Hoje, progresso é ter um prato cheio de alimentos orgânicos. Mas como, se eles custam em média 200% a mais do que os alimentos tradicionais? Muitos produtores orgânicos lutam para conseguir que seus produtos cheguem aos mercados com preços mais justos, mas nem sempre isso é possível. Por isso, para entrar em parceria com os pequenos produtores na missão de produzir alimentos mais saudáveis para a população, as chamadas “fazendas urbanas” têm ganhado destaque.
Se o problema está no bolso, as fazendas urbanas já estão despontando como uma promessa para solucioná-lo. O nome é dado a edifícios e espaços urbanos que estão sendo repensados e reutilizados para a produção agrícola, sempre com uma ajudinha da tecnologia.
É o caso do estudo feito pelo japonês Shigeharu Shimamura, em parceria com a GE Reports, que parece ter encontrado uma maneira de tornar as plantações indoor tão ou mais eficientes do que as tradicionais. A experiência foi feita transformando uma fábrica de semicondutores em uma floresta urbana, capaz de produzir até 10 mil cabeças de alface orgânicas por dia, com uma porcentagem de perda 40% menor do que em produções de orgânicos convencionais e ainda por cima utilizando apenas 1% da água normalmente gasta na produção.
As enormes áreas de plantação foram trocadas por um espaço do tamanho de meio campo de futebol e o sol substituído por mais de 17 mil lâmpadas LED inteligentes. Com um ambiente 100% controlado, não há necessidade do uso de agrotóxicos nos alimentos, pois os vegetais não ficam expostos às mudanças climáticas ou mesmo à ação de insetos. Com uma perda menor e economia de recursos, os preços dos alimentos produzidos tendem a cair. Mais detalhes, Vale o Clique!
Via Hypeness
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