a Agencia de Ecologia Urbana de Barcelona de Salvador Rueda, o Banco Interamericano de Desenvolvimento ou a Carta do Novo Urbanismo (CNU, 2008) de Peter Kantz - escrita por prestigiosos urbanistas como o próprio C. Alexander ou Leon Krier. Considerando ambas as fontes, propõe-se a seguinte lista de conselhos, ou dicas -- uma síntese de aspectos presentes no urbanismo tradicional que podem servir para a construção de cidades mais sustentáveis, resilientes e ecologicamente amigáveis.

Para conferir as dicas, Vale o Clique!

Via ArchDaily

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