sexta-feira, 31 de julho de 2020

Arquiteto carioca cria série de charges sobre a vida em isolamento

Desde que começamos a viver em isolamento social, temos experimentado situações no cotidiano que, antes, certamente, passariam despercebidas. Com uma visão bem humorada e com a intenção de trazer um pouco de leveza para esses dias difíceis, o arquiteto Celso Rayol, que é sócio da Cité Arquitetura, presidente da AsBEA-RJ e professor na PUC-Rio, criou uma série de charges que retratam esses episódios. A série chamada Diário de uma Quarentena, pode ser acompanhada pelas redes sociais e é através delas que Rayol divide com os seguidores as angústias de seus personagens.

“É um processo fácil porque esses traços já acompanham o meu trabalho como arquiteto e professor. Mas tinha uma particularidade: eu queria que o desenho fosse leve, com cores suaves, que passasse uma mensagem de pausa, para rir um pouco, com humor, para manter a gente em equilíbrio, porque de pesado basta o que estamos passando”, afirma.

Entre os temas abordados por Rayol, estão a divisão das tarefas domésticas, o tédio, a solidão e o home office, com suas inúmeras reuniões virtuais. Está se identificando? Além disso, os desenhos criados pelo profissional abordam questões de desenho dos imóveis e das cidades brasileiras, que acabaram ganhando destaque durante a quarentena.

“Acho que nunca falamos tanto de arquitetura. Por exemplo, aquelas pessoas que fecharam as varandas de seus apartamentos e agora queriam usar aquele espaço para tomar sol, ficar no ventinho; e teve gente que construiu 90% de uma cobertura, sem deixar espaços abertos; ou quem pintou a casa em tom muito escuro e se sente mais confinada ainda; ou uma rua mal planejada. Ou seja, a ideia foi misturar um pouco do bom humor, tornar a pausa da descompressão e fazer pensar. São várias coisas entre arquitetura e o cotidiano”, conclui.

Via Casa Abril 

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Hotel de luxo da Turquia flutua sobre ruínas de 2.300 anos

Para muitos grupos hoteleiros, a descoberta de ruínas arqueológicas em um local destinado à construção de um empreendimento poderia ser um grande revés, possivelmente inviabilizando todo o projeto. Mas ao se deparar com essa situação em Antakya – antiga cidade romana de Antióquia na Turquia –, em 2009, a família Asfuroğlu decidiu abraçar os desafios e deu continuidade à construção do Antakya Museu Hotel, um hotel de luxo erguido sobre um sítio arqueológico de 2.300 anos.


Quando as primeiras ruínas foram descobertas no terreno do futuro hotel, seus 34 mil m² transformaram-se na maior escavação arqueológica do país desde a década de 1930, com uma equipe de 200 pessoas, incluindo 35 arqueólogos e cinco restauradores, que trabalharam de maneira cuidadosa e responsável por 18 meses. As descobertas foram espantosas: o maior mosaico de peça única do mundo, a primeira estátua de mármore do deus grego Eros encontrada intacta, além de 35 mil artefatos que datam do século III a.C., pertencentes a 13 civilizações diferentes.

"O plano original antes do início das escavações era a construção de um hotel urbano de concreto com 400 quartos, mas após essas descobertas, isso não seria mais possível", conta Sabiha Asfuroğlu Abbasoğlu, CEO da divisão de turismo e hotelaria do Grupo Asfuroğlu.

A empresa hoteleira então encarregou o escritório de arquitetura turco Emre Arolat Architects (EAA) (https://emrearolat.com/) de construir um hotel de luxo próximo ao sítio arqueológico, mas que também o protegesse sem alterá-lo. “Assim, uma estrutura de aço suspensa com capacidade para 200 cômodos foi projetada para abrigar e exibir as descobertas. É um parque arqueológico que hoje é o Museu Arqueológico de Necmi Asfuroğlu, de propriedade e operação pública”, diz Abbasoğlu.

Vigas de aço foram instaladas para criar a estrutura de sustentação dos pavimentos. A partir disso, construções pré-fabricadas foram inseridas, desde os quartos até os espaços comuns, como o restaurante, bar e lobby. Tudo sobre as ruínas, oferecendo aos hóspedes uma visão única delas. "Conceber um edifício desse porte sobre uma área arqueológica tão preciosa exigia uma abordagem muito sensível, além de cálculos e softwares de engenharia e construção muito precisos", diz Abbasoğlu. "No final, essa estrutura é uma maravilha da engenharia".

O projeto teve um custo de mais de US$ 120 milhões e levou mais de 10 anos para ser concluído, mas os resultados valeram a pena, não apenas da perspectiva do hotel, mas também pelas descobertas arqueológicas. “Quando a família Asfuroğlu abriu caminho para este novo hotel em Antakya, eles não sabiam o que encontrariam ou como isso mudaria a região para sempre”, diz Abbasoğlu.

Situado próximo à Igreja de São Pedro, no Monte Starius, em Antakya, que teria abrigado a primeira congregação cristã do mundo, o hotel de 199 quartos é uma homenagem às incríveis descobertas realizadas durante as primeiras escavações no local e é o resultado concreto da relação possível entre Arqueologia e Arquitetura, que entrelaça o antigo e o moderno.

Via Casa Vogue

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Brutalismo

A Arquitetura Brutalista surge no século XX, por volta de 1950, em um cenário pós guerra europeu. Com a economia fragilizada o uso de materiais baratos foi adotado, sendo notório principalmente o concreto, a madeira e o aço.

O nome Brutalismo tem sua origem no termo francês "béton brut", traduzido como "concreto bruto". Sendo Le Corbusier quem consolidou as ideias do movimento e apresentou pela primeira vez em uma construção, localizado na França, a Unité d'Habitation.
Imagem 01: Unité d'Habitation 




Caracterizado pela apresentação de aspectos estruturais de edifícios aparentes, o estilo valorizou a "verdade estrutural", negando muitos detalhes e rebuscamentos que eram evidentes em movimentos que o antecederam, como o neoclássico e o neogótico. Em razão disso, foi muito criticado pelo olhar daqueles que admiravam os antigos estilos.

Imagem 02: Centro de Exposiciones / João Filgueiras Lima 


Apesar do início da Arquitetura Brutalista ter se iniciado nos anos 50, no Brasil chegou nos anos 70. O primeiro projeto com as características do movimento foi o antigo MAM ( Museu de Arte Moderna), no Rio de Janeiro.








Imagem 03: MAM


Alguns outros edifícios que o estilo apresenta são o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Sesc Pompeia, a Faculdade de Arquitetura de Urbanismo da USP e o Museu Metropolitano de Arte (MUMA).





Imagem 04: MASP












Imagem 05: Sesc Pompeia












Imagem 06: FAU-USP













Imagem 07: MUMA



Em Goiânia, o Brutalismo começou  a fazer parte da Arquitetura da cidade no início dos anos 60. Arquitetos recém formados apresentaram edifícios com influências do estilo brutalista.

O primeiro projeto, em 1962, foi a sede do Jóquei Clube de Goiás, do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. O edifício apresenta referências à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP).
Imagem 08: Jóquei Clube

Alguns outros exemplos do movimento na cidade de Goiânia são a Faculdade de Direito (UFG), o Estádio Serra Dourada e o Terminal Rodoviário de Goiânia.















Imagem 09: Faculdade de Direito UFG













Imagem 10: Estádio Serra Dourada






Imagem 11: Rodoviário
Foto: José Arthur D. Frota.


Para outros exemplos da Arquitetura Brutalista ao redor do mundo, Vale o clique!


Editor:
Heitor Rocha


Referências____________________________________________
https://architizer.com/blog/inspiration/collections/this-brutal-world/

https://www.archdaily.com.br/br/916339/10-obras-iconicas-do-brutalismo-na-america-latina

https://www.google.com/amp/s/archtrends.com/blog/arquitetura-brutalista/amp/

https://www.google.com/amp/s/www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-brutalista/amp/

Imagem 01: https://www.google.com/amp/s/www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-brutalista/amp/

Imagem 02: https://www.archdaily.com.br/br/916339/10-obras-iconicas-do-brutalismo-na-america-latina

Imagem 03: https://www.google.com/amp/s/www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-brutalista/amp/

Imagem 04:
https://exame.com/casual/masp-espera-250-mil-visitas-ate-o-fim-da-exposicao-de-tarsila-do-amaral/

Imagem 05:
https://www.sescsp.org.br/online/artigo/13584_AS+JANELAS+DO+CONJUNTO+ESPORTIVO+DO+SESC+POMPEIA

Imagem 06:
https://www.archdaily.com.br/br/01-12942/classicos-da-arquitetura-faculdade-de-arquitetura-e-urbanismo-da-universidade-de-sao-paulo-fau-usp-joao-vilanova-artigas-e-carlos-cascaldi

Imagem 07:
http://www.fotografandocuritiba.com.br/2016/09/portao-cultural.html?m=1

Imagem 08:
https://www.archdaily.com.br/br/627109/classicos-da-arquitetura-sede-social-do-joquei-clube-de-goias-paulo-mendes-da-rocha-e-joao-eduardo-de-gennaro

Imagem 09: https://conservadores.org/2020/01/16/assalto-na-ufg/#

Imagem 10:
http://www.projetos.goias.gov.br/estadioserradourada/post/ver/148595/construcao-do-estadio-serra-dourada/16

Imagem 11:
https://docomomo.org.br/wp-content/uploads/2016/08/OBR_71.pdf

terça-feira, 28 de julho de 2020

Catar constrói hotéis flutuantes em ilha artificial para Copa de 2022

Com paisagens que abrangem o deserto árido do Oriente Médio, o Catar, um país peninsular, tem na geografia um dos principais desafios para sediar a Copa do Mundo de 2022. Dona de uma das menores extensões territoriais do mundo - 11 437 km² -, a sede da próxima competição da FIFA está se desdobrando para acomodar cerca de 1 milhão de turistas que devem desembarcar por lá por conta do evento.

Sem espaço em terra firme para construir novos edifícios, o governo está apostando nos mares para acolher os futuros visitantes. Como a rede hoteleira local conta apenas com 40 mil quartos, a solução encontrada para gerar novos leitos foi construir hotéis flutuantes na cidade de Lusail, palco das cerimônias de abertura e encerramento da competição.

16 unidades estão sendo construídas na costa da ilha artificial Qetaifan North. Assinadas pelo escritório Sigge Architect, cada uma delas terá capacidade para abrigar 101 quartos, que ficarão ancorados na ilha próxima ao Estádio Internacional de Lusail. O curioso é que a própria cidade também não existia antes de 2014, quando o Catar foi escolhido para receber a Copa.

Com mínimo impacto ambiental, os hotéis flutuantes são uma solução sustentável para acomodar um grande número de pessoas em instalações temporárias. Após o fim do evento, quando os hóspedes forem embora, as construções podem ir também. Por estarem situadas sob a água, as estruturas poderão ser facilmente transportadas para outros lugares. A intenção é que cada unidade dure, no mínimo, 50 anos.

Cada hotel é um exemplo de arquitetura contemporânea, com painéis de madeira e paredes brancas. Além de quartos, as unidades terão restaurantes e bares. As obras estão programadas para serem concluídas bem a tempo da Copa do Mundo de 2022.

Via Casa Vogue

segunda-feira, 27 de julho de 2020

China proíbe "plágio" em obras arquitetônicas no país e limita arranha-céus



O Ministério de Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural da China publicou uma nova diretriz para a construção de edifícios no país. Segundo o documento oficial, está "estritamente proibido plágio, imitação e comportamento imitador de edifícios". Além disso, a nova política proíbe a construção de arranha-céus com mais de 500 metros de altura, e ainda indica que prédios com mais de 250 metros devem ser "severamente restringidos".

O país asiático é famoso por abrigar alguns dos prédios mais altos do mundo, como a Citic Tower (ou China Zun), em Pequim. Além disso, a China também conta com diversas construções que são réplicas de obras arquitetônicas e monumentos de outros países, sobretudo das nações europeias. Exemplo disso é Tianducheng, conjunto habitacional que imita Paris na cidade chinesa de Hangzhou. Além do estilo arquitetônico parisiense, o local tem até uma Torre Eiffel.

Em linhas gerais, o texto do Ministério afirma que estas orientações têm como objetivo promover uma arquitetura tipicamente chinesa.  Segundo a pasta, a orientação é dada para "fortalecer ainda mais a gestão dos estilos urbanos e arquitetônicos, fortalecer a autoconfiança cultural e continuar o contexto urbano, para incorporar o espírito da cidade, para mostrar o estilo dos tempos (atuais) e destacar as características chinesas".

Via Casa Vogue

domingo, 26 de julho de 2020

IAB São Paulo disponibiliza acervo completo do Jornal Arquiteto

 O Instituto dos Arquitetos do Brasil - Departamento São Paulo disponibilizou online as 74 edições do Jornal Arquiteto, publicação relevante do campo da arquitetura e urbanismo editada pelo próprio IABsp em parceria com o Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo (SASP) entre os anos 1972 e 1980. O jornal teve tirangens em todo o país e tinha como objetivo ser um “porta-voz de todos arquitetos”.

A publicação veio na esteira de outros relevantes periódicos de nosso campo disciplinar, como as revistas Acrópole e Habitat, que no início da década de 70 já haviam encerrado suas atividades. Ao longo dos anos, o Jornal Arquiteto contou com uma equipe editorial composta por importantes nomes da arquitetura brasileira, como Fábio Penteado, Vicente Wissenbach, Sérgio Teperman, Ana Maria Dente, Christina de Castro Mello, Helene Afanasieff, Maria Helena Flynn, Haron Cohen, Teru Tamaki, projeto gráfico de Vivaldo Tsukumo e ilustrações de Francisco Caruso, entre muitas outras colaboradoras e colaboradores.

A disponibilização do acervo do Jornal Arquiteto faz parte das recentes ações de valorização, disseminação e difusão do acervo institucional e documental do IABsp com o intuito de auxiliar pesquisadores, estudantes, docentes e interessados no campo da cultura arquitetônica e urbanística. Recentemente, foram disponibilizadas todas as edições dos Boletins do IAB, a documentação completa do Edifício IAB, além da realização do Seminário de Acervos de Arquitetura e Urbanismo, em parceria com o Itaú Cultural.

Entre suas próximas ações, o Instituto pretende disponibilizar online as documentações, cartazes, catálogos e editais de todas as edições das Bienais Internacionais de Arquitetura de São Paulo (realizadas desde 1973), das Premiações IABsp (realizadas desde 1967) e dos Congressos Brasileiros de Arquitetura.

Para conferir o acervo completo, Vale o Clique!

Via ArchDaily



sexta-feira, 24 de julho de 2020

"As Cidades Invisíveis" de Italo Calvino ilustradas por Karina Puente

A arquiteta Karina Puente, de Lima, tem um projeto pessoal: ilustrar cada uma das "As Cidades Invisíveis" do romance de 1972 de Italo Calvino. Sua coleção inicial, que publicamos em 2016, apresentou as cidades do capítulo As Cidades e a Memória. Esta última série ilustrações, desenhada principalmente com nanquim sobre papel, reúne uma outra seqüência de lugares imaginados - cada um referenciando uma cidade imaginada no livro.

O livro As Cidades Invisíveis, que imagina conversas fictícias entre o explorador veneziano Marco Polo e o antigo governante mongol Kublai Khan, têm sido instrumentais na formulação de abordagens do discurso urbano e da forma da cidade. De acordo com Puente, "cada ilustração tem um processo conceitual, alguns dos quais levam mais tempo do que outros". Geralmente "eu pesquiso, penso, e reflito sobre cada cidade por três semanas antes de fazer esboços." Os desenhos finais e recortes levam cerca de uma semana para produzir.

Em uma entrevista com o Kindle, Puente afirmou como ela considera as cidades "absolutamente incríveis", ainda mais se forem metrópoles e megalópoles. "Estou interessada em todas elas, minúsculas, enorme, históricas, criativas, problemáticas ou cosmopolitas, cada uma tem algo digno de admirar. Uma das coisas que me interessa profundamente é a poderosa troca de conhecimento que acontece nas cidades e o diverso intercâmbio sociocultural que testemunhamos. Quanto mais agitada é uma cidade, mais interessante para mim, há algo mágico em pessoas que vivem juntas."

Puente continua: "Eu poderia dizer-lhe como decidi fazer Anastasia, que é parte do capítulo Cidades e Desejo. Anastasia é uma cidade de engano. Calvino fala sobre como você acha que você está feliz vivendo dentro dela, mas você realmente não está." A cidade no topo é uma cidade feliz, com pipas e ruas elevadas, enquanto lá embaixo há uma cidade mineira, sem luz e onde você tem que trabalhar o dia inteiro e e permanecer preso, neste caso, os sonhos e os desejos são representados no topo e o medo é representado no subsolo."

Mais detalhes, Vale o Clique!

Via ArchDaily



quinta-feira, 23 de julho de 2020

Torre da Catedral de Notre Dame será reconstruída segundo o desenho original

A torre da catedral de Notre Dame, destruída durante os incêndios de 2019, será restaurada de acordo com o desenho original do século XIX, conforme informado pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Construída em 1860 para substituir a estrutura original que fora removida em 1792, a torre foi projetada por Eugène Viollet-le-Duc, que encontrou inspiração no estilo gótico da catedral.

O anúncio de Macron põe fim às especulações sobre o futuro do projeto da torre, após uma série de acaloradas discussões. O pronunciamento do presidente ocorreu após uma reunião com a Comissão Nacional do Patrimônio e da Arquitetura (CNPA) da França.

Evitando atrasar as obras ou torná-las ainda mais complicadas, o presidente também afirmou que a torre precisa ser concluída até 2024, a tempo para as Olimpíadas de Paris.

Embora Macron tenha mostrado inclinação a uma abordagem contemporânea, o arquiteto-chefe Philippe Villeneuve já havia anunciado em junho que a torre de Viollet-le-Duc seria reconstruída seguindo o desenho original. As comunidades de conservação também estavam pressionando para que a torre fosse reconstruída de acordo com as técnicas tradicionais, seguindo os princípios da Carta de Veneza. Por fim, o governo afirmou que "o presidente confia nos especialistas e aprovou as principais linhas gerais do projeto apresentado pelo arquiteto-chefe, que planeja reconstruir o pináculo identicamente [àquele de Viollet-le-Duc]".

Via ArchDaily

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Audição - a música ensina | 2020. 3


Audição - a música ensina | 2020. 3 |
Encontros e desencontros por Laila Loddi

23/07 - 19h | Edição virtual
Links para acesso em habitaracidade.com/audicao 

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"Talvez o tema mais investigado da cultura humana, o amor rende músicas, poemas, filmes, livros e permanece inconcluso, posto que é movimento, força cósmica de aproximação e experiência intransferível. Mas embora único, o sentimento amoroso tem algo de compartilhável, que nos conecta e nos faz pertencer, aqui nessa mesa de bar, a centenas de casos de amor. Para o escritor Roland Barthes o discurso amoroso é tecido de desejo e imaginário, e cada um pode preenchê-lo conforme sua própria história. A vontade de amar persegue a humanidade. Mas a poeta Tatiana Nascimento provoca: sipá a gente ama mais drama e DR do que amar. Será? De toda forma, o amor tem um jeito manso que é só seu, e pelos encontros e desencontros a vida pulsa incansavelmente."

Via Habitar a Cidade.

Cidades Inteligentes no Brasil

Países mais desenvolvidos estão repensando seus padrões de infraestrutura e investindo em medidas de sustentabilidade ambiental.

No Brasil, a prática está caminhando. São poucos os espaços e construções com soluções inovadoras voltadas para o meio ambiente, mas a tendência é que os números aumentem.

Enquanto o Brasil não entra para a lista de países sustentáveis, governantes e empresários da construção civil fazem sua parte com a criação de projetos verdes inspiradores.

Exemplo disso são as cidades inteligentes que, através de iniciativas sustentáveis,podem minimizar os riscos ao meio ambiente. Como é o caso das cidades inteligentes inclusivas assinadas pela Planet Smart City.

A ideia é que os empreendimentos assegurem não apenas a tecnologia, mas também o desenvolvimento de soluções para preservar o meio ambiente, os recursos naturais e o contato entre seres humanos e a natureza.

Para isso, a empresa entrega smart solutions que ajudam a melhorar a mobilidade urbana, a poluição sonora e atmosférica, o descarte de resíduos sólidos, economia de luz e água entre outros.

Veja abaixo as soluções inteligentes que a Planet integra ao seus projetos para vencer desafios comuns dos centros urbanos, como a poluição, a gestão do lixo, o desperdício de energia e o caos dos transportes:

- Sistema de controle da qualidade do ar;
- Hortas urbanas;
- Academia Smart – aparelhos transformam a energia cinética produzida pelo movimento dos usuários em energia elétrica;
- Banco de mudas;
- Ciclofaixa – alternativa cada vez mais útil à mobilidade urbana e ao meio ambiente;
- Bicicletas compartilhadas;
- Preservação das espécies da natureza;
- Canteiro de obras racional e sustentável;
- Arborização em ambiente urbano;
- Lagoas artificiais (bacia de retenção da água da chuva);
- Ilha de coleta seletiva de resíduos;
- Carona comunitária para incentivar a diminuição de uso de veículos;
- Ilha de recarga para veículos elétricos. Emissões zero, redução de ruído e aumento da vida útil da bateria são apenas algumas das vantagens da mobilidade elétrica;
- Gestão verde (escolha de espécies vegetais de baixa manutenção);
- Iluminação pública totalmente realizada com luminárias de LED;
- Blocos fotovoltaicos que armazenam energia solar para iluminar as lâmpadas de LED;
- Irrigação de hortas urbanas regulada de acordo com a umidade do solo e da previsão meteorológica;
- Plantio de gramíneas e plantas no canteiro de obras para reduzir as pressões no solo, devido às fases de construção e operação;
- Compostagem comunitária (transformação de restos orgânicos em adubo, que poderá ser utilizado nos jardins dos moradores;
- O uso da pavimentação drenante evita o acúmulo de água no piso. Essa questão é importante em função de uma crescente urbanização e da consequente impermeabilização do solo;
- Pavimentação em piso intertravado drenante, antiderrapante e não gera ilhas de calor, proporcionando conforto térmico;

Além do meio ambiente, os projetos da Planet Smart City agregam soluções inteligentes e inovadoras em arquitetura e planejamento urbanístico, tecnologia e práticas de inovação social.

Atualmente, a empresa conta com dois empreendimentos no Nordeste, a Smart City Laguna (Ceará) e a Smart City Natal (Rio Grande do Norte).

Via Engenharia É

terça-feira, 21 de julho de 2020

Manual da Lei Aldir Blanc - Secretaria de Cultura do Estado de Goiás.

A Secretaria de Cultura do Estado de Goiás disponibilizou o manual de aplicação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Um documento PDF com 21 páginas informa aos interessados como e onde buscar os direitos que a lei confere aos artistas e às instituições promotoras de Arte e Cultura no Estado de Goiás.

Confira aqui o Manual.

Casa "autossuficiente" tem horta, energia solar e reuso de água







Quando pensamos na construção ou reforma de uma casa com recursos e tecnologias que a tornem mais sustentável, o valor do investimento inicial normalmente é um obstáculo. Mas quem optou por um lugar autossuficiente para se viver, garante que, a longo prazo, o investimento vale a pena.

É o caso dos australianos Geoff Carroll e Julie Young. Eles contrataram o escritório de arquitetura CplusC Architectural Workshop para reformar uma antiga casa dos anos 80 e transformá-la em um lugar sustentável, que respeite o meio ambiente e também o bolso dos moradores, que passariam a economizar em faturas de água e energia, além de produzir parte dos alimentos que consomem.

Os dois trabalham com soluções sustentáveis e queriam uma casa que refletisse suas escolhas de vida e compromisso com o planeta. E alcançaram este objetivo: a casa onde vivem tem sistemas de captura e tratamento de água da chuva para reuso, jardins verticais, hortas, sistemas de aquaponia, painéis solares e até mesmo um galinheiro.

A temperatura no interior da casa foi alterada por mudanças estruturais, diminuindo a necessidade do uso de ar condicionado. Amplos espaços verdes foram construídos do lado de fora. O número de dormitórios foi reduzido de 4 para 2, com ambientes mais amplos. E a garagem se transformou em uma horta com princípios da permacultura.

Uma tubulação foi instalada para conduzir a água da chuva a uma cisterna subterrânea, de onde ela sai para ser usada na lavanderia, banheiros e jardins.

O jardim que fica nos fundos da casa tem um sistema de aquaponia que otimiza o cultivo de hortaliças, uma área para compostagem, uma horta e um galinheiro.

Para finalizar o projeto, foram instalados um sistema termo solar para aquecimento de água e painéis fotovoltaicos para fornecimento de energia elétrica.

Via Ciclo Vivo

domingo, 12 de julho de 2020

Qiddiya - O Projeto de "Cidade Entretenimento" na Arábia Saudita

Planos foram revelados para um grande novo distrito de entretenimento, esportes e artes na Arábia Saudita. Planejado em conjunto pelo Bjarke Ingels Group (BIG), o projeto ambicioso é chamado de ‘Qiddiya’ e está atualmente em construção a apenas 45 quilômetros de Riyadh, capital do país.

O projeto para a “cidade” oferece aos visitantes uma variedade de atrações, incluindo um parque temático e um potencial circuito de automobilismo de fórmula 1. O local de 334 quilômetros quadrados prevê o desenvolvimento cobrindo apenas 30% das terras, deixando a maior parte do local para conservação natural.

Os planos foram revelados pela empresa de investimento BIG, que espera que o projeto Qiddiya se torne a capital árabe de entretenimento, esportes e artes do país. Também se espera que o esquema gere milhares de novos empregos em uma ampla gama de setores.

O projeto da BIG respeita a paisagem natural da região, criando uma série de rotas orientadas para pedestres e bicicletas que atravessam o desenvolvimento. Para conferir mais detalhes, consulte o site oficial do projeto. Vale o Clique!




Via Zupi 




sábado, 11 de julho de 2020

YouTuber constrói e lança avião gigante de Papel do topo de uma montanha





Quem já jogou um pequeno avião de papel na sala de aula se perguntou como seria se pudéssemos construir um enorme. Bem, você não precisa mais se perguntar, porque esse YouTuber foi em frente e fez exatamente isso.

Nick Uhas construiu um avião gigante de papel, mas o fez seguindo algumas diretrizes bastante rígidas. “Vi um vídeo no TikTok de um enorme avião de papel e achei incrível, então fui ao YouTube e vi alguns outros vídeos de pessoas fazendo esses gigantes aviões de papel. A única coisa que notei, no entanto, é que todos os os aviões tinham asas planas e não tinham formas aerodinâmicas nas asas”, escreveu Uhas em sua descrição de vídeo.

“Embora as asas planas de fato criem sustentação, a força que mantém o avião no ar, com asas mais em formato de aerofólio, é muito mais ideal para aumentar a distância de planeio (que é o que procuramos). Foi colocado em prática muitos estudos da física para criar o formato perfeito da asa, mas hoje eu queria tentar redesenhar o gigantesco “avião de papel” com um pouco de aerofólio e ver como ele se comporta quando lançado de uma montanha!”

Vale o Clique!

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Série fotográfica traz uma reflexão sobre contrastes e realidades sociais

O fotógrafo Uğur Gallen nasceu e vive na Turquia. Durante toda sua vida viu a Síria, seu país vizinho, ser devastada por causa da guerra civil e o impacto disso na vida de milhões de pessoas, destruindo sonhos e famílias. Incomodado com a desigualdade social e o contraste entre as tão diferentes e opostas realidades de vida entre cidadãos que moram tão próximos, ele se propôs a um trabalho incrível e muito reflexivo sobre a vida em "mundos opostos" nessa desigualdade social.

Uğur faz montagens para criar uma série fotográfica impactante para evidenciar esse contraste. Um trabalho muito forte que nos leva a refletir sobre a condição humana, sobre a gratidão e generosidade. Vale o Clique!



Editor: 
Altillierme Carlo



quarta-feira, 8 de julho de 2020

A Diversidade dos Ruivos, por Michelle Marshall

Apenas um por cento da população mundial é formada por ruivos. A maioria é branca, com a pele pálida e de ascendência celta-germânica, mas existem milhões de tons de pele, sardas, e tons e texturas de cabelo diferentes.

A fotógrafa francesa Michelle Marshall, que reside em Londres, explora a diversidade dos ruivos em sua série de retratos chamada MC1R, que é o nome do gene “receptor da melanocortina 1”, que origina o cabelo ruivo.

A ideia de Marshall era documentar as diferentes manifestações de sardas, desde que conheceu uma garotinha mestiça, toda sardenta. A fotógrafa decidiu se concentrar nos incidentes da variante do gene MC1R entre os afro-caribenhos, especialmente descendentes de negros.

“A maioria de nós vê os ruivos como indivíduos caucasianos brancos, potencialmente de ascendência celta”, disse Marshall ao Huffington Post. “Enquanto lutamos com questões de imigração, discriminação e preconceito racial, a Mãe Natureza, por sua vez, segue seu próprio curso, abraçando a pluralidade da sociedade e mudando nossas percepções sobre origens, etnia e identidade.”

Para conhecer mais do trabalho com retratos de Michelle Marshall, Vale o Clique! 










Via zupi