As placas tectônicas flutuam sobre o manto, mais precisamente na astenosfera e às vezes se chocam, causando tremores de terra. Um terremoto emite ondas de choque em intervalos curtos e rápidos, como uma carga horizontal extremamente severa. Em regiões onde há atividade sísmica, sistemas de fundações flexíveis, contrapesos e até pêndulos são utilizados em edifícios altos para buscar evitar ou contrabalancear a estrutura enquanto ela balança. Mas além de reforços estruturais, os materiais que integram a edificação exercerão papel fundamental em um evento excepcional como um tremor de terra.
A madeira como materia,l estrutural funciona particularmente bem no caso dos tremores de terra por ter uma alta ductilidade. Isso quer dizer que é um material que suporta uma grande deformação até o momento de sua fratura. Ou seja, ela se dobra antes de quebrar.
Em suma, uma edificação com bom comportamento em um terremoto é a que equilibra rigidez e leveza. Diversas pesquisas, com testes reais, têm mostrado que edificações em madeira engenheirada, com conectores metálicos, apresentam um desempenho muito adequado a esses fenômenos naturais. Observa-se que esses edifícios permanecem leves, têm rigidez adequada e seus componentes metálicos contribuem para absorver e dissipar parte da energia do terremoto. Desse modo, a madeira engenheirada, como um sistema altamente resiliente, tem se mostrado um método construtivo sustentável e permite sua reutilização após o fim da vida útil, apresentando segurança em relação ao fogo e, até mesmo em zonas sísmicas.
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Via Archdaily
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Editora: Geovana Silva
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