segunda-feira, 6 de julho de 2015

Comerciante de artes do nazismo

Além do notório Hildebrandt Gurlitt – que reuniu o chamado "Tesouro de Munique", revelado em novembro de 2013 – muitos comerciantes de arte nazistas tentaram lavar as mãos, sujas em aquisições antiéticas.

Após descoberta do "Tesouro de Munique", é a vez de catálogos de Adolf Weinmüller mostrarem abrangência do comércio de arte extorquida de judeus durante período nazista.

O catálogo da casa de leilões de Weinmüller foi recentemente publicado na internet como parte do banco de dados de arte perdida Lost Art. Weinmüller aderiu ao partido nazista bem cedo, em 1931. Naquela época, ele ainda estava desenvolvendo sua carreira como comerciante de arte, de acordo com Meike Hopp, historiadora do Instituto Central para História da Arte, na Alemanha. "Adolf Weinmüller teve um comércio de arte em Munique a partir de 1921, mas não sabemos muito sobre o período entre 1921 e 1933", diz ela.

Em 1944, Weinmüller tinha acumulado um patrimônio impressionante. Em Viena, ele assumiu a "arianizada" galeria judaica Kunsthaus Kende e abriu lá uma filial. Após a guerra, os chamados "monuments men", enviados pelas forças aliadas, recuperaram 34.500 obras em suas casas de leilão. Para saber mais, Confira!

Via DW.com

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