“Privatizar o Palácio Capanema reformado e sua praça mostraria uma constrangedora falta de educação e cultura, um falso senso de economia e uma assustadora imprevidência configurando um crime contra o patrimônio nacional e mundial” – assim se manifestam o DOCOMOMO Internacional (Comitê Internacional de Documentação e Conservação de Edifícios, Sítios e Bairros do Movimento Moderno) e do Brasil no abaixo-assinado PATRIMÔNIO SITIADO NO BRASIL que começou a circular nas redes sociais no fim-de-semana.
O documento acentua que, pelo seu destacado valor universal, o Palácio foi incluído na lista apresentada pelo Brasil para indicação de Patrimônio Mundial da UNESCO.
O manifesto ressalta que o prédio – temporariamente desocupado em razão das obras de seu restauro – abriga unidades de cultura, como o próprio IPHAN, além de auditório, galeria de exposições, biblioteca e atividades e eventos relevantes realizados na área entre os pilotis. Tratar o edifício como se fosse apenas uma laje de escritório comum e vazia “é uma proposta absurda, visto que o Palácio Capanema é um ícone de valor incalculável apenas momentaneamente fechado para a reabilitação dos seus salões, passeios e jardins. O antigo Ministério da Educação e Cultura não é um elefante branco”.
As unidades foram transferidas para espaços alugados. Esperava-se que retornassem após a conclusão da restauração e o edifício recuperasse seu status de Palácio da Cultura aberto a todos: um local de estudo, pesquisa, diálogo e encontros públicos, um símbolo persistente de progressista, bela, e modernidade generosa, no Brasil e no exterior”.
Confira o Manifesto na íntegra. Vale o Clique!
Via CAU/BR
_____________________________
Editor: Altillierme Carlo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários são bem vindos.
Desde que não sejam comentários anônimos.