quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Paris anuncia projetos para criar 100 hectares de cobertura e fachada verde
Criar 100 novos hectares de áreas verdes em coberturas, fachadas e a nível do solo em 2020 é o objetivo do programa "Paris Culteurs" lançado em março deste ano pela prefeitura da capital francesa.
No início, este projeto consistiu nos próprios agricultores, arquitetos, artistas, empresas, jardineiros e organizações da sociedade civil de todo mundo, postulando seus projetos para construir novos jardins, alguns deles em espaços em desuso.
A chamada para os projetos ficou aberta durante quatro meses, entre maio e agosto, período em que foram recebidas 144 propostas, dentre as quais se escolheram 33 ganhadores recentemente anunciados.
Cada um recebia um lote que podia ser privado ou público. No caso de ser privado, o proprietário que decidiu aderir ao programa, se transforma em um sócio do projeto e contribui com o seu desenvolvimento. No entanto, se o terreno for municipal, será sob a forma de concessão, durante um período de 3 a 12 anos e pode ser estendido para um total de 20 anos.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via ArchDaily
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Comparação territorial brasileira com outros países
Quando D. Pedro I declarou a independência do Brasil e lutou pela unidade nacional, contribuiu fortemente para a criação do maior país da América Latina, ao contrário da América Espanhola, que se fragmentou nos outros países que compõem a América do Sul e a América Central.
Para se ter uma ideia do tamanho do território brasileiro, o Reino Unido caberia apenas dentro de São Paulo e a Bahia é apenas um pouquinho menor do que a França. Confira no mapa uma comparação entre o tamanho dos Estados brasileiros e de alguns países do mundo:
Acre [164.123 km²] — Nepal [147.181km²]
Alagoas [27.778 km²] — Haiti [27.750km²]
Amapá [142.828 km²] — Tajiquistão [143.100 km²]
Amazonas [1.559.159 km²] — Mongólia [1.566.000 km²]
Bahia [564.733 km²] — França [643.801 km²]
Ceará [148.920 km²] — Grécia [131.957 km²]
Distrito Federal [5.779 km²] — Trinidad e Tobago [5.131 km²]
Espírito Santo [46.095 km²] — Suíça [41.285 km²]
Goiás [340.111 km²] — Finlândia [338.424 km²]
Maranhão [331.937 km²] — Itália [301.338 km²]
Mato Grosso [903.366 km²] — Venezuela [916.445 km²]
Mato Grosso do Sul [357.145 km²] — Alemanha [357.168 km²]
Minas Gerais [586.522 km²] — Espanha [504.645 km²]
Pará [1.247.954 km²] — Angola [1.247.000 km²]
Paraíba [56.585 km²] — Croácia [56.594 km²]
Paraná [199.307 km²] — Senegal [196.712 km²]
Pernambuco [98.311 km²] — Portugal [92.212 km²]
Piauí [251.577 km²] — Guiné [245.836 km²]
Rio de Janeiro [43.780 km²] — Dinamarca [42.925 km²]
Rio Grande do Norte [52.811 km²] — Bósnia [51.197 km²]
Rio Grande do Sul [281.730 km²] — Equador [283.560 km²]
Rondônia [237.590 km²] — Laos [236.800 km²]
Roraima [224.300 km²] — Guiana [214.970 km²]
Santa Catarina [95.736 km²] — Hungria [93.030 km²]
São Paulo [248.222 km²] — Reino Unido [243.610 km²]
Sergipe [21.915 km²] — Israel [20.770 km²]
Tocantins [277.720 km²] — Nova Zelândia [268.021 km²]
Via Revista Galileu
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Rússia quer construir rodovia que liga Nova York a Londres
Recentemente, Vladimir Yakunin, presidente da Russian Railways, estatal que administra a malha ferroviária da Rússia, revelou em uma palestra um plano um tanto megalomaníaco: a construção de uma super rodovia e ferrovia que partisse de Nova York, cruzasse toda a Europa e terminasse em Londres.
Em entrevista à emissora CNN, Yakunin afirmou que, caso fosse levado adiante, o Trans-Eurasian Belt Development (TEPR) precisaria construir cerca de 21 mil quilômetros de pistas.
Como é possível imaginar, a construção dessa rodovia e ferrovia encontraria algumas dificuldades gigantescas. Uma delas é a ligação entre o estado americano do Alasca e a Rússia, que precisaria de uma enorme ponte ou de um túnel para cobrir os quase 90 quilômetros que separam a América do Norte do leste da Ásia.
Outra dificuldade seria a captação de recursos. O próprio Yakunin reconheceu que seriam necessários “alguns trilhões de dólares” para que o projeto saísse do papel. Todos os países pelos quais a rodovia passaria contribuiriam financeiramente com o plano? Fica aí a reflexão.
De acordo com o mapa divulgado por Yakunin, além de Estados Unidos e Rússia, a rodovia cruzaria a Bielorrússia, a Polônia, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica e a França, antes de chegar à Inglaterra.
Para se ter uma ideia da extensão da rodovia projetada, uma pessoa que saísse de Nova York com destino a Londres levaria cerca de 263 horas — pouco menos de 11 dias — ininterruptos para cruzar o país americano, a Rússia e parte da Europa.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via Revista Galileu
Em entrevista à emissora CNN, Yakunin afirmou que, caso fosse levado adiante, o Trans-Eurasian Belt Development (TEPR) precisaria construir cerca de 21 mil quilômetros de pistas.
Como é possível imaginar, a construção dessa rodovia e ferrovia encontraria algumas dificuldades gigantescas. Uma delas é a ligação entre o estado americano do Alasca e a Rússia, que precisaria de uma enorme ponte ou de um túnel para cobrir os quase 90 quilômetros que separam a América do Norte do leste da Ásia.
Outra dificuldade seria a captação de recursos. O próprio Yakunin reconheceu que seriam necessários “alguns trilhões de dólares” para que o projeto saísse do papel. Todos os países pelos quais a rodovia passaria contribuiriam financeiramente com o plano? Fica aí a reflexão.
De acordo com o mapa divulgado por Yakunin, além de Estados Unidos e Rússia, a rodovia cruzaria a Bielorrússia, a Polônia, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica e a França, antes de chegar à Inglaterra.
Para se ter uma ideia da extensão da rodovia projetada, uma pessoa que saísse de Nova York com destino a Londres levaria cerca de 263 horas — pouco menos de 11 dias — ininterruptos para cruzar o país americano, a Rússia e parte da Europa.
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Via Revista Galileu
domingo, 25 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Karine C. Oliveira
Envio as fotos da deriva Cidade de Goiás com um poema de Cora, um dos meus favoritos que representa bastante nosso passeio.
Mutações
Muita rua da cidade
mudou de nome.
Ritintin - mudou de nome.
Chafariz - mudou de nome.
Rua Nova - mudou de nome.
Detraz da Abadia também.

Outras, nem nome têm.
Rua do Fogo se apagou,
nas vielas não se toca.
Beco da Morte é pecado.
Do Cotovelo é suspeito.
Rua Joaquim Rodrigues
virou 13 de maio,
passou pra Joaquim de Bastos.
Não sei onde vai parar
tanta mudança de nome.
Mudar nome de rua é fácil.
Mudar jeito de rua, não.
Dar calçamento e limpeza
é coisa muito impossível.
Só não mudou nome em Goiás
o Beco da Vila Rica.
Por ser muito pobre e sujo
contrário lhe assenta o nome.
Se há de ser beco do sujo pobre
seja mesmo da Vila Rica
com toda sua pobreza.

Impressora 3D - Designer cria próteses de titânio

O designer industrial William Root deu uma volta ao mundo nas redes sociais depois de divulgar em seu portfólio no Behance uma proposta de prótese de titânio para membros amputados, que usa tecnologia de impressão 3D para tornar a produção mais rápida e barata.
A Exo Prosthetic Leg é bonita, leve e eficiente, além de personalizável. Em seu perfil, William Root explica que o principal entrave à produção de próteses mais baratas com a tecnologia disponível atualmente é alto grau de personalização do processo, que envolve a fabricação de moldes e um interminável período de adaptações e ajustes.
Com a impressão 3D, basta escanear o membro amputado e usar avançados softwares de modelagem para facilitar a vida de médicos e pacientes.
Segundo ele, há, hoje, 2 milhões de amputados nos Estados Unidos, com 185 mil novas vítimas a cada ano. 90% deles perdem justamente antebraços, mãos, pés e outras áreas periféricas do corpo.
Via Revista Galileu
sábado, 24 de dezembro de 2016
Produção de Energia através das plantas
Em parceria com a Universidade de Cambridge, a designer suíça Fabienne Felder criou um aparelho sonoro que utiliza plantas como fonte de energia. A técnica, batizada de Células Fotomicrobianas Combustíveis, transforma os elétrons produzidos durante a fotossíntese em eletricidade. É uma espécie de placa fotovoltaica natural!
A Musgo FM, resultado do trabalho, é composta por uma mesa construída com materiais recicláveis e dez plantas conectadas a um aparelho que tem a capacidade de produzir 4,6 mW de energia por metro quadrado. Para funcionar um minuto e vinte segundos é preciso captar apenas 0,1% dos elétrons produzidos.
O objetivo, agora, é aumentar a capacidade de captura dos elétrons. Para os pesquisadores, a tecnologia será viável comercialmente entre cinco e dez anos.
Via The Greenest Post
A Musgo FM, resultado do trabalho, é composta por uma mesa construída com materiais recicláveis e dez plantas conectadas a um aparelho que tem a capacidade de produzir 4,6 mW de energia por metro quadrado. Para funcionar um minuto e vinte segundos é preciso captar apenas 0,1% dos elétrons produzidos.
O objetivo, agora, é aumentar a capacidade de captura dos elétrons. Para os pesquisadores, a tecnologia será viável comercialmente entre cinco e dez anos.
Via The Greenest Post
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Marli Gomes
Apenas observar,
os detalhes, a simplicidade,
o sorriso fácil dos moradores.
Experimentar...os sabores e aromas,
ouvir o canto dos pássaros...quanta paz.
Cidade de Cora Coralina, és linda!
Marli Gomes.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
A força da natureza, por Lorenzo Quinn
Após presenciar a força da natureza em uma de suas maiores manifestações durante os furacões que afetaram países como a Tailândia e os Estados Unidos, um artista italiano decidiu retratar esse poder em esculturas impressionantes.
A série Força da Natureza foi criação do escultor Lorenzo Quinn, que utilizou bronze, aço inoxidável e alumínio para nos lembrar da força que os fenômenos naturais exercem sobre nossas vidas. “Depois de ter visto a costa devastada da Tailândia e o furacão que afetou os Estados do Sul, eu decidi criar uma escultura dedicada à Mãe Natureza“, conta ele.
Cada uma das obras tem cerca de 2,5 metros de altura e mostra o que aparenta ser a personificação da mãe natureza girando o globo terrestre com toda a força. Segundo Quinn, esta é uma forma de nos lembrar que, a qualquer momento, a fúria da natureza pode ser despertada.
As estátuas estão espalhadas por diversos países, incluindo Inglaterra, Estados Unidos, Singapura e Mônaco. O resultado é surpreendente. Vale o Clique!
Via Hypeness
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Lucas Felício
"Ao caminhar à deriva por cores e texturas de um Goiás profundo, pude
sentir nas reentrâncias das superfícies o cheiro das Tropas e Boiadas de
Hugo, os testemunhos de Coralina, as dores veladas de tantos, a riqueza
de poucos, um centro além centro! Patrimônios".
Lucas Felício.
Lucas Felício.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Série de Cartazes: Essa é minha Mãe
Parece que as mães tem um poder especial de predizer o futuro. Afinal, quem nunca tomou chuva por não dar ouvido ao conselho dado pela mãe antes sair de casa: “leve o guarda-chuva porque vai chover!”?
E provavelmente você vivenciou aquele dia em que arrumou impecavelmente seu quarto, e, ao mostrar para sua mãe, ouve as palavras de orgulho maternal: “Não faz mais do que a sua obrigação!”
Frases como essas fazem parte do extenso vocabulário das mães. E foi pensando nisso que o designer gráfico Lucas Pamplona reuniu várias delas em sua série Essa é a minha mãe!
Vale o Clique!
Via Designerd
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Encontre algo em que você acredite, por Norman Foster
Ao menos que a arquitetura seja sua verdadeira paixão, Norman Foster acredita que você deve perseguir algum outro sonho. No mais recente vídeo publicado pelo Louisiana Channel, o arquiteto inglês aconselha os mais jovens a viverem "cada segundo de suas vidas" fazendo o que você ama. Vale o Clique!
Via ArchDaily
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Top 10 capitais Brasileiras - Perda de tempo (e dinheiro) com o trânsito
R$ 111 bilhões. Esse é o montante que as regiões metropolitanas do Brasil jogam pelo ralo, todos os anos, por conta do trânsito.
Estudo recente divulgado pela Firjan apontou que, muito além de tempo e paciência, os brasileiros estão perdendo dinheiro nos engarrafamentos das cidades – mais especificamente cerca de 2,8% do PIB do país. Uma quantia considerável para desperdiçarmos, ainda mais em tempos de crise, não?
O Rio de Janeiro é a capital que está em pior condição. Por lá, a população gasta, em média, 2h21 em seus deslocamentos diários, o que custa cerca de R$ 19 bilhões aos cofres públicos. A cidade, no entanto, não é a única que está em má situação quando o assunto é mobilidade urbana.
Confira, abaixo, as 10 capitais brasileiras que mais perdem tempo (e dinheiro) com o trânsito.
1. RIO DE JANEIRO
Tempo de deslocamento: 141 minutos
Perda financeira: R$ 19 milhões
5,9% do PIB
2. SÃO PAULO
Tempo de deslocamento: 132 minutos
Perda financeira: R$ 44,8 milhões
5,7% do PIB
3. SALVADOR
Tempo de deslocamento: 128 minutos
Perda financeira: R$ 3,4 milhões
4,6% do PIB
4. RECIFE
Tempo de deslocamento: 122 minutos
Perda financeira: R$ 3,4 milhões
4,3% do PIB
5. BRASÍLIA
Tempo de deslocamento: 118 minutos
Perda financeira: R$ 7,1 milhões
4,2% do PIB
6. MANAUS
Tempo de deslocamento: 118 minutos
Perda financeira: R$ 1,1 milhão
4,2% do PIB
7. SÃO LUÍS
Tempo de deslocamento: 120 minutos
Perda financeira: R$ 2,2 milhões
4,2% do PIB
8. BELO HORIZONTE
Tempo de deslocamento: 125 minutos
Perda financeira: R$ 5,5 milhões
4% do PIB
9. VITÓRIA
Tempo de deslocamento: 119 minutos
Perda financeira: R$ 2,3 milhões
3,7% do PIB
10. MACEIÓ
Tempo de deslocamento: 118 minutos
Perda financeira: R$ 583 mil
3,4% do PIB
Via The Greenest Post
sábado, 17 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Carina Folena
O que nos faz deambular pelos caminhos descompromissadamente, é o prazer da fruição da paisagem. Nunca sabemos ao certo o que esperamos encontrar e nem o porquê preciso de sermos tocados por determinados elementos da paisagem. Quando olho para essas fotos, tento encontrar o fio condutor que as une, e isso não é uma tarefa fácil, nem sei se existe e pode ser que essa seja uma interpretação do meu momento presente para esse meu momento passado. O que percebo é que me encantam os detalhes de Goiás. Não meros detalhes decorativos, mas detalhes de vida, uma vida peculiar à Vila Boa. A sobriedade da arte do ferro às pedras; o portãozinho entreaberto dizendo "é só chegar"; a beleza diversa e mesclada do mercado, que nos evoca uma infância já não existente em nossas cidades natais; os postes tradicionais, que emoldurados pela serra ao fundo, nos lembram a cidade humana da escala dos pedestres e, por fim, a plantinha que, com toda a secura, insiste em crescer entre os muros de pedra da cidade colonial, representa a garra do povo do Cerrado.
Carina Folena Cardoso
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Wanessa Vieira
"Uma experiência incrível, que aguça ainda mais o olhar sobre a cidade.
Estar na cidade de Goiás é viajar na história e no projeto Deriva do Bem o olhar fica mais limpo e menos superficial.. é possível sentir em cada detalhe a beleza da cidade através de sua essência!"
Estar na cidade de Goiás é viajar na história e no projeto Deriva do Bem o olhar fica mais limpo e menos superficial.. é possível sentir em cada detalhe a beleza da cidade através de sua essência!"
Wanessa Vieira de Souza
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Camila G. Sant'Anna

A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meireles.
Camila Gomes Sant'Anna
"Aqui podia ter poesia" - Intervenção Urbana
Casal de namorados começou a iniciativa com um cartaz, criou uma página no Facebook que divulga poetas. Rafaela Vieira é designer. Thiago Funk estuda medicina, mas gosta de escrever. O casal de 23 anos se conheceu em 2009 e agora encontrou uma forma de juntar o que os dois gostam de fazer. Eles criaram o projeto “Aqui podia ter poesia”, que propõe intervenções urbanas, mantém uma página com doses diárias de poesia no Facebook.
“Nós temos a visão de que hoje o mundo é muito visual. A poesia perde espaço porque é uma coisa muito crua: palavras”, diz Thiago, o poeta do casal. O know-how em deixar as coisas mais atrativas visualmente, que Rafaela traz do design, cria uma porta de entrada para o conteúdo da poesia. Um exemplo são os poemas publicados na página do Facebook, vindos de contribuições espontâneas, que são compartilhados em forma de imagens coloridas.
A primeira ação do casal foi espalhar um cartaz com os dizeres “Aqui podia ter poesia” e o site do projeto pela cidade. A partir daí eles já começaram a ter interação com as pessoas, que lhes mandavam fotos - em um banco da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), colaram poemas junto ao cartaz; em outros lugares tiravam o cartaz e colocavam um poema no local. A resposta foi muito bem-vinda, e o cartaz é mais um chamado de atenção. “A poesia não é só o poema em si. Aqui podia ter arte, e muitas vezes tem, é a gente que não vê”, diz Thiago.
Desde então, Rafaela e Thiago têm feito participações em eventos também. O primeiro foi um happy hour do curso de jornalismo da UFSC. Eles colocaram um grande papel pardo na parede com o título “Mural de poesia livre”, canetas ao lado e muito espaço em branco. Sem saber como seria a reação das pessoas, eles foram a um bar e quando voltaram encontraram o espaço todo preenchido. Depois disso já fizeram o mural em outros eventos, como o Sarau Legal, do grupo Palavreado, e fizeram ações especiais como uma árvore de origamis para uma atividade do curso de cinema da UFSC. Para conhecer mais, Vale o Clique!
Via Notícia do Dia
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Jessica Pinheiro
O que eu vi e senti em Goiás
Vi em cada linha traçada
Em cada canto de céu
As rimas de uma sina forjada
Os saltos de uma alma empolgada
A fé de uma cidade enganada
E a vida no banco do réu
Passando calor, subindo ladeiras,
Recordando sinistras histórias
De meninos amigos do mundo
De escravos enterrando memórias
Pisei nos calos da rua
E armei barracas na lua
Achei força na terra.
Achei força na chuva.
O barro que forja a tapera
É o mesmo da lama do rio
A vida que na arte prospera
É a mesma que está por um fio.
Vi em cada linha traçada
Em cada canto de céu
As rimas de uma sina forjada
Os saltos de uma alma empolgada
A fé de uma cidade enganada
E a vida no banco do réu
Passando calor, subindo ladeiras,
Recordando sinistras histórias
De meninos amigos do mundo
De escravos enterrando memórias
Pisei nos calos da rua
Achei força na terra.
Achei força na chuva.
O barro que forja a tapera
É o mesmo da lama do rio
A vida que na arte prospera
É a mesma que está por um fio.
Jessica Pinheiro de Vasconcelos
Projetos de design e a intervenção no Porto Maravilha, no RJ
O Desafio de Design Odebrecht Braskem já está em sua quarta edição e aconteceu este ano pela primeira vez no Rio de Janeiro. O desafio levou os estudantes a desenvolver um mobiliário urbano para o espaço de convivência, o Passeio Ernesto Nazareth, parque urbano criado em meio ao processo de revitalização, que teve início na Orla Conde e passou pela Praça Mauá e pelo Boulevard Olímpico. O parque está localizado na região de Santo Cristo, no Rio de Janeiro, gerando mais envolvimento da população com o entorno.
Para levar esse desafio adiante foram propostas duas categorias: “Alimentação e Apresentações Artísticas” e “Repouso e Trabalho”, das quais participaram alunos de quatro universidades cariocas. Os projetos vencedores acabam de ser anunciados e prometem mudar de vez a cara da região.
Na categoria “Repouso e Trabalho”, os vencedores foram os estudantes Alexandre, Thaís e Vanessa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O projeto criado por eles busca ser uma maneira de conectar pessoas através dos mobiliários urbanos, ao mesmo tempo em que oferece diferentes experiências de uso, seja em grupo ou individualmente. Para isso, eles propuseram um mobiliário com formato contínuo, que se repete em todas as suas partes, permitindo que as pessoas façam um reconhecimento rápido do local.
Mais detalhes, Vale o Clique!
Via Hypeness
Para levar esse desafio adiante foram propostas duas categorias: “Alimentação e Apresentações Artísticas” e “Repouso e Trabalho”, das quais participaram alunos de quatro universidades cariocas. Os projetos vencedores acabam de ser anunciados e prometem mudar de vez a cara da região.
Na categoria “Repouso e Trabalho”, os vencedores foram os estudantes Alexandre, Thaís e Vanessa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O projeto criado por eles busca ser uma maneira de conectar pessoas através dos mobiliários urbanos, ao mesmo tempo em que oferece diferentes experiências de uso, seja em grupo ou individualmente. Para isso, eles propuseram um mobiliário com formato contínuo, que se repete em todas as suas partes, permitindo que as pessoas façam um reconhecimento rápido do local.
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Via Hypeness
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Pedro Henrique Gonçalves
"Beco da minha terra...
Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio.
E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia,
E semeia polmes dourados no teu lixo pobre,
Calçando de ouro a sandália velha,
Jogada no teu monturo.
[...]
Amo a prantina silenciosa do teu fio de água,
Descendo de quintais escusos
Sem pressa,
E se sumindo depressa na brecha de um velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
Na frincha de teus muros empenados,
E a plantinha desvalida, de caule mole
Que se defende, viceja e floresce
No agasalho de tua sombra úmida e calada."
(CORA CORALINA, Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais, 1965)
Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio.
E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia,
E semeia polmes dourados no teu lixo pobre,
Calçando de ouro a sandália velha,
Jogada no teu monturo.
[...]
Amo a prantina silenciosa do teu fio de água,
Descendo de quintais escusos
E se sumindo depressa na brecha de um velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
Na frincha de teus muros empenados,
E a plantinha desvalida, de caule mole
Que se defende, viceja e floresce
No agasalho de tua sombra úmida e calada."
(CORA CORALINA, Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais, 1965)
National Geographic elege as 50 melhores fotos de 2016

A National Geographic acaba de anunciar as melhores fotografias de 2016. A lista da revista com imagens de animais, viagens, situações cotidianas e natureza é divulgada anualmente no mês de dezembro.
As 52 imagens selecionadas foram feitas por 91 fotógrafos e escolhidas entre mais de 2 milhões de fotografias. Confira as fotografias. Vale o Clique!
Via Catraca Livre
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Jessica Pinheiro
O que eu concluí derivando
"Eu sou na vida
Eterna entusiasta e suspeita
Para justificar inspirações
Com ternas manhãs de sol
Claras, raras e estreitas.
A verdade a qual me veio
Mais como pontadas de intuição
E menos como pedidos de oração
Dizia que estava ali para observar
Cada pedra emboscada no meio
Se meus olhos não me dissessem
Se meu coração não gritasse
A cada curva um novo impasse
A alma seria sempre a mesma
A minha, a sua e a da rua
Foi andando e abraçando
As jazidas dos meus sensos
As graças dos meus espantos
Que não pedi para me perder
Que não hesitei em me desprender
Perdi um medo no caminho
Deixei que o lápis ganhasse vida
Vi que não fora esquecida
Vi em cada linha traçada
Em cada canto de céu
As rimas de uma sina forjada
Os saltos de uma alma empolgada
A fé de uma cidade enganada
E a vida no banco do réu
Passando calor, subindo ladeiras,
Recordando sinistras histórias
De meninos amigos do mundo
De escravos enterrando memórias
Pisei nos calos da rua
E armei barracas na lua
Achei força na terra.
Achei força na chuva.
O barro que forja a tapera
É o mesmo da lama do rio
A vida que na arte prospera
É a mesma que está por um fio."
Café Cultura abre espaço para a nova geração de músicos
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult Goiânia), convida os músicos de Goiânia para participarem de dois novos projetos do Café Cultura do Centro Municipal Municipal de Cultura Goiânia. Agora, todas as quintas, o Goiânia ouro abre o palco para receber bandas e músicos com trabalhos instrumentais, contemplando vários ritmos como jazz, blues, choro entre outros.
Aos sábados, o palco fica aberto para receber artistas da nova geração. Músicos da nova cena goiana terão a chance de mostrar seus trabalhos em um dos mais tradicionais e queridos espaços da cultura goianiense.
Todas as ações contará com total apoio da Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult Goiânia), como ajuda de custo para os artistas envolvidos.
Para participar, basta enviar foto (em boa resolução), release,
arquivo ou link com conteúdo do trabalho desenvolvido para o e-mail querotocarnocafecultura@gmail.com
Maiores informações pelos telefones 3524-2542 e 98480-6852.
Via Goiânia Ouro
Aos sábados, o palco fica aberto para receber artistas da nova geração. Músicos da nova cena goiana terão a chance de mostrar seus trabalhos em um dos mais tradicionais e queridos espaços da cultura goianiense.
Todas as ações contará com total apoio da Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult Goiânia), como ajuda de custo para os artistas envolvidos.
Para participar, basta enviar foto (em boa resolução), release,
arquivo ou link com conteúdo do trabalho desenvolvido para o e-mail querotocarnocafecultura@gmail.com
Maiores informações pelos telefones 3524-2542 e 98480-6852.
Via Goiânia Ouro
domingo, 11 de dezembro de 2016
Expoderiva 2016 - Cidade de Goiás - Talita Vianna
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