domingo, 28 de dezembro de 2008
BICICLETA
Vale a pena ler.
http://www.revistapiaui.com.br/edicao_11/artigo_205/Movido_a_energia_100_humana.aspx
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
LIVRO A CABANA - LEITURA DE FIM DE ANO
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
MUDANÇAS NAS REGRAS

BICICLETADA EM GOIÂNIA
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
ENFIM O RESULTADO....E NÃO DEU ZEBRA
BLOGOSFERA
Passei boa parte da minha manhã dedicado ao projeto do meu blog.
Li um capítulo interessante de um livro sobre blogs (apesar de um amigo meu achar que é bobagem).
Depois fiquei a visitar alguns blogs de arquitetura.
Adicionei alguns na minha lista. Outros não consegui nem a custo de reza:
http://www.architecture.blogger.com.br/
http://www.arquitetumba.blogger.com.br/
boa leitura.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
CONVITE - MERCADO DAS ARTES
CREA ESTUDA AUMENTO DAS TAXAS

Olha que notícia interessante, o CREA-GO estuda um aumento das taxas de ART e também na anuidade. A proposta mais viável segundo os estudos apresenta um aumento na anuidade de 50,7 %, alcançaria a casa dos 300,00 reais. Para saber mais: http://www.crea-go.org.br/
ESPERA
Está marcado para hoje a divulgação do concurso do TRT18.
A zebradesign entrou com cinco propostas e não há como negar a expectativa e a ansiedade pelo resultado. Se bem que estamos escolados, já participamos de vários e não levamos nenhum. Resolvi fazer esse post enquanto espero assim cada parágrafo vai registrar os momentos do dia.
São 09h33 ainda não tomei meu café da manhã, acabei de dar um F5 na página do TRT mas até agora nada.... e estou aqui escrevendo. Acho que preciso de tratamento....
12h27 nada foi divulgado no site do TRT. Continuo esperando com fé.
14h54 até agora nada. Nenhuma fumaça saiu do site do TRT, só da minha cabeça. A espera continua.
17h10 nada de resultado. O jeito é esperar. Nem quis ligar imaginando o engarrafamento do telefone e o humor de quem passou o dia inteiro atendendo telefonemas de designers ansiosos.
17h16 liguei lá. "Sai hoje pelo site até às 18h00" - foi a informação que a pessoa que atendeu o meu telefonema. Bom o jeito é esperar. Vou tomar um café, um banho e depois vir aqui.
18h34 nada ainda. Acho que hoje não sai mais nada não. Ainda não tomei banho vou lá e depois vou ver aqui de novo.
19h13. Nadica de nada. Então vou para a católica recolher alguns trabalhos de projeto 2.
A Espera continua para amanhã.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
FUNDO

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
PROMOCAMISETA

sábado, 13 de dezembro de 2008
FIM DE SEMESTRE
Vida de professor de arquitetura também não é fácil e às vezes tenho saudade do tempo em que era só estudante.
Viva a arquitetura, viva o final de semestre. Viva a virada.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
JOÃO PESSOA EM FOTOS
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
DIA 11 DIA DO ARQUITETO...e do engenheiro
Não consigo entender uma categoria tão importante para a sociedade ser lembrada só em época de "casa de decoração" e por uma elite - que dá nos nervos.
Viva a arquitetura a boa e velha arquitetura.
E ressucitem os arquitetos para o mundo, para a cidade e para a vida.
Feliz dia do Arquiteto sem o que comemorar, mas muito a conquistar.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
A CASA

A CASA.
a casa é o abrigo
Aberturas para o ar, para a luz.
Sossego, pé no chão.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
DUAS NOTÍCIAS
A primeira refere-se a uma provável emenda constitucional que altera o percentual orçamentário para a UEG de 2% para 0,25%. Aí literalmente será o fim da UEG. Pois se com 2% já falta de tudo na instituição, inclusive livros na biblioteca, imaginem com essa redução.
A segunda notícia foi uma festa de fim de ano que a reitoria da UEG vai oferecer. Uma festa básica para nada mais que 1000 pessoas. O incrível é que está aberta uma licitação para valores máximos de 37.500 reais. Uma proposta estranha em tempos de crise para uma universidade que está prestes a ver seu orçamento reduzido drásticamente. Quantos livros poderiam ser adquiridos com esse valor?
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
DESENHO PRO MÓRIS
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
PÓS ABEA
Tem base, nunca comprei nada assim de fábrica - tipo de marca, quando compro - direto da loja o bicho deu um pau que tive que formatar o hd, coisas da informática. Perdi alguns arquivos, mas nada importante. Perdi um tempão fazendo umas coisas em João Pessoa para a UCG, aí nesse caso perdi tudo: tempo e trabalho.
Bom paciência.
Os dias 15 e 16 foram ótimos. O encontro acabou no dia 15, mas meu vôo só saiu dia 16. Então foi o dia que fui à praia, tomar um tibum, e depois fazer um city tour pela cidade, ver com paciência as igrejas no centro histórico de João Pessoa.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
ABEA DIA 14
Minha cabeça ainda tá meio pesada, porém consegui comer um pouco mais hoje. Estou tentando entrar em contato com a TAM para ver se poderia fazer uma antecipação da passagem. Quem sabe? Voltar amanhã seria interessantíssimo, saudades da minha vida, da mulher e do filho.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
ABEA dia 13
A manhã foi de muito trabalho, mas o melhor foi que eu não solucei. A secretaria do evento informa que as "comunicações" deverão ser bastante resumidas e as que chegaram de última hora não teriam como fazer. Pior pra mim, que vim na esperança de mostrar a nova proposta curricular da UCG. Paciência, quem mandou a UCG falar que eu não viria, e agora vim. Puts.
Almoçamos ali mesmo no campus, almoço simples e modesto, mas como eu tô mais para modelo do que para quem come, tanto faz. Arroz, pure, verduras e frango. Acho que o Pedro - meu filho - comeria mais que eu hoje.
A tarde o grupo foi dividido em dois e discutimos os perfis e os padrões de qualidade para o ensino de arquitetura. Duas temáticas foram abordadas: 1 - A parte física: biblioteca, estrutura, essas coisas. 2 - o Corpo docente: Neste grupo discutimos a relação professor aluno, e a formação do professor.
Nada que mude muito a realidade que temos hoje.
Amanhã vamos discutir a questão do projeto pedagógico. Vamos ver o que conseguimos avançar.
ABEA dia 12
A professora Clélia Brandão, ex-reitora da UCG, apresentou em um breve discurso seu agradecimento à ABEA, pela indicação à presidência do Conselho Nacional de Educação. Ressaltou a importância de estender a preocupação com o ensino desde o ensino médio, segundo ela um ensino médio para a vida. A professora Clélia citou várias vezes a experiência dela no curso de arquitetura e urbanismo da UCG, quando compôs uma equipe de trabalho pedagógico. No final citou Paulo Freire, afirmando que o aluno é diferente, e que o diferente não é melhor nem pior, é apenas diferente e necessita de complementaridade. Vou atrás deste texto do Paulo Freire.Infelizmente, em função das dificuldades da UCG, não consegui fazer minha inscrição antes para apresentação de trabalhos. Mas falei com a secretaria do evento para ver a possibilidade de apresentar a nova proposta curricular da UCG. Acho que será possível.
UM PROJETO DE CAMA.
RUMO AO CONGRESSO DA ABEA.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
AUTORIA
Agora a minha primeira tarefa é saber se o texto é mesmo do autor que assina a mensagem.
O último foi hoje, agora cedo. Um email do Herbert Viana sobre lipoaspiração. O texto é muito bom, mas não sei o que me deu e fui checar - acho que estou ficando paranóico. Resultado: O texto não é dele e sim da jornalista Rosana Hermann. Tudo bem alguns podem até dizer que eu estou desatualizado, que esse email é antigo, mas o problema não é esse. O problema é que pouca coisa que circula por aí é realmente confiável. Será que dá pra mudar isso?
sábado, 8 de novembro de 2008
DIÁLOGOS FOTOGRÁFICOS

CENTRO ADMINISTRATIVO DE GOIÂNIA - PALÁCIO PEDRO LUDOVICO - FOTO BRÁULIO VINÍCIUS FERREIRA
Meus alunos e colegas sabem o quanto eu gosto de fotografia. Um dos meus fotógrafos preferidos é o Cristiano Mascaro. Arquiteto, formado pela FAU USP, o trabalho de Cristiano influenciou minha opção pela fotografia como forma de expressão. Outro dia resolvi expressar esse reconhecimento e admiração em forma de email, enviei para ele texto abaixo e obtive uma resposta animadora. Confiram.
Meu email para ele
Prezado Cristiano Mascaro,
Sou arquiteto e professor do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Goiás e da Universidade Católica de Goiás.
Comprei um livro que conta um pouco da sua trajetória e da sua obra.
É da Coleção Educação do Olhar. Agora estou à caça de outras obras suas por aqui.
No ano de 1994 quando eu ainda era estudante do curso de arquitetura da UCG, fui a São Paulo para fazer uma série de visitas para o meu trabalho final de graduação.
Uma das visitas obrigatórias era no MASP e para minha felicidade fui premiado com uma exposição de fotografias de sua autoria.
Jamais esquecerei da emoção que senti ao ver suas fotos.
O contato com sua obra foi fundamental para minha decisão pela fotografia como forma de expressão. Em 1998 comprei minha primeira reflex e desde então tenho sempre a máquina como companheira.
Se quiser ver a sua influência na minha produção fotográfica basta acessar o endereço:
http://blogdobraulio.blogspot.com/2008/03/fotografia.html
Obrigado pela sua fotografia.
Bráulio Vinícius Ferreira.
A resposta do Cristiano Mascaro
Prezado Bráulio, não me dê tamanha responsabilidade!
Mas o fato é que fotografia é mesmo algo apaixonante e fico satisfeito em saber que pude contribuir de alguma forma para seu entusiasmo com as imagens.
Acessei seu blog e lá constatei que você é autor de belas imagens.
Aliás, sempre achei que os cursos de arquitetura muito contribuem para a formação dos fotógrafos.
Parabés e um abraço.
Cristiano Mascaro
ATLÉTICO
HOMENAGENS VIVAS PAI ATLETICANO
Existe alguma coisa mais empolgante que ver seu time jogar em um estádio de futebol? É bom ir ao estádio Serra Dourada. As primeiras impressões são interessantes. O vigia do carro que diz que vai fazer o preço a um real, só porque “é para você” As pessoas correndo porque estão atrasadas, a fila na bilheteria. Na fila acontecem as coisas mais engraçadas de uma partida. Um observador atento se diverte muito antes de entrar no estádio. A impaciência é comum nesse momento, e não faltam desaforos ditos e ouvidos. Ao passar a catraca vem uma “revista” dos PMs. As bombas que estouram no decorrer da partida atestam que, ou a revista não é eficiente ou a criatividade dos torcedores em “esconder” as bombas é algo incrível.
A expectativa para ver o jogo nos empurra para as arquibancadas e logo quando passamos pelo acesso nos deparamos com aquele imenso espaço aberto – o campo. As arquibancadas em volta formam uma espécie de moldura. Estamos prontos para escolher um lugar. De que lado vamos ficar? O time vai atacar pra que lado? Ao sentarmos começamos a ver a composição do time. Procuramos um vendedor de picolé, amendoim. A figura do cara que vende cafezinho. Quem não se lembra de um vendedor de café - um senhor negro, forte - que carregava uma espécie de tanque pendurado muito semelhante à uma sanfona...sua voz forte de longe anunciava “cafezinho”. Ontem não vi ninguém vendendo café. Só cerveja e refrigerante.
A torcida se agita e as grandes bandeiras acentuam ainda mais a explosão de cores. Há muito mais para se ver além da partida. Pena que em jogo de futebol nos estádios ainda não tem replay. Lembro-me de sentir falta desse dispositivo. Queria rever as imagens, saber se foi pênalti ou se o jogador apenas simulou. Queria rever o gol. Mas há suas compensações. Num jogo você pode comemorar mais gols do que aqueles que existiram. Eu explico, é que dependendo de onde você se sentou você pode ter uma visão diferente. Aquela bola que passa de lado das traves... pra você entrou, e você e toda a torcida se levantam, gritam. Pode até não ser gol, mas a emoção é de um gol.
Outro evento interessante que acontece é o que eu chamo de “terapia coletiva”. Há algo mais terapêutico do que milhares de pessoas “xingarem” o juiz em coro – que me desculpem os juizes e suas mães – mas é muito bom mesmo. Outro dia vi uma entrevista de um famoso árbitro brasileiro que diz não ligar para os xingamentos: faz parte do futebol... tenho uma mãe só para levar para os jogos – completou o juiz em tom de ironia. Ontem ao xingar o “digníssimo” xinguei com vontade e saí de lá mais leve.
Mas para mim – e para todas as torcidas - o mais importante e emocionante é o momento do gol. Gol contra, de mão, de barriga, chorado, empedido, pênalti, de bola parada, de uma jogada fantástica – não interessa. A explosão de alegria é fantástica. Todos gritando. A comemoração passa a ser um ato coletivo. Você vira para as pessoas e todas estão alegres. Comemoram algo que não vai mudar suas vidas em nada, mas mesmo assim comemoram.
Para mim o gol tem outro significado: o gol é a chance do abraço e do calor do pai, do sentimento singelo de alegria e diversão juntas. Obrigado Pai, pelos abraços e pelos gols vistos e vividos.
Ontem, para minha felicidade, foram 3 abraços.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A FORMA SEGUE A FUNÇÃO

SEGUNDO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA

Na terça feira tive a oportunidade de falar para uma platéia seleta de estudantes de arquitetura.
Gente nova e bonita, cheia de idéia e de atitude.
Pois bem meu objetivo foi o de provocar um debate. E talvez a palavra fosse essa...provocação.
Procurei falar sobre o ensino, a tecnologia e a arquitetura.
Procurei levantar algumas "bolas" ou "bolhas". Foi legal.
Abraços aos organizadores e à turma que atenta nem saiu para atender telefonemas urgentes em seus aparelhos portáteis que armazenam imagens virtuais, que mandam mensagens de texto, que editam fotos, que enviam e recebem arquivos via bluetooth....
FW - NÃO
Hoje recebi um FW maldito que dizia que uma cidade no interior do Rio de Janeiro - extremamente politizada - teve oitenta e tantos por cente de votos nulos - a porcaria do email que eu tive o desprazer de ler falava e exultava a capacidade crítica dos cidadãos da cidade. Meio que descrente da história principalmente porque o percentual de gente "consciente" em uma cidade faria dela uma exceção à regra brasileira. Pois bem fui verificar e percebi que o FW - era uma farsa...me ajudem a encontrar um significado para o W. As eleições na distinta cidade de Bon Jesus do Iabapoana tiveram tal índice de votos nulos porque os candidatos à prefeito tiveram suas candidaturas cassadas.
No geral é isso que acontece, um FW com uma mentira.
Não me mandem emails com FW. Nunca, Jamais.
Aguardem material promocional da campanha.
Camiseta, botons, adesivos, cartazes...vamos construir uma internet livre de FWs.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
terça-feira, 21 de outubro de 2008
O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO
O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO
Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de 'barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um 'Caxias'.
Precisa faltar, é 'turista'
Conversa com outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, 'deu mole'.
É, o professor está sempre errado mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
Fonte: Revista do professor de Matemática 36, 1988
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
ATELIER VERTICAL

domingo, 14 de setembro de 2008
LISTA INTERESSANTE.

ABDIEL ROCHA (PMDB)
ANSELMO PEREIRA (PSDB)
ANTONIO UCHÔA (PR)
BRUNO PEIXOTO (PMDB)
CIDA GARCÊZ (PSB)- CLÉCIO ALVES (PMDB)
EULER IVO (PDT) A FILHA TATIANA É CANDIDATA A VEREADORA
GEOVANI ANTONIO (PSDB)
GILMAR MOTA (PTC)
HÉLIO DE BRITO (DEM)
MAURÍCIO BERALDO (PSDB)
MIZAIR LEMES (PMDB)
NELSON FERREIRA (PSB)
PAULO BORGES (PMDB)
RUSEMBERG BARBOSA (PRB)
PEDRO AZULINHO (PSB)
SANTANA (PMDB)
VIRMONDES CRUMINEL (PSDC)
ESTA LISTA SAIU NO JORNAL "O POPULAR" DO DIA 13 SETEMBRO E TAMBÉM TROUXE A FOTOS DOS MESMOS.
sábado, 13 de setembro de 2008
CALMA DE PROFESSOR
Não sei se teria a mesma reação, mas francamente a sala de aula perdeu completamente o sentido de lugar da construção do conhecimento.
Celulares, Mps, e agora os notebooks.
Haja calma. Contemos até 10...
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
BLUESinJAZZ
sábado, 30 de agosto de 2008
BATE O SINO

terça-feira, 12 de agosto de 2008
ESTRATÉGIA
"Dentre as características necessárias ao empreendedor, o fato deimplementar estratégias eficazes é fundamental.
Um senhor vivia sozinho em Minnesota.
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estavana prisão. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim esteano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e estaé a época certa para o plantio. Mas eu estou velho demais para cavar aterra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei quevocê não pode me ajudar, pois estás na prisão.Com amor, Seu Pai.'
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi oscorpos!'
Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã dodia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaramo jardim inteiro. Reviraram toda a terra, sem encontrar qualquer corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta:
Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pudefazer no momento.'
Estratégia é tudo!!! Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nósmesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. "
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional"
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
360º
A montagem das fotos nos dá uma boa percepção do lugar.
Vale a pena conferir.
http://ayrton.com/360/fs/botafogoshoppingfla.html
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
VAGAFOGO
quinta-feira, 26 de junho de 2008
FAÇA VOCÊ MESMO

UM MACK BOOK POR ALUNO

A reportagem está postada no endereço abaixo e foi escrita por Camila Rodrigues.
terça-feira, 27 de maio de 2008
COISAS DO ENSINO
"Professor, talvez hj eu não irei à aula pq o avô da minha prima morreu".
Legal né.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
FIM DA PICADA.
Estou escrevendo um livro (pequeno livro de bolso) sobre o TFG - o trabalho final de graduação do curso de arquitetura e urbanismo.
O título do livro é FIM DA PICADA - CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO - e já está em fase de revisão final do português. Pensei em publicar também alguns depoimentos. É claro que eu não vou publicar o nome de quem enviar. A idéia é registrar o que vocês alunos pensam sobre o TFG, ou como foram as experiências de banca, avaliações e orientações.
Aguardo contribuições.
ZEBRA DESIGN

sábado, 10 de maio de 2008
FLOR DO CERRADO
quinta-feira, 8 de maio de 2008
É GRÁTIS ?

Outro dia fui procurado por alguns alunos do curso de química da UEG. Era um grupo de alunos que estavam organizando a IVSemana de Química. Pediram-me para fazer uma arte do cartaz. Eu disse que estava sem tempo, já temendo a facada nas minhas poucas horas de folga, mas não resolveu muito. Insistiram. Em um determinado momento da conversa falei que tinha custos e que nem se quisesse poderia fazer de graça. Pediram para que eu fizesse uma "doação dos serviços". Comecei a ficar muito arrependido de não ter terminado a terapia e saber dizer um "NÃO" bem legal sem culpa.
Vim para casa com a missão de fazer a arte para a semana. Pensei, pensei e aí surgiu uma idéia de montar um composto quimíco tridimensional. Tratava-se de um metano, que tinha quatro elementos, perfeito para a VI Semana. Fiz a arte de forma simples destacando o elemento tridimensional, que fui atrás, fotografei, tratei a imagem etc.
Enviei por email. Duas semanas depois na mesma UEG vem um grupo ainda maior "conversar" comigo sobre a arte "grátis".
Para meu espanto apareceram com umas imagens da internet... solicitando algumas alterações. Depois vieram me pedir mais três estudos.Fiquei repassando os momentos de montagem do objeto que eu fotografei, do tratamento das imagens, da escolha de fontes, da escolha do fundo, enfim do design gráfico.
Quero dizer aos estudantes de química que o fato de um cidadão comum usar produtos químicos não o faz um perito em química. Portanto não posso discutir com um químico sobre tais componentes, e nem pedir para que altere esse ou outro item da composição. Uso shampoo todos os dias mas não posso e nem quero discutir sobre tais componentes. Vocês manipulam imagens na internet e se acham designers? Abrem o corel, alteram letras e se acham os tais...legal...
Grilei, educadamente e disse que não poderia fazer outros estudos, pois estava muito ocupado mesmo, ao que me responderam que usariam minha arte se eu ainda concordassem. Disse que se não houvesse alteração do que eu fiz, tudo bem.
Mas semanas atrás me deparo com um cartaz da semana de química, mas óbvio que não era o que eu havia desenvolvido, os estudantes de química fizeram uma outra arte e não me enviaram nenhum email dizendo que a minha proposta não servia.
Valeu a lição.
De grátis...nunca mais mesmo.
ORGULHO DE SER GOIANO

IMAGEM RETIRADA DO SITE:
http://www.overmundo.com.br/overblog/quasar-cia-de-danca-volta-a-goiania-1
No domingo dia 27 de abril fiquei orgulhoso de ser goiano.
Aquele dia era minha estréia em espetáculos de Dança.
Fui ver o novo espetáculo da QUASAR cia de dança.
Surpreendente, belo, inusitado, fantástico, emocionante, inteligente, contemporâneo, divertido, impressionante.
Parabéns.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
FENÔMENO
No caso do Ronaldo é uma manifestação, um sinal, um sintoma de estupidez e digamos assim de miopia. O que leva um miolionário a se envolver com travestis? Um fim de noite animado, sair da rotina. Sei lá.
Sinal dos tempos. Fenômeno.
Em sua homenagem ouçam o que uma banda goiana gravou . Profecia? Será.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
TENHO E RECOMENDO

NÃO FOI DESSA VEZ
Não foi dessa vez - de novo - que eu consegui emplacar uma marca num concurso. Prá quem tava precisando de uma injeção de ânimo e de grana a notícia de hoje soou como música "sertaneja" aos meus ouvidos.
Vamos em frente, lembrando do Arquiteto Viglieca que disse que ganhou seu primeiro concurso depois de dezenas de tentativas, então aí vamos nós.
Bom, parabéns para o selecionado.
Quem quiser conferir a marca selecionada vai lá no link do TJGO.
http://www.tj.go.gov.br/
MINHA MESA
segunda-feira, 31 de março de 2008
FOTOGRAFIA
sexta-feira, 28 de março de 2008
ENFIM COMPLICADO ISSO
quinta-feira, 27 de março de 2008
GUSTAVO VEIGA
Para aqueles que pensam que música goiana se resume a feijão que rima com paixão, veja o vídeo do show do cantor e compositor goiano Gustavo Veiga. A música "Caravana" desse pequeno vídeo é de seu último cd de mesmo nome.
Saindo do forno está seu próximo cd - MENINO METIDO A VALENTE.
Quem foi ao Goiânia Ouro se deliciou com um show belíssimo do Essência, João Caetano e Gustavo Veiga. Parabéns à Secretaria de Cultura de Goiânia pelo evento e por promover a música goiana de qualidade. Parabéns ao Carlos Brandão e equipe.
BLUES DO ARQUITETO
Escrevi esse "blues" para a turma de 2007-1 da UEG.
Pessoal gente boa e inspirador. Um grande abraço para todos.
Saudades.
BLUES DO ARQUITETO
Agora eu sou arquiteto, a minha vida mudou.
Agora eu sou arquiteto, vó eu virei doutor.
Acabou o EREA, ENEA, FENEA,
todo ano eu tenho o CREA pra cobrar anuidade e ART.
Vou montar escritório bonito, bacana, comprar computador.
"Tô Louco" pra fazer Casa Cor.
Vou fazer projeto, maluco legal, pós moderno rural,
minha Tia quer fazer "puxadinho" no quintal.
FUSCA 96

quarta-feira, 26 de março de 2008
CARICATURA DE PROFESSOR.

sexta-feira, 14 de março de 2008
TURMA PROF. BRÁULIO VINÍCIUS FERREIRA
Um fato interessante é que a composição da mesa na colação de grau estava repleta de professores e ex-professores da UEG. Coisa rara hoje em dia em que temos visto mesas de colação de grau com várias autoridades políticas. Na contra os políticos (rs) mas uma mesa que só tem professores é uma homenagem bonita e sincera, além de ser despretenciosa, pois qual professor que tem condições de pagar para aparecer numa mesa de formatura?
Fica o registro e a gratidão.
PREFIRO SER PATO

Desenho do Pedro - meu filho de 4 anos e nove meses.
Outro dia li em uma revista dessas de negócios uma frase que me incomodou.
" O pato nada, voa e anda, mas não faz nada direito."
A frase tinha como objetivo discutir a importância do foco na vida profissional dos leitores. Enquanto escrevia essas linhas fui procurar a autoria da frase, depois de alguns segundos (viva os sites de busca) vi que se tratava de um ditado popular, mas que logo foi dada para algum bam-bam-bam da administração.
Primeiro, quero saber quem perguntou ao pato se ele está ou não satisfeito com o que ele faz. Além do mais comparar o que o pato faz com outros animais é quase uma temeridade.
Ele anda. Tá certo que é meio desengonçado se comparado com o nosso caminhar. Mas quero saber se para uma ave que também voa e nada ele não anda bem? Não dá para fazer longas caminhadas na montanha, mas anda - cumpre bem seu papel.
Ele Voa. Não é o vôo de uma águia, muito menos aquele planar elegante do urubu, mas voa. Vai de um ponto ao outro voando, no ar. Já imaginou? Ele voa e experimenta a sensação de não tocar o chão enquanto se desloca no espaço.
E ele nada. Nesse ponto acho que o dito popular se engana. Se é que isso é possível. Penso que o nadar do pato é sem dúvida nenhuma muito bom, acima da média mesmo. Eu queria deslizar como ele na água.
Divido minha louca vida profissional em ensino, arquitetura e design. E tento manter o foco, não em uma das áreas mas na vida. Nenhuma delas é mais importante que viver bem. Acho que é isso que o pato pensa.
quinta-feira, 13 de março de 2008
PARE DE RECLAMAR !
Bendize.
Talvez seja um termo de difícil compreensão para aqueles que não estão acostumados com palavras do uso cristão, mas vale a pena refletir. Bendizer significa falar bem. Pare de reclamar. Fale coisas boas. Agradeça à Deus pela vida e por tudo o que temos a oportunidade de ver e viver.
DIÁLOGOS
Eis o texto:
Breve diálogo entre o teólogo Leonardo Boff e o Dalai Lama.
Leonardo Boff explica:
"No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- "Santidade, qual é a melhor religião?"
Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:
- "A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?"
Respondeu ele:
- "Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável."
"Que fazeis de especial?"
Jesus (Mateus, 5:47)
Só para constar o texto bíblico do Evangelho de Mateus no capítulo cinco é um dos meus textos favoritos da escritura - O Sermão do Monte. Vale a pena ler todo o conteúdo, para ver que compassividade, sensibilidade, desapego, humanidade, responsabilidade e amor, são conteúdos do sermão que Jesus proferiu.
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/5
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
SAUDAÇÕES ALB
A maioria dos seus comentários não estão aqui. Estão reunidos nos meus arquivos de email. Nesse sentido ele é solidário.
O Alb é dono de um sorriso lateral que arrepia quando ele vai proferir uma crítica seja ela construtiva ou destrutiva, na maioria das vezes é explosiva.
Quero agradecer publicamente, pelas sugestões, toques e implosões que sempre de bom grado - com um sorriso maroto no canto da boca - tem me dado uma força no blog.
Valeu ALB.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
COMO INFERNIZAR A VIDA DE SEU VIZINHO
Instale na porta do seu apartamento uma fechadura tipo tetra. Daquelas que fazem muito barulho. Pense bem. Você coloca a chave na fechadura: barulho - gira a chave para abrir ou fechar - mais barulho.
E o barulho é sempre em dose dupla, para entrar e para sair.
Se não estiver satisfeito coloque mais de uma fechadura tetra na sua porta. O efeito sonoro é digno de filme de prisão. Assustador.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
APARTAMENTO - UMA INVENÇÃO DO CAPETA.
Foto: Bráulio Vinícius Ferreira.
Esse ano é o ano em que me preparo para o doutorado. E como é sabido o doutorando deve desenvolver uma tese - que teoricamente - deve ser inédita. Pensando nisso e nos meus vizinhos de cima e de baixo apresento aos meus leitores a minha tese que pretendo desenvolver -: Apartamento - uma invenção do capeta.
É isso mesmo. Passo a acreditar nessa tese com muito entusiasmo- ou não, pois tenho vivido uma experiência antropológica desde de 1997. Ano que resolvi alugar um apartamento.
Não há nada pior no mundo do que um apartamento que tenha vizinhos de cima e de baixo. Se o camarada vai ao banheiro - você sabe. Se ele não vai - também. Se o casal resolve brigar ou namorar você também fica sabendo. Incrível. Como algo pode ser tão ruim como um apartamento.
Moro em um apartamento que não tem elevador só escada - refinamento da invenção do coisa ruim - como vocês já podem imaginar o dia de fazer compras é fatídico. Levar aquelas sacolas de compras é um martírio, embora eu tenha feito descobertas interessantes: o corpo humano, especificamente os meus dedos mudam de cor - de acordo com as minhas experiências - vai de um leve tom cor de "pele" ao roxo profundo.
Hoje enquanto eu tentava desfrutar de meus últimos minutos de férias meu vizinho de cima insistia em infernizar a minha vida. Não tem lógica. O camarada anda com um tamanco holandês em casa - só pode, ou então ele cavalga num pônei que ninguém viu subir.
Nesse momento de sublime inspiração tive uma idéia feliz. Pensei vou postar no meu blog a tese de que apartamento é uma invenção do diabo.
Não satisfeito com a idéia pensei em outra coisa: a partir dessa semana vou postar uma série de textos que têm como objetivo difundir a teoria e a prática de como infernizar a vida do meu vizinho de baixo.
Aguardem. Se eu não surtar antes.
*PS - TODAS AS HISTÓRIAS SÃO FICTÍCIAS É CLARO.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
A ATIVIDADE CRIATIVA
Arquiteto e Professor.
Em relação à atividade criativa, alguns autores apontam para a existência de fases ou etapas reconhecíveis. Para Kneller (1999), por exemplo o processo criativo se desenvolve durante um período de tempo e este período pode ser analisado como sendo composto de vários estágios da atividade criativa. Este autor propõe uma fase inicial, a apreensão, que antecede a fase da preparação, a incubação, a iluminação e, por fim, a verificação.
Outros autores afirmam que a atividade criativa não pode ser dividida com esta precisão de fases, pois os vários processos que participam na criação são tão complexos e ligados uns nos outros que seria um equívoco separá-los numa seqüência.
A fase da apreensão é caracterizada por uma demorada preparação consciente, que é seguida por intervalos de atividade não consciente. O criador tem de ter o seu primeiro “insight”, ou seja, apreender uma idéia a ser realizada ou um problema a ser resolvido. Até o momento da apreensão, o autor não teve inspiração, mas apenas a noção de algo a fazer. A preparação é constituída pela investigação das potencialidades da idéia inicial. O criador lê, anota, discute, indaga, coleciona. Nesta fase, o criador pode propor possíveis soluções, ponderando a viabilidade de cada proposta.
A preparação inclui também o meio criador. A criação requer técnica, que pode ser bruta ou refinada, conforme a natureza do meio. A fase da incubação tem como característica o trabalho do inconsciente que, sem limites e desimpedido pelo intelecto literal, faz as inesperadas conexões que constituem a essência da criação. O momento da iluminação leva o processo de criação ao seu ponto máximo, pois, de repente, o criador percebe a solução para seu problema, o conceito que enfoca todos os fatos ou o pensamento que completa as idéias em que ele trabalha.
A última fase da atividade criativa é a verificação ou a revisão, na qual o criador precisa distinguir, na sua produção, o que é válido, pois a fase de iluminação é falível. Embora a apresentação das fases da atividade criativa seja tão evidente não há como separá-las.
Sobre o processo da atividade criativa, Kneller (1999) esclarece:
Primeiro há um impulso para criar. Segue-se a este um período, freqüentemente demorado, em que o criador recolhe material e investiga diferentes métodos de trabalhá-lo. Vem a seguir um tempo de incubação no qual a obra criadora procede inconscientemente. Então surge o momento da iluminação, e o inconsciente anuncia de súbito os resultados de seu trabalho. Há por fim, um processo de revisão em que as données de inspiração são conscientemente elaboradas, alteradas e corrigidas. (KNELLER, 1999, p.73)
Apesar de a atividade criativa apresentar um desenvolvimento de etapas distintas, a realização destas etapas acontece de forma dinâmica. O processo de realização de uma atividade criativa não acontece de forma linear; pelo contrário, é a relação das etapas que resulta em uma atividade criativa bem sucedida. Além das fases ou etapas da atividade criativa, existem algumas condições que devem existir para que, segundo Kneller (1999), ocorra a verdadeira criação. A receptividade é a primeira delas, pois se é certo que as idéias criadoras não podem ser forçadas, também é certo que elas não surgem se não se está receptivo.
Muitas idéias perdem-se simplesmente porque a pessoa se acha tão ocupada que nem consegue notá-las ou perceber sua significação. A imersão é a condição para se envolver com o assunto da atividade criativa. Tal condição nutre a imaginação e fortalece a atividade criativa, pois oferece uma série de novas abordagens em relação ao problema, evidencia novos caminhos para a solução de um problema e a ajuda o sujeito da atividade criativa a pensar mais profundamente e de modo mais global a respeito de sua atividade, revelando dificuldades e possibilidades que antes não seriam notadas.
As outras condições da atividade criativa são a dedicação e o desprendimento. A imersão naturalmente leva à dedicação, pois o criador precisa se envolver profundamente em seu trabalho para reunir a energia necessária à concentração que a atividade criativa exige. Ao mesmo tempo, quando o sujeito da atividade criativa focaliza em demasia seu trabalho, pode limitar seu pensamento e prejudicar a criatividade. Desta forma, é necessário desprendimento para que se consiga ver o processo como um todo, permitindo, assim, outras formas de leitura e observação da atividade criativa. A imaginação e o julgamento são também condições da atividade criativa. A imaginação produz idéias, porém não as comunica; já o julgamento comunica as idéias mas não as produz. A criação só ocorrerá se houver cooperação entre a imaginação e julgamento, uma vez que a atividade criativa é, ao mesmo tempo, produção e comunicação. A interrogação é outra condição da atividade criativa.
Para o pensamento criador, é tão importante fazer perguntas quanto respondê-las, pois ao se exprimir em forma de indagação, criadora torna mais fácil encontrá-lo o objeto da pesquisa. São também características da atividade criativa a amplitude e a fertilidade de suas abordagens; uma das marcas desta atividade criativa é não aceitar o erro como um ponto final, mas como motivo para mudar as formas de abordagens a respeito do objeto da criação. Muitas vezes o que parece erro pode ser uma intuição distorcida durante o processo da atividade criativa, podendo levar a uma outra direção, que pode ser a correta. O uso dos erros de forma inteligente é outra condição da atividade criativa.
O sujeito da atividade criativa precisa saber quando parar de dirigir sua obra e permitir que ela o dirija. Deve saber, portanto, quando é provável que sua obra seja mais sábia do que ele. É necessário, como condição da atividade criativa, a submissão do criador à obra de criação.
Referência Bibliográfica
KNELLER, G. F. Arte e Ciência da Criatividade. 14. ed. São Paulo: Ibrasa, 1999.
CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA
Arquiteto e Professor.
A criatividade pode ser melhor compreendida quando contrastada com a inteligência.
Segundo Kneller (1999), o pensamento criador é inovador exploratório e aventureiro, é atraído pelo desconhecido e indeterminado, pois o risco e a incerteza são seus estimulantes. O pensamento não criador; é cauteloso, metódico, conservador. Absorve o novo no já conhecido e prefere dilatar as categorias existentes a inventar novas. Outros autores denominam estes dois tipos de pensamento de “divergência” e “convergência”.
O pensamento não criador ou convergente é, em grande parte, medido pelo teste de inteligência que em geral exige repostas únicas e corretas para problemas exatamente definidos e, na maioria das vezes, essas respostas são convencionais. A pessoa que se submete a este tipo de teste deve apresentar como características boa memória e boa capacidade de reconhecer e de resolver problemas.
A inventividade, a especulação ou a exploração de outras idéias não estão presentes neste tipo de teste. Kneller (1999) estabelece uma relação entre criatividade e inteligência, porém, não afirma que tal relação é absoluta, mas que são poucas as pessoas altamente criativas que não são também altamente inteligentes. Este autor afirma que a criatividade não é uma qualidade única. O termo deve ser definido como um processo mental, como sendo um grupo de capacidades relacionadas, como fluência, originalidade e flexibilidade, que costumam agir em conjunto, o que justifica o fato de agrupá-las sob um único termo. Uma outra corrente de pesquisadores define criatividade como um tipo especial de solução de problemas marcado por traços como a novidade e a persistência.
Mas tal definição pode ser limitadora da amplitude do termo criatividade e pode gerar uma série de equívocos. Kneller (1999, p.24) afirma:
Nada se ganha, pois, quando se considera a criatividade como espécie de solução de problema. Para sermos justos com a criatividade, precisamos considerá-la como fenômeno, ou grupo de fenômenos, autônomo. Se o incluímos em outra categoria, acabaremos enevoando nossa própria visão dos fatos que investigamos. É obvio a qualquer pessoa que há certas soluções de problemas que são criativas. Mas é injustificado pressuposto ver em toda criatividade um caso de solução de problema. (KNELLER, 1999, p.24)
Um outro equívoco em relação à criatividade é relacioná-la apenas ao campo das artes. Da mesma maneira que um escritor transforma suas experiências da cena humana em novela ou peça de teatro, o cientista verifica e aprofunda os dados que adquiriu, a fim de produzir uma nova teoria. Uns e outros rearranjam conhecimento e experiência existentes, próprios ou alheios, em uma nova forma ou um novo padrão. Tanto o escritor quanto o cientista trabalham pela intuição e pelo intelecto, pois o escritor e o cientista têm de caminhar a partir de idéias que são sentidas mais do que compreendidas, que têm tanto de sensações quanto de pensamentos.
Alguns trabalhos ou profissões oferecem mais espaço do que outros à criatividade. A propaganda e o ensino podem ter funções mais criativas do que aquelas que exigem um trabalho excessivamente braçal, pois se exige do publicitário e do professor mais originalidade na ação e no pensamento.
Porém, Kneller (1999) afirma que as pesquisas demonstram que a criatividade contribui para o êxito das atividades mais comuns, como a de balconista de uma grande loja. Segundo o autor, em determinado estudo ficou patente que as vendedoras que se colocavam no terço superior da lista de vendas em suas lojas também se saíam melhor em testes de pensamento criador do que aquelas situadas no terço inferior. Seria, portanto, razoável admitir que até certo ponto todos os homens são criativos, à medida que podem exprimir seu potencial criador. Esta conclusão é baseada na lógica e não em experiências comprovadas, por isso devem ser encaradas com cautela; postura contrária poderia gerar conclusões equivocadas em relação ao potencial criativo do homem.
Referência Bibliográfica
KNELLER, G. F. Arte e Ciência da Criatividade. 14. ed. São Paulo: Ibrasa, 1999.
CRIATIVIDADE
Arquiteto, professor e curioso.
A criatividade constitui hoje um dos termos mais utilizados como capacidade valorizada em todos os campos do conhecimento. Originalidade, inovação na solução de problemas, riqueza de idéias, pensamento flexível, abertura e fluidez no processo de produção são características das pessoas criativas, cobiçadas pelas empresas num mundo globalizado, no qual a concorrência em âmbito mundial e o desenvolvimento tecnológico exigem constantes inovações.
Lotufo (1999, p. 796) faz, a esse respeito, a seguinte colocação: Os estudos mais abrangentes sobre criatividade surgiram exatamente neste contexto da concorrência tecnológica.
Vários autores como Mühle, 1980, Ziechmann, 1980, Kneller, 1978, citam o choque do Sputnik, 1957, como ponto de partida das pesquisas amplas na área da criatividade. O avanço tecnológico da União Soviética resultou na preocupação da sociedade americana em buscar renovações profundas no campo da Psicologia e Pedagogia, diante do medo de perder a liderança técnico-científica.
A criatividade é própria da natureza humana, é uma de suas necessidades. Há uma tendência em tratar a criatividade apenas do ponto de vista artístico, restringindo o ato criativo ao campo das artes.
Na opinião de Ostrower (1996), o ato de criar só pode ser visto, num sentido amplo e global, como um agir integrado ao viver humano. Segundo esta autora, a natureza criativa do homem se elabora num contexto cultural, no qual todo indivíduo se desenvolve, e num contexto social, no qual necessidades e valores culturais se moldam aos valores da vida.
Há, então, dentro do indivíduo, uma polarização da seguinte relação: a criatividade que representa o potencial de ser único e a criação, que será a realização deste potencial dentro de um contexto. Uma das idéias de Ostrower é considerar os processos criativos na interligação dos dois níveis da existência humana: o individual e o cultural.
Alguns autores afirmam que, ao adentrar nesta importante e complexa área, haverá desde o início um problema conceitual que é a definição de criatividade ou do que entender por criatividade.
Segundo Martínez (1997), existem mais de 400 sentidos diferentes para o termo, além de palavras com significados aproximados, como produtividade, pensamento criativo, pensamento produtivo, originalidade, inventividade, descoberta e inteligência.
Pode-se definir criatividade como o processo de produção de alguma coisa nova. Este conceito parece estar intimamente ligado ao produto, ou ao resultado, mas Martínez (1997) afirma que o processo através do qual se chega ao produto, ou resultado, está implícito e tem um papel fundamental.
Para Ostrower (1996), o ato de criar está intimamente relacionado ao de formar. É basicamente dar forma a algo novo, não importando qual seja o campo de atividade. Desta forma, não só os campos da Arquitetura ou das Artes podem se apropriar do termo.
Gomes (2001) afirma que criar significa o processo pelo qual seres humanos encontram meios para conceber, gerar, formar, desenvolver e materializar idéias. Segundo este autor o ato de criar é resultante de dois fatores bem distintos nos seres humanos: os cinco sentidos perceptivos e a quantidade de conexões que o cérebro produz.
Não há como chegar a um conceito absoluto de criatividade, mas pode-se afirmar, em síntese, que criatividade é o processo de descoberta ou de produção de algo novo, que cumpre as exigências de uma determinada situação social, processo que, além disso, tem um caráter pessoal.
Segundo Gomes (2001), o processo criativo permite, àquele que o conhece, obter consciência de suas potencialidades para a prática profissional.
O conceito de criatividade como processo é fundamental para a atividade do arquiteto e urbanista, pois o produto que se espera obter como resultado de seu trabalho passa pela etapa da concepção, da representação e da construção ou implantação, e cada uma destas etapas de trabalho estabelece um processo de desenvolvimento particular, deixando perceber que a criatividade no processo de trabalho é fundamental para a atividade do arquiteto e urbanista.
Kneller (1999) afirma que existem quatro categorias de definições para criatividade: Ela pode ser considerada do ponto de vista da pessoa que cria, isto é, em termos de fisiologia e temperamento, inclusive atitudes pessoais, hábitos e valores. Pode também ser explanada por meio dos processos mentais, motivação, percepção, aprendizado, pensamento e comunicação – que o ato de criar mobiliza.
Uma terceira definição focaliza influências ambientais e culturais. Finalmente, a criatividade pode ser entendida em função de seus produtos, como teorias, invenções, pinturas, esculturas e poemas. Esta última concepção é que tem predominantemente guiado, por tradição, o estudo da criatividade. Este é, na verdade, o modo mais óbvio de abordar o assunto, uma vez que os produtos, sendo públicos e prontamente obteníveis, são mais facilmente avaliados do que personalidades. (KNELLER, 1999, p.15)
As definições de criatividade apontam para um denominador comum: o elemento novidade. Cria-se quando se descobre uma nova maneira de resolver uma atividade, quando se dá a um objeto um novo sentido, quando se cria sentidos para as palavras ou quando são feitas novas combinações de notas musicais, criando, assim, uma nova melodia. A novidade está sempre presente no ato de criar.
Para Kneller (1999), a novidade por si só não torna criativo um ato ou uma idéia. Outro fator que deve estar presente é a relevância. Como o ato criador é uma resposta de uma situação particular, ele deve resolver ou dar noções de solução para a situação que o fez surgir. Portanto, segundo este autor, um ato ou uma idéia são criadores não apenas por serem novos mas também porque conseguem algo adequado a uma dada situação.
Referências Bibliográficas:
GOMES, Luiz Vidal Negreiros. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria – RS: sCHDs Editora Ltda., 2001.
KNELLER, G. F. Arte e Ciência da Criatividade. 14. ed. São Paulo: Ibrasa, 1999.
LOTUFO, E. Criatividade no Ensino Universitário. In: Fragmentos de Cultura, Goiânia, v.9, n. 4, p.795-811, jul./ago. UCG, 1999.
MARTÍNEZ, A. M. Criatividade, Personalidade e Educação. Campinas: Papirus, 1997.
OSTROWER, F. Criatividade e Processos de Criação. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996.