
Embora os primeiros blocos - massificados no início de 1900 - fossem fabricados à mão, hoje em dia é um material produzido de forma automatizada, milhares de blocos por hora. No entanto, por não exigir queima, cada unidade pode ser fabricada no local por pedreiros não qualificados, proporcionando uma vantagem que pode ser efetiva em certos casos.

Em termos gerais, a sua fabricação consiste em 4 processos:
Mistura: após a pesagem, as quantidades apropriadas de areia, brita e cimento seco são incorporadas para serem mescladas automaticamente, adicionando água no final do processo.
Moldagem: em uma máquina especializada, a mistura é compactada em moldes que definem a forma e o tamanho de suas cavidades interiores e sua textura exterior. Este processo é geralmente auxiliado por vibrações mecânicas.
Cura: os blocos são inseridos em fornos a vapor (baixa ou alta pressão) para endurecer.
Empilhamento: os blocos secos são empilhados em cubos para serem armazenados.
"O concreto comumente usado para fazer este tipo de blocos é uma mistura de cimento portland com água, areia e brita, que produz um bloco cinza claro com uma textura de superfície fina e alta resistência à compressão", afirmam os criadores do site How Products Are Made. Assim, os blocos têm uma boa capacidade mecânica, incombustibilidade e isolamento acústico.
O bloco básico foi alterado para fornecer soluções mais completas, como a impermeabilização. Alguns produtos atuais incluem aditivos adicionados à sua mistura, aumentando a tensão superficial do bloco e dificultando a passagem da água. Há também blocos com diferentes tipos de bordas, para repelir a água da sua superfície. Mais detalhes e execução, Vale o Clique!
Via ArchDaily