


Com apoio dessa metodologia, foi formada uma rede de colaboradores, nas 27 capitais, que saíram às ruas entre os meses de abril e julho para fazer o levantamento das proximidades de locais com grande circulação de pessoas a pé, como hospitais, escolas, mercados, terminais de transportes, edifícios da administração pública, praças e parques, entre outros espaços.
Os avaliadores visitaram, fotografaram, tomaram medições, e atribuíram notas de zero a dez para cada um dos 13 itens considerados na pesquisa: regularidade do piso, largura da calçada, inclinação transversal da calçada, existência de barreiras e obstáculos, condições de rampas de acessibilidade, faixas de pedestres, semáforos de pedestres, mapas e placas de orientação, arborização e paisagismo, mobiliário urbano, poluição atmosférica, ruído urbano e segurança. Por fim, essas notas foram ponderadas e tabuladas para a geração de dados sobre cada cidade e de todo o Brasil.
Resultados
A média nacional, entre todas as 27 capitais e considerando todos os itens avaliados, ficou em 5,71, uma média baixa, já que os critérios do estudo estabeleciam que o mínimo aceitável seria a nota 8, numa escala de zero a dez.
O mais grave é que todos os 835 locais avaliados estão sob responsabilidade direta dos governos, em seus três níveis. Se os governantes não cumprem as leis e normas, como esperar que o morador zele por sua calçada?
Sobre o Mobilize Brasil
Criado em 2011, por Ricky Ribeiro, como um “portal brasileiro de conteúdo exclusivo sobre mobilidade urbana sustentável”, o Mobilize se tornou uma plataforma para a articulação de diversos atores que trabalham para a melhoria das condições de vida nas cidades. Seu objetivo é contribuir para a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade de vida nas cidades brasileiras, em quatro eixos: Prover conhecimento e conteúdo relevante, abrangente e de diversas formas sobre mobilidade urbana sustentável; Fomentar o debate público sobre a temática; Disseminar uma cultura cidadã participativa em prol da melhoria da qualidade de vida nas cidades; Pressionar governos para implantarem políticas públicas efetivas de mobilidade urbana sustentável.
Via ArchDaily
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