O Brasil é o 3º maior produtor de bicicletas do mundo e, ao mesmo tempo, o 5º maior consumidor delas. No entanto, se analisarmos a distribuição per capita das bikes, caímos para 22º lugar. Tamanha disparidade, segundo a organização Bicicleta Para Todos, é devida à grande carga tributária aplicada nestes produtos, que deixa o seu preço inviável para boa parte da população. Para diminuir esses valores e estimular a ‘cultura da bicicleta’ entre os brasileiros, a instituição tenta abolir o IPI (imposto sobre produtos industrializados) sobre as bicicletas, que, hoje, é de 10%. Uma de suas ações é um abaixo-assinado no site Change Org., que já conta com quase 25 mil assinaturas. O objetivo é chegar até 100 mil no início de 2014.
A proposta é baseada em um estudo, feito pela agência Tendências de consultoria, que analisou as regras tributárias do setor de bicicleta e os fatores econômicos de sua distribuição. Suas conclusões indicam que, se o IPI fosse abolido, o Brasil teria um aumento de mais de 11% nas vendas das bicicletas. “Hoje o Brasil tem, comparativamente, a bicicleta mais cara do mundo. Nossa bicicleta para transporte consegue ser mais de 200% mais cara. E isto inviabiliza totalmente o pleno desenvolvimento da bicicleta no país”, afirma um dos criadores do Bicicleta para todos, Daniel Guth. Tendo em vista que 40% das pessoas que usam este meio de transporte ganham menos que R$1200 por mês, segundo o IBGE, a redução das tarifas pode estimular o consumo de bicicletas de melhor qualidade. “Fora o fato de que não há linha de crédito para financiar bicicletas”, exemplifica. Matéria completa, Confira!
Via Revista Galileu
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