domingo, 26 de junho de 2022

Transformando escritórios em casas: soluções para vacância e escassez de moradia

A escassez de moradias é o catalisador para a especulação arquitetônica sobre cenários de resgate adaptativos ou a valorização de locais subutilizados nas cidades. Ao mesmo tempo, a crise da saúde e seus imperativos de trabalho em casa, trouxeram para o foco o potencial de reutilização adaptativa dos espaços de escritórios em habitações. A implementação da cidade de 15 minutos em ambientes urbanos projetados em torno de princípios de zoneamento funcional implica na reutilização e reconversão adaptativa de alguma parte do estoque de edifícios existentes. 

A reutilização adaptativa, em geral, é a abordagem mais sustentável para o desenvolvimento, devido à energia incorporada e a pegada de carbono dos edifícios existentes. No entanto, a conversão de edifícios de escritórios em edifícios residenciais vem acompanhada de uma série de desafios. A estrutura de regulamentação das construções, e a morfologia dos volumes comerciais são os obstáculos mais importantes para o reuso adaptativo generalizado desta tipologia. Nem todos os edifícios de escritórios são adequados para uma mudança de programa, devido à altura dos pavimentos ou à distância do núcleo à fachada; entretanto, os edifícios de escritórios mais antigos são mais adequados para este tipo de transformação. 

Com edifícios de escritórios vazios e baixa ocupação das áreas centrais, a reutilização adaptativa torna-se uma opção sensata e, em muitos casos, é mais econômica do que a demolição. A reutilização adaptativa de escritórios em moradias tem valor em múltiplos níveis, prolongando a vida em uma estrutura obsoleta ou subutilizada, ajudando o ambiente urbano a evoluir, e a enfrentar a crise habitacional. No contexto adequado e com o candidato apropriado, esta pode se tornar uma solução viável para implementar abordagens mais centradas no ser humano e na vida urbana.

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Via Archdaily
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Editora: Geovana Silva

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