
Toulouse foi um grande cronista do século 19 em Paris, capturou a efervescência noturna que despertava para a modernidade, quando suas ruas foram iluminadas a gás e as mais diversas figuras passaram a se encontrar nos espaços públicos, entre burgueses, boêmios, prostitutas, dançarinos e artistas. O título Vermelho, surge também para fazer menção à decoração do salão de entrada de um luxuoso bordel parisiense que Toulouse-Lautrece frequentou.
As obras exibem as relações de amizade que o artista criou com administradores e trabalhadores locais, já que ele dizia não gostar de desenhar modelos profissionais e preferia retratar pessoas com quem se relacionou durante sua vida, lançando um olhar singular, afetuoso e não moralizante sobre essas pessoas e suas vidas.
A exposição está dividida em seções que são dedicadas à: relação de Lautrec com a prostituição, figura feminina, figura masculina e vida noturna e ocupação dos espaços públicos. A grande característica de Toulouse é sua visão singular e não estereotipadas de fatores como a prostituição, em que reproduz com cenas delicadas do cotidiano.
HENRI DE TOULOUSE-LAUTREC
QUANDO abre na quinta (29), às 20h; de ter. a dom., das 10h às 18h; qui., até 20h; até 1º/10
ONDE Masp, av. Paulista, 1.578, tel. (11) 3149-5959
QUANTO R$ 30, grátis às terças
Via Zupi
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