Do total dos entrevistados, 82% das mulheres e 65% dos homens afirmaram que o CAU/BR deve
promover a equidade de gênero. Em resposta, o Conselho instituiu, após a divulgação do 1º Diagnóstico, a Comissão Temporária de Política para a Equidade de Gênero e deliberou por incluir na “Carta à Sociedade e aos Candidatos nas Eleições Municipais de 2020”, propostas para a promoção da igualdade entre homens e mulheres.Os dados do 1º Diagnóstico, apesar de não surpreenderem, pois se assemelham ao retrato da
desigualdade de gênero que caracteriza a sociedade brasileira, sinalizam a urgência de se efetivar políticas e ações que primem pela igualdade em todas as instâncias da Arquitetura e Urbanismo. Demonstra, ainda, que o debate sobre a inequidade de gênero extrapola os limites da profissão e precisa ser levado para outras instâncias da sociedade.Números extraídos do SICCAU revelam que, do total dos arquitetos e
arquitetas e urbanista ativos, as mulheres são maioria em todos os Estados brasileiros, sendo que em 22 deles o percentual aumentou no último ano. Do total dos entrevistados no 1º Diagnóstico, quase 80% são brancos; 13,81% pardos; 4,33% negros; 1,75% orientais e 0,21% indígenas.O levantamento realizou um recorte racial relacionado a tipos de assédio (sexual e moral); violência sexual e discriminação de gênero no trabalho, revelando a maior inequidade de todo o diagnóstico: 59% das mulheres negras entrevistadas declararam sofrer discriminação de gênero, contra 8% dos homens brancos; 47% delas foram assediadas moralmente e 21% enfrentaram o assédio sexual, que “é qualquer ato sexual ou tentativa de obtenção de ato sexual por violência ou coerção, comentários ou investidas sexuais indesejadas”.
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