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Uma primeira visão da Ilha - Bráulio Vinícius |
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A perspectiva das ruas de NY - Bráulio Vinícius |
Chegar em NY pela primeira vez é algo muito bacana.
A primeira visão da ilha foi esta aqui do lado. Uma névoa revelava muito pouco da cidade que todos queriam conhecer ou reconhecer.
Até na névoa encontrei uma sutil poesia visual.
A cidade possui um ritmo alucinante que ora parece não deixar ninguém respirar, ora oferece pausas necessárias à sobrevivência na metrópole.
Logo de cara surge uma figura: o mensageiro do hotel, um camarada de mais ou menos uns 2 metros de altura por 1 de largura, sem exageros, arremessava todas as malas que conseguia pegar na direção do carrinho do hotel.
Gritava sem parar e transpirava muito. Em ritmo frenético conversava e pedia para o nosso pequeno grupo de quarenta pessoas sair da calçada. Pensei que ele fosse infartar.
Garanti a integridade da minha mala gastando meu inglês, agradecendo pela ajuda e dizendo que eu mesmo iria levar minha 'bag'- se o cara entendeu é outra história...
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A calçada, a ciclovia e os carros - Bráulio Vinícius |
Eu fiquei meio zonzo, com a gritaria e também com a noite mal dormida numa poltrona que mal inclinava 2 graus da American Airlines - mas me deliciava com aquele momento, afinal chegar ali era, também, a realização de um sonho como arquiteto e como professor.