sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Fotos aéreas das paisagens na Namíbia

A fotógrafa australiana Leah Kennedy geralmente se concentra em fotografias aéreas que permitem criar imagens abstratas de lugares desgastados. Durante um safari fotográfico para a Namíbia, ,Kennedy foi para o céu e os resultados são de tirar o fôlego. Ela capturou a paisagem árida do país de maneira única, mostrando a beleza diversa da região.

Kennedy é muitas vezes inspirada pelas padrões, texturas e formações geológicas que parecem voar, cada um dos quais proporciona e ela uma oportunidade de ser criativo. Ela conta que sempre se interessou por abstração e dualidade na fotografia e as fotografias aéreas oferecem essas qualidades.

Com um avião à sua disponibilidade, Kennedy foi capaz de viajar para diferentes áreas do país, desde o Fish River Canyon até a Skeleton Coast. Em vários registros, as duanas vermelhas aparecem como um ambiente surreal, repleto de formas abstratas e assombradas. Kenney usa a luz como grande efeito da série, criando uma ambiguidade que parece ao mesmo tempo familiar e estrangeira.

O que a fotógrafa documenta, nem sempre fica aparente, o que força a atenção as cores e formas. Isso leva a uma apreciação do trabalho apenas por sua beleza, sem noções preconcebidas de ter que ver um lugar específico. Vale o Clique!


Via Zupi

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Um museu dedicado a James Bond na montanha Gaislachkogl, na Áustria







O cume da Montanha Gaislachkogl em Solden, na Ástria, agora abriga um museu que celebra James Bond. Ele marca a localização onde se passa o filme 007 Contra Spectre (2015). Construído a mais de 3 mil metros de altitude e com 1300 m², é um dos maiores museus do mundo.

Foi projetado pelo arquiteto austríaco Johann Obermoser, profissional responsável também pelo projeto do restaurante Ice Q localizado no topo da Gaislachkogl.

Em parceria com Neal Callow, diretor de arte dos quatro últimos filmes. Obermoser criou sete estruturas de concreto embutidas na montanha e conectadas por rampas.

A ideia é contar a narrativa da história de James Bond de forma cativante. Confira!

Via Zupi


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Burle Marx ganha exposição no MUBE

Se existiu algum artista completo nesse país, o nome dele era Roberto Burle Marx ( ao lado de Geraldo de Barros!).  Filho de pai alemão e mãe pernambucana, ele começou a colecionar plantas quando tinha apenas sete anos de idade e formou-se  em artes plásticas e arquitetura em 1993. Foi para Berlim estudar e a saudade ajudou a aumentar ainda mais o seu interesse pela flora brasileira de forma antropófoga. Unindo arte e ciência, ele se destacou como um dos nossos maiores paisagistas contrapondo formas orgânicas abstratas à rígida geometria da arquitetura virando referência, ainda, em causas ambientais - Burle Marx criticou, por exemplo, a derrubada de árvores para a construção de estradas pelo país nos anos 1970.

Parece inevitável e coerente, então, uma mostra dedicada às suas múltiplas facetas do artista no MUBE. Vale lembrar que o museu foi idealizado como “Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia ” e tem seu jardim projetado por Burle Marx. Quem visitar Burle Marx: arte, paisagem e botânica  poderá conferir 70 trabalhos, entre desenhos, pinturas, esculturas, tapeçarias, peças de design, projetos paisagísticos e registros de espécies botânicas e de expedições científicas que realizou ao longo da vida.

"Paulo Mendes da Rocha e Burle Marx, a quem coube a questão da ecologia do MuBE, idealizaram um museu integrado com o bairro, que já é um jardim, o Jardim Europa. Ele integra o projeto justamente com a ideia de dar conta desse aspecto que está na origem da instituição. Cidade e natureza estão em diálogo constante em sua obra", comenta o curador Cauê Alves.  De fato, sem dúvidas, a área externa no museu é um dos melhores presentes que Burle Marx deu à cidade de São Paulo e vale ver o primeiro estudo do jardim que não foi aplicado e será apresentado em tamanho real, ocupando toda a área externa do museu durante o período da exposição.

Entre os projetos particulares assinados pelo paisagista, está a casa de Ema Klabin, na frente do museu, que hoje é um espaço cultural e terá as portas abertas durante o período da exposição como uma extensão da mostra.

No núcleo de arte, é interessante ver telas que vão desde realismo figurativo à abstração informal - caso do óleo sobre tela Mangue azul (1963). Não deixe de buscar, ainda, pela pintura sobre o tecido de uma toalha de mesa e as tapeçarias de lã. Há também um núcleo de obras de artistas contemporâneos influenciados ou que dialogam com ele, como a britânica Margaret Mee, que se especializou em plantas da Amazônia, e o brasileiro Caio Reisewitz, que retrata o jardim berlinense que despertou no paisagista o olhar apurado para a flora tropical. Uma viagem imperdível.

Serviço
Burle Marx: arte, paisagem e botânica
Local: MuBe - Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia
Abertura: 15 de dezembro, sábado, das 10h às 18h
Endereço: Rua Alemanha, 221, Jardim Europa, São Paulo
Período expositivo: 8 de dezembro a 17 de março
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h
Mais informações: www.mube.space

Via Casa Vogue


terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Prédio mais alto da Tailândia ganha deck de vidro surpreendente

Considerado o prédio mais alto da Tailândia, o MahaNakhon, situado em Bangkok, não só atrai pelos seus 314 metros de altura e sua arquitetura curiosa. Recentemente, o edifício inaugurou um novo espaço que está dando o que falar na cidade: um deck de observação com vista panorâmica e um piso de vidro que faz os visitantes "flutuarem" sobre a cidade!

Projetada pelo arquiteto Ole Scheeren, a construção inaugurada em 2016 reflete o constante crescimento observado em Bangkok - por isso sua fachada tem esse aspecto pixelado como um jogo de Tetris em andamento. O topo de vidro em balanço, segundo o escritório, é o gran finale da arquitetura. 

O rooftop transparente é talvez um dos mais altos do mundo e fica no 74º, 75º e 78º. Para chegar lá, os visitantes utilizam um elevador que leva ao primeiro andar do deck em apenas 50 segundos.

Além de observar a vista em 360º e tirar um selfie flutuando sobre os prédios, os visitantes também podem tomar drinks, já que há também um bar no deck. No 74º andar, primeiro local da experiência, pode-se descobrir os principais pontos turísticos da cidade por meio de telas interativas e realidade aumentada.

Para visitar o topo do MahaNakhon é preciso adquirir ingressos. A ida completa, que dá direito à caminhada sobre o piso de vidro, custa 1050 bahts - cerca de R$ 124 reais - e pode ser adquirida no primeiro piso do edíficio.

Via Casa Vogue


segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

A criativa arte em miniatura nas fotografias de Tatsuya Tanaka








Ao observar os objetos que existem no seu quarto ou escritório, talvez não achará nada demais.

Mas, tente por um momento exercitar a visão criativa, como no exemplo a seguir.

O artista japonês Tatsuya Tanaka utiliza diversos objetos comuns, como cadernos, pantufas, esponjas e até pneus para criar cenários em miniatura para suas fotografias.

Em seu projeto, ele cria uma fotografia por dia, trazendo uma infinidade de situações.

O legal é ver como as miniaturas interagem com os objetos, criando algo totalmente novo e inusitado. Confira!

Via Designerd

domingo, 23 de dezembro de 2018

A maior frota de ônibus 100% elétricos da América Latina está no Chile

Dia 13 de dezembro de 2018, o governo chileno realizou a cerimônia de entrega dos 100 ônibus elétricos BYD K9FE em Santiago, no Chile. O evento marcou também a chegada da maior frota de ônibus 100% elétricos na América Latina, impulsionando a revolução da eletrificação do transporte público no país.

A parceira local da BYD, Enel, entregou a frota para a operadora de ônibus Metbus. Os 100 ônibus K9FE atenderão às áreas mais importantes de Santiago. Esses ônibus são equipados com a mais recente tecnologia de baterias da BYD, com uma única carga cobrindo mais de 250 quilômetros.

O Presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou orgulhosamente que esta é a maior frota de ônibus 100% elétricos da América Latina e que este novo “transporte do terceiro milênio” melhorará a qualidade de vida de todos os chilenos. Ele também reiterou o sério aviso do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, “somos a primeira geração a sentir os efeitos da mudança climática e a última geração que pode fazer algo a respeito”.

A gerente da BYD Chile, Tamara Berríos, afirmou que “a BYD se orgulha de fazer parte desse momento histórico para o Chile. Isso posiciona Santiago como líder entre as cidades sustentáveis da América Latina”.

Os ônibus elétricos da BYD já estão operando em outras partes do Chile e sua tecnologia passou nos padrões de certificação de ônibus do país. A filial da BYD no Chile foi criada em 2014 com a missão de promover o negócio de veículos elétricos em todo o país. Em maio de 2016, a BYD lançou seu primeiro ônibus elétrico para serviços comunitários no Chile e, em maio de 2017, a BYD ganhou o primeiro pedido de compra de dois ônibus 100% elétricos no país.

Via Ciclo Vivo

sábado, 22 de dezembro de 2018

E se pintores famosos tivessem seus próprios logotipos?




Você com certeza já viu a assinatura de um pintor em sua obra, atestando sua autenticidade.

Mas, e se essa identificação se tornasse, digamos, mais comercial? E se pintores famosos tivessem seus próprios logotipos?

O designer Milton Omena imaginou essa possibilidade e criou identidades visuais para pintores famosos como Picasso, Monet, Dali, da Vinci e outros.

Confira suas referências e o resultado final de cada projeto. Vale o Clique!

Via Designerd

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

AsBEA lança campanha Concorrência com Valor

A fim de incentivar uma concorrência honesta, transparente e ética entre os profissionais de arquitetura, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) lançou a campanha “Concorrência com Valor”.

A iniciativa visa conscientizar os contratantes e os demais participantes da cadeia produtiva arquitetônica sobre o conjunto de práticas que permitem a contratação justa de uma empresa de arquitetura e a valorização do mercado de arquitetura.

“O projeto de arquitetura é o início de uma cadeia que movimenta um amplo setor da economia (consultores, projetistas, construtoras e indústria). O contratante tem responsabilidade fundamental no crescimento desse setor, ao promover a concorrência entre empresas”, diz o manifesto da campanha.

Ainda segundo o texto, “Para que essa competição seja ética, é importante que o cliente reconheça a complexidade que está por trás de uma solução de projeto. A boa solução de projeto envolve questões metodológicas, funcionais, técnica, financeiras e estéticas, que são específicas de cada empresa e representam o valor de mercado desta corporação.”

A conscientização será feita por meio de apresentações de conceitos para clientes potenciais e parceiros das empresas inscritas na campanha. Os conceitos a serem apresentados estão relacionados com o funcionamento dos escritórios de arquitetura e suas atuações no mercado, como os critérios para seleção de empresas arquitetônicas, referenciais de prazos e valores.

Mais de 40 empresas já apoiam o movimento e qualquer empresa arquitetônica que se identifique com os valores da iniciativa pode se inscrever por meio do site da campanha. Vale o Clique!

Via ArcoWeb

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Escola de Arquitetura da Universidade de Miami


Descrição enviada pela equipe de projeto. A parceria entre o escritório Arquitectonica e a Escola de Arquitetura da Universidade de Miami é uma história de longa data. Bernardo Fort-Brescia, Laurinda Spear e seu filho Raymond Fort, sócios e fundadores do Arquitectonica, já foram ou são professores da escola de Miami. O projeto do edifício Thomas P. Murphy Design Studio vem para somar e dar ainda mais brilho a esta longínqua cooperação, concretizando o compromisso do escritório com a Universidade e com a cidade que acolheu e assistiu o nascimento e crescimento da empresa. O novo edifício de ateliês conta com mais de mil e oitocentos metros quadrados, um espaço colaborativo integrado que será a casa da próxima geração de arquitetos formados pela escola de arquitetura de Miami. Transpondo o conceito pedagógico para o espaço da físico da escola, o projeto transforma e amplia a maneira como se pretende ensinar arquitetura e além disso, recebeu a certificação LEED de sustentabilidade, mostrando a sensibilidade e a eficiência do mais novo edifício da Escola de Arquitetura de Miami. Sua estrutura de concreto aparente e vidro é por si só uma ferramenta para o ensino e aprendizado da disciplina, a qual expressa alguns dos princípios mais elementares da arquitetura moderna, de construção e sustentabilidade.

Localizado em uma importante interseção do Campus da Universidade de Miami, o edifício cria uma praça que se conecta à um caminho adjacente ao Metrorail de Miami. Em essência, o edifício é um grande salão aberto e coberto por uma laje de concreto aparente abobadada, a qual flutua à cinco metros de altura, suspensa por estreitas colunas de aço e paredes estruturais. A leveza da estrutura de cobertura e seu generoso pé-direito proporcionam uma completa sensação de abertura, permitindo que a luz natural permeie o edifício naturalmente. Uma empena de concreto curva marca o acesso principal da escola à partir da rede pública de transporte e sua conexão com o Centro de Arquitetura Jorge M. Pérez, um edifício projetado pelo arquiteto Leon Krier, o coração da faculdade de arquitetura e do Campus da Universidade de Miami. A parede ao sul, outra empena curva de concreto aparente, dialoga com o pórtico arqueado e o auditório octogonal do edifício de Krier. Atuando como um gesto simbólico de boas-vindas, convidando os alunos a entrar e suavizando as vigorosas linhas do edifício.

A cobertura por si só, uma esbelta estrutura de concreto, é o principal elemento arquitetônico do projeto. Ela se deforma ligeiramente, como se estivesse derretendo sob o sol forte da Flórida, formando um arco suave que proporciona ainda mais complexidade à silhueta do edifício. Além disso, seus generosos balanços proporcionam um sombreamento efetivo para as fachadas vítreas voltadas à leste e à oeste. A sinuosidade de sua forma compõe perfeitamente com a curva que marca a entrada do edifício, explorando toda a plasticidade das estruturas de concreto. Esses dois momentos formais, transformam o que seria apenas um singelo pavilhão em um edifício extremamente expressivo e dinâmico, incorporando princípios modernistas em um projeto contemporâneo de arquitetura que servirá como uma referência para as futuras gerações.

A implantação, orientação e seus principais elementos foram concebidos de acordo com o movimento do sol de forma a garantir as melhores condições de conforto no interior do edifício, até mesmo nos meses mais quentes do ano. A laje de concreto inclina-se em direção ao sul para melhor sombrear a fachada mais exposta a incidência direta do sol. Devido à sua envoltória completamente translúcida e permeável, o edifício pode ser utilizado durante o dia sem a necessidade de iluminação artificial, lembrando de que este é o primeiro edifício a apresentar um sistema de panos de vidro resistentes a furacões com mais de 5 metros de altura. Além disso, janelas operáveis permitem uma adequada ventilação cruzada no verão para minimizar a necessidade do uso de sistemas artificiais de condicionamento de ar.

O ateliê é o coração de uma escola de arquitetura, a fonte de inspiração para seus alunos e futuros arquitetos. Ostentando as mais modernas instalações, espaços expositivos e sociais, o projeto deste ateliê sintetiza todos os conceitos pedagógicos do ensino da arquitetura nos dias de hoje, reunindo-os com perfeição  sobre esta escultórica laje de concreto. O espaço de trabalho em si é baseado em um módulo de cinco metros quadrados que pode acomodar uma ampla variedade de configurações de layout. A partir da entrada principal chega-se à um foyer que suavemente nos encaminha até os estúdios. As paredes leste e oeste do volume central foram concebidas como grandes painéis expositivos, onde os alunos podem afixar seus trabalhos e compartilhá-los com toda a escola. Os ateliês ao lado sul foram destinados aos cursos de design e construção e possuem acesso direto às áreas de trabalho ao ar livre. Os volumes cúbicos dispersos dentro do espaço de ateliê abrigam diferentes programas: cortinas para as salas de aula, vidro e painéis para salas de reunião e seminários, concreto para o laboratório de fabricação de modelos. Dois outros pavilhões independentes abrigam as salas dos professores, os quais podem ser constantemente redesenhados e reconstruídos pelos alunos a cada ano, proporcionando um ambiente fértil para a criatividade e o trabalho colaborativo.

Via ArchDaily

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Escola do Tocantins é “Melhor Edifício Educacional” do mundo

Na cidade de Formoso do Araguaia, no sul do Tocantins, está o Melhor Edifício de Arquitetura Educacional do mundo. O prédio, onde funciona a escola da Fazenda Canuanã, recebeu o título da premiação Building Of The Year em fevereiro deste ano.

O reconhecimento veio após a conclusão do projeto de construção do espaço de moradia da escola, que funciona como internato desde 1973, e que propunha a reformulação do local para melhor adaptação e maior conforto para os 540 alunos que moram na instituição enquanto cursam o Ensino Fundamental e Médio.

Os responsáveis pelo projeto foram o escritório curitibano de arquitetura Aleph Zero e o escritório de design Rosenbaum, a convite da Fundação Bradesco, mantenedora da instituição.

O desenvolvimento do projeto

O projeto teve início em 2013 e foi finalizado em 2016. Para a realização da obra, os arquitetos e designers responsáveis estudaram a cultura e as construções da região, para fidelizar o espaço e deixá-lo mais confortável para os estudantes.

Tanto por isso quanto por estar localizada numa região remota, o prédio foi construído com tijolos de solo cimento fabricados ali mesmo na Fazenda Canuanã, madeira laminada e painéis de palha trançada, e o piso da construção foi feito de cimento queimado.

O designer e arquiteto Marcelo Rosenbaum contou em entrevista ao Estadão que um pedido repetido pelos alunos da Canuanã era para que o prédio fosse mais fresco. Levando-se em conta a localização da escola, onde a temperatura chega aos 38ºC, o pedido foi atendido.

Também para maior conforto dos estudantes, as instalações passaram a acomodar menos alunos por quarto, já que antes do projeto os quartos eram divididos por 40 deles. No novo espaço, os quartos foram projetados para ser habitados por 6 alunos e cada um deles recebeu um gavetão, um abajur e um espelho, e ainda de acordo com Marcelo, isso foi feito para lembrar aos alunos deles mesmos. “Em uma escola com tantos alunos, em que eles passam a maior parte do tempo de uniforme, é importante que eles tenham um momento em que possam enxergar e valorizar sua individualidade”, disse ao Estadão.

A premiação

O projeto da escola da Fazenda Canuanã levou o prêmio de 2018 de Melhor Edifício de Arquitetura Educacional na nona edição da premiação mundial ArchDaily Building of the Year. A votação foi feita por leitores através do site da premiação, onde era possível escolher as construções que mais chamaram a atenção durante o ano em 15 categorias.

Mais de 3.500 projetos concorreram aos prêmios e, além do Brasil, países como Estados Unidos, Japão, Holanda e Jordânia também tiveram projetos reconhecidos.

Outros prêmios

O edifício da Fazenda Canuanã também foi premiado pelo Instituto Real de Arquitetos Britânicos (Riba, na sigla em inglês) na categoria Excelência Internacional na lista de 2018. Além de reconhecer a arquitetura do projeto, o Riba International Prize também premiou um dos escritórios responsáveis, Aleph Zero, como Escritório Internacional Emergente. A premiação do Instituto Real é concedido a cada dois anos.

Via Ciclo Vivo

domingo, 16 de dezembro de 2018

RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais

A concessionária Autopista Fluminense deu início às obras de um viaduto vegetado para minimizar o impacto ambiental da duplicação da BR 101 no Rio de Janeiro. O projeto é parte do resultado de uma série de discussões e acordos realizados com a Associação Mico Leão Dourado, que teve o Ministério Público do Rio como mediador. 

O MP explica que a estrada em questão atravessa uma área estratégica para a biodiversidade e para o desenvolvimento nacional. Isso porque ela passa por uma área de proteção ambiental do Mico-Leão-Dourado e também conecta a cidade do Rio de Janeiro com o polo de petróleo Macaé/Campos. Além de causar atropelamentos, a estrada também é uma barreira para os animais que tentam acessar a Reserva Biológica de Poço das Antas, também localizada na região.

Não à toa, a implementação de passagens de fauna era parte das obrigações para a concessão de licença da obra. A ideia no caso do viaduto vegetado é servir de travessia principalmente para os macaquinhos que foram isolados pela construção da rodovia.  “É muito importante que a população de micos da reserva possa atravessar para evitar isolamento genético”, comentou Luis Paulo Ferraz, diretor da Associação Mico Leão Dourado em Silva Jardim, após perceber uma séries de dúvidas levantadas no Facebook do MP, após noticiar a novidade. “O mico nunca entraria em túneis”, ressalta.

Além do viaduto, estão em construção passagens subterrâneas para a fauna terrestre,  estruturas para passagem de fauna copa a copa das árvores e os vãos das pontes dos rios, que cortam a estrada, também serão adaptados para facilitar a circulação da fauna.

Confira abaixo parte da nota divulgada por Luis Paulo Ferraz em nome da associação:

“Espera-se com isso que a BR-101 se transforme em um modelo em termos de medidas de proteção à fauna em obras do setor rodoviário. Um último trecho estratégico ainda está em licenciamento, que corresponde aos 8 km que a rodovia atravessa a Reserva Biológica União.

Foram mais de seis anos de negociações, reuniões, campanhas, projetos, processo judicial  para chegarmos a este momento tão importante do início das obras. Após a sua conclusão, que deve durar cerca de um ano, será realizado um trabalho de monitoramento do uso do corredor florestal pela fauna. O objetivo é viabilizar que os animais utilizem a passagem, visando permitir a troca genética entre os diferentes grupos de Mico-Leão-Dourado que vivem em cada lado da pista. Além disso, espera-se que o uso por outros bichos, especialmente os predadores, permita a manutenção do equilíbrio ecológico dentro da Reserva Biológica. Trata-se de uma iniciativa de longo prazo para viabilizar a conectividade da paisagem”.

Via Ciclo Vivo

sábado, 15 de dezembro de 2018

Hotel cápsula em SP dispara a claustrofobia


Os hostels caíram nas graças dos viajantes pela possibilidade de combinar economia e conforto. Contudo, este estabelecimento de São Paulo foi além e acabou despertando sentimentos claustrofóbicos nas pessoas.

Os quartos são cápsulas. A novidade foi apresentada pelo Sphostel Club e são ideais para usar o quarto apenas para dormir. No sentido literal da coisa mesmo, já que não passa nem respiração.

O estabelecimento está localizado na Avenida Paulista, em São Paulo e oferece cápsulas a partir de R$ 69, com buffet de café da manhã e wi-fi inclusos. O cliente pode escolher entre as opções com ar-condicionado ou ventilador de teto.

Talvez as cápsulas sejam um pouco desconfortáveis para os que se mexem enquanto dormem ou se você quiser carregar o celular. Enfim, o espaço não é o grande trunfo do negócio.

O estilo lembra bastante o já adotado em hoteis e prédios de apartamento de países como Japão e Hong Kong.

Via Hypeness

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Arquiteto projeta estrutura flutuante pré-fabricada de bambu

Enquantos uns duvidam das mudanças climáticas, outros se preparam para os piores cenários. A meta atual estabelecida por cientistas no Acordo de Paris é que o aquecimento do planeta deve se manter abaixo dos 2ºC até o fim do século. Ainda que isso seja alcançado, acredita-se que não será possível evitar certos eventos climáticos extremos, como o aumento do nível do mar, por exemplo. É nesse contexto que surge projetos como o do arquiteto nigeriano Kunlé Adeyemi, que apresenta sua terceira versão da Makoko Floating School.

O arquiteto propõe um sistema de construção pré-fabricado que seja resistente às mudanças climáticas. As instalações flutuantes, chamada de MFS IIIx3, são o resultado de seu estudo em alternativas de construção. Três unidades foram instaladas em um lago em Chengdu, capital da província de Sichuan, sudoeste da China.

As estruturas são feitas de madeira e bambu local abundante em Chengdu. Elas formam uma sala de concertos ao ar livre, um espaço para exposições internas e um pequeno centro de informações, todos reunidos em torno de uma praça – reunindo pessoas em um centro de reflexão sobre artes, culturas da água e futuras ecologias.

Como obras de arte, as estruturas flutuantes integram a exposição “Cosmopolis #1.5: Inteligência Ampliada”, que reúne quase 60 artistas sobre os temas: ecologia, tecnologia e os bens comuns. O evento busca imaginar “como podemos hoje utilizar tecnologias inteligentes, bem como inteligência ecológica, para promover valores sociais – em vez de deixar o capital para definir amplamente os usos dessas técnicas e sistemas de conhecimento”.

Via Ciclo Vivo

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Jump, a bike elétrica da Uber chega ao Brasil

O  mercado de aluguel de bicicletas está aquecido no Brasil. Depois da chegada de empresas de compartilhamento como a Yellow, a Uber deve instalar em breve bicicletas elétricas no país.

O sistema se chama Jump e foi adquirido pela empresa norte-americana em maio de 2018. O usuário vai poder pedir a bike pelo próprio aplicativo da Uber, basta clicar na opção ‘pedalar’. Para liberar o meio de transporte é só digitar um PIN e pronto.

A nova maneira de locomoção cai como uma luva para cidades com subidas e descidas. Caso de São Paulo. Apesar do esforço, o fato da bicicleta ser eletrificada ajuda bastante e pode contribuir para o aumento de ciclistas nas ruas da capital paulista.

Como já ocorre com a Yellow, você vai poder deixar a bicicleta em qualquer lugar. Ponto positivo, pois procurar por um dock nem sempre é das tarefas mais fáceis. As bikes contam com baterias que são recarregadas no final do dia.

Nos Estados Unidos, o pagamento é feito por intermédio do cartão cadastrado no próprio aplicativo. Lá, o aluguel custa R$ 8 pelos primeiros 30 minutos. Daí em diante é debitado um valor por minuto. 

De acordo com levantamento da prefeitura, em São Paulo houve um aumento de 34% na quantidade de viagens compartilhadas em apenas uma semana do mês de maio passado.

Via Hypeness

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Espaço cultural reaproveita andaimes, pedras e bambu

Olhando de fora ninguém diz, mas o centro comunitário cultural da foto acima revela um lado feio do Vietnã. O lado que explora seus recursos naturais por meio da mineração ilegal de rochas. Mas, o escritório de arquitetura H&P mostrou que é possível dar nova vida e beleza aproveitando parte das rochas que são descartadas. Felizmente, o projeto confirma que tudo pode ser aproveitado sem deixar de lado a estética: a arquitetura é encantadora.

Apelidado de S ESPAÇO (S = Salve a Pedra e Andaimes), o centro foi construído com o reaproveitamento de tubos de aço de andaimes, partes de rochas que foram descartadas e detritos de rocha. Tudo foi encontrado em aldeias comerciais e locais de construção.

O projeto está localizado em uma área urbana emergente na cidade de Dong Van, na província de Ha Nam. É, segundo o escritório, um espaço aberto para a comunidade, com foco em aspectos culturais e artísticos. A inspiração do design vem da beleza da paisagem nacional de Kem Trong, localizada na fronteira entre as duas províncias de Ha Nam e Ninh Binh, um lugar que reúne o imbatível combo de beleza natural: montanhas, árvores e rios. Apesar da mineração ilegal estar gradualmente transformando o lugar em ruínas.

Não à toa, a vegetação tem destaque no espaço, que ajuda a regular o microclima e criar cenários -, aproximando as pessoas da natureza. Além dos resíduos da construção civil, outros materiais são agregados. No telhado, por exemplo, são usados tubos de aço e varas de bambu (também usado no piso), que fornecem uma estrutura sólida e elástica.

A inspiração na paisagem montanhosa resultou ainda em uma série de paredes de pedra em ziguezague. Por fim, uma piscina exterior ajuda a tornar o local mais refrescante. Para os responsáveis, o projeto ajuda a aumentar a conscientização e solta a seguinte mensagem: “A arquitetura é responsável pelo ambiente natural e sócio-cultural”. Mais detalhes, Vale o Clique!

Via Ciclo Vivo

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Portugal vai ter o maior parque eólico flutuante do mundo

A primeira central de energia eólica flutuante à escala mundial será construída em Portugal e vai nascer no mar, a 20 km da costa de Viana do Castelo, em 2019, com um financiamento de 60 milhões do Banco Europeu de Investimento.

As empresas responsáveis pelo projeto são Windplus, uma empresa subsidiária da EDP Renováveis, Repsol e Principle Power.

No total, a segunda fase do projeto – que entrará agora na sua fase pré-comercial denominada Windfloat Atlantic – terá a duração de três anos e um investimento total de 125 milhões de euros, anunciou ontem o presidente da EDP, António Mexia..

“Este projeto é pioneiro e inovador a nível mundial no que diz respeito a energia renovável offshore”, disse Mexia, avançando com previsões de custos de 65 euros por MWh para a construção desta central (cerca de um terço do valor face aos mais de 200 euros por MWh que se registavam em 2010).

Também há um futuro de exportação desta “nova geração de energia eólica” para países como “o Japão e outros que precisam de energias renováveis mas que não têm espaço em terra e apostam no eólico offshore e nestas tecnologias inovadoras, nas quais Portugal consegue provar que está na linha da frente”.

“Este projeto vai tornar esta tecnologia competitiva. Que ela funciona e que resiste a tudo, até ao mar Atlântico português, já está demonstrado.

Agora o objetivo principal é de baixar os custos. Há muitos locais do mundo onde não é possível desenvolver o eólico onshore, o solar também não, por questões de espaço. O offshore flutuante é uma alternativa.

Se conseguirmos baixar os custos teremos outros países a lançar grandes concursos de eólicas flutuantes. Este projeto é um trampolim para o futuro”.

Via Engenharia É

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Carro movido a água salgada já rodou 150 mil quilômetros



A nanoFlowcell é a marca carro protótipo Quantino movido a água salgada. E recentemente, entre teste e experiência o Quantino completou mais de 150 mil quilômetros rodados, tendo como combustível, exclusivamente a água salgada. O construtor suíço espera chegar a marca de 1,5 milhão de km de testes para este modelo.


Mas como funciona? 
Com dois tanques de 175 litros cada, o Quantino pode carregar até 350 litros de líquido iônico. Um compartimento é carregado com carga positiva e o outro, por sua vez com carga negativa. O processo de reabastecimento é similar ao que é costumeiro hoje, com a diferença de que há dois tanques que precisam ser enchidos com fluidos diferentes.

Desde 2014 a empresa suíça vem desenvolvendo protótipos com o intuito de usarem água salgada como combustível primário.

Foram vários os protótipos desenvolvidos: Desportivo e-Sportlimousine, Crossover Quant F e o Compacto Quantino. Os três modelos têm sido testados em estrada, mas foi o Quantino o primeiro a mostrar a verdadeira capacidade do combustível de água salgada.

Outra grande meta que este veículo com combustível alternativo e zero emissão de carbono bateu, foi o fato de ter feito 1000 quilômetros durante 8 horas e 21 minutos ininterruptos, isto é, autonomia de 1000 quilômetros.

Quanto às características deste compacto que irá revolucionar o mercado, nos permite dizer que há espaço para 4 ocupantes, um motor de 80kW (cerca de 109 CV), e seu peso é pouco superior a 1400kg. Vai de 0 a 100km/h em 5 segundos! Vale o Clique!

Via Engenharia É

domingo, 9 de dezembro de 2018

3 dicas para escolher uma coifa

Reunir os amigos para cozinhar um prato especial é um daqueles momentos que ficam guardados para sempre na memória. Por isso, vale tudo para tornar o encontro o melhor possível, certo? Assim, um dos cuidados para tomar na cozinha é com a escolha da coifa – será ela, afinal, a responsável por minimizar aquele cheio de comida que pode ficar em excesso no ambiente, entre outras funções.

A seguir, a Tramontina dá três dicas para você entender qual é o modelo mais indicado para a sua casa.

1. Entenda a vazão ideal para a sua cozinha

Para uma coifa ser eficiente, ela deve ter a capacidade de trocar o ar da cozinha no mínimo 12 vezes por hora. Mas como calcular a vazão ideal para o seu espaço? Observe a imagem abaixo e siga a seguinte fórmula de cálculo: A x B x C x 12 = m3/hora. O resultado irá mostrar a vazão de que precisa.

Meça a largura, o comprimento e a altura sua cozinha conforme você vê na figura e substitua os resultados pelas letras A, B e C da fórmula. Por exemplo: em uma cozinha de 4m x 3m, com pé-direito de 2,7m, o cálculo será: 4 x 3 x 2,7 x 12 = 389m3/hora. Nesse caso, portanto, a coifa deve possuir a vazão mínima de 389m3/hora.

Ponto de atenção 1: em projetos em que a sala e a cozinha são integradas, deve-se considerar a dimensão total do ambiente.

Ponto de atenção 2: para que os dados acima sejam válidos, certifique-se de que a coifa tenha a vazão declarada conforme a norma IEC 61591 – infelizmente, algumas marcas vendidas no Brasil não mencionam a vazão dessa maneira, ou seja, você pode estar comprando algo que não necessariamente irá valer a pena.

2. Saiba qual é o modelo e o tamanho mais adequado

Há no mercado diversos modelos de coifa, que se encaixam nos mais variados projetos de cozinha. Veja quais são eles:

• Para fixação na parede, sobre fogões ou cooktops.
• Para fixação no teto, instaladas sobre fogões ou cooktops montados em ilha.
• De embutir: são as coifas fixadas no móvel sobre o fogão ou cooktop. O modelo fica quase imperceptível no projeto.

Em relação ao tamanho, observe o seguinte:

• A largura do cooktop ou fogão em relação à coifa: para um bom funcionamento, o ideal é que ambos tenham a mesma medida, ou que a coifa seja maior. Caso contrário, os vapores gerados poderão ser desviados por correntes de ar laterais.
• A altura do pé-direito: antes de adquirir uma coifa é preciso avaliar a altura do pé-direito da sua cozinha. Se ele for maior que o padrão (mais do que 2,8 m), certamente você irá precisar de uma ou duas chaminés complementares para a instalação. O fabricante pode apresentar opções para aumentar a altura do produto, mas o ideal é optar por uma chaminé original de tamanho superior, assim você garante um acabamento perfeito.

Caso a informação não esteja na descrição do produto, faça uma consulta junto ao SAC da marca antes da compra. A Tramontina oferece chaminés complementares que garantem a instalação em pés-direitos de até 4 metros.

3. O modo de funcionamento: exaustor ou depurador?

Por fim, observe de qual dessas maneiras a coifa pode ser instalada.

• Exaustor: esta é a escolha mais indicada. Nesse modo, a coifa fará a absorção da gordura nos filtros metálicos e conduzirá os vapores e odores do cozimento diretamente para o ambiente externo por meio de um duto. Para fazer a instalação nesse modo, você vai precisar de uma saída externa com diâmetro de 150 mm, que pode ser feita no teto ou na parede.
• Depurador: se não der para instalar a coifa em modo exaustor, pode-se fazer a instalação no modo depurador. Nesse caso, a coifa irá reter a gordura do cozimento num filtro de alumínio, enquanto os odores serão absorvidos por um filtro de carvão ativado. O ar será renovado e devolvido ao ambiente interno da cozinha por meio de furações laterais na chaminé superior.

Via Casa Vogue



12 Projetos de Burle Marx vistos do espaço

Sabemos que arquitetos adoram ver projetos em planta baixa. E certas obras de arquitetura paisagística atingem uma escala difícil de ser compreendida como um todo se não forem visualizadas desta forma; vê-las desta perspectiva pode fazer você captar toda sua essência e apreciar todo o conjunto. Selecionamos a seguir algumas fotografias de obras de Roberto Burle Marx que dificilmente você já havia visto deste ângulo, compartilhados conosco pela empresa espanhola Deimos Imaging.

Embora mais autodidata do que arquiteto paisagista, Burle Marx é considerado o pai do paisagismo brasileiro, responsável por dar grande visibilidade à profissão aliado aos projetos de arquitetura e de desenvolvimento de cidades. Além de reconhecimento internacional ao paisagismo moderno brasileiro, seu legado inclui a introdução de espécies nativas em projetos de diferentes escalas no Brasil e mundo afora em composições únicas. Paralelo às suas atividades de paisagismo, aventurou-se também em diversos campos da expressão artística, como a pintura, desenho, escultura, tapeçaria e artesanato.

As imagens foram registradas pelo satélite Deimos-2, lançado em 2014 e projetado registrar fotografias da Terra em altíssima resolução, onde podemos ver o atual estado de algumas de suas obras emblemáticas. Para algumas obras, acrescentamos imagens em detalhe, extraídas do Google Earth. Os projetos de Burle Marx ganham uma nova perspectiva quando contemplados nesta escala, sobretudo quando evidenciam seu entorno, e o estado da vegetação implantada, já consolidada e bem desenvolvida. Cada uma destas obras estão espalhadas em diferentes cidades do mundo, mas compartilham das inventividade característica de Burle Marx em suas composições vegetais, desenhos dos espelhos d’água e paginações dos pisos.

Confira que, Vale o Clique!

Via ArchDaily

sábado, 8 de dezembro de 2018

China planeja construir uma base no fundo do mar só para robôs

Inteligências artificiais estão prestes a ter um lugar para chamar de seu – que está localizado em algum lugar que os seres humanos não devem querer visitar.

De acordo com uma matéria publicada no South China Morning Post , cientistas da Academia Chinesa de Ciências planejam construir uma base de pesquisa no Mar da China Meridional, e eles querem robôs artificialmente inteligentes para controlá-la.

Esta base poderia ser a “primeira colônia de inteligência artificial da Terra”, disseram os envolvidos no projeto ao SCMP .

Exploradores Robôs
Os pesquisadores irão construir a base entre 19.685 a 36.100 pés abaixo da superfície do Mar do Sul da China, embora ainda não tenham identificado uma localização específica. Os cabos que vão da base até um navio ou plataforma fornecerão energia.

A base terá plataformas de encaixe como uma estação espacial. Submarinos robóticos deixarão a base dessas estações para realizar missões exploratórias, levantando novas áreas e coletando dados sobre formas de vida marinha. Eles também coletarão amostras de minerais que a base será capaz de analisar de forma autônoma.

Mergulho Profundo
Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra, mas os humanos só exploraram 1% do solo oceânico. Isso não é totalmente surpreendente, dado o quão volátil o ambiente pode ser.

No entanto, os benefícios de saber o que está acontecendo nas profundezas da superfície do oceano são abundantes – os dados obtidos a partir desta pesquisa poderiam melhorar nossa compreensão da mudança climática, levar à descoberta de novos medicamentos ou ajudar os pesquisadores a identificar espécies ameaçadas.

Para criar esta “colônia de IA” não será fácil ou barato – o SCMP relata que custará US $ 160 milhões para ser concluído – as descobertas que ela poderia produzir podem valer a pena o investimento.

Via Engenharia É

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Masdar City: a cidade inteligente em busca da emissão zero de gás carbônico

Enquanto muitos acham que o uso de tecnologias limpas é algo reservado somente para o futuro, uma cidade construída em meio ao deserto nos Emirados Árabes Unidos prova exatamente o contrário. O monumento tecnológico conhecido como Masdar City mostra que é possível construir ambientes gigantescos que consomem uma quantidade muito pequena de energia.

Masdar City, cidade que está sendo construída em Abu Dhabi, localizada nos Emirados Árabes Unidos, pretende ser referência de gestão sustentável entre os países do Oriente Médio, além de ser destaque em construções que não emitam CO2. Para isso, o governo de Abu Dhabi está fazendo um investimento de US$ 22 bilhões, auxiliando no desenvolvimento de projetos como por exemplo o de de energia solar, sistema de trânsito rápido comandados pela equipe de engenheiros da empresa Mubadala Development Company.

Além de comportar vários projetos também ligados à sustentabilidade, a cidade precisará trazer retorno financeiro, claro! A ideia é que a cidade seja não só sustentável, mas que os custos para mantê-la não sejam tão caros. O principal objetivo é que Masdar City tenha uma vida econômica e social próprias, não sendo somente uma cidade modelo.

Se a meta principal é a emissão zero de gás carbônico, o caminho para este resultado é a integração de tecnologias que favoreça a energia limpa, e a primeira delas é solar. Masdar City foi projetada para utilizar energia fotovoltaica gerada pelos painéis solares instalados nos telhados de seus edifícios.

O transporte da cidade vai usar a energia elétrica e com isso poupar a natureza de 1 bilhão de toneladas de gases poluentes que seriam emitidas anualmente. O transporte interno será por trilhos magnéticos, que vão usar energia elétrica, substituindo assim os automóveis que emitem C02.

Masdar não quer parar por aí. Além da emissão zero de gases tóxicos. Quer atingir um número significativo na redução do uso de água da cidade. Com o projeto será possível economizar 54% deste recurso natural através da dessalinização do mar, tornando a água potável. As centrais dessalinizadoras utilizarão da luz solar para fazer os sais que estão em excesso na água evaporar, deixando-a mais próxima do padrão adequado para o consumo humano. O papel das centrais dessalinizadoras será auxiliar em um dos estágios do tratamento de água.

Para economizar água, Masdar terá contadores para identificar vazamentos em todo o sistema. Além disso, as águas residuais tratadas serão responsáveis pela redução de 60% no consumo de água por metro quadrado.

Via Engenharia É

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

CAU/BR e CAU/SC lançam cartilha sobre Assistência Técnica em Habitação Social

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, em parceria com a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados, convida para o lançamento da cartilha “Athis-Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social”, produzida em coedição com o CAU/SC. O evento será realizado no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, no dia 06 de dezembro, às 10h.

Trata-se de uma reedição de publicação elaborada pelo CAU/SC, um dos resultados do Plano Estratégico para a Implementação da ATHIS no Estado de Santa Catarina, que vem sendo divulgado com sucesso em diversos municípios. A publicação, que foi vencedora da categoria Setor Público do 13º Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano da FNA 2018, foi desenvolvida com conteúdo produzido pela AH! Arquitetura. A cartilha foi organizada por Karla Moroso de Azevedo, Taiane Chala Beduschi, Paola Maia Fagundes e Franthesco Spautz. Os responsáveis pelo texto foram Karla Moroso de Azevedo, Taiane Chala Beduschi e Cristiano Muller; pelo projeto gráfico, Taiane Chala Bedusch; e pela revisão, Julia Mizoguchi.

De acordo com Luciano Guimarães, presidente do CAU/BR, “o objetivo dessa cartilha é chamar profissionais (arquitetos e urbanistas, engenheiros, advogados, assistentes sociais, geógrafos, biólogos, etc), das diferentes arenas de conhecimento, iniciativa privada e movimentos sociais, para incentivarem a realização de ações públicas que garantam o direito à ATHIS, apresentando possibilidades para desenvolver suas iniciativas de maneira articulada e direcionada. ”

“O esforço nacional dos arquitetos e urbanistas de divulgação da ATHIS foi reforçado em 2016, quando o CAU/BR deliberou pela destinação de 2% do orçamento anual para o apoio de ações voltadas para a promoção da assistência técnica pública. Antes disso, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e a FNA já haviam abraçado a ATHIS como pauta estratégica. Como resultado deste processo, em 2008 foi promulgada a Lei Federal no 11.888/2008, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social.”

“O CAU/BR espera igualmente que este material estimule governantes a levarem adiante o ideal de transformar a ATHIS em uma Política de Estado de maneira a sistematizar a promoção permanente de moradia digna para as populações de baixa renda. ”

Foram impressos nove mil exemplares da cartilha. Uma parte circulará junto com edição especial da revista Projeto, de dezembro, sobre Habitação Social, e outra será distribuída para os CAU/UFs distribuirem aos profissionais. Os sites do CAU/BR e do CAU/SC disponibilizarão versões pdf do material. Para download, Vale o Clique!

Via CAU/BR

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Arquitetos propõem transformar ponte abandonada em moradia

Arquitetos de um escritório holandês propuseram transformar uma ponte abandonada na Holanda em um empreendimento com habitações sustentáveis. O projeto foi divulgado recentemente pelo escritório Cepezed, que desenhou a empreitada.

Construída em 1936 e sem uso desde 2004, a ponte em arco atravessa o rio Lek, perto da cidade de Vianen. Durante muito tempo, foi uma das conexões mais importantes entre os lados norte e sul dos Países Baixos. No entanto, após a construção de pontes adjacentes com uma capacidade muito maior, ela ficou sem uso.

No plano divulgado pelo Cepezed, as rampas da ponte seriam usadas para apartamentos com energia zero, enquanto a própria ponte abrigaria um pavilhão com serviço de buffet e espaço para conferências.

Apesar de curioso e focado em sustentabilidade, o projeto para a ponte não superou as objeções dos municípios envolvidos, que alegaram que não se enquadrava no planejamento espacial da área de várzea.

Mesmo assim, os arquitetos esperam que o plano ainda possa ser uma inspiração para oportunidades semelhantes em outros locais.



Via Casa Vogue


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O maior edifício de madeira na Austrália é inaugurado

25 King, Brisbane from Bates Smart on Vimeo.


O maior edifício comercial de madeira da Austrália foi inaugurado em Brisbane, projetado pela Bates Smart. Com 10 pavimentos e 45 metros de altura, o complexo de escritórios de planta aberta “25 King” é a estrutura de madeira mais alta da Austrália e “estabelece novas fronteiras no projeto para edifícios comerciais.

A estética do esquema é centrada no objetivo de "trazer uma expressão clara de sua estrutura de madeira exposta ao envelope transparente do edifício e promover um ambiente de trabalho mais acolhedor e natural do futuro".

A estrutura apresenta um híbrido de elementos de Glulam (glued laminated timber - Madeira Laminada Colada) e CLT (cross laminated timber - madeira laminada cruzada), refletindo a pesquisa da Bates Smart sobre a tecnologia de madeira projetada para atender às demandas modernas e futuras de função e sustentabilidade. A saída do aço e do concreto como elementos estruturais primários resulta em uma pegada de carbono significativamente menor, com carbono sequestrado na estrutura de madeira.

"Cada vez que um projeto de madeira é concluído, os arquitetos aprendem mais sobre o potencial da CLT como um novo material de construção e como podemos trabalhar e inovar com ele em todos os tipos de edifícios. Este edifício marca um compromisso genuíno com o CLT para o setor. É empolgante ver as ideias se desenvolverem e evoluírem pelo mundo, e ficaremos felizes em contribuir com as lições que aprendemos no 25 King."
- Philip Vivian, Diretor, Bates Smart

A estrutura é elevada em colunas V de madeira maciça aparente, com uma varanda sul da fachada de madeira projetada. Nove níveis de espaços de escritório em planta aberta são atendidos através de um núcleo voltado para o norte, acima de uma colunata de madeira de restaurantes e cafés públicos no térreo. A forma do esquema inspira-se no tipo de edifício vernacular de madeira "Queensander" e em pavilhões históricos no distrito de Showgrounds.

O uso de placas CLT expostas internamente erradicou a necessidade de sistemas de tetos suspensos, abrindo as lajes do piso para uma maior pé-direito, superfícies mais suaves e acústicas, e uma atmosfera mais quente. Situado ao longo de uma grade de 6 x 8 metros determinada pela extensão das vigas do teto de Glulam, as colunas do esquema são organizadas para oferecer uma escala íntima em planta aberta, sem prejudicar a flexibilidade. A aderência do esquema a princípios sustentáveis produziu economias dramáticas, com uma redução de 74% no carbono incorporado, 46% de redução de energia, 20% de redução de peso comparado ao concreto e um período de construção de apenas 15 meses auxiliado pela pré-fabricação externa.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Torre de Pisa perde 4 cm de inclinação

A Torre de Pisa, marco arquitetônico italiano, acaba de passar por uma mudança inesperada: ela está 4 cm mais reta. Apesar de parecer pouco, os esforço para essa transformação foi enorme. Engenheiros trabalharam durante 20 anos para fazer mudança na estrutura.

Famosa por sua estrutura que parece estar em queda, os engenheiros e arquitetos especialistas na construção trabalham há 20 anos para esse feito, que foi concretizado dia 22 de novembro.

De acordo com eles, os esforços deixam a torre com melhor saúde estrutural. O professor Salvatore Settis afirma que a decisão é o equivalente a retirar dois séculos de idade da construção.

A torre foi declarada patrimônio mundial pela Unesco em 1987, mas em 1990 foi fechada por risco de queda. Desde então os engenheiros trabalhavam para melhorar sua estabilização — mesmo após sua reabertura em 2001, feita em prol do custo da restauração, cerca de 30 milhões de reais.

O inclinamento famoso da torre apareceu 5 anos após os inícios de sua construção, em 1173. Como a areia e a argila sob a parte sul eram muito mais macias que as da parte norte, a estrutura afundou. A construção ficou em hiato por 90 anos, mas foi concluída.

A estrutura foi estabilizada com o nivelamento da areia e da argila, e agora está segura novamente.

Via Casa Vogue

sábado, 1 de dezembro de 2018

Cientistas criam madeira artificial resistente à água e ao fogo

Um novo estudo da Universidade de Ciência e Tecnologia da China criou uma substância leve e tão forte quanto a madeira, mas não possui vulnerabilidades ao fogo e à água, como exemplos.

Para criar a tal madeira sintética, os cientistas, liderados pelo químico de materiais Shu-Hong Yu, adicionaram uma pitada de quitosana, isto é, um polissacarídeo encontrado no exoesqueleto de crustáceos, derivado das cascas de camarão e caranguejo, a uma solução de resina sintética (polimérica).

Eles liofilizaram a solução, produzindo uma estrutura com minúsculos poros e canais suportados pela quitosana. Então, aqueceram a resina a temperaturas de até 200 graus Celsius para curá-la, forjando fortes ligações químicas.

O material resultante é tão resistente ao esmagamento quanto a madeira. A liofilização cria canais e poros ainda menores, o que fortalece ainda mais o material. Além disso, temperaturas de cura mais altas aumentam a adesão dentro da resina e a força do material. Por fim, os pesquisadores descobriram que adicionar fibras naturais ou artificiais à mistura também pode ajudar.

Vantagens

Ao contrário da madeira natural, o novo material não requer anos para crescer.

Além do mais, repele com grande facilidade a água – amostras embebidas em água e em um banho ácido forte por 30 dias mal enfraqueceram, enquanto amostras de madeira balsa testadas sob condições similares perderam dois terços de sua força e 40% de sua resistência à compressão.

O material artificial também era difícil de inflamar. Em testes, parou de queimar quando foi removido da chama.

A nova madeira poderá ser usada para criar embalagens resistentes ao desgaste. Sua porosidade produz uma capacidade de retenção de ar que poderia torná-la adequada como isolamento para edifícios. Alternativas mais ecológicas para a resina polimérica também podem aumentar o interesse pelo material.

Via Engenharia É

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Titanic II poderá ficar pronto em 2022

elatórios recentes indicaram que um segundo navio do Titanic poderia ficar pronto em 2022. Isso, graças a uma equipe de construtores australianos quer trazer a réplica para os mares, mas o projeto não está isento de controvérsias.

Em 1912, o RMS Titanic era um dos navios mais caros já criados e um dos maiores. Ele colidiu com um iceberg em sua viagem inaugural. Das mais de 2.200 pessoas no navio, apenas 700 sobreviveram para contar suas histórias. Cerca de 1.500 pessoas morreram – passageiros e tripulantes – e a maioria dos botes salva-vidas estava mal equipados para salvar os passageiros. Desde então, tem sido visto como um dos mais famosos acidentes de engenharia da história.

Parece que até mesmo a tragédia do navio original não é suficiente para impedir que construtores em todo o mundo repliquem o Titanic.

Detalhes do Titanic II

O projeto está sendo supervisionado pelo presidente da Blue Star Line, Clive Palmer, que não se esquivou de abordar as preocupações, apesar da controvérsia.

O Titanic II também terá coletes salva-vidas e botes salva-vidas suficientes para todos no navio. Ele também terá um casco soldado, não um rebitado.

“O navio seguirá o original, transportando passageiros de Southampton para Nova York, mas também irá navegar pelo mundo inteiro, inspirando e encantando as pessoas enquanto atrai atenção incomparável, intriga e mistério em todos os portos que visita”, disse Palmer em um comunicado.

“O Titanic ll oferecerá direitos exclusivos para parceiros globais para alavancar a marca Titanic ll para uso em suas campanhas de licenciamento, publicidade e marketing. A Blue Star Line oferecerá alcance global inigualável para as marcas e produtos de nossos parceiros, entrando em diversos mercados em todo o mundo ”.

Esta não é a única sequência do Titanic em andamento. Em 2016, uma empresa na China disse que estava construindo uma centena de quilômetros para o interior, a US $ 145 milhões (1 bilhão de yuans). No entanto, esse navio nunca teve a intenção de navegar pelos oceanos. A ideia era que fosse permanentemente ancorada no interior do reservatório do rio Qijang como ponto turístico.

Em 1912, o Titanic era o navio dos sonhos. Por mais de um século a lenda do Titanic foi alimentada por mistério, intriga e respeito por tudo o que ela representava. Milhões sonharam em velejar nele, vê-lo no porto e experimentar sua majestade única. O Titanic II será o navio onde esses sonhos se tornarão realidade ”, disse Palmer.

Via Engenharia É

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Saiba qual a diferença entre fios e cabos condutores


Problemas na instalação elétrica residencial pode causar diversos riscos, desde o aumento exagerado na conta de luz, curtos-circuitos e até mesmo na queda de energia.

 Para garantir a segurança do seu lar, antes de planejar cuidadosamente a instalação elétrica e procurar ajuda de um bom profissional, é preciso entender qual a diferença entre os fios e cabos elétricos.

Assim, fica muito mais fácil saber o que procurar em uma loja de material de construção para te ajudar a encontrar a solução para o seu problema.

A diferença entre fios e cabos elétricos
Ambos são condutores elétricos, ou seja, conduzem a corrente elétrica para ligar seus eletroeletrônicos e lâmpadas por exemplo. Não apresentam diferenças na condução de corrente elétrica quando os cabos e fios apresentam a mesma espessura.

Eles geralmente são feitos de cobre e revestidos com algum material isolante, como PVC e borracha nitrílica. A diferença entre eles é que o fio é composto por um único filamento, por isso é rígido e não pode ser dobrado. O cabo já possui vários filamentos finos que garantem maior flexibilidade.

Qual a melhor opção?
A durabilidade de ambos também não diferem. Então, a melhor opção entre um e outro vai depender de qual vai ser o local onde serão utilizados.

O fio costuma ser usado em quadros elétricos e instalações mais simples, já o cabo é mais recomendado para tipos variados de instalações, porque desliza com mais facilidade entre os dutos, por ser mais flexível.

Mas, é importante ficar atento às espessuras dos condutores.

De acordo com a norma brasileira de instalações elétricas de baixa tensão, a seção mínima em circuitos de iluminação é de 1,5 mm² e para os circuitos de força, como os das tomadas por exemplo, a espessura mínima é de 2,5 mm².

Para conferir o significado das cores e outros detalhes, Vale o Clique!

Via Papo de Arquiteto

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Atari anuncia primeiro console em 24 anos



Desde que lançou o Jaguar no longínquo ano de 1993, a Atari vem se mantendo afastada do mercado de consoles, produzindo aqui e ali alguns projetos paralelos e “plug-and-plays” (os videogames que não precisam de nenhuma configuração para serem jogados) apenas. A fabricante, porém, parece estar querendo voltar oficialmente ao mercado agora, pois ela oficializou hoje a produção do Ataribox, seu mais novo console em duas versões (imagens ao lado).

De acordo com o anúncio oficial, o objetivo da empresa com o aparelho é de “manter-se ligado ao nosso legado enquanto se faz chamativo para os antigos e novos públicos da Atari”. Em termos de jogos, isso significa que a Atari está disposta a resgatar clássicos do passado – como “Ms. Pac-Man”, “Defender” e “Solaris” – ao mesmo tempo que lança a produção atual, uma medida cujo equilíbrio não fica muito clara no comunicado.

Mas o que o Ataribox tem pra mostrar mesmo no momento é visual. Com dois modelos anunciados, um de madeira e outro de cores preta e vermelha, o console lembra no exterior um típico videogame dos anos 80 com roupagem moderna, inspirado em elementos de design dos antigos Atari. Além disso, o aparelho terá portas para cabos HDMI, SD e USB – este último com quatro acessos.

A Atari prometeu divulgar mais informações nos próximos meses, mas por enquanto o Ataribox não tem previsão de data de lançamento ou de preço divulgados.

Via B9


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Casa de colecionador de carros é feita de contêineres

A própria construção faz parte do acervo do colecionador e proprietário desta casa, assinada pelo SuperLimão Studio, em parceria com a arquiteta Gabriela Coelho. No projeto, tem espaço para tudo: uma extensa garagem para os carros, galeria para acolher os objetos e obras de arte, escritório para a família, ateliê, academia e até canil.

Com inspiração industrial, a casa foi construída com módulos de contêineres marítimos e estruturas metálicas. Para garantir conforto térmico, todos os ambientes possuem janelas em alturas diferentes, o que permite uma ventilação cruzada. A parte externa recebeu tinta cerâmica que, junto com o telhado verde, ajuda a manter a temperatura agradável dentro de casa, dispensando o uso de ar-condicionado diariamente.

Pensando em como expor as coleções, os arquitetos criaram um grid metálico nas paredes internas, que pode receber painéis de madeira ou chapas expandidas. Assim, há também flexibilidade para mudar a exposição das obras sempre que o morador quiser. As paredes de aço corten e o piso original dos contêineres foram restaurados e ficaram à vista, o que dá um toque de originalidade ao projeto.

No escritório, as paredes ganharam chapas de OSB, que permitem a fixação das ferramentas. E o escritório, formado por quatro contêineres, tem uma área livre por onde se chega à garagem. Sustentada por apenas dois pilares, esse espaço é onde ficam as preciosidades do morador. No centro, um girador auxilia nas manobras do dia a dia, facilitando a manutenção e a utilização dos carros. Por meio de um elevador, qualquer um dos modelos pode subir até a área social e fazer parte da decoração e do dia-a-dia da família. Confira!

Via Casa Vogue