Penso que faz parte da atividade de professor e blogueiro responder alguns emails.
Desta vez, veio um email de outra cidade, de uma arquiteta que não foi minha aluna, mas que achou interessante um
post que publiquei e escreveu um email com um pedido de ajuda.
Depois de autorizado, resolvi publicar sua história e a minha modesta resposta.
Fiquei feliz em ajudar e quem sabe a publicação deste novo diálogo possa ajudar alguém.
Confiram, é uma boa história.
Caro Bráulio!
Estava pela internet procurando algumas dicas de como ir atrás de trabalho. Dei de cara com seu texto postado em “DIÁLOGO COM UM ARQUITETO RECÉM FORMADO” e fiquei com muita vontade de escrever para você.
Não sou sua ex-aluna, formei-me em arquitetura e urbanismo em 1993, minha segunda faculdade, praticamente em seguida casei-me e tive 3 filhas em 2 anos e meio. Tive que abrir mão do meu trabalho que estava apenas se iniciando para cuidar das meninas, não havia outro jeito e, consequentemente, fui ficando à margem de minha profissão.
Algumas vezes apareciam alguns trabalhos de interiores, coisas pequenas, nada muito expressivo e tive que ir me contentando com esse “pseudo” trabalho por muito tempo. Acontece que hoje, as meninas já não dependem tanto assim de mim e eu gostaria de voltar a trabalhar, aliás, devo voltar a trabalhar uma vez que meu casamento acabou não dando certo e de repente, estou frente a frente com uma nova realidade. Só que desta vez com 53 anos de idade, dura e com um perfil de recém formada.