quinta-feira, 31 de maio de 2018

Expoderiva 2018 - Cidade de Goiás - Maria Carolina Batista

A Deriva nos faz atentarmos um olhar diferenciado sobre tudo aquilo que nos cerca,considerados como corriqueiros no nosso dia a dia.Por meio de registros fotográficos,fazemos observações profundas e detalhadas de tudo que compõem aquela imagem.Nos aproximando assim,cada vez mais das belezas naturais,do contexto histórico e artístico da nossa cidade.

Maria Carolina Batista Silva




10 dicas para começar a empreender em Arquitetura Social

A Arquitetura Social é um mercado a ser explorado no Brasil. Segundo a pesquisa CAU/BR-Datafolha, apenas 7% das famílias brasileiras já utilizaram serviços de um arquiteto e urbanista e outros 70% diz contrataria um profissional da área.

A maioria desses 7% é composta por pessoas das classes A e B. As famílias das classes C, D e E são a maioria da população brasileira, mas ainda representam apenas uma pequena fatia entre os contratantes de arquitetos e urbanistas. O mercado existe e o potencial é grande: a pesquisa CAU/BR-Datafolha revelou que 70% dos brasileiros nunca contrataram, mas contratariam um profissional da área.

A segmentação de um escritório de Arquitetura e Urbanismo para a população de menor renda envolve a atuação em moradias populares e habitações de interesse social. Esses nichos estão inseridos no campo de trabalho conhecido como Arquitetura Social. O CAU/BR selecionou dicas de profissionais e empresas do setor para o arquiteto e urbanista que pretende investir na área. Confira!

Via CAU-BR

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Expoderiva 2018 - Cidade de Goiás - Gleyciele de Sousa

Durante estes dois dias "À Deriva", pude olhar por outros ângulos aquilo que minha cidade tem de tão bela. Sempre indagava "o que os turistas veem de tão bonito aqui?" E, nesta manhã de domingo pude ver, com um olhar  de pureza, de calma, o que esta cidade tem a oferecer. Foi uma experiência incrível, em que através destas 5 imagens poderei recordar as mais esplêndidas lembranças.

Andava por estas ruas, mas não via a beleza que os turista viam. Procurei, junto à deriva do bem e a encontrei! Como é linda a cidade de Goiás, como nós, moradores deste patrimônio histórico deixamos o quotidiano esconder as maravilhas que só um olhar atento consegue captar. Foi maravilhosa esta experiência e, por meio da fotografia poderei reviver estas belas lembranças. 

Gleyciele de Sousa





CAU/GO lança edital para projetos de habitação social

Estão abertas as inscrições para o edital de habitação social do CAU/GO para 2018. Podem se candidatar, até 29 de junho, projetos para moradias de famílias com renda de até três salários mínimos.

Em todo o país, além do déficit habitacional, existe um alto índice de moradias precárias, por este motivo, além de projetos de construção, o edital prevê o apoio a projetos de reforma.

“É uma oportunidade de os profissionais colocarem em prática o mais importante papel social da Arquitetura”, afirma o presidente do Conselho, Arnaldo Mascarenhas Braga. “Promover a habitação digna para as pessoas deve ser nosso maior objetivo, lado a lado com a busca pelo espaço urbano mais adequado para todos”.

Podem se inscrever entidades sem fins lucrativos que possuam em seu quadro arquitetos e urbanistas em dia junto ao Conselho. Neste ano, o CAU/GO reservou R$ 70 mil para destinar aos projetos selecionados. A cota máxima para cada projeto é de R$ 35 mil.

A divulgação das propostas escolhidas será no dia 6 de julho e a assinatura do convênio está prevista para o dia 13 do mesmo mês. O limite para execução do plano vai até 15 de dezembro.

Edição 2017
O edital é resultado da Resolução CAU/BR Nº 94, que prevê a destinação de pelo menos 2% do orçamento anual de cada CAU/UF a ações de Assistência Técnica em Habitações de Interesse Social (ATHIS).

A primeira edição do edital para Habitação de Interesse Social do CAU/GO se deu em 2017, quando a autarquia disponibilizou R$ 60 mil e apoiou dois projetos. Um deles, da UFG-Regional Goiás, desenvolveu propostas para a reforma da residência de 15 famílias de baixa renda na cidade de Goiás. O outro projeto foi desenvolvido pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), que propôs oferecer assessoria técnica para oito famílias em Anápolis.

Cronograma
Inscrição (recebimento de projetos e documentos): 21/05 a 29/06/2018
Divulgação do resultado: 06/07
Prazo para assinatura do convênio: 13/07
Realização dos projetos: 25/07 a 15/12/2018
Inscrições
Horário: 10h às 16h
Local: Av. Eng. Eurico Viana, 25, ed. Concept Office, 3o andar, Vila Maria José, Goiânia – GO

Via ArchDaily

terça-feira, 29 de maio de 2018

Expoderiva 2018 - Cidade de Goiás - Lucas Felício






Abrindo a Expoderiva 2018, Edição Cidade de Goiás, confiram as fotografias de nosso nobre amigo e apoiador do Projeto desde a primeira edição. Vale o Clique!


Professor da UnB será curador de instalação da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019

A Bienal de Arquitetura de Chicago selecionou dois co-curadores para o programa de 2019 e um deles é brasileiro e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasilia (UnB). O arquiteto e urbanista Paulo Tavares irá dividir essa missão com a professora e curadora Sepake Angiama e o diretor criativo Yesomi Umolu. Juntos, eles irão fazer a curadoria da terceira instalação da Bienal a ser inaugurada em setembro de 2019 com duração até janeiro de 2020.

Paulo Tavares inaugurou, em 2017, a Agência Autonoma, uma plataforma dedicada à pesquisa e intervenção urbanas. No mesmo ano, ele foi agraciado com a premiação concedida pela Fundação Graham de Belas Artes. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via CAU-BR

Retrofit de conjunto de galpões é realizado em tempo recorde em São Paulo

Reaproveitar um antigo parque industrial e adequar a estrutura pré-existente a uma escola para 1.000 alunos, que seja moderna e respeite todos os aspectos pedagógicos solicitados pela contratante. Tudo isso dentro do prazo curtíssimo de pouco mais de 13 meses. Este foi o desafio enfrentado pela equipe da Barbara Construtora e Engenharia durante a construção da nova sede da escola bilíngue Beacon, no bairro da Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.

O projeto segue um conceito retrofit, termo que tem sido cada vez mais citado no cotidiano dos arquitetos e engenheiros e que significa algo como “atualizar o antigo”, neste caso, a modernização da construção antiga. “São galpões que já foram indústrias, mas que tinham um patrimônio construído bem importante. Seria uma loucura jogar fora”, explica Vinicius Andrade, sócio-fundador da Andrade Morettin Arquitetos, responsável pelo projeto juntamente com a GOAA Arquitetos Associados.

A partir da proposta de aproveitamento do patrimônio construído, bem como da introdução de novos elementos, foi estabelecido um planejamento de obra de acordo com o curto prazo especificado. “Nossa primeira ideia foi pensar como se estruturaria um planejamento para a execução da obra em frentes de ataque. Então, a primeira ideia foi dividir em blocos”, afirma Francisco Santos, gerente de planejamento e controle da Barbara Construtora e Engenharia.

Dessa maneira, a obra foi separada em quatro blocos, cada um com sua tipologia construtiva. O primeiro bloco é uma estrutura mista metálica de três pavimentos com lajes pré-moldadas de concreto armado, onde ficariam as salas de aula. O segundo bloco é composto de biblioteca, laboratório e espaço da secretaria no primeiro pavimento. No segundo, salas de aula, também com o mesmo método construtivo.

Em seguida, um bloco com ginásio e espaço multiuso com auditório para 440 lugares, refeitório, salas de arte e música. Neste caso, há uma mistura de estrutura mista metálica com lajes pré-moldadas de concreto armado e estrutura metálica com laje steel deck. O quarto e último bloco é composto de salas de aula, biblioteca, área de atendimento aos pais, secretaria e coordenações. É onde mais houve aproveitamento da estrutura preexistente. Foi realizada também ampliação com estrutura metálica e lajes pré-moldadas e estrutura de concreto armado.

Para o cumprimento do prazo, o que foi estabelecido é que cada um desses blocos deveria funcionar simultaneamente em quatro frentes. “Em razão do tempo, a gente não teve como fazer uma sequência de atividades”, explica Francisco Santos, da Barbara Construtora, que destaca também a organização das equipes por meio de cores, de acordo com cada bloco, para facilitar a identificação. No auge da obra, trabalharam cerca de 150 pessoas no canteiro.

A opção por elementos pré-moldados foi outra solução fundamental para garantir a entrega da obra em fevereiro. “Praticamente, era uma montagem. Usamos estrutura metálica, lajes pré-fabricadas, painéis, fechamento de drywall e chapas de compensado naval pré-fabricadas, chapas de MDF, esquadrias de alumínio e vidro. Ou seja, componentes industrializados que integram o sistema construtivo leve e seco”, ressalta o arquiteto Vinicius Andrade, da Andrade Morettin.

Interferências indesejadas
A opção pelo conceito retrofit impõe desafios que outra obra talvez não tivesse. Logo nas etapas de escavação e cravação dos perfis metálicos, a equipe deparou com interferências indesejadas no solo. “Por mais que tenha sido feito o levantamento topográfico minucioso de todas as edificações existentes, o que estava enterrado foi descoberto aos poucos”, explica Marcio Pestana, coordenador de obras da Barbara Construtora.

Havia fundações e bases perdidas no meio do caminho que precisaram ser removidas, provavelmente resquício de alguma ponte rolante ou base de equipamento da época em que os galpões tinham atividade industrial. “Isso foi um percalço na questão de prazo, porque, em uma produção de cravação de perfil de nove ou dez unidades por dia, às vezes a gente não conseguia cravar essa quantidade”, afirma o coordenador.

No Bloco 3, onde as fundações de algumas alvenarias estavam comprometidas, foi feito um reforço estrutural com estaca mega, também conhecida como estaca cravada à reação ou prensada. Segundo o gestor de obras Luiz Fernando Caulada, foram utilizados três perfis de bate-estacas, com alturas diferentes, uma vez que cada um dos blocos possuía um pé-direito distinto.

Enquanto havia demolição e execução das fundações, período que durou de dois a três meses, todo o material da estrutura metálica estava sendo produzido. Nesse ponto, a confiança entre os parceiros comprometidos foi fundamental para o cumprimento das metas. “É necessário parceiros que realmente comprem a ideia do projeto de providenciar as coisas fora do canteiro para trabalharmos com uma quantidade maior de pré-montados e pré-fabricados possível”, ressalta Pestana.

Para organizar a operação, todo o material que chegava à obra era estocado no vão onde hoje fica o espaço multiuso, local em que haveria menos atividade. “Ali só fizemos um pouco de demolição e um reforço de telhado”, explica o coordenador de obras.

A estrutura metálica possuía destino diferente. Conforme chegava ao local, era descarregada próxima ao bloco adequado, devido à dificuldade de se transportar vigas e pilares em um canteiro. O restante do material foi todo transportado com o auxílio de um manipulador telescópico.

Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Techne

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Brasília expõe Projetos do Concurso Masterplan do Lago Paranoá


Aberta dia 25 de maio, a exposição das propostas classificadas no Concurso do Plano Urbanístico de Ocupação (Masterplan) da Orla do Lago Paranoá de Brasília. Local: foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, no Distrito Federal.

O certame foi promovido pela Secretaria de Gestão do Território e Habitação. O resultado foi revelado em 21 de abril. O arquiteto e urbanista Eron Danilo Costin foi o vencedor.

O concurso é um desdobramento do Plano Orla Livre, que tem o objetivo de tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia.

A proposta, que sugere o melhor uso de 38 dos 109 quilômetros de perímetro do Lago Paranoá, foi escolhida por uma comissão composta por sete titulares e três suplentes com alto grau de conhecimento nas áreas exigidas pela competição. Vale o Clique!

Via CAU-BR

Expoderiva 2018 - Goiânia - Cássio Tonsig

Parabéns pelo projeto e pela dedicação de cada um. 

Minha primeira deriva com vocês foi inspiradora e prazerosa. Moro no Centro de Goiânia e tenho derivado por ele há mais de 30 anos, nunca da mesma forma, e nem sempre com o olhar aguçado como desta vez. Por isso vou tentar repetir.


Desde que me mudei para cá, em 1981, o Centro me inspira entusiamo e grandeza, participação, democracia, respeito, diversidade e beleza. Nos últimos anos vejo que está ficando um tanto descaracterizado, sem o reconhecimento devido. Mantendo muito de sua beleza e generosidade. 

Custou apenas uma caminhada despretenciosa, um minuto de conversa com um comerciante (eles estão todos muito desconfiados!), bastou tentar olhar como a criança que pela primeira vez desceu de um "transurb"... 

as coisas aparecem vivas, tantas, cheia de energia - que a população simples lhe empresta...
O Centro de Goiânia é nossa melhor estampa!

Obrigado pela oportunidade.
Cássio Tonsig
Setor Aeroporto




Os painéis solares transformam umidade do ar em água potável

A startup Zero Mass Water, baseada no estado do Arizona, nos Estados Unidos, anunciou sua mais nova engenhoca: painéis solares que filtram partículas de água presentes no ar e tornam o recurso potável. Batizada de Source Hydropanels, a tecnologia promete ser fácil, escalável e consistente – além de uma solução e tanto para aqueles que vivem em regiões sem acesso à água potável.

Estima-se que cada placa consiga produzir aproximadamente cinco litros de água potável por dia, suficiente para satisfazer as necessidades de duas pessoas. Para tanto, os painéis usam nanomateriais e muita física!

Regiões que sofrem com a falta de água potável serão as maiores beneficiárias da inovação. “Nós queremos garantir acesso à água potável de qualidade para o mundo inteiro e mudar fundamentalmente o relacionamento que os seres humanos têm com o recurso”, explica Cody Friesen, CEO da startup, em entrevista à revista Forbes.

Professor de engenharia da Universidade Estadual do Arizona, Cody já instalou a tecnologia em oito diferentes países, incluindo Equador, Jordânia, México e Filipinas. Nos EUA, diversas instalações já possuem os painéis e, recentemente, o empreendedor recebeu aporte de US$ 24 milhões para produzir a inovação em maior escala.

Via Ciclo Vivo

domingo, 27 de maio de 2018

Fortaleza inaugura maior usina de produção de biogás com lixo de aterro

Com investimento de R$ 100 milhões, a empresa Ecometano inaugurou, na última segunda-feira (16), a maior usina do país a converter biogás de resíduos urbanos na produção de gás natural renovável (GNR). Tecnologia segue parâmetros da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (CE) recebe diariamente cerca de 3 mil toneladas de resíduos sólidos domiciliares da Região Metropolitana de Fortaleza. Já a GNR Fortaleza tem capacidade imediata para produzir aproximadamente 80 mil m3 de biometano. A previsão, no entanto, é expandir esse volume para até 150 mil m3 diários – o suficiente para abastecer com gás natural veicular (GNV) mais de 10 mil automóveis por dia.

Sobre a tecnologia
A Ecometano é especialista na especificação de biogás oriundo do lixo. Depois de purificado, ele é convertido em biometano, que tem as mesmas características físico-químicas do gás natural fóssil. Com isso, é possível injetar o produto diretamente nas redes de distribuição de gás natural. Desde o ano passado, esse procedimento já é feito na outra usina da empresa, a GNR Dois Arcos, em São Pedro da Aldeia (RJ). Com uma geração de 10 mil m3 de biometano por dia, ela foi a primeira planta do país autorizada pela ANP a injetar o gás diretamente na rede de uma concessionária local.

Concebido em parceria com a Marquise Ambiental – empresa de tratamento de resíduos e terceira maior coletora de lixo do país – o modelo de negócios se adequa à Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada e sancionada em 2010. “O Brasil apresenta um enorme potencial para esse tipo de combustível renovável, com mais de 250 mil toneladas de lixo produzidas diariamente. Hoje, parte relevante do volume de biogás acaba se perdendo na atmosfera”, diz Carlos de Mathias Martins Jr., diretor executivo da Ecometano, acrescentando que, além das duas usinas em operação, a empresa já estuda um novo projeto no Sudeste.

Injeção direta na rede de gás natural
Parte da produção da GNR Fortaleza já está sendo entregue por meio de um gasoduto dedicado à Cerbras, empresa de revestimentos cerâmicos que atende ao Norte e ao Nordeste do país e exporta para 31 países. Em breve, o biometano produzido será injetado diretamente na rede da Cegas – a concessionária local – e comercializado para os consumidores.

Menos gases na atmosfera
Além da geração de biometano, usinas de biogás também evitam o lançamento para a atmosfera de gases nocivos resultantes da decomposição natural do lixo. “Antes, o gás produzido no aterro de Caucaia era desperdiçado, sendo queimado ou emitido para a atmosfera. Com a GNR Fortaleza, além de suprir cerca de 30% das necessidades de gás natural do estado, vamos reduzir a emissão do metano, que é 21 vezes mais nocivo como gás de efeito estufa do que o CO2 (dióxido de carbono)”, explica o gerente de implantação de projetos da Ecometano, Thales Motta.

Via Ciclo Vivo

sábado, 26 de maio de 2018

Antiga prisão vira bairro social e ecológico em NY



Berço do hip hop, o condado de Bronx, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, ficou famoso durante décadas pelos altos índices de criminalidade. Os números despencaram ao longo dos anos, mas ainda há muitos vestígios deste período e o projeto The Peninsula quer ajudar a mudar isso. Para tanto, transformará uma antiga prisão para menores de idade em um bairro com habitação popular.

A ideia é o que empreendimento seja de uso misto. Haverá 740 unidades de moradias acessíveis, criação de mais de 300 empregos permanentes e um grandioso espaço aberto de acesso público. Além dos espaços comerciais, haverá instalações comunitárias -, inclusive com espaço para trabalho de artistas.

Financiado por empresas locais, o bairro será composto por cinco edifícios com painéis solares e telhados verdes. O projeto Península será construído em três fases, com a fase I prevista para conclusão em 2021, a fase II em 2022 e a conclusão total em 2024.

Projeto
O empreendimento foi projetado pelo estúdio de arquitetura WXY + urban design e pela Body Lawson Associates. Apresentado pela primeira vez há dois anos, ele acaba de ser aprovado pelo Conselho da Cidade. Estima-se que a iniciativa tenha custo de 300 milhões de dólares.

“É um grande dia para a justiça no Bronx. À medida que nos movemos para construir mais de 700 casas acessíveis, espaços abertos e pequenas empresas na antiga sede do Spofford Juvenile Center, no bairro de Hunts Point, estamos vendo uma comunidade crescendo e corrigindo erros antigos”, afirmou o prefeito Bill de Blasio. O complexo de detenção foi fechado em 2011, após brigas internas e péssimas condições higiênicas nas instalações.

Via Ciclo Vivo


sexta-feira, 25 de maio de 2018

Brasil terá centro de pesquisa de transporte de alta velocidade



A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) assinou acordo com a empresa Hyperloop Transportation Technologies para instalação de um centro de pesquisa e desenvolvimento em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A proposta é desenvolver um sistema de transporte por tubos de altíssima velocidade, capaz de atingir 1,2 mil quilômetros por hora.

Segundo o CEO da Hyperloop, Bipob Gresta, o sistema de transporte utiliza plataformas elevadas e foi desenvolvido para funcionar sem o atrito e a resistência do ar. Isso permite que cápsulas com carga ou pessoas se movimentem mais rapidamente, sem gastar muita energia. A tecnologia envolve ainda levitação magnética e bombas de vácuo para retirar quase todo o ar dos tubos.

Tecnologia
“É uma tecnologia de ponta que poderá revolucionar todo o transporte de pessoas e de cargas no nosso país”, disse o diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico da ABDI, Miguel Antônio Nery. “Nossa expectativa é que isso sinalizará para o país um novo cenário em termos de solução tecnológica e logística em transporte”, completou.

Durante a cerimônia de assinatura de memorando de entendimento, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, mostrou-se entusiasmado com as possibilidades em aberto mediante o acordo. “Isso coloca o país no mapa de desenvolvimento de soluções de ponta em transporte e logística”, destacou Lima.

Via Ciclo Vivo

quinta-feira, 24 de maio de 2018

MG terá primeira usina de armazenagem de energia solar do Brasil

A Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) e a Alsol Energias Renováveis inauguraram na última terça-feira (15) o projeto de sua parceria, uma usina fotovoltaica com sistema de armazenamento. A usina, que fica em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a primeira com capacidade de captação e armazenamento de energia de fonte solar do Brasil. A ideia primária deste projeto é desenvolver um produto nacional que possibilite economia financeira e reaproveitamento das baterias e inversores fotovoltaicos que já foram utilizadas, mas ainda têm funcionalidade, garantindo que estes equipamentos sejam descartados somente no final de sua vida útil.

A iniciativa é do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o valor total investido na usina é de R$ 22,7 milhões. Destes, R$ 17,5 milhões foram investidos pela Cemig e os outros R$ 5,2 milhões foram financiados pela parceira Alsol. A usina ocupa 2 mil metros quadrados, nos quais estão distribuídos os 1.152 painéis solares e os quatro contêineres que vão abrigar as baterias de armazenamento, que espera-se armazenar até 1 megawatt quando a usina estiver em capacidade total.

A todo vapor
Os painéis da usina fotovoltaica tem a capacidade de produzir até 480 kWh/ano, o suficiente para atender 250 domicílios com consumo médio de 150 kWh/mês.

A usina já está conectada à rede de distribuição de energia de Minas, como informou a Cemig. No entanto, ainda está na fase inicial de armazenamento, pois estão utilizando um protótipo com 200 vezes menos capacidade que as baterias da planta do projeto. De acordo com Gustavo Malagoli, presidente da Alsol, a previsão é que a capacidade máxima de armazenamento seja atingida em seis meses. Nesse cenário, a energia armazenada na usina será capaz de melhorar a qualidade da distribuição na rede, como Gustavo ainda explica. “Sabemos que a energia gerada pelo sol pode ser exportada para a rede apenas durante o dia, então estamos testando diferentes tecnologias de baterias capazes de armazenar a energia gerada pelas placas fotovoltaicas e injetá-la na rede nos momentos de maior necessidade, também buscando a melhoria da qualidade do fornecimento”.

Outros sete protótipos das baterias de armazenamentos serão implantadas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), que também são parceiros no projeto de desenvolvimento da usina.

Via Ciclo Vivo

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Senai oferece 12 cursos EaD gratuitos



O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) oferece cursos EaD (Educação a Distância) que são totalmente gratuitos. Para participar, é necessário ter e-mail pessoal e acesso a microcomputadores conectados à internet.

Abaixo, conheça os 12 cursos EaD gratuitos oferecidos pela instituição:

Desenho arquitetônico
Consumo consciente de energia
Educação ambiental
Empreendedorismo
Finanças pessoais
Fundamentos de logística
Lógica de programação
Metrologia
Noções básicas de mecânica automotiva
Propriedade intelectual
Segurança no trabalho
Tecnologia da informação e comunicação

Vale o Clique!

Via Catraca Livre

Expoderiva 2018 - Goiânia - Daniele Severino





"Mais uma vez na Deriva, mas é como se fosse a primeira. A cada caminhar pela cidade, novas descobertas. Novos percursos, novos personagens, novas paisagens, que fazem sempre querer voltar".

Daniele Severino de S. Godinho




terça-feira, 22 de maio de 2018

Expoderiva 2018 - Goiânia - Lucas Macedo




Havia, de minha parte, a expectativa inicial de derivar no Setor Universitário.

Porém, ao me direcionar junto com outros derivantes rumo à ponte da Rua 21 sobre a Marginal Botafogo, esta Deriva me proporcionou "repetir" percursos exatos de meu cotidiano.

Apesar de derivar no Setor Central, local de outras derivas feitas e bairro onde moro, somadas às casualidades do dia, ao percurso e ao exercício de observar/registrar, o olhar não se repete.


Os caminhos adquirem outras características, até ouso dizer que adquirem novidades.
A deriva pode até cansar, mas ao mesmo tempo revigora e instiga!

Lucas Macedo Pereira





Em construção - Museu Nacional do Qatar projetado por Jean Nouvel

Novas imagens do Museu Nacional do Qatar, projetado por Jean Nouvel, foram divulgadas, mostrando o andamento das obras e os preparativos para a inauguração do edifício em dezembro deste ano. O projeto tem inspiração na rosa do deserto, uma formação mineral cristalizada, e busca criar um diálogo entre a forma fluida do museu e os objetos históricos que ele exibirá. De acordo com um recente comunicado de imprensa, o projeto “dará voz ao patrimônio do Qatar ao passo que celebra seu futuro."

O Museu Nacional do Catar procura redefinir o papel das instituições culturais, fazendo com que o  visitante passe de espectador a participante. Quando concluído, o museu terá 21.000 metros quadrados de galerias de exposições permanentes e temporárias, um auditório para 220 pessoas, um fórum de 70 lugares, um centro de pesquisa de patrimônio, laboratórios de conservação, depósitos e escritórios. além de dois cafés, um restaurante e uma loja.

O museu está sendo construído em torno do palácio do ex-emir do Catar, o Xeique Abdullah bin Jassim Al Thani, um dos pontos mais famosos de Doha. O palácio foi recentemente restaurado e convertido em espaço expositivo, promovendo um diálogo entre o passado e o futuro.

Um dos aspectos mais importantes no processo de projeto do museu é o desejo de fazer com que o visitante se sinta imerso no deserto e no mar, potencializando o impacto dos artefatos históricos em exposição. De acordo com Jean Nouvel, a estrutura intertravada do projeto, de aço, vidro e concreto, lembra a “pétala da rosa do deserto, uma formação mineral de areia cristalizada encontrada na camada salgada logo abaixo da superfície do deserto”.

"O museu tratá uma conscientização que só poderia ser alcançada, experimentada, após meses no deserto, em busca das particularidades que escapam ao nosso alcance, exceto quando os caprichos do Tempo e da Natureza permitirem ... de lá você partirá para o deserto e retornará trazendo de volta alguns tesouros: imagens que permanecerão gravadas para sempre na sua memória."
- Ateliers Jean Nouvel

Via ArchDaily

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Expoderiva 2018 - Goiânia - Ludimília Justino

Amigos e amigas da deriva,
Foi um prazer participar desta que foi a minha primeira deriva, outras virão com certeza.
Envio cinco fotos, selecionadas a partir de um assunto que veio à tona no bate-papo do dia anterior, a natureza dentro da cidade e nossa relação com ela, tema que provocou em mim a reflexão sobre a humanidade e a civilidade. Esta vivência na cidade me levou a observar como a natureza, a qual tanto tentamos proteger, está reduzida a pequenas manifestações em jardins ou terrenos abandonados onde insistem ou resistem. Busquei registrar essa natureza insistente, mas acabei dando de cara com um grande problema mundial, o lixo plástico. Este está por toda a cidade, interferindo na paisagem estrategicamente por serem abandonados em locais absurdos. Andar pela cidade, olhando por trás da lente fotográfica, me levou ao encontro com a nossa civilidade ou a falta dela. Por outro lado, possibilitou conhecer pessoal e marcar novos encontros.

Abraço a todos e todas,

Ludimília Justino de Melo Vaz
Professora do curso de Arqueologia da PUC/Goiás