
Entre os endereços tombados, aparecem as casas Paulo Mendes da Rocha, no Butantã, Mario Masetti, no Pacaembu, e James Francis King, em Santo Amaro, e os edifícios do Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) e da Escola Estadual Presidente Roosevelt.
A partir da decisão, qualquer alteração ou reforma nos edifícios precisarão da autorização do Conpresp para serem realizadas.
Além deles, também entrou na lista o Club Athlético Paulistano, nos Jardins, e sua sede, desenhada pelo mordernista Gregori Warchavchik, e o Ginásio Antônio Prado Júnior, de Mendes da Rocha em parceria com o colega João Eduardo De Gennaro.
O capixaba Mendes da Rocha, de 90 anos, é considerado o maior arquiteto brasileiro vivo. Devido ao seu currículo, em 2006 recebeu o Prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura. Além dele, entre os brasileiros, apenas Oscar Niemeyer (1907- 2012) havia conquistado tal status.
Segundo decisão, publicada em 26 de fevereiro, a medida foi tomada “considerando que os imóveis indicados são reconhecidos como portadores de valor histórico, simbólico ou cultural pelas comunidades locais”.
A publicação também comenta a “importância do conjunto da contribuição arquitetônica paulista e paulistana à história da Arquitetura Moderna Brasileira a partir de meados dos anos 40 e que se intensifica a partir de meados dos anos 50”.
Além da “contribuição do arquiteto e professor Paulo Mendes da Rocha, tanto no âmbito de sua produção arquitetônica como no ensino da arquitetura, e, ainda, na qualidade do conjunto do trabalho que vem realizando nos últimos 64 anos”.
Via Casa Vogue
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