
Duas datas marcadas pelo terror.
Em 1973 a brutal ditadura de Pinochet no Chile retirava do povo chileno a liberdade de expressão, e a vida de mais de 30 mil pessoas, um terror que durou 17 anos.
Em 2011 um terror que veio de uma mente doente mata mais de 3000 pessoas.

Além da triste coincidência das datas, o 11 de setembro tanto no Chile como nos EUA tem outro aspecto em comum: As duas nações não querem - e não podem - esquecer do passado de terror, tristeza e ausência.
Memória: sem dúvida a melhor maneira de conscientizar as futuras gerações do que foi vivido nas duas nações.
Leia o
interessante texto, do jornalista Luiz Hernandes Navarro que fala sobre o esquecimento do 11 de setembro chileno.
No Chile foi construído o
Museu da Memória e dos Direitos Humanos. O projeto vencedor de um concurso internacional teve participação brasileira do Estúdio América. Um belíssimo lugar que deve ser visitado - obrigatoriamente - em Santiago. O Edifício é belíssimo e seu acervo conta a triste história da sangrenta ditadura vivida pelo povo Chileno.
Nos EUA o
projeto que só será concluído em 2013, também foi vencedor de um concurso internacional. O respeito e a memória são garantidos em espaços simbólicos e construídos para que jamais esqueçamos do 11 de setembro americano.
A ideia deste post surgiu quando li no
Blog do Sérgio um post relacionando as duas datas.