Um dos papéis de uma instituição como o Centro Pompidou de Paris é de escrever a História do mundo da arte de ontem e de amanha além das fronteiras francesas. É com esta ambição que o Centro Pompidou celebra as criações arquitetônicas contemporâneas brasileiras, adquirindo dois projetos da Triptyque. Esses projetos valorizam: as tradições artesanais brasileiras associadas à inovação e o equilíbrio nas relações construção/natureza.


O segundo: “Inhotim” é o projeto de construção do futuro pavilhão do Centro de visitantes do Instituto Cultural de Inhotim, situado no coração da Mata Atlântica das Minas Gerais no Brasil. Ele é um dos novos lugares famosos dedicados à arte contemporânea. Desenhado por Burle Marx, o jardim botânico d’Inhotim conta com cerca de cem hectares e nele estão localizados aproximadamente vinte pavilhões e uma coleção de mais de 700 obras e instalações. A natureza e a arte estão em simbiose e fazem deste local de arte o mais importante da América latina. A simplicidade deste projeto arquitetônico vem do equilíbrio justo entre o abrigo natural e o espaço edificado contemporâneo, sugerindo uma reflexão sobre a relação entre o homem e o meio ambiente, a construção e a arquitetura. O prédio sem fundação, sem porta nem ar-condicionado foi projetado em uma busca permanente da redução do seu impacto no meio ambiente. O edifício criado um diálogo na sua composição entre o material extraído em seu estado natural (ferro) e do material processado (aço). Ele é autossuficiente em água, eletricidade. A maquete do projeto “Inhotim” é feita em madeira, pedras e papel cartão, ela está acompanhada de seus desenhos.
Via Zupi
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