terça-feira, 30 de abril de 2019

Inscrições abertas para o 12º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura

Fábrica de Ideias e Inovação é o tema que deve ser trabalhado pelos participantes da 12º edição do Concurso para Estudantes de Arquitetura, projeto promovido pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) no Brasil. As equipes interessadas devem se inscrever entre os dias 04 de fevereiro e 25 de julho, tendo no mínimo dois e no máximo quatro alunos. O grupo deve ser orientado por um professor da mesma universidade, podendo contar ainda com um coorientador.

Os estudantes devem desenvolver um projeto de um centro de desenvolvimento de ideias que acolha pesquisadores, empreendedores e acadêmicos. O local precisa ter a infraestrutura necessária para abrigar laboratórios e oficinas para que todos os envolvidos possam desenvolver projetos inovadores, contando ainda com as qualificações necessárias para atração de investimento e promoção de projetos locais. O projeto deve ser concebido, pensado e estruturado em aço, considerando as inúmeras possibilidades desse sistema construtivo, dentro das bases técnicas especificadas pelo regulamento do Concurso.

O prêmio para o primeiro lugar será de R$ 8 mil distribuídos entre os alunos responsáveis pelo projeto vencedor e o professor orientador, que receberão ainda diversas publicações sobre construção em aço, assinatura da revista Arquitetura & Aço e vouchers para cursos online oferecidos pela entidade que representa o setor da construção industrializada em aço. O resultado será anunciado no site do CBCA em 04 de setembro.

O Concurso do CBCA - que em 2018 teve 333 equipes de 180 universidades inscritas, com representantes de 24 estados brasileiros - já é considerado o mais importante concurso para estudantes de arquitetura do Brasil. A competição é a etapa nacional do Concurso Alacero de Diseño en Acero para Estudiantes de Arquitectura, organizado pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero).

Dois representantes da equipe vencedora viajarão para Buenos Aires, Argentina, onde representarão o País na fase internacional da competição, concorrendo com equipes argentinas, chilenas, colombianas - entre outras - pelos prêmios US$ 6.000 (1º colocado), US$ 3.000 (2º colocado) e US$ 1.000 (3º colocado).

Participar do Concurso para Estudantes de Arquitetura do CBCA é uma oportunidade para alunos e professores desenvolverem seus potenciais criativos através de projetos utilizando o aço como o principal componente de sistemas construtivos.

Para mais informações sobre a competição, Vale o Clique!

Via ArchDaily

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Maior parque solar do mundo será construído em Piauí no Brasil

Será no Brasil que irá nascer o maior parque solar do mundo! Este parque solar irá nascer através da maior empresa privada do setor energético brasileiro.

A ENEL Green Power tem em carteira vários projetos de produção e exploração de energias renováveis na região de Piauí, e nos municípios de São Gonçalo do Gurguéia e Lagoa do Barro! O investimento que irá levar a empresa para a dianteira das energias renováveis solares é de 1 bilhão de reais!

Lucile Moura, atual assessora dos assuntos estratégicos do Governo brasileiro, diz que a empresa já tem luz verde para avançar, através da licença ambiental, bem como da licença de instalação, bem como local onde irá ser instalada a maior parque solar mundial!

Maior parque solar do mundo – Piauí no Brasil
Este parque solar irá conseguir gerar 476mW de energia. Mas não provem de apenas um local, serão no total 9 subestações de geração de energia. Isto porque a empresa tem uma política de expansão de parques solares em que aproveitam o leilão de energia para expandir a capacidade de geração de eletricidade e consequentemente vender para o mercado.

Assim, no Piauí irão ampliar essa capacidade de geração para 878MW, sendo que 476MW serão para dar resposta ao que foi contratado no leilão de energia e os restantes 402MW serão para vender.

Têm como objetivo produzir mais de 1,3GW de energia através de vários Projetos de Geração de Energia Renovável nas duas cidades, com um investimento total de cerca de 1 bilião de reais.

Lucile afirma que “São Gonçalo do Gurgéia terá assim o maior parque solar do mundo”. Só em São Gonçalo teremos 13 locais de produção de energia, em que 9 são para o contrato decorrente do leilão de energia, que tem data e prazo para entrega, e os restantes 4 serão para comercialização!

Assim e somados os 13 locais que irão gerar eletricidade a partir da energia solar teremos uma produção total de energia de 878MW!

Enel Green Power
A Enel Green Power é uma subsidiária do Grupo ENEL e detém no Brasil uma capacidade instalada de mais de 2,9GW de energia. Potência toda proveniente de fontes renováveis.

Esses 2,9GW subdividem-se a partir das várias fontes de energias renováveis:

842MW provenientes da Energia Eólica
820MW provenientes da Energia Solar Fotovoltaica
1269MW provenientes da Energia Hídrica
Nos próximos anos conta somar mais 1GW a essa capacidade instalada, pois tem vários projetos em execução. Projetos que provieram do leilão de energia de 2017, e quando estiveram finalizados passará a contar com 3,9GW de energia instalada!

Via Portal Energia

domingo, 28 de abril de 2019

Israel lança a maior torre de energia solar do mundo: 240 metros de altura

A usina solar e térmica de Ashalim, no deserto de Negev, em Israel, está em operação. A moderna instalação está equipada com mais de 50.000 heliostatos ou espelhos controlados por computador que pode acompanhar o sol em duas dimensões e refletem a luz solar numa caldeira colocada no topo de uma torre que mede 240 m (787,4 pés). Isso é mais alto do que alguns dos arranha-céus mais altos do mundo e, de longe, a mais alta torre solar já construída.

Como funciona? Todas essas dezenas de milhares de espelhos estão conectadas a um sistema de rastreamento operado por computador para que todos se movam precisamente com a órbita da Terra ao redor do sol durante todo o dia e direcione o calor da luz solar para um lugar na caldeira no topo da torre dentro de 0,0015499969 de uma polegada. A água superaquecida na caldeira produz vapor superaquecido, que é então transportado através de tubos com pressão suficiente para girar um gerador de turbina a vapor em velocidades astronômicas necessárias para produzir eletricidade. O gerador solar pode gerar 300 megawatts de eletricidade limpa todos os dias, ou o suficiente para alimentar cerca de 150 mil residências.

Outra característica do projeto Ashalim é o uso de tecnologia solar térmica que pode armazenar energia para uso noturno, a fim de fornecer uma saída de eletricidade consistente e confiável. Este é um dos maiores projetos de energia renovável do mundo. A instalação cobre uma área de mais de 2 quilômetros quadrados.

O clima de Israel é ideal para a energia solar, especialmente no Negev, que desfruta de mais de 300 dias de sol por ano.

Via Engenharia É

sábado, 27 de abril de 2019

Série de fotos feitas com drone mostra Barcelona do alto

Observar a cidade do alto nos dá a oportunidade de enxergar o mesmo lugar de uma maneira nova. Barcelona, por exemplo, pode ser muito mais geométrica do que se imagina. A prova está em Barcelona from above, série de fotografias de autoria do fotógrafo Márton Mogyorósy, de Budapeste.

Ele usou um drone para capturar cenas da cidade vista de cima, oferecendo uma apreciação detalhada da arquitetura urbana e do litoral. Do clássico Walden 7, construído em 1975 por Ricardo Bofill, ao inconfundível bairro do Eixample, concebido por Ildefons Cerdà, a coletânea destaca as cores vibrantes e as diversas geometrias que compõem o tecido urbano de Barcelona.

Ao lançar mão da fotografia aérea, o fotógrafo revela perfeitamente essa arquitetura, mostrando aos espectadores os detalhes da cidade. “Subindo alto no céu, este instrumento oferece uma perspectiva única do mundo, abrindo uma nova maneira de olhar para qualquer ambiente”, escreve o fotógrafo em seu site.











Via Casa Vogue 


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Rozana Montiel é premiada com o Global Award for Sustainable Architecture 2019

A arquiteta mexicana Rozana Montiel venceu o Global Award for Sustainable Architecture 2019, juntamente com Werner Sobek, Ersen Gürsel, Ammar Khammash e Jorge Lobos. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 13 de maio deste ano em Paris, França.

O prêmio foi criado pela arquiteta e acadêmica Jana Revedin em 2006 e reconhece anualmente cinco profissionais da arquitetura que contribuíram para um desenvolvimento mais justo e sustentável, oferecendo abordagens inovadoras e participativas para atender às necessidades das sociedades.

Dentro desta linha, o trabalho mais recente do escritório de Rozana Montiel se concentra na mesma participação social que tem sido reconhecida por vários prêmios nacionais e internacionais. Diz a arquiteta:

Nossos projetos propõem espaços para uma gestão social resiliente; a ocorrência desses espaços pode ser o resultado de um "estar junto" ou não. O que importa em uma proposta arquitetônica que pretende criar lugares é oferecer espaços para o livre gerenciamento, produzir horizontes de interação que permitam aos participantes negociar abertamente seus próprios limites naquele espaço comum. A ativação do espaço público torna mais fácil para um grupo reconhecer o que eles "são juntos" e o que não são, construir a comunidade fornecendo fóruns para a discussão aberta dos problemas existentes. O bem de uma comunidade pode ou não depender de "estar juntos", mas o ponto de partida para o diálogo é sempre um espaço em comum.

Via ArchDaily

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Arranha-céu mais alto da Europa Ocidental será construído em vila rural da Dinamarca

Um novo arranha-céu está prestes a mudar a paisagem de Brande, cidade na zona rural da Dinamarca. O projeto, executado pelo escritório Dorte Mandrup, ficará localizado bem no meio de um vilarejo com aproximadamente sete mil habitantes e será a sede da empresa Bestseller, uma das principais do país.

A escolha do local não foi à toa: a cidade é a terra natal de Anders Holch Povlsen, um dos empresários mais ricos da Dinamarca e dono da Bestseller. Com mais de 300 metros de altura, o arranha-céu ainda terá lojas, escritórios e um hotel distribuídos entre os 45 andares da construção.

Para efeitos de comparação, o arranha-céu terá aproximadamente a mesma altura da Torre Eiffel, em Paris. "Será um marco que colocará Brande no mapa", comemorou Anders.

O projeto acaba de ser aprovado pela prefeitura de Brande e tem inauguração prevista para 2023. As obras terão início ainda esse ano. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Casa Vogue

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Eduardo Souto de Moura é reconhecido com Prêmio Memorial Arnold W. Brunner 2019

O arquiteto português Eduardo Souto de Moura foi reconhecido esta semana com o Prêmio Memorial Arnold W. Brunner 2019, premiação concedida anualmente pela Academia Americana de Artes e Letras a uma arquiteta ou arquiteto de qualquer nacionalidade que tenha realizado contribuições significativas à "arquitetura enquanto uma arte".

Escolhido dentre 33 concorrentes, Souto de Moura foi elogiado pela "qualidade atemporal e profundamente humanista" da sua obra, que apresenta um "[sentimento] de inevitabilidade" e é marcada por um "distinto sentido de materialidade", disse a arquiteta Annabelle Selldorf, presidente do júri, composto por Henry N. Cobb, Kenneth Frampton, Steven Holl, Thom Mayne, Laurie Olin, James Polshek, Billie Tsien, e Tod Williams.

Da extensa obra de Souto de Moura, a Academia destacou os projetos para o Estádio Municipal de Braga (2003), a Torre Burgo, no Porto (2007), e a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais (2009).

A Academia concedeu também o Prêmio Artes e Letras a outros profissionais da arquitetura, entre eles Hernan Diaz Alonso, diretor do Instituto de Arquitetura do Sul da Califórnia (Sci-Arc), Mario Gooden e Mabel O. Wilson, co-diretores do Global Africa Lab na Escola de Arquitectura da Universidade Columbia, Eric Höweler Meejin Yoon, do escritório Höweler + Yoon, e Anne Rieselbach, diretora do programa Architectural League of New York.

Entre os profissionais já reconhecidos com o Prêmio Memorial Arnold W. Brunner estão Phyllis Lambert, Sheila O'Donnell e John Tuomey, Alberto Campo Baeza, Kathryn Gustafson, Diébédo Francis Kéré e Smiljan Radić. O prêmio de 2019 será entregue em uma cerimônia oficial que acontecerá em Nova Iorque em maio deste ano.

Via ArchDaily

terça-feira, 23 de abril de 2019

França anuncia concurso para redesenhar o pináculo de Notre-Dame

O primeiro-ministro da França anunciou um concurso internacional de arquitetura para redesenhar o pináculo e cobertura da Catedral de Notre-Dame, destruídos pelo incêndio desta semana. O primeiro-ministro Édouard Philippe fez o anúncio após uma reunião especial marcada pelo presidente francês Emmanuel Macron sobre a reconstrução da catedral. Philippe disse que o concurso oferecerá à catedral "uma torre adequada às técnicas e desafios do nosso tempo".

O presidente Macron prometeu ao país na noite de terça-feira que a Notre-Dame seria reconstruída - e seria “mais bonita do que antes” - dentro de cinco anos. Notre Dame foi originalmente construída em um período de quase 200 anos, começando em meados do século XII, mas o pináculo de 90 metros só foi adicionado em meados do século XIX, durante um grande projeto de restauração concluído pelo arquiteto Eugène Viollet-le-Duc. "O concurso internacional nos permitirá questionar se devemos recriar a torre como foi concebida por Viollet-le-Duc", disse Philippe a repórteres após uma reunião de gabinete dedicada ao incêndio. “Ou, como é frequentemente o caso na evolução do patrimônio, se devemos dar à Notre-Dame uma nova torre. Este é obviamente um enorme desafio, uma responsabilidade histórica.”

O incêndio em Paris nesta semana destruiu a cobertura de Notre-Dame, levando com ela o pináculo de 90 metros de altura. Um porta-voz do serviço de bombeiros disse que não há perigo imediato de que a estrutura principal desmorone. Mas ainda não foi considerada segura o suficiente para os investigadores entrarem e começarem a examinar a fonte do incêndio, informou o gabinete do promotor. A atenção também se voltará para a recuperação e avaliação de obras de arte preciosas dentro da catedral. Acredita-se que grandes pinturas dentro da catedral tenham sofrido danos causados por fumaça, embora estejam praticamente intactas, segundo informou o The Guardian.

Stéphane Bern, representante cultural do governo, disse que quase um bilhão de dólares já foram levantados para a restauração até agora, com colaboradores como a Apple, o grupo energético Total e magnatas franceses proprietários de marcas como L'Oréal, Chanel, Dior e Louis Vuitton. Muitos particulares na França e em todo o mundo também doaram.

Via ArchDaily

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Inscrições abertas para o 6º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel

As inscrições para o 6º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel iniciaram (05/04), tendo categorias voltadas para profissionais e estudantes. O objetivo do edital é mapear a produção arquitetônica contemporânea, destacando projetos significativos que levem em conta o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva.

A categoria voltada para estudantes possui o tema “Revitalização, Requalificação, Renovação”. Podem participar universitários regularmente matriculados em cursos de arquitetura de nível superior, reconhecidos ou autorizados pelo MEC, brasileiros ou estrangeiros residentes no país há pelo menos dois anos. Serão selecionados até três projetos, que farão parte de exposição no Instituto Tomie Ohtake no ano de 2019, além de serem publicados no catálogo do Prêmio. Um estudante dentre os selecionados será premiado com um estágio em escritório de arquitetura.

Já a categoria voltada para os profissionais se dirige a escritórios e coletivos de arquitetura, arquitetos brasileiros ou estrangeiros residentes no país há pelo menos dois anos a contar da data da inscrição do projeto. Serão selecionadas até dez obras que também farão parte da exposição e serão publicadas no catálogo do Prêmio. Três projetos dentre os selecionados ganharão viagens internacionais para destinos com interesse arquitetônico.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no site do Prêmio até o dia 09 de maio.

Sobre o Prêmio
O Prêmio busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os projetos finalistas participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, registrada em catálogo, e os vencedores, anunciados na inauguração da mostra, são contemplados com viagens internacionais e estágio em escritório de arquitetura. A partir da sexta edição foi introduzida a categoria estudantes. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via CAU-BR

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Conheça 7 Propostas rejeitadas para a Ópera de Sydney

A mais icônica obra de Jørn Utzon e um das obras de arquitetura mais facilmente reconhecidas do mundo todo, a Opera House de Sidney foi construída depois que o arquiteto dinamarquês venceu o concurso realizado em 1956, o qual atraiu mais de 200 participantes. Desde a sua inauguração em 1973, o edifício fez com que todo o mundo voltasse seus olhos para a emergente potência chamada Austrália. Mais recentemente, no ano passado, a Ópera de Sidney passou a ser completamente neutra em emissões de carbono.

A história por trás da Ópera House de Sidney é tão interessante quanto a própria obra de arquitetura. Em 1956, o governo de Nova Gales do Sul convocou um concurso internacional aberto para o projeto da Ópera House, um espaço capaz de receber óperas e orquestras sinfônicas, tudo na esperança de transformar a cidade de Sidney em uma importante capital cultural do mundo moderno. Como todos sabem, arquiteto dinamarquês Jørn Utzon foi o grande vencedor da competição, ainda que seu projeto fosse feito de apenas alguns esboços até certo ponto, intrigantes.

Mas o que podemos dizer das outras 221 propostas? Em um esforço especulativo sobre o que poderia ter se tornado o principal marco da cidade de Sidney, a Budget Direct Australia firmou uma parceria com o NeoMam Studios para dar vida a sete propostas que bateram na trave no concurso para a Ópera House de Sidney. Abaixo, republicamos estes projetos acompanhados de uma breve descrição do Budget Direct. Para ler o artigo na íntegra, acesse o site da Budget Direct aqui.

Esta é uma parceria que já nos rendeu matérias com boas repercussões anteriormente, a NeoMam, recentemente, nos brindou com imagens impressionantes de como o Central Park de Nova Iorque seria se outro projeto tivesse sido escolhido 160 anos atrás, ou como a volta à vida de seis castelos britânicos em ruínas.

1. Philadelphia Collaborative Group
Budget Direct: O projeto que ficou em segundo lugar no concurso tinha forma de submarino e foi criado por uma equipe improvisada de sete arquitetos da Filadélfia. Assim como o projeto vencedor de Utzon, a estrutura foi inspirada em formas marinhas e conchas, tudo concebido segundo as mais avançadas técnicas para o uso do concreto.


2. Paul Boissevain & Barbara Osmond
Budget Direct: Pelo que se sabe, o júri ficou bastante impressionado com a escala humana desta proposta. As suas proporções cúbicas e a ênfase no espaço da praça inclinada para pedestres nos faz lembrar imediatamente do projeto da Ópera de Oslo, na Noruega, construído cinquenta anos depois deste projeto visionário concebido por Boissevain e Osmond.



3. Sir Eugene Goossens
Budget Direct: Goossens, era o maestro da Orquestra Sinfônica de Sidney, e também foi diretor do Conservatório de Música de Nova Gales do Sul além de uma das principais vozes na demanda por uma nova casa de ópera para a cidade de Sidney.




4. Peter Kollar & Balthazar Korab
Budget Direct: Kollar e Korab eram refugiados do regime comunista na Hungria. A sua participação rendeu a sua mais alta classificação em um concurso público de arquitetura na Austrália. Os juri ressaltou a alta "habilidade e inventividade projetiva" da dupla húngara.




5. S.W. Milburn and Partners
Budget Direct: A proposta de Milburn e Dow é caracterizada por um passeio inclinado sob a laje do edifício além de um enorme heliponto no telhado, presumivelmente caso o maestro estivesse atrasado para a apresentação.






6. Vine and Vine
Budget Direct: A proposta da dupla Vine and Vine era composta por dois auditórios independentes, separados por um restaurante. Como muitos de seus concorrentes, os britânicos previam uma série de espaços ao ar livre - mas neste caso específico, com uma praça rebaixada à beira rio.






7. Kelly and Gruzen
Budget Direct: Esta proposta muito se parece com aquela apresentada por Vine and Vine, também contando com praças rebaixadas. Mas além disso, também há um certo toque monumental à Las Vegas nesta proposta criada pela dupla americana Kelly and Gruzen.


Via ArchDaily







quarta-feira, 17 de abril de 2019

Hotel temático de Game of Thrones é inaugurado na Finlândia

Aqueles fãs de Game of Thrones têm mais uma chance de matar a saudade enquanto a nova – e última – temporada não estreia. Um hotel temático do programa, o Lapland Hotels SnowVillage, está de portas abertas na Finlândia por tempo limitado, até o dia 21 de abril deste ano, 2019.

O lugar escolhido foi a Lapônia, distrito de Kittilä, a uma hora e meia de avião de Helsinki, capital da Finlândia.

O hotel, desenvolvido em parceria com a HBO Nordic, é feito todo de gelo e está repleto de símbolos da franquia. Foram necessários 20 milhões de quilos de neve, 400 mil quilos de gelo e cinco semanas de trabalho para que o lugar fosse construído. Na decoração, esculturas de gelo de elementos importantes do universo criado por George R. R. Martin, como o Trono de Ferro, o Rei da Noite, os dragões e os lobos selvagens faz-se presente.

De acordo com a HBO Nordic, são 24 quartos no total, cada um com um tema. O visitante poderá escolher a unidade de acordo com o personagem, momento ou elemento favorito da série. A temperatura dos quartos ficam em torno de 5ºC negativos e até a cama é feita de gelo. Mas ninguém vira picolé não! O hotel disponibiliza sacos de dormir aquecidos e chá quentinho para espantar o frio. As diárias custam a partir de €320.

Via Engenharia É

terça-feira, 16 de abril de 2019

Arranha-céu em forma de tulipa pode virar próximo ponto turístico de Londres

Um edifício com toques futuristas e formato de tulipa pode ser o novo arranha-céu de Londres em um projeto criado pelo escritório de arquitetura Foster + Partners e financiado pelo Grupo J. Safra.

Nomeado The Tulip, o projeto foi apresentado ao City of London Corporation – responsável pela administração do centro financeiro da capital britânica - na última semana. Caso seja aprovado, o plano deve sair do papel em 2020 e as obras devem ser finalizadas em 2025.

Segundo o escritório, o edifício de 305 metros de altura seria construído ao lado do The Gherkin, outro arranha-céu, e abrigaria espaços culturais.

Uma das principais atividades seria uma instalação de ensino, com 20 000 vagas gratuitas por ano, para as crianças das escolas públicas de Londres.

Além disso, o prédio teria galerias de observação com pontes suspensas, escorregadores de vidro internos e passeios na fachada. Nas fotos, essas estruturas lembram orvalhos.

Complementando a experiência, o grupo planeja um sky bar e restaurantes com vistas de 360 graus da cidade.

Via Casa Vogue 



segunda-feira, 15 de abril de 2019

Arábia Saudita e Dubai investem pesadamente em um futuro movido a energia solar

Arábia Saudita e Dubai estão construindo avançados sistemas de energia solar que eles esperam que sejam uma parte importante da mudança dos dois países para diversificar seu setor de energia na próxima década.

De acordo com um novo relatório da Arab News, a Arábia Saudita está investindo pesadamente em um novo plano de energia solar que espera que ajude a transição para longe da dependência excessiva do petróleo nas próximas décadas.

A peça central deste plano é a energia solar concentrada (CSP), uma tecnologia de energia solar que ganhou muita tração ao longo dos últimos anos sem muita pressão quanto as tecnologias de energia solar mais conhecidas, como as células fotovoltaicas (PV).

A principal diferença é que, em vez de usar os fótons da luz solar e convertê-los em corrente contínua, como os painéis fotovoltaicos, os sistemas CSP usam o calor gerado pela luz solar para converter água em vapor, que é usado para girar uma turbina e gerar eletricidade.

Em um sistema CSP, a luz do sol é refletida de uma série de espelhos inclinados de modo a refletir a luz solar até um receptor no topo de uma torre. Dentro do receptor, um circuito de água é canalizado a partir de baixo e é convertido em vapor. Este vapor é então usado para alimentar uma turbina, condensado de volta para a água e alimentado de volta para a torre para iniciar o processo novamente.

“É uma tecnologia completamente diferente [do PV] porque você tem que fazer uma troca de calor e (usar) turbinas a vapor, um processo que a torna mais cara que a energia solar fotovoltaica”, disse Abdulhameed Al-Muhaidib, diretor de gestão de ativos da Arábia Saudita. Potência ACWA .

“O principal benefício é o armazenamento, porque você pode armazenar calor, enquanto em painéis você não pode e as baterias de lítio ainda são caras.”

Em Dubai está em construção uma torre solar de 260 metros e espera-se que forneça 320.000 residentes com energia gerada de um recurso renovável 24 horas por dia, evitando 1,6 milhão de toneladas de emissões de carbono anualmente. Quando o projeto estiver concluído, espera-se reduzir as emissões de carbono em mais de 6,5 milhões de toneladas por ano.

“O parque solar produzirá 5.000 MW até 2030”, disse Saeed Al-Tayer, diretor executivo centro de Eletricidade e Água de Dubai. “O projeto cobrirá uma área de 44 quilômetros quadrados e alcançará vários recordes mundiais, incluindo o mundo menor custo de energia de CSP, a torre solar mais alta do mundo, e a maior capacidade de armazenamento térmico que permite a disponibilidade de energia 24 horas por dia.”

Via Engenharia É

domingo, 14 de abril de 2019

Guia completo para construção com madeira

O Conselho Americano da Madeira ( American Wood Council – AWC) acabou de disponibilizar gratuitamente a sua mais recente coleção de Guias Para Construção com Madeira em Zonas de Ventos Fortes. São 11 guias dirigidos a Engenheiros Civis e Arquitetos, que abordam diferentes aspetos da construção de estruturas de madeira, com base no disposto no Manual de Construção de Estruturas de Madeira (WFCM) do AWC.

De acordo com o Conselho, a coleção tem como objetivos principais a promoção das boas práticas dessa modalidade de construção e o dimensionamento seguro e sustentável, que assegure a integridade estrutural de edifícios em zonas propensas a ventos de elevada magnitude.

Os 11 manuais estão organizados por classe de exposição e velocidade do vento, com valores compreendidos entre as 185 km/h e 257 km/h, porém está em MPH, 115 MPH e 160 MPH, respectivamente.

Embora os guias tenham sido compilados para o público norte-americano, eles possuem  importantes indicações, de âmbito universal, no que diz respeito às boas práticas construtivas de edifícios residenciais em madeira.

Para downloads dos Manuais, Vale o Clique!

Via Engenharia É

sábado, 13 de abril de 2019

Projetos contemporâneos se rendem às antigas técnicas de bioconstrução

O termo bioconstrução já foi associado a casas rústicas, erguidas pelos proprietários com as próprias mãos. Hoje, o conceito se distanciou dessa ideia romântica.

Escritórios especializados em bioconstruções assinam projetos de linhas contemporâneas, que em nada lembram choupanas na floresta.

"Ainda pensam que bioconstruções parecem casas de hobbits. Não necessariamente", diz a arquiteta Patricia Campiol, 34, do escritório Baixo Impacto, com unidades em Florianópolis (SC) e Campinas, no interior de São Paulo.

Os métodos de construção não são novidade. Processos antigos, como paredes feitas de terra, têm se mostrado soluções baratas e eficientes.

O pau a pique, muito usado no Brasil Colônia, e tijolos de adobe, moldados artesanalmente, agora aparecem em projetos ao lado de técnicas recentes, como o hiperadobe, em que o barro é ensacado, compactado e empilhado.

A lista de vantagens proporcionadas pela parede de terra é vasta, segundo especialistas.

"As paredes respiram e regulam a temperatura, dispensando ar-condicionado, e absorvem até 80% da umidade, o que evita o mofo", explica o bioconstrutor Marc van Lengen, 56, do Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bioarquitetura Tibá, em Bom Jardim (RJ).

A resistência da parede de terra é parecida com a de alvenaria, diz o arquiteto e urbanista Flávio Duarte, 36. Fundador do escritório Biohabitate, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), ele se baseia em estudos realizados em outros países, como Estados Unidos e Espanha, e em testes que ele conduz.

"Em laboratório, alcançamos resistência para executar paredes estruturais de terra ensacada em casas de até três pavimentos", afirma.

Os acabamentos também são naturais e produzidos a partir da terra. O reboco, por exemplo, pode ter aparência irregular, mais rústica, ou ser afinado com a adição de polvilho. "A parede fica lisa como uma cerâmica", diz a arquiteta Nilce Pinho, 49, do escritório paulistano Gera Brasil.

As tintas à base de terra já permitem novas cores. "Além dos tons terrosos, é possível produzir tinta natural branca a partir da terra argilosa tabatinga e usar colorizantes vegetais, como a beterraba."

Nilce está em fase final de construção da própria casa, em Piracaia, no interior de São Paulo. Ela e os sócios Karen Ueda, 45, e Antônio Carlos Vissotto Jr, 45, lançaram mão de uma série de técnicas sustentáveis. Pelo projeto, o trio acaba de receber o prêmio Saint-Gobain de Arquitetura Sustentável.

Um dos destaques é o telhado, com estrutura curva de bambu. As hastes foram envergadas e receberam tratamento de borato de sódio, que protege contra cupins.

Sobre o bambu, duas chapas de compensado OSB e uma camada de manta aluminizada servem de base para as telhas do tipo shingle, escolhidas em função da leveza. "A estrutura de bambu não tem apoio de alvenaria e não suportaria o peso das telhas cerâmicas."

Segundo Flávio Duarte, as bioconstruções deixaram de ser uma demanda de tribos alternativas. Ele conta que já ergueu casas ecológicas para todo tipo de gente, tanto em comunidades rurais quanto em condomínios de luxo.

Uma das dúvidas frequentes de sua clientela diz respeito ao custo: bioconstrução é mais cara ou mais barata?

Segundo Duarte, sai elas por elas: os materiais custam cerca de 30% menos, mas gasta-se mais com a mão de obra.

"Operários não estão acostumados com o serviço. É preciso contratar especialistas que gerenciem a obra e capacitem a equipe", diz.

A maior economia é percebida quando o imóvel está em uso. A casa de Nilce Pinho ganhou um biodigestor que trata o esgoto e transforma os resíduos em biogás para a cozinha. Ela também investiu em cisterna para captação de água de chuva, que será destinada aos dois banheiros.

"A descarga é responsável por 33% do consumo de água em uma residência, gasto que vamos eliminar."

DO QUE É FEITA UMA CASA ECOLÓGICA
Paredes
São erguidas usando a técnica hiperadobe, na qual o barro é acondicionado em sacos de fibra sintética, que são compactados e empilhados. Depois de seca, a parede recebe reboco e tinta naturais

Janelas
Vidros temperados com película reduzem em até 78% o calor transmitido pelo sol, dispensando o ar-condicionado

Telhado
A estrutura sob as telhas é feita de bambu ou madeira de reflorestamento

Água
Cisternas de captação de chuva alimentam a descarga do banheiro, reduzindo a conta em mais de 30%

Energia elétrica
Painéis solares conectados à rede enviam o excedente de energia à companhia, transformando-o em créditos

Esgoto
Um biodigestor faz o tratamento do esgoto e gera biogás para cozinha. O equipamento deve ser limpo a cada cinco anos, e os rejeitos viram adubo

Paisagismo
Espécies nativas, que exigem menos manutenção, são complementadas com recursos reaproveitados – pátios e escadas podem ser revestidos com garrafas e sobras de madeira da obra


Via Folha de São Paulo

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Feira abre o ano da construção com foco em inovação e sustentabilidade

Marco do início do calendário da construção brasileira, a Feicon Batimat (Feira Internacional da Construção Civil) 2019 começa na terça-feira (9) com mais de 700 expositores.

Por quatro dias, empresários, arquitetos, engenheiros e estudantes devem passar pelo São Paulo Expo para conferir novidades e oportunidades de negócios. O credenciamento para profissionais do setor é grátis. A organização espera 80 mil visitantes.

Esta 25ª edição traz o retorno de grandes empresas que não participavam havia alguns anos, afirma Mayra Nardy, gerente da Feicon Batimat.

Depois de cinco anos de ausência, a Amanco, marca de tubos e conexões hidráulicas, retorna com um estande próprio em que promoverá palestras sobre temas como tubulações para combate a incêndio.

"É uma oportunidade de networking para os profissionais, que trocam conhecimentos e descobrem os últimos lançamentos", diz Adriano Andrade, diretor comercial da Mexichem Brasil, empresa mexicana que detém a marca.

Lançar produtos é a motivação da Eucatex para voltar a expor depois de sete anos. "A feira é muito forte em relacionamento, não tanto para fechar negócios. Mas este ano temos vários lançamentos, é importante mostrar essas novidades", diz Argemiro Sanches, gerente de marketing das Tintas Eucatex, que vai apresentar uma tampa plástica para galões de tinta, mais fácil de abrir.

Para garantir a presença de grandes marcas, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, que promove a Feicon, busca afastar curiosos e atrair público cada vez mais qualificado. "Não temos mais visitação aos sábados e aumentamos para 18 anos a idade mínima na entrada", diz Nardy.

Ao longo de 27 anos, o setor de construção civil no Brasil mudou de forma considerável. "Aumento de produtividade e redução de impactos ambientais passaram a ser pilares da inovação", explica Diana Csillag, coordenadora do Centro de Inovação em Construção Sustentável da USP.

A Feicon acompanhou a tendência nos últimos anos, expondo produtos, como pneus que não furam e portas feitas a partir de embalagens plásticas recicladas, e técnicas, como a casa cerâmica, feita de alvenaria estrutural, modular e que não gera desperdício.

Neste ano a grande novidade é a Casa 24h, um modelo 100% industrializado que pode ser levantado em um dia.

A programação inclui tour guiado por produtos e soluções sustentáveis e mais uma edição do Archathon, o evento em que arquitetos, designers e engenheiros são desafiados a criar um projeto com as marcas parceiras da Feicon.

No pilar de conteúdo, há atividades como a Ilha ProAcústica, que promoverá debates sobre as inovações tecnológicas do setor, e estandes de empresas com programação voltada exclusivamente para palestras e talks.

É o caso da Suvinil, outra grande marca que também está de volta à Feicon e vai promover conversas sobre técnicas de efeitos, influência das cores no estilo de vida e desafios das mulheres no mercado da construção civil.

Com tantas opções na programação, o melhor jeito de organizar a visita é por meio do aplicativo da feira. Disponível para iOS e Android, permite acessar a lista de expositores, marcar os estandes que interessam, entrar em contato com empresas e até traçar uma rota na planta da feira.

Entre os representantes de empresas ligadas à construção civil, a expectativa para 2019 é comedida. "Não tenho dúvidas de que o mercado vai voltar a crescer, a questão é quando", afirma José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

"Há muitas externalidades que afetam o setor da construção civil, como as reformas tributária e da Previdência. Mas, se tudo der certo, a previsão é um crescimento de 2% até o final do ano", afirma Rodrigo Navarro, presidente da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção).

A última Feicon movimentou R$ 27 milhões nas rodadas de negócios. A organização espera desempenho similar nesta edição.


Feicon Batimat
De 09 a 12 de abril, das 10h às 20h, na São Paulo Expo, km 1,5, da rodovia dos Imigrantes, na Vila Água Funda. O evento é exclusivo para profissionais da área de construção civil. O credenciamento pode ser feito gratuitamente pela internet em qualquer um dos dias (https://www.feicon.com.br/Credenciamento ). No local, o ingresso custa R$ 55

Via Folha de São Paulo

quinta-feira, 11 de abril de 2019

90 mil mapas antigos em alta resolução para download

Os amantes de história e geografia ficarão impressionados com os incríveis mapas históricos do banco de dados David Rumsey Map Collection. A página conta com mais de 90 mil mapas e imagens que abrangem um período que vai do século XVI ao XXI e ilustram a América, Europa, Ásia, África, o Pacífico, o globo como um todo e também os corpos celestes.

O conteúdo do banco de dados pode servir de base para estudos nos campos da história, arte e cartografia e pode ser procurado por data, local, tema, autor e outras categorias. A resolução dos mapas e imagens da coleção é altíssima, oferecendo a quem acessa detalhes que são raramente encontrados nesse tipo de cartografia.

Explore a coleção de mapas e viagem no tempo com as cartografias antigas da David Rumsey Map Collection. Vale o Clique!

Via ArchDaily

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Série documental ‘A Cidade no Brasil’ investiga a formação urbana do país

“Uma criança na janela do avião consegue olhar para baixo e dizer: ‘Mamãe, olha, uma cidade!’. A cidade ela é facilmente identificável, o problema surge quando nos perguntamos o que é uma cidade?”. Assim começa a série documental A Cidade no Brasil, inspirada no livro homônimo de Antonio Risério, que abre o primeiro episódio com essa indagação. Dirigidos por Isa Grinspum Ferraz, os 10 episódios, todos disponíveis no streaming do SescTV, misturam história, filosofia e cultura para remontar a formação urbana do país. Entrevistas com especialistas e pensadores se intercalam poeticamente com cenas de filmes, videoclipes e novelas nacionais para fazer o espectador refletir nas diversas demandas político-sociais que uma dinâmica urbana tem.

No primeiro episódio, A cidade, além de Antonio Risério, os arquitetos Guilherme Wisnik, Renato Cymbalista, Marta Bogéa, Ermínia Maricato e o idealizador do Cooperifa, Sérgio Vaz, entre outros personagens, discorrem sobre os mais variados temas em torno da formação histórica e social de uma cidade. Temas como a colonização, a formação de favelas e a importância da cultura nos espaços públicos formam um corpo pensante muito rico em torno de algo que para quem não estuda o assunto, parece só pano de fundo para o cotidiano. “A cidade é o lugar físico e simbólico do encontro, da postulação como diferença da possibilidade de relação”, defende Guilherme Wisnik.

A partir dessa macro pensata coletiva sobre a cidade e suas características físicas, históricas e imateriais, a série se destrincha em temas mais específicos, como a influência da revolução agrícola no crescimento desordenado dos centros urbanos no Brasil (episódio 3) e a importância das culturas africanas na construção desses espaços (episódio 4). É engraçado perceber como um país colonizado teve muito de seu colonizador implantado por aqui, mas não na esfera urbana: o formato “cebola” da estética renascentista, com grandes centros concêntricos (pense no Arco do Triunfo em Paris ou na Londres e seus anéis geográficos), não foi implementado por aqui, por exemplo. No episódio um, o levantamento sobre a demora que uma pessoa leva para chegar e sair da Zona Sul de São Paulo para o Centro à trabalho se conecta com essa explicação. O que torna a série uma grande enciclopédia arquitetônica, urbanística e cultural para entender os movimentos que nos trouxeram até aqui.

Com a colonização, veio, infelizmente, a escravidão. O Brasil foi o país que teve o maior número de escravos no mundo e o último a abolir esse sistema desumano. E isso não fica e nem pode ficar de fora da nossa percepção diante das consequências desse momento na história do país. No episódio 4, A cidade africana, fica claro, por exemplo, como essa tardia abolição levou à formação de periferias e o agravamento da segregação social, um problema enfrentado até hoje e definido pela arquiteta e urbanista Ermínia Maricato como as ‘senzalas urbanas’ – leia Sobrados e Mucambos, de Gilberto Freyre. Antonio Risério alerta logo no começo dos 24 minutos o quanto a cultura africana está presente no dia a dia do brasileiro, menos pela estética urbana e arquitetônica. Discussão essa que reflete diretamente na diversidade, como alertou a arquiteta e escritora Joice Berth. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Casa Vogue

terça-feira, 9 de abril de 2019

Nova Iorque pretende construir aterros para combater o aumento do nível das marés

Considerando os mais recentes estudos e análises sobre os impactos do aquecimento global e do consequente aumento de nível das marés na cidade de Nova Iorque, o prefeito Bill de Blasio, anunciou um investimento de mais de US$ 10 bilhões para o desenvolvimento de projetos destinados a encontrar soluções para as previsíveis inundações da parte baixa de Manhattan. Em uma entrevista publicada recentemente pela New York Magazine, o prefeito de Blasio deu pistas sobre o ambicioso projeto de transformação da orla do Distrito Financeiro de Manhattan: a construção de infra-estruturas de controle de inundações no centro da grande maçã, avançando até 150 metros dentro do East River.

Referindo-se ao Estudo de Resiliência Climática da Baixa Manhattan, concebido em estreita colaboração com especialistas em mudanças climáticas e escritórios de arquitetura da cidade, o prefeito de Nova Iorque descreve o projeto como “um dos mais complexos desafios ambientais e de engenharia já empreendidos na cidade de Nova Iorque, algo que mais cedo ou mais tarde, irá alterar definitivamente as formas da nossa ilha como a conhecemos hoje.” O projeto de cifras exorbitantes é uma estratégia para resguardar a ilha de Manhattan pelo menos até o ano 2100.

O resultado dos estudos desenvolvidos até agora constatam que, até 2050, 37% das propriedades na Baixa Manhattan encontrar-se-ão exponencialmente ameaçadas por inundações e tempestades, este rico subiria até um 50% em 2100, quando acredita-se que, caso nenhuma medida seja tomada, 20% das ruas deverão estar completamente submersas. Para isso, dezenas de medidas paliativas devem ser levadas à cabo, construindo um sistema de resiliência na Baixa Manhattan, combatendo o avanço do nível das águas, a consequente elevação do lençol freático, os ciclos das marés, as tempestades, o aumento do índice pluviométrico e as ondas de calor extremo.

Quinhentos milhões de dólares serão dedicados a ampliação de áreas verdes permeáveis em toda a Baixa Manhattan, além de um sistema de barreiras removíveis que poderão ser utilizadas em situações de emergência. De forma mais ofensiva, ao longo do South Street Seaport e do Distrito Financeiro, no extremo leste de Lower Manhattan, as margens do rio serão deslocadas 150 metros para dentro do East River, criando uma nova área de domínio público, elevando o nível da rua para proteger a cidade das prováveis inundações.

A preocupação das autoridades com as consequências do aquecimento global na cidade agravou-se depois que furacão Sandy atingiu Nova Iorque em 2012, onde 17% das ruas da cidade ficaram completamente inundadas, causando mais de quarenta vítimas fatais. Os principais estudos realizados em 2018 apontam para a necessidade urgente de um plano de contenção e adaptação da cidade para os desafios ambientais do futuro próximo; novas infra-estruturas que protegem a cidade e principalmente a região da Baixa Manhattan pelo menos até o século XXII.

Começando agora nesta primavera de 2019, a Prefeitura estabelecerá um processo participativo envolvendo a comunidade local para discutir os resultados dos estudos realizados e para propor novas soluções de planejamento urbano. O projeto final deverá ser desenvolvido pelo Escritório de Recuperação e Resiliência criado pelo Prefeito em conjunto com a Corporação pelo Desenvolvimento Econômico da cidade de Nova Iorque.

Via ArchDaily

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Dominique Perrault projeta Vila Olímpica e Paraolímpica para os jogos de Paris 2024





O arquiteto francês Dominique Perrault revelou o novo plano diretor e imagens da vila olímpica e paraolímpica de Paris 2024. Localizada no distrito de Seine-Saint-Denis da cidade, a vila foi projetada para integrar-se ao tecido urbano existente ao longo das margens do rio Sena. Combinando habitação e escritórios com diversos programas, o projeto abrange mais de 119.000 metros quadrados em sua totalidade. Na conclusão dos jogos, a vila se tornará uma nova comunidade permanente em Paris.

A vila foi imaginada como uma cidade-jardim que inclui mais de 2.400 unidades habitacionais para atletas e será conectada tanto ao acesso de veículos quanto ao transporte público. O projeto foi formado por blocos abertos organizados em torno das vistas e da luz do dia, além de estarem orientados para o rio Sena. Apresenta-se uma série de vias que se espalham ao longo do projeto e são integradas à paisagem. Estas incluem caminhos, terraços e passeios através das habitações e ao longo da margem do rio.

Sua construção deve iniciar na primeira metade de 2020 com uma competição programada para outono de 2023. Após o término das Olimpíadas, o empreendimento habitacional tem como objetivo receber novos inquilinos a partir de 2025. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via ArchDaily


sexta-feira, 5 de abril de 2019

Casa pré-fabricada é construída com materiais recicláveis

Como construir uma casa ecológica no frio cortante de São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia? O Laboratório de Arquitetura Inteligente (ou simplesmente laboratório SA) mostrou que com poucos elementos é possível, criando assim a residência Flexse.

Uma minúscula casa, que mais parece uma cabine, a Flexse é o primeiro protótipo da empresa no ramo de “minúsculos alojamentos modulares” e é inspirada em uma tradicional casa de churrasco escandinava. A casa foi pré-fabricada em uma fábrica, montado no local e, o melhor, construída inteiramente com materiais ecológicos e 100% recicláveis.

Segundo o laboratório SA, a tarefa era construir uma casa eficiente para todas as estações e o projeto final atende a este requisito: durante o inverno ou em um clima frio, é aconchegante e confortável para cozinhar e relaxar por dentro, enquanto no verão o terraço aberto, transformando-a é um bom lugar para passar o tempo.

O mais interessante é que por sua característica de ser moldável, a Flexse não só é eficiente para diversos climas, como também para infinitas situações. Desta forma, ela pode ser transformar em uma sauna, casa de férias e, instalada dentro dos limites da cidade, pode ser um local agradável para uma cafeteria, loja ou até escritório.

Além das peças, a estrutura pode ser posicionada em diferentes tipos de fundações, como placa de concreto e pilares metálicos. Pode ainda ser posicionada nas áreas mais remotas. O módulo é personalizável por dentro e por fora, com vários tipos de materiais de acabamento disponíveis à escolha do cliente.

Via Ciclo Vivo

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Museu na Turquia projetado por Kengo Kuma

Esquiceir, cidade universitária na região noroeste da Turquia, será sede do mais novo projeto assinado pelo arquiteto Kengo Kuma. Com 4.500 m², o Odunpazari Modern Museum (OMM) ganhou data de abertura e está previsto para ser inaugurado em junho de 2019.

​Com retas firmes e construções em madeira, caractísticas que já se tornaram uma assinatura do arquiteto, o projeto foi inspirado na arquitetura própria de Esquiceir, que tem uma relação íntima com a indústria da madeira. Idealizado para formar uma praça no entorno dos outros edifícios, o museu já é tido como um novo marco cultural para a cidade.

Fundado pelo colecionador turco Erol Tabanca, o museu contará com um acervo internacional de arte moderna e contemporânea, com coleções que abrangem desde a década de 1950 até os dias atuais

"No coração deste projeto estava o desejo de criar um elo entre as pessoas e a arte", explicou a equipe responsável. "Queríamos que o edifício carregasse a história e a memória da cidade, para ressoar tanto em escala humana quanto com a paisagem única de Odunpazari que, por sua vez, é uma experiência especial por si só. Estamos muito ansiosos para ver o público desfrutar e interagir com o edifício".

A exposição inaugural apresentará artistas da Turquia, além de obras do artista japonês Tanabe Chikuunsai IV e exibições de galerias permanentes, além de outras atividades para o público como palestras, workshops e seminários.

Via Casa Vogue

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Novo aeroporto de Cingapura de U$ 1 bilhão





O novo aeroposto de Cingapura, também conhecido com o complexo Jewel Changi Airport, abrirá suas portas no dia 17 de abril. Mas mesmo antes de sua inauguração, o espaço já está sendo descrito como um “destino turístico de classe mundial."

Esse tem sido o foco da imprensa pois seus 137.000 metros quadrados terão espaços de lazer e de estilo de vida com muito luxo. É o caso da floresta Forest Valley, que contém milhares de árvores e plantas, fazendo dela a maior coleção de espécimes em um ambiente interno de Cingapura.

Outra atração é a Rain Vortex, com 40 m de altura, a mais alta cachoeira em um ambiente interno, que é um destaque do complexo.

O espaço também conta com 280 lojas e restaurantes, assim como seu próprio hotel, com 130 quartos.

Via Casa Vogue


terça-feira, 2 de abril de 2019

Oscar Niemeyer ganha exposição no Instituto Tomie Ohtake

Após ser prestigiada no Rio de Janeiro e em Brasília, a exposição Oscar Niemeyer (1907-2012) - Territórios da Criação chega em 2 de abril no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, expondo um conjunto de trabalhos do arquiteto e outros em coautoria.

A mostra, que tem curadoria dos primorosos Marcus Lontra e Max Perlingeiro, exibirá um pouco mais dos trabalhos do artista em comparação aos expostos nas outras cidades. São raridades como um conjunto inédito de desenhos, pinturas, esculturas e peças de mobiliário feitos pelo consagrado arquiteto e obras de artistas que trabalharam com ele em seus emblemáticos projetos. São nomes como Alfredo Ceschiatti (1918-1989), Alfredo Volpi (1896-1988), Athos Bulcão (1918-2008), Bruno Giorgi (1905-1993), Candido Portinari (1903-1962), Franz Weissmann (1911-2005), Joaquim Tenreiro (1906-1992), Maria Martins (1894-1973), Roberto Burle Marx (1909-1994) e a própria Tomie Ohtake (1913-2015).

A empatia, admiração e encontro das visões artísticas entre a artista plástica Tomie Ohtake e o renomado arquiteto transcenderam as linhas esculturais feitas por ela no hall do auditório do Ibirapuera, projetado pelo carioca. Os diálogos artísticos foram para os espaços do Instituto Tomie Ohtake em forma de exposição e exibem as produções de Niemeyer em confluência com seus contemporâneos.

A exposição também dedica espaço aos retratos do artista assinados por grandes fotógrafos como Antonio Guerreiro, Bob Wolfenson, Edu Simões, Evandro Teixeira, Juan Esteves, Luiz Garrido, Marcio Scavone, Nana Moraes, Nani Góis, Orlando Brito, Ricardo Fasanello, Rogerio Reis, Vilma Slomp, Walter Carvalho e Walter Firmo.

E os diálogos não param por aí, afinal o escopo de conhecimento é vasto. Justamente para quem “afirmou-se não apenas como arquiteto, como a primeira referência estética brasileira reconhecida em todo mundo, mas também como artista e intelectual respeitado, atuando em várias frentes do conhecimento humano”, conforme Marcus Lontra nos revela, o legado de Niemeyer é visível também nos desenhos, pinturas, esculturas e azulejos criados por grandes artistas para seus projetos arquitetônicos, e que se tornaram igualmente símbolos desses espaços, como estudos em têmpera sobre cartão, de Volpi, em aquarela e provas de azulejos, de Portinari e em esculturas, de Bruno Giorgi.

A exposição reunirá ainda uma série de documentos e publicações, mostrando o Niemeyer designer gráfico e o seu impacto com a revista "Módulo", na década de 1950, dedicada à arte e à arquitetura. "Foi a publicação de maior prestígio no meio artístico e da arquitetura. Os mais renomados artistas e fotógrafos da época colaboraram nas suas páginas”, destaca Perlingeiro. Na exposição, será exibido continuamente o vídeo “Oscar Niemeyer: a vida é um sopro” (2006, 90’, Gávea Filmes e Pipa Comunicação), de Fabiano Maciel e Sacha, com trilha sonora de João Donato, Berna Ceppas, Kassim e Felipe Poli. 

Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 - Complexo Aché Cultural
(Entrada pela Rua Coropés, 88) - Pinheiros SP –
Metrô mais próximo - Estação Faria Lima/Linha 4 - amarela
Fone: 11 2245 1900

Exposição: Oscar Niemeyer (1907-2012) – Territórios da Criação
Abertura: 02 de abril, às 20h
Até 19 de maio de 2019 – de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Via Casa Vogue

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Casa onde viveu Vilanova Artigas abre as portas como centro cultural em SP

Localizada no Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, a casa onde viveu o arquiteto João Batista Vilanova Artigas abrirá as portas como um centro cultural a partir do dia 21 de março. O espaço tombado, construído em 1949, abrigará a exposição Artigas: A Casa como Cidade. Além disso, contará com um café e espaço de coworking.

O Instituto Casa Vilanova Artigas (ICVA) será um centro cultural voltado para a valorização da arquitetura e patrimônio histórico, design e arte. O espaço foi preparado para expor projetos e imagens da vida e obra do arquiteto, além oferecer outras exposições e eventos.

“Fizemos revitalização e restauro da casa, e a ideia era a criação desse instituto cultural onde pudéssemos ter várias frentes como uma forma de traduzir um dos conceitos do próprio Artigas, de agregar pessoas, discutir e debater temas”, explica a arquiteta paulistana Talita De Nardo Missaglia, que está à frente da empreitada.

O Instituto ainda terá o Café Artigas - localizado no pátio da casa, com projeto original de paisagismo de Burle Marx reeditado por Luis Carlos Orsini.

O estabelecimento terá cardápio inspirado nos arquitetos modernistas brasileiros e pratos assinados pelo chef André Galante, que teve passagem pelo Pecorino e Dalva e Dito, de Alex Atala. O local também oferecerá um café próprio, vindo de um micro produtor do Paraná.

Outra novidade na casa é o espaço de coworking, que ocupará o antigo quarto de Vilanova Artigas, e terá 12 estações de trabalho. O seu antigo escritório será usado como sala de reuniões.

No mesmo terreno há outra edificação, conhecida como Casinha, projeto de 1943. Essa, que não será aberta ao público, tem estilo influenciado pelo norte-americano Frank Lloyd Wright, segundo a arquiteta e historiadora Rosa, filha de Artigas.

Já a casa de 1949, diz ela, recebeu influência da Escola Carioca, mas já tinha traços do que seria o maior marco da carreira do arquiteto.

“Ela já tem algumas características do brutalismo, já era uma linguagem da arquitetura da Escola Paulista, que ele foi um dos criadores”, conta.

Serviço:
Instituto Casa Vilanova Artigas
De 4ª feira a sábado: visitação gratuita ao público em geral
2ª e 3ª feira: aberto para receber grupos previamente agendados e eventos fechados
Endereço: Rua Barão de Jaceguai, 1151 – Campo Belo, São Paulo.

Via Casa Vogue