quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Curitiba testa ciclovia que gera energia

Há dois anos, a capital do Paraná anunciou que suas ciclovias iam gerar energia e agora o projeto está virando realidade. Em julho, foram instalados os pisos geradores de energia na ciclovia e na ponte sobre o Rio Belém, no centro da cidade.

A tecnologia é da empresa japonesa Soundpower e foi oferecida de graça, segundo a gestão. Agora em fase de testes, Curitiba havia assinado um documento com Agência de Cooperação Internacional do Japão em 2016.

Tecnologia
A vibração emitida quando pedestres e bicicletas passam pelo piso permite gerar energia para iluminar o caminho. Além disso, por meio de sensores, a tecnologia consegue coletar dados sobre a intensidade de tráfego, fazendo a contagem inclusive.

“Esses caminhos que se acendem por si, com a energia do pedalar e do passo humano, são um novo parâmetro que chega em Curitiba junto com as comemorações da imigração japonesa”, afirma o prefeito Rafael Greca.

Via Ciclo Vivo

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Manual ensina a construir aquecedor solar de baixo custo

Garrafas PET, embalagens longa-vida e canos de PVC. Estes são os componentes básicos para a construção do aquecedor solar desenvolvido pelo catarinense José Alcino Alano. Ele pode ser a salvação para as baixas temperaturas e o alto gasto energético consumido nas residências durante o inverno.

Renda extra
O passo do sistema criado por Alano já foi compartilhado em muitos projetos, inclusive os que visam a capacitação de pessoas para produzir e instalar o aquecedor solar. A única ressalva é que ele não seja fabricado em escala industrial por empresas, afinal, desta forma perderia a chance de ser um complementador de renda para quem realmente precisa.

Como funciona
Além de reaproveitar embalagens que seriam descartadas, o sistema tem como princípio de funcionamento o termossifão. Nada mais é que um conjunto de coletores ligados a um depósito bem isolado e posicionado a um nível mais alto do que os colectores.

Enquanto os coletores convencionais são feitos de tubos de cobre ou alumínio, neste caso são usados tubos e conexões de PVC. Já as garrafas PET e as caixas Tetra Pak substituem a caixa metálica, o painel de absorção térmica e o vidro. “A caixa metálica com vidro ou as garrafas PET têm como função proteger o interior do coletor das interferências externas, principalmente ventos e oscilações da temperatura, criando um ambiente próprio. O calor absorvido pelas caixas Tetra Pak, pintadas de preto fosco, fica retido no interior das garrafas e é transferido para a água pelas colunas de PVC, também pintadas de preto”, explica o manual. Para Manual completo, Vale o Clique!

Via Ciclo Vivo

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Seminário vai debater formação e atribuições profissionais na Arquitetura e Urbanismo

O CAU/BR e o Colegiado das Entidades Nacionais de Arquitos e Urbanistas (CEAU), que reúne o Instituto de Arquitetos do Brasil – Direção Nacional (IAB), a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) e Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA) como entidade convidada, vão realizar em São Paulo em extenso debate sobre o que se ensina nas faculdades e o que se pratica no mercado de trabalho.

O Seminário Arquitetura e Urbanismo: da Formação à Atribuição Profissional, que será realizado nos dias 5 e 6 de setembro, terá seis mesas de discussão enfocando formação e atribuições das diversas áreas de atuação de arquitetos e urbanistas: Projetos de Arquitetura e Urbanismo, Arquitetura de Interiores, Arquitetura Paisagística, Planejamento Urbano e Regional e Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico.

Haverá ainda exposições sobre como a formação se relaciona à atribuição profissional, como funcionam as profissões regulamentadas por lei e os campos de atuação de arquitetos e urbanistas. O objetivo é incentivar e promover debates qualificados e esclarecedores sobre as atribuições profissionais do arquiteto e urbanista.

Serviço
Seminário Arquitetura e Urbanismo: da Formação à Atribuição Profissional

Data: 5 e 6 de setembro

Local: Hotel Novotel São Paulo Jaraguá Conventions
R. Martins Fontes, 71 – Centro
São Paulo – SP

Inscrições, Vale o Clique!

Via CAU-BR

domingo, 26 de agosto de 2018

Ponte suspensa vira atração no Vietnã

Nas montanhas de Da Nang, no Vietnã, uma ponte com um desenho singular percorre 150 metros acima do desfiladeiro apoiada sobre um gigantesco par de mãos.

Nomeada Golden Bridge, a ponte se localiza no retiro turístico de Thien Thai Garden e foi inaugurada no início de junho. Construída 1.400 metros acima do nível do mar, a estrutura serpenteia por entre as nuvens que encobrem parcialmente as colinas de Da Nang.

Os 150 metros de comprimento da ponte se apoiam em sete pilares, definindo oito vãos. Nas laterais do passeio, dois canteiros de flores Lobelia Chrysanthemum criam uma nova camada de cor que se sobrepõe ao dourado do guarda-corpo. O enorme par de mãos recebeu acabamento em pátina que faz parecer que foi construído há muito tempo.

De acordo com o The Spaces, o projeto é supostamente parte de um projeto de US$ 2 bilhões para atrair turistas para a região. Embora nenhum arquiteto tenha sido vinculado ao projeto da ponte, as primeiras renderizações do projeto haviam sido feitas pela TA Landscape Architecture.

Embora indubitavelmente singular, a Golden Bridge não está sozinha na lista de projetos compostos por objetos agigantados. Outros exemplos que incluem patos, cães e dinossauros, podem ser vistos nesta matéria.

Vale o Clique!

Via ArchDaily


terça-feira, 21 de agosto de 2018

Patrimônio histórico é tema do 1º Concurso de Fotografia do CAU/GO

Estão abertas as inscrições para o 1º Concurso Público Nacional de Fotografia do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO), que tem como tema “Patrimônio Histórico na Arquitetura e Urbanismo”. As imagens serão recebidas até as 16 horas do dia 24 de setembro, na sede do CAU/GO.

“Ao estimular a observação e o registro de elementos como fachadas, detalhes arquitetônicos ou paisagens urbanas, propomos que a sociedade reconheça e se relacione com a nossa história e identidade”, explica a gerente geral do Conselho, Isabel Barêa.

A premiação será de R$ 5 mil para o primeiro colocado, R$ 3,5 mil para o segundo e R$ 1,5 mil para o terceiro lugar. Além disso, o CAU/GO realizará, em outubro, uma exposição com as 80 melhores fotografias do concurso, incluindo as premiadas.

“Vale ressaltar que é atribuição do arquiteto e urbanista desenvolver projetos relacionados ao Patrimônio”, afirma a gerente geral. “Entre as atividades profissionais previstas pela Resolução CAU/BR No 21, estão a avaliação do estado de conservação, a elaboração de projetos de restauração ou a execução de obras de manutenção, entre diversos outros”.

Júri
Os interessados em concorrer podem enviar até três trabalhos, que serão avaliados por uma comissão julgadora formada pela fotógrafa Rosary Esteves e os arquitetos Bráulio Vinícius, organizador da Deriva Fotográfica do Bem, e Márcia Guerrante, que é conselheira do CAU e pesquisadora de Patrimônio Histórico. Entre os critérios de seleção, estão a singularidade, a qualidade da imagem, o foco, o enquadramento e, principalmente, o valor como expressão do Patrimônio Histórico Goiano.

Pode participar do certame qualquer pessoa física residente no Brasil, seja fotógrafo amador ou profissional, desde que comprove sua regularidade fiscal perante a União. Caso o participante seja arquiteto e urbanista, deve estar em dia com suas obrigações junto ao Conselho.

Cronograma
Inscrição: 10/08 a 24/09/2018
Local: Sede do CAU/GO
Endereço: Av. Eng. Eurico Viana, 25, ed. Concept Office, 3º andar, Vila Maria José, 74.815-465, Goiânia-GO
Contato para esclarecimentos: concurso@caugo.gov.br

Mais informações, Vale o Clique!

Via ArchDaily / CAU-GO

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O colapso da ponte de Gênova era previsível e poderia ter sido evitado

Uma ponte de cerca de 1,5 quilômetro de extensão entrou em colapso na manhã de 14 de agosto, em Gênova, na Itália. A ponte Morandi, construída na década de 1960, cruza o rio Polcevera, na porção oeste do porto de Genova, e conecta o centro da cidade com o aeroporto da região. As autoridades creditam o desastre a falhas estruturais somadas a uma forte tempestade que ocorria no momento do colapso.

O trecho destruído tem dezenas de metros de largura e abrange a porção da ponte que ficava imediatamente acima do rio Polcevera, além da torre de sustentação próxima ao rio; no momento do colapso estrutural, veículos caíram de uma altura de 90 metros sobre as águas e arredores.

A ponte Morandi faz parte da rodovia A10, que serve residentes e turistas da região, conectando a cidade com o aeroporto e outras localidades da costa mediterrânea da Itália e do sul da França. Inaugurada em 1968, a ponte recebe seu nome em homenagem a Riccardo Morandi, engenheiro civil responsável pelo projeto. De acordo com as autoridades rodoviárias, a estrutura passava desde 2016 por processo de recuperação de sua estrutura.

Somam 39 as vítimas fatais do colapso da ponte Morandi, em Gênova, na Itália. O incidente aconteceu na terça-feira, 14 de agosto, quando um dos componentes estruturais da ponte, uma torre de sustentação localizada entre trilhos ferroviários e armazéns, cedeu, desmoronando de uma altura de 45 metros.

A causa do colapso ainda não é conhecida, mas agora a atenção está voltada para o registro de manutenção da ponte, preocupações com sua integridade que datam de décadas, e como o colapso se enquadra no contexto mais amplo do envelhecimento da infraestrutura italiana.

Durante a última década, a Ponte Morandi, concluída em 1967, esteve sob manutenção constante, com um relatório de 2011 realizado pela operadora de estradas italianas Autostade per l'Italia alertando sobre a “intensa decadência” da estrutura. Os moradores locais há muito observam o trabalho de manutenção na ponte realizado todas as noites, com relatos ao The New York Times de que na noite anterior ao desastre, os trabalhadores se detinham justamente na porção da ponte que entrou em colapso.

A manutenção contínua na ponte alimentou a especulação e o debate sobre a sustentabilidade da estrutura e os temores de seu colapso. Antonio Brencich, professor de engenharia na Universidade de Gênova, disse em uma entrevista de 2016 a uma emissora italiana que “a Ponte Morandi é uma falha de engenharia” devido aos freqüentes reparos necessários.

A ponte foi construída em concreto armado pré-tensionado - em contraposição ao uso do aço, mais comum em pontes modernas - e o professor Brencich atribui a rápida deterioração do material aos grandes reparos e substituições necessárias a partir dos anos 1990. Como as vigas que conectam porções da ponte foram revestidas em concreto, uma análise precisa de sua condição também nunca foi possível, de acordo com Brencich.

Em sua opinião, o custo de manter a ponte já havia ultrapassado o custo de demolição e reconstrução de uma nova estrutura. Essa ideia era reforçada por Giovanni Calvini, líder da federação de negócios de Gênova, que disse em 2012 que a ponte estava em risco de colapso dentro de 10 anos e precisava ser substituída.

O colapso da ponte também provocou um debate mais amplo sobre o estado da infraestrutura italiana. De acordo com a BBC e o Corriere Della Sera, a Ponte Morandi é a quinta ponte a entrar em colapso na Itália nos últimos cinco anos. Em resposta, o ministro de transportes da Itália ordenou uma revisão detalhada da segurança da infraestrutura do pós-guerra no país - que está mostrando sinais de rápido envelhecimento.

Em entrevista ao The New York Times, o diretor do Instituto de Tecnologia da Construção, Antonio Occhuizzi, alertou que, como a infraestrutura da Itália se aproxima do tempo de vida útil, ela “precisa ser cuidadosamente reexaminada [...] e em alguns casos pode ser reforçada. Em outros, terá que ser demolida e reconstruída completamente. ”

"Nossa posição, tradicionalmente, é tentar conservar em vez de demolir e reconstruir, como acontece em outros países [...] O colapso da ponte genovesa foi um alarme sério porque não é um caso isolado - nos últimos três anos, algumas de pontes entraram em colapso na Itália, e elas têm todas cerca de 50 anos de idade." 
-Antonio Occhiuzzi, Diretor do Instituto de Tecnologia da Construção

Dando sua opinião sobre o incidente, o arquiteto italiano Renzo Piano compartilha a indignação, dizendo em uma entrevista ao La Repubblica que "as pontes não desmoronam por acidente, não digam que isso foi um acidente [...] Na Itália, fabricamos equipamentos sofisticados [para análise de terreno] que exportamos para o mundo inteiro. Mas não usamos essas ferramentas em nossas próprias construções. Por quê? Apenas com uma abordagem diagnóstica teremos precisão científica."

Embora existam muitas evidências de que esse desastre era iminente, a causa definitiva e o ônus da responsabilidade provavelmente levarão algum tempo para serem indicados. Enquanto isso, o vice-ministro dos transportes da Itália afirmou que o restante da ponte será demolido.

Via ArchDaily

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Arranha-céu na China apresenta cachoeira de 108 metros em sua fachada



Um arranha-céu em Guiyang, China, atraiu a atenção da mídia graças a um elemento ousado em sua fachada. Em uma de suas laterais, o edifício Liebian, de 121 metros de altura, apresenta uma cachoeira de 108 metros que garante um espetáculo aquático para os frequentadores da praça em frente ao prédio. Esta é uma das cachoeira artificiais mais altas do mundo - e, seguramente, a maior localizada em área urbana.

Concebido para ser a nova atração turística do distrito comercial central da cidade, o arranha-céu certamente chamou a atenção da mídia, no entanto, também gerou controvérsia. De acordo com o Times, quando a cachoeira foi acionada pela primeira vez, alguns moradores locais ligaram para jornais locais relatando um grande vazamento de água.

Outros cidadãos manifestaram preocupações sobre o desperdício gerado pela cachoeira, já que os custos de operação e gasto de água chegam a 800 yuan, cerca de US$ 118, a cada hora. No entanto, de acordo com a Kanka News, os proprietários do edifício responderam explicando que a água utilizada é de reuso de torneiras e da chuva, e que a cachoeira não ficará ativada o tempo todo, apenas em ocasiões especiais. Vale o Clique!

Via ArchDaily

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Mercado Municipal do RJ ganhará mais de 5 mil placas solares



A CPFL Eficiência, empresa do Grupo CPFL Energia, fechou um contrato de R$ 13 milhões com o Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (CADEG), no Rio de Janeiro, para instalar placas solares e uma usina de cogeração a gás natural. Com previsão de iniciar a operação no início de 2019, os novos projetos trarão mais segurança no fornecimento de energia para o Mercado Municipal do Rio de Janeiro e uma redução no valor da conta de luz.

Produção solar
O projeto de energia solar prevê a instalação de 5.124 placas fotovoltaicas sobre a cobertura existente do mercado e as docas, cobrindo uma área total de 10.248 metros quadrados. Isso possibilitará a construção de uma usina de 1,8 MW, o maior projeto de energia solar para mercados públicos do mundo e o maior para um cliente comercial no Brasil.

Para efeitos de comparação, essa energia é suficiente para abastecer cerca de 1 mil residências com consumo médio de 200 KWh por mês. Somente com a geração solar, a expectativa é que o mercado municipal possa reduzir em 39% a sua conta de energia, economizando, em média, R$ 140 mil por mês.

Produção de gás natural
O contrato firmado entre as partes prevê também a instalação de seis motogeradores, alimentados com gás natural, gerando eletricidade para o prédio durante o horário de ponta, das 17h30 às 20h30. A potência desse sistema é de 2400 KVA, que atende 100% da necessidade energética do Cadeg.

Além da economia e da geração de energia limpa, outro benefício está na integração entre os dois sistemas. Enquanto as placas solares geram energia durante o dia, a cogeração a gás passa a funcionar do pôr do sol até às 20h30, substituindo o consumo em horário de ponta, cuja tarifa é mais cara. A integração entre as tecnologias traz mais confiabilidade no fornecimento de energia para o Mercado Municipal do Rio de Janeiro. Faz parte do projeto, também, a realização de obras para substituição de transformadores e reforço da rede elétrica que já atende o mercado.

“Com o aumento das tarifas no mercado cativo, as empresas estão buscando alternativas para reduzir as suas despesas com energia. Além da economia, as soluções de eficiência e gestão energética também oferecem confiabilidade no fornecimento e previsibilidade nos gastos com a conta de energia, além de reduzir impacto ao meio ambiente”, diz a diretora de Inteligência de Mercado da CPFL Energia, Fabiana Avellar.

Via Ciclo Vivo

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Projeto de Lei quer que bioconstrução seja financiada no Minha Casa Minha Vida

Uma proposta que inclui o financiamento de imóveis feitos a partir de técnicas de bioconstrução aguarda indicação de relator na Comissão de Meio Ambiente. O projeto foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) a pedido de movimentos que defendem a habitação popular acessível e sustentável. A ideia é que o financiamento seja disponibilizado pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Técnicas ecológicas e populares
De acordo com Randolfe, o Minha Casa Minha Vida privilegia materiais e sistemas construtivos convencionais. Com isso, ele deixa de lado os conhecimentos gerados pelas próprias comunidades locais beneficiadas, especialmente no que se refere ao uso de técnicas de bioconstrução, como, por exemplo, adobe, taipa, solocimento, ferrocimento e bambu.

“O uso dessas técnicas pode reduzir custos, especialmente nas localidades em que o transporte de materiais tradicionais, como areia, cimento e tijolos é mais caro. Além disso, as obras serão executadas com menor impacto sobre o meio ambiente e com maior engajamento da comunidade beneficiada, gerando reflexos positivos para as gerações atual e futuras”, argumenta o senador na justificativa do projeto.

Além da Comissão de Meio Ambiente, o projeto passará também pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), onde receberá decisão final.

O projeto PLS 296/2018 pode ser visto na íntegra. Confira!

Via ArchDaily

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cartilha com técnicas de bioconstrução

A bioconstrução se baseia no princípio de que é possível construir tendo um impacto ambiental muito baixo. Para promover este conceito e apresentar técnicas práticas, o Ministério do Meio Ambiente disponibiliza gratuitamente uma cartilha on-line para capacitação e informação acerca do tema e suas devidas metodologias.

Apesar de ter sido criado para um curso do Programa de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo – Proecotur, o material é extremamente útil para quem deseja entender melhor a bioconstrução e conhecer detalhes de diferentes técnicas sustentáveis e ambientalmente corretas.

Um dos intuitos desta cartilha é oferecer opções para que as comunidades tenham autonomia e sejam capazes de, através de técnicas tradicionais, garantirem suas necessidades sem a dependência de outros grupos. Neste sentido, o primeiro passo é pensar além do comum, é enxergar todos os materiais, sejam eles naturais ou residuais como matéria-prima em potencial.

Utilizar materiais locais, como terra, pedra, palha e madeira é outro ponto de destaque na cartilha. Com esta mudança de paradigmas, o programa passa para a segunda etapa, a observação das condições climáticas, para que os elementos naturais, como o sol e o vento, sejam usados como aliados na obra.

A apresentação de diferentes técnicas tradicionais e eficientes para a construção forma o terceiro bloco de instruções. Superadobe, adobe, COB, taipa de mão, taipa de pilão, são apenas algumas das metodologias apresentadas com detalhes e exemplos práticos. Os cuidados necessários com o abastecimento e saneamento também estão detalhados no material.

O livreto é indicado para qualquer pessoa que queira aprofundar seus conhecimentos acerca da bioconstrução e também para quem deseja iniciar uma obra sustentável e não sabe por onde começar. Além de ter menos impactos ambientais, este tipo de construção custa muito menos do que as tradicionais.

Para fazer o download da cartilha, Vale o Clique!

Via ArchDaily

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Iphan lança nova edição do inventário da obra de Athos Bulcão

O ano de 2018 marca o centenário do artista Athos Bulcão, e em celebração à vida o obra deste que foi um dos pintores escultores e muralistas mais influentes do Brasil no século XX, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou uma versão atualizada do inventário de suas obras.

Inventário da Obra de Athos Bulcão em Brasília é o nome do livro que parte de um primeiro trabalho realizado pelo instituto entre 2008 e 2009 e publicado em 2010. Naquela edição, foram documentadas 261 peças, que revelam a sensibilidade, a multiplicidade e a riqueza do universo criativo do artista. A nova edição, lançada oficialmente no dia 30 de julho, conta com mais de 200 páginas e consiste em um livro conceitualmente ampliado, revisado em seu conteúdo e com uma concepção gráfica lúdica e inventiva.

A Fundação Athos Bulcão, responsável pela guarda do acervo do artista, acompanhou a produção do livro que reavalia o inventário de 2010. “Revisamos o projeto gráfico, o texto, que tinha algumas inconsistências, erros de digitação, corrigimos tudo”, informa Carlos Madson Reis, superintendente do Iphan-DF. “O formato é maior, mais adequado à obra do Athos, que normalmente é em área pública, e as fotografias são maiores.”

“Athos Bulcão não era arquiteto, mas sua arte se integrou não só às obras de Lucio Costa e Oscar Niemeyer, mas às de outros importantes arquitetos brasileiros, numa rara e bela complementaridade entre arquitetura, urbanismo e artes plástica. E aqui não há de falar em mera justaposição de elementos artísticos e arquitetônicos ou do eventual caráter decorativo dos primeiros. Trata-se da fusão indissociável de meios e linguagens estéticas distintas, que se fundem para formar uma nova e única composição artística, com sua própria personalidade, beleza e harmonia”, comenta Madson Reis.

Via ArchDaily

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Expoderiva 2018 - Goiânia - Edmar Moura




"Foi uma experiência muito interessante. Observar locais, paredes, paisagens e pessoas. Nos mínimos detalhes, buscando algo que faça sentido, algo que se possa sentir, ou, se possa fotografar para alguém sentir."
Edmar Moura




terça-feira, 7 de agosto de 2018

Detector de Corrupção - um aplicativo que mostra o histórico de processos de políticos e pré-candidatos


O Detector de Corrupção é um aplicativo criado pela Grey para o Reclame Aqui.


O app ganhou prêmio inédito no Cannes Lions 2018, na categoria Mobile. Em 2016, quando foi lançado, era apenas uma extensão para o navegador Google Chrome. Quem diria?

Na versão aplicativo, totalmente gratuita, o Detector de Corrupção utiliza um sistema de reconhecimento facial que pinta de roxo o rosto de políticos envolvidos em denúncias de corrupção.

É muito fácil de usar: basta apontar o celular para uma fotografia ou para as telas de TV ou computador. Daí o aplicativo mostra a ‘ficha corrida’ do corrupto: processos e improbidades administrativas que ele responde na Justiça.

A ferramenta dá o parecer a partir de informações disponíveis na base de dados de órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais de Justiça (TJs) e Tribunais Regionais Federais (TRFs). Apenas processos em segredo de Justiça não são revelados.

Interessou? Assista, ao vídeo do aplicativo.

O Detector de Corrupção está disponível nas versões Android e iOs. Para baixar, Vale o Clique!

Via The Greenest Post

Expoderiva 2018 - Goiânia - Marcos Laffyte






 "Derivar é conhecer outras realidades."
Marcos Laffyte



segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Habitação Social no Largo do Paissandú - Concurso 027 [Projetar.org]

















Com o objetivo de contribuir com o aperfeiçoamento, formação e divulgação de um portfólio consistente, o Portal Projetar.org realiza concursos de ideias para estudantes de arquitetura. O processo é totalmente online, e os prêmios incluem dinheiro e publicação dos projetos em sites e blogs de alcance nacional.

Na madrugada do dia 1º de maio de 2018 teve início um incêndio no Edifício Wilton Paes de Almeida, localizado no largo do Paissandú, centro de São Paulo/SP. Em menos de duas horas após o fogo ter se iniciado, o edifício desabou.

Símbolo de um dos períodos de maior desenvolvimento do país e ícone da arquitetura moderna, o edifício inaugurado no final dos anos 1960 estava ocupado por pessoas que não tinham outro local para morar desde 2015. As condições de vida das cerca de 100 famílias abrigadas no edifício eram precárias, porém, de acordo com os próprios ocupantes, era "melhor que viver na rua".

As ocupações são uma conseqüência grave do aumento da população mundial somado ao aumento das desigualdades sociais. As soluções de habitação popular propostas pelo governo são insuficientes para sanar o déficit habitacional, visto que, em sua maioria, estão muito distantes dos centros urbanos, onde há infra-estrutura e oportunidades de trabalho, e oferecem tipologias que não atendem à multiplicidade do perfil das famílias que necessitam de moradia.

A Projetar.org solidariza-se com as vítimas do desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida. Essa tragédia humana, social e arquitetônica reforça a necessidade de reflexão acerca do tema da habitação social, e nos provoca a imaginar: e se esse terreno fosse utilizado para proporcionar condições dignas de moradia às famílias que necessitam?

Podem se inscrever grupos de no máximo 5 (cinco) integrantes,compostos por estudantes brasileiros e/ou estrangeiros, devidamente matriculados em cursos de graduação em arquitetura no Brasil e/ou no exterior, que possam comprovar suas matrículas.
A taxa de inscrição por grupo é de R$ 140,00.

Confira!

Via Projetar.org

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

O brutalismo de Toronto, pelas lentes de Ruta Krau







A fotógrafa Ruta Krau registrou imagens impressionantes do Andrews Building, um dos edifícios brutalistas mais famosos do Canadá e exemplar celebrado da arquitetura em concreto de Toronto. Projetado por John Andrews, arquiteto da icônica CN Tower de Toronto, o Andrews Building incorpora o espírito modernista de se conectar com o contexto natural, aspecto evidente em sua implantação sobre uma ravina, emergindo como uma piramide escalonada a partir desse acidente topográfico.

As fotografias de Krau capturam a estética bruta e natural do edifício modernista, destacando a textura deixada pelas tábuas de madeira usadas para enformar o concreto aparente. Presente tanto no interior como no exterior, essa textura complementa os pisos de coloração terrosa e as paredes revestidas de madeira. Mais fotografias, Vale o Clique!

Via ArchDaily